sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

CHEIRA-ME RETICENTE- GAIVOTA


CHEIRA-ME RETICENTE



Qual caminho poderia explicar,
se procuro pouso in seguro?
Pesam-me dedos na insólita noite
de estrelas cobertas.
No frio estéril, durmo e sonho
Reticente sigo atravessando rios
tocando pedras vivas pra acariciar
deliciosas como frutas macias
etereamente atravesso partes
de minha história in vivida
Piso grama no sapato azul
saboreando perfume volátil
que insistente pede -
Cheira-me?
Acompanho o ar extasiado
canto com passos
era eu a cantiga
era a música
a estrada me levava
sonambulamente
entreguei-me aos braços
que ofereciam prazer
Sou teu nesse delírio incomensurável
em cópula, fundi-me ao sonho
fiz-me uno repetindo...
cheira-me reticente.


** Gaivota **

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