sexta-feira, 30 de julho de 2010

pão francês



Esta moça, de repente,
vassala de um gaulês gaudério

bom-moço, tão safo,
e com um intempérico
sarrafo
trazendo atritos, colisões
e um cataclismo
—avassalador...

Je ne sais pas
quoi dire, meu amor,
não diga.
alías,
usa-me essa língua
—quase presa
de sotaque—
me afague
as ranhuras
da boca,
a particular fissura
—tão louca—
de minha parte.

e apareça
vez em quando

que cada vez
que me esquece
—inescrupulosamente—
te juro,
um poema
acontece.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Live to tell - Madonna





Existem músicas atemporais, que marcam uma fase e é difícil compreender porque tornan-se tão especiais. Esta é uma canção triste e ao mesmo tempo, vislumbro uma mulher forte, à beira de um penhasco contemplando o mar revolto e escuro, nuvens aproximan-se e ela está lá... Vestido e cabelos ao vento. Ela apenas sabe que é capaz de muitas coisas e vai seguir adiante.

Esta é a sensação que tenho quando escuto Madonna interpretando, talvez seja fantasia de poeta ou o desejo de estar naquela rocha desafiando a natureza e ao mesmo sendo parte do todo.

Apenas tenho certeza que correndo contra o tempo, ela segue... Caminhos tortos, destino incerto, passo trôpegos...Sempre em frente...


Giselle Sato






Live To Tell


I have a tale to tell.
Sometimes it gets so hard
to hide it well.
I was not ready for the fall
Too blind to see the writing on the wall.

A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well.
Hope I live to tell the secret I have learned
Till then it will burn inside of me.

I know where beauty lives.
I've seen it once
I know the one she gives.
The light that you could never see.
It shines inside you can't take that from me.

A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well.
Hope I live to tell the secret I have learned
Till then it will burn inside of me.

The truth is never far behind
you kept it hidden well.
If I live to tell the secret I knew then
Will I ever have the chance again?

If I ran away I'd never have the strength
to go very far.
How would they hear
the beating of my heart?

Will it go cold (will it go cold?)
the secret that I hide - will I grow old?
How would they hear?
When will they learn.?
How would they know?

A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well.
Hope I live to tell the secret I have learned
Till then it will burn inside of me.

The truth is never far behind
you kept it hidden well.
If I live to tell the secret I knew then
Will I ever have the chance again?




Tradução:



Viver Para Contar


Eu tenho uma história para contar.
As vezes fica tão difícil
escondê-la direito.
Eu não estava preparada para a queda
Cega demais para conseguir enxergar o que estava escrito no muro.

Um homem pode contar mil mentiras
Eu aprendi bem minha lição.
Espero viver para contar o segredo que guardo
Até então ele estará queimando dentro de mim.

Eu sei onde a beleza mora.
Eu a vi uma vez
Eu sei o que ela dá.
A luz que você nunca conseguiria enxergar.
Brilha lá dentro, você não pode tirá-la de mim.

Um homem pode contar um milhão de mentiras
Eu aprendi bem minha lição.
E espero viver para contar o segredo que guardo
Até então ele estará queimando dentro de mim.

A verdade sempre acaba vindo a tona
Você manteve-a bem escondida.
Se eu viver para contar o segredo que eu aprendi, então
Será que terei essa chance novamente?

Se eu fugisse eu não teria força para
ir muito longe.
Como eles poderiam escutar
as batidas do meu coração?

Vai esfriar (vai esfriar?)
o segredo que eu escondo - vou envelhecer?
Como eles poderiam escutar?
Quando é que eles vão aprender?
Como eles vão saber?

Um homem pode contar mil mentiras
Eu aprendi bem minha lição.
Espero viver para contar o segredo que guardo
Até então ele estará queimando dentro de mim.

A verdade sempre acaba vindo a tona
Você manteve-a bem escondida
Se eu viver para contar o segredo que eu sabia, então
Será que terei essa chance novamente?

Tradimento- Giselle Sato (trad. Maurizio Gennari)


Tradimento




Il desiderio affligge. Castiga con tormenti l’ abbandono.
Il corpo caldo, ansioso, offre asilo, trascina al pericolo, analizza i limiti e soffre.

Solitudine.

Zittisce l’ alba, le sue mani forti toccano, procurano, pretendono e invitano.
Chiudi gli occhi, lasciati guidare, fidati, sono avida di piacere, pronuncia il mio nome mille volte fino a che non scopro le tue falsità.

Paura.

Che mi rubi i vizi.

Vizi.

Che mi fanno schiava dei tuoi segreti.

Segreti.

Che sono unicamente feticci.

Feticci.

Che mi fanno tua, appassionata senza limiti.

Limiti.

Che disperdo nella tua bocca, gemendo in sordina, molto più del dovuto.




Giselle Sato (trad. Maurizio Gennari)

domingo, 25 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

QUANDO EU FOR SAUDADE - JPalmaJr




quando
eu não aparecer
e você sentir
que faço falta prá você
não se preocupe
eu fui catar estrelas
no findar da madrugada
...é mais fácil, sabia?
quando já estão
cansadas...
quando eu não for palavras
não esqueça
estou no teu coração
batendo teu nome
e um EU TE AMO
que se espalha
pelo azul do céu..
quando não me vir
quando achar
que meu nome
é SAUDADE
estarei lá
no final do Arco-Íris
tecendo com cores
uma rede prá nós dois...
quando sentir
a falta
de meu sorriso
olha ao espelho
estarei
refletido
neste mundo encantado
que é teu olhar de menina...
quando um vulcão
explodir em você
não se apresse
em buscar nossas mãos
lembre-se que já fui mar
e ondas
para te molhar...
quando tua busca
se exaurir na multidão
busca mais um pouquinho
estarei na imensidão
voando feito passarinho...
quando for imensa
a tristeza
e não houver mais
alegria
leia
o que te escrevi
estarei lá
em cada
e em toda
a minha pouca poesia...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Os normais 2- A noite mais maluca de todas- resenha por Giselle Sato







Quem assistiu ao primeiro já sabe que o casal Vani (Fernanda Torres) e Rui (Luiz Fernando Guimarães) é garantia de risada. Além do famoso ‘’timing’’ que faz a felicidade do diretor José Alvarenga Júnior, eles são uma graça e os fãs sentem-se íntimos. Parece que estamos apenas nos reencontrando para uma nova maratona de brincadeiras e esquisitices.

A história é simples e bem atual: O casal está entediado com a relação de treze anos e quer apimentar o arroz com feijão. Decidem experimentar um ménage à trois, velha fantasia de Rui, transar com duas mulheres ao mesmo tempo. O jeito que encontram é sair procurando uma parceira, e eles escolhem justamente Copacabana e suas variantes, o que só pode acabar em muita trapalhada.

As candidatas são Danielle Winits, separada e aspirante a cantora de karaokê em uma boite decadente. Drica Moraes vive a prima Silvinha de Vani, ela já conhece os podres da dupla e aceita o desafio. Mais uma mancada com direito a ambulância e acusações policiais, a cena do hospital é ótima e surreal. Claudia Raia faz uma bissexual, Alinne Moraes é uma garota de programa, Daniele Suzuki interpreta uma lutadora e Mayana Neiva vive uma francesa equivocada. Destaque para Claudia Raia, engraçadíssima com seu habitual talento humorístico e super à vontade com os protagonistas.

Fernanda Young e Alexandre Machado são os roteiristas e sabem muito bem o que os fãs esperam: diversão, situações absurdas, ritmo frenético e as famosas tiradas da dupla. São diálogos que não há como deixar de rir, como em um jogo de ping e pong eles travam uma verdadeira batalha verbal. Com direito a momentos românticos e carinhosos, sempre permeados de muita loucura, o tema que não deixa de ser polêmico e reservado, ganha graça e leveza.

Sim! O filme deixa claro que o ménage à trois é uma opção, desde que os participantes estejam cientes de possíveis efeitos colaterais. No caso de Vani e Rui, há ciúme, posse e medo das conseqüências. O casal é inseguro e tudo termina em um jogo, eles competem para ver quem vai ter coragem de ir até o fim. Nada que cause estranheza, afinal é a noite mais maluca de todas!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Me Morte- Divulgação





Ah! O final!
.
.
Ele respirava
E no instante seguinte o choro
Como se a vida fosse um constante
Misturar de cores
Humores
Sabores
E só eu percebi...
Sozinha em meus temores
Enquanto você
Arrependido
Esperava o juizo final
Afinal...
.

trecho da Lenda do corpo seco.





Eu controlarei o meu coração que bate no seu peito assim como Napoleão controlou a revolução Francesa.
Eu buscarei o meu coração como uma certeza inigualável, assim como Colombo buscava chegar ao oriente. Farei poemas que serão eternizados pelo meu coração, assim como Camões eternizou as suas angústias em belas palavras.
Buscarei em todos os lugares o meu coração, mas onde o acharei?
O abismo diz: o seu coração não está em mim; e o mar diz: não está comigo. A perdição e a morte dizem: ouvimos a sua fama.
Buscarei de dia e de noite em muitas cidades nas ruas e nas praças , nada poderá deter que eu seja completo novamente porque desta vez eu buscarei e o acharei; chamarei, e ele me responderá.
Se o meu coração estiver guardado em uma cidade fortificada assim como um dia foi Constantinopla então levantarei uma cruzada e conquistarei essa dura empreitada e salvarei o meu coração e então serei completo novamente.




LIVRO DE POESIAS GÓTICAS DE ME MORTE



†††Poetisa†††

Eu sou tétrica
Eu sou triste
Eu sou a Poetisa do Portal
Eu sou o que não posso ser
O mundo é feio
Eu tenho coragem para dizer
A vida é sádica
Encaro a Morte como amiga
Para ser feliz
Para ser Vida!







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A LENDA DO CORPO SECO


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Contos – HISTÓRIAS À FLÔR DA PELE (Parceria com amigos)
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Poesias – LIBIDO
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Poesias – poeMEtos
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EBOOKs ANTOLOGIAS
Ebook do Vale das Sombras - Vol I

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Solidão a dois em tempos de crise - Giselle Sato





A crise financeira vem influenciando vários aspectos do cotidiano. Se antes pensávamos em lingerie e jantar a luz de velas, hoje damos trato à bola tentando driblar cobranças e pendências. Até que ponto a relação é forte o suficiente para superar tantas crises? Começa com as contas atrasadas, discussões na hora de checar o cartão de crédito, quem gastou mais e as intermináveis justificativas. O dia se arrasta e a comida desce com tempero de ressentimentos. Finalmente chega a hora de dormir, dividir a cama pode transformar-se em um grande pesadelo.
O casal não consegue desligar o mecanismo da preocupação e o peso das dívidas. O clima romântico não suporta a pressão e o afastamento é natural. Cada qual monta um mosaico de pesos e medidas. Existe o medo de iniciar um diálogo e começar uma briga, o receio de expor sentimentos e ser rechaçado. Muitas mulheres afirmam que problemas financeiros terminaram com a vida sexual. Esta solidão que chega de mansinho e se apossa de vez é cada vez maior. Não serão receitas de sedução que trarão o parceiro de volta.

Dividir preocupações e tentar encontrar soluções juntos é delicado e requer jogo de cintura. Por sua natureza emotiva, normalmente as mulheres esperam demonstrações de carinho como forma de incentivo. Muitas vezes não encontram mais que o silencio que tomam como acusação ou descaso. Pares perfeitos que há bem pouco tempo viviam em perfeita harmonia, hoje em dia andam as turras com a falta de dinheiro. Não há como fingir que a vida segue cor de rosa, é preciso lutar para preservar o ‘’bom do amor’’. O que nos trouxe até o convívio sob o mesmo teto não tem prestações atrasadas nem juros. Talvez esteja perdido em alguma gaveta e com certeza fazia parte do plano inicial.

Carinho não paga mercado nem traz alívio ao coração. Mas como a alma agradece! Um abraço apertado vale muito quando estamos nos sentindo fracassados. Partilhar a falta de palavras custa apenas sentar ao lado e se muito, dar as mãos. Abandonar velhos hábitos como sair com amigos, fazer compras e jantar em bons restaurantes não é fácil. Pode parecer fútil para alguns, no entanto não vamos julgar os valores alheios. No mínimo ouvir sem dar palpite já ajuda muito quem reclama.


Não adianta começar a falar em pensamento positivo e que melhores dias virão para uma pessoa com o especial estourado. É hora de cada um no seu quadrado e aos pouquinhos juntar as peças. Lentamente e com cuidado porque magoar é fácil demais neste momento.
Sexo. Vai existir um instante propício em que a cumplicidade e o carinho vencerão a resistência. Não há libido que supere as preocupações com o desemprego, sobrevivência e expectativas. Nunca houve tantos semblantes preocupados e tristes caminhando aos pares. Cada vez que me deparo com um deles, recordo o desabafo das amigas da velha firma que todos julgavam inquebrável. Pouquíssimas conseguiram manter o casamento. Casais que pareciam existir um para o outro, tornaram-se inimigos por conta da partilha de louças. São tantas histórias, contadas de ângulos diversos... A única certeza é que querendo encontrar soluções sozinhas ou resguardar o companheiro excluímos ajuda. Em ambas as situações, estaremos lutando sem qualquer apoio. O velho chavão: ‘’A união faz a força’’ ainda vale.


Solidão a dois: Momento em que não há mais nada a dizer nem sonhos a compartilhar. A total ausência de esperança, afeto, respeito e amizade. A certeza de dias sombrios em tempos conturbados. E o medo de não saber quando o pesadelo irá terminar.

Ser Sensível – Por Tatyanny Nascimento.




Os sensíveis são intensos, usufruem toda oportunidade de alegria e/ou de tristeza, amam mais, e se angustiam também. Amadurecem fácil e rápido, para eles não existe ponto crítico ou máximo, o céu nunca será o limite.

A ciência diversas vezes tentou renomear tão simplório diagnóstico. Uns provam que é Transtorno Afetivo Bipolar, outros dizem ser Fibromialgia, alguns já nomearam Doença da Alma, o senso comum os chamam de Bobos, Dramáticos, Hipocondríacos e Idiotas. Mas a verdade é que esses são apenas sensíveis.

Intensos na dor, na alegria, no amor, na angústia, na agonia, frio, calor. Vivendo demais, sofrendo a mais, sendo feto e ancião, santo e pagão. Em tensas e árduas fases, vivendo, de fato, aproveitando com intensidade, melhor que qualquer vida cética, sem rima e sem métrica.


Sensibilidade não faz parte do Ser Humano, ser humano é se posicionar diante da sociedade sábia e aceitar nomearem o abstrato, além de ovacionar “úteis” descobertas. Ser Humano está na moda, mas o melhor é o Ser Sensível.

Do muito que vivi, do que acho que aprendi. Deste pouco que nada sei, só sei: amo (e sofro) ser sensível. Outros não sofrem tanto, mas não amam também. Vivem? Quiçá. “Qualquer maneira” não é viver.

Prefiro amar-te e amar cachorro da vizinha, esquecer do calazar e do que estás a pensar... Ser louco não é fácil, ser sensível tampouco. Vivemos sempre dois dias após dois outros. Somos breves, mas sabemos do que fazemos parte.

Amai a sensibilidade, os medíocres, e não a mediocridade.
Amém.




Blog- http://assimdeveraeuser.blogspot.com/




La Hormiguita


Minuciosa formiga - Natal, Brazil

Apenas uma caminhante que perdeu o medo de se perder, minuciosa formiga, assim devera ser.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Presentinho- Kalina e Mr P.



De pernas abertas, Juliana pensou na sorte que tinha:
Seu homem a idolatrava. Já tinha tido muitos antes, mas Carlos era o melhor, mais dedicado, e que mais prestava atenção em seu corpo.
Ela se retorcia com a boca dele em sua boceta. Ele lambia o grelo em movimentos circulares, prendia-o com a língua, o chupava como se fosse um pênis muito pequeno.
Ele lambia os lábios da vagina, enquanto tocava uma siririca para ela. Mas o que ele mais gostava de fazer era chupar o grelo enquanto enfiava o polegar na boceta e estimulava o ânus ao mesmo tempo.
Era o que ela mais gostava também.
No momento em que o dedo dele tocava seu cu, ela ia à Lua e voltava.
Com uma enxurrada de tesão, ela decidiu que seria hoje.

Ele a colocou de bruços e a fodeu por cima, seu peso em cima dela, bombando com força e tesão. A boceta dela já estava inchada de tanto ser chupada e fodida.
Depois de um tempo, ela disse que queria ficar de quatro.
A posição assumida, ele esfregou o pau dele no ânus dela antes de o colocar na entradinha da boceta.

- Aí não, mozinho. Vai ser hoje que vai ganhar seu presente.

Ela estica a mão para trás e posiciona o pau dele.

- Mete no meu cu, vai. Enfia gostoso.

Ele, não contendo a felicidade, lambe a mão e lambuza o pau de cuspe, e enfia a cabeça.

- Ai, isso amor, vai mais, vai mais. -, gemia ela.

Ele continua enfiando, e os gemidos dela aumentam. Ela agarra os lençóis e os aperta, um misto de dor e prazer.

Com o pau todo dentro, ele começa um lento vai-e-vem.

- Isso, isso, ai, adoro esse pau, vai meu amor, vai, mais rápido, vai.

A respiração dela fica ofegante. Nesse ponto ele já tinha abandonado qualquer preocupação, e a fodia com força e vigor. Apertava seus quadris, nos pontos nos quais ele sabia que dava tesão à ela.

- Vai amor, vai, vai. -, ela tocava uma siririca rápida, o pau dele enfiado até as bolas em seu cu.

- Isso, isso, eu to gozando, ai amor, não para, vai, vai, vai!

Com um último grito, ela desaba de cara no colchão, sua boceta encharcada e seu cu latejando e pingando porra.

- Amor ,eu te amo.

Ela ouve as palavras dele, mas tudo que lhe interessa é quando ele vai estar pronto para outra.
Fumam e se beijam, Ju sente o proprio gosto na lingua do amante, fica curiosa:

- Fala uma coisa pra mim?

- Falo. - Ele não consegue tirar as mãos do corpo da mulher e de levinho aperta os bicos dos seios durinhos. Sacana, aperta com mais força e ela morde o ombro do namorado em represária. Gostam deste jogo de brincar de mordidinhas e apertões. A dorzinha sempre estimulava durante a transa.Ju algumas vezes se excedia e ele ficava todo arranhado durante dias.

- Que gosto tem? - Ela ri sacana e enfia um dedinho na bucetinha lambuzada, depois passa na boca de Carlinhos que chupa com prazer.

- Hummm... Preciso provar mais um pouquinho. E mais uma vez ele desce lambendo a barriga branquinha, o umbigo com o piercing treme e ela geme quando o namorado alcança o púbis e dá mordidinhas rápidas. Sem um pelinho, do jeito que ele adora e ela sabe disso. Abre as pernas, exibe a rachinha rosada e o grelo inchado, ele não tem pressa e com a ponta da lingua separa os grande lábios. Ela mia feito gata no cio, ansiosa e relaxada.

Carlinhos cola a boca naquela fendinha cheirosa e enfia a ponta da lingua dura o mais fundo possível, as pernas de Ju tremem e ele as separa ainda mais, passando-as sobre os ombros. Ju relaxa enquanto o prazer aumenta, sente que não vai aguentar e se entrega. Goza na boca de Carlinhos, o calor aumenta feito febre alta, queima, dói as entranhas e mais uma vez ela não segura e é envolvida no turbilhão. Pede, implora que ele páre um pouquinho, mas Carlinhos conhece o jogo e ignora sem perder a concentração na bucetinha encharcada.

Ela tenta se soltar, o corpo não obedece, está mole demais e o peito explode enquanto geme e geme. Carlos beija aquela buceta como se beijasse a boca de Ju, a lingua molhada de saliva e gozo, escorrem pelo rosto inteiro e ele está fascinado descobrindo cada cantinho, alcançando sem pressa os segredos daquela carne macia. Ela sente a lingua do namorado lá no fundo, ele faz como nenhum outro, Carlinhos faz barulhinhos de quem se delicia... Ela sabe que não vai conseguir parar de gozar. Grita o nome dele e se entrega, não é mais Ju e Carlinhos, são macho e femêa famintos.

O pau duríssimo dói de tesão mas ele segura mais um pouco, solta uma das pernas e com as mãos nervosas abre mais ainda aquela bucetinha deliciosa, o cuzinho pisca e ele enfia um dedo, rodeando o buraquinho distendido pela última metida. Juju está impaciente e pede pra ele meter e Carlinhos ri:

- Tem gosto de mulher.

- O que amor? O que? Mete logo que tô ficando maluco.

- Teu gosto, tem gosto de mulher gostosa , fudida gostoso, cadelinha sem vergonha.

Ela fala palavrões quando ele cola a boca na bucetinha e suga forte, rapidamente invertem as posições e começam um 69 desesperado. Ju engole o pau de Carlinhos e em poucos minutos ele está fudendo aquela boquinha, sentindo a garganta se estendendo para engolir mais fundo. Ficam se lambendo, ele puxa a mulher e deixa que ela fique por cima, os peitinhos balançando e os cabelos molhados de suor.
Ju fica de joelhos em cima do quadril do amante e sobe e desce no pau com força e pressão. Mexe e remexe, aperta a pélvis e ele geme forte, está tão louca de tesão que literalmente fode o namorado.


Carlinhos ama cada detalhe, ela olha de um jeito que ele nunca viu em mulher alguma, rostinho de safada e anjo, pecado e vergonha, menina e puta... Quando gozam juntos ela sente o mundo inteiro desmanchar e perde a noção do tempo e espaço, ele diz que ela é mulher da sua vida. Ela gosta e se jogo nos braços de Carlos.


Ju se aconchega e ele ressona, Ju gosta dos braços fortes dele ao redor de sua cintura no abraço apertado, o pau descansando entre suas coxas ainda não está totalmente mole, ela encosta esfrega a bunda e ele remexe:

- Amor... - Ele sussurra.- Que gosto tem?

Ela sorri, pronta para se enfiar sob os lençois e provar mais uma vez.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

***SEXO ENTRE AMIGAS: NOVA EXPERIÊNCIA***






As duas eram amigas desde o Jardim da infância. Sempre moraram perto. Não desgrudavam, dividiam tudo, até um chiclete. Riam porque sempre diziam não terem dividido apenas o namorado.

Estavam felicíssimas, pois tinham terminado a graduação. Uma fez Arquitetura e outra Engenharia. Mirna e Bela tinham estudado na mesma faculdade.

Passeavam nesse dia, na cidade vizinha, a grande capital. Tinham ido comprar os vestidos pra formatura. E como as duas não desgrudavam, nada mais comum terem ido as compras no carro de Mirna, um ano mais velha que Bela.

Foram a várias lojas. Caiam na gargalhada quando uma se atrapalhava com o vestido, ai a outra ia ajudar. Nessa de trocar de roupa juntas e tal, sempre se despiam com naturalidade. Era comum.

Roupas compradas, comeram no Bob’s e resolveram dormir num hotel que ficava na saída da cidade. Nenhuma das duas queria dirigir, pois já passava das dezenove horas, e estavam realmente exaustas.

Tomaram um banho, falaram sobre a expectativa da formatura e do baile e quando viram já era bem tarde, mas apesar do cansaço, não tinham sono.

Resolveram ver um filme, esse hotel tinha parabólica e puderam acessar um canal de filme pornô. Elas riam, mas em um dado momento, sentiam-se por demais excitadas.

Sentadas juntas, na mesma cama... Uma perna encostada na outra, era inevitável sentirem vontade de se tocar. Nunca tinham olhado com tesão uma pra outra, mas nesse momento, aquele silêncio, elas felizes e cheias de desejo... Encostaram-se mais...

Mirna passava a mão na perna de Bela. E sentia que a amiga estava arrepiada. O tesão era crescente. Quase palpável. Bela não resistindo, beijou o ombro de Mirna...

Só faltava isso mesmo pra que as duas lindas mulheres, uma branca e a outra morena, ambas de cabelos longos, se entregassem uma pra outra.

Elas eram bem centradas, não tinham preconceitos, mas nunca pensaram na outra como objeto de desejo sexual. Mesmo assim não se sentiam lésbicas, adoravam ser penetradas pelos namorados, mas se a interação fosse boa, porque não?

Assim ávidas uma da outra, fascinadas com a nova experiência, exploravam seus corpos, com a boca, com as mãos...

A mais velha deitou a amiga e a despiu... A outra gemia baixinho...

Mirna beijava os seios fartos da outra... Fazia o que ela gostava que o namorado fizesse...

Mordia, chupava... Apertava...

Daí pro sexo oral foi um pulo. Mas a outra não resistiu e invertendo a posição caíram num delicioso 69...

Arfavam, se lambuzavam uma na outra... Os dedos desbravavam suas vaginas latejantes e os lábios envolviam o clítoris num abraço sugado...

Audaciosas lambiam-se como cadelas no cio. Mirna alternava as chupadas entre a vulva e o ânus, e a outra quase urrava com a nova sensação... Tudo foi explorado, sentido e penetrado...

Chegaram ao orgasmo quase que simultaneamente. Sentiram o gozo uma da outra nos dedos, na boca. O ânus e vagina se retesavam engolindo seus dedos enfiados até a palma...

Suadas, felizes e com cara de arteiras, foram pro banheiro, provar novamente as delícias de cada uma, dessa vez, na banheira.


LadyM

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Frida Khalo- por Giselle Sato




Em 07 de Julho de 1907, na cidade de Coyoacán no México, nasceu Magdalena Carmen Frida Klalo y Calderón, a conhecida pintora mexicana Frida Khalo. Seu pai era um judeu húngaro e a mãe, uma mexicana descendente de espanhóis e índios. Para compreender Frida é importante entender que suas raízes foram extremamente importantes na composição de sua personalidade.

É possível visualizar a dualidade da artista através de seu quadro Las dos Fridas de 1939, nele sentimos o sentimento que movimentou a vida desta mulher fascinante.
Na forma de auto-retratos ela exorcizava a própria dor que a atormentava, devido às graves seqüelas pós cirúrgicas. O calvário da artista iniciou com a poliomielite na infância, e mais tarde um acidente gravíssimo na juventude que condenou Frida a longos períodos acamada, cirurgias dolorosas e procedimentos pós-cirúrgicos como coletes ortopédicos pesadíssimos que não permitiam o menor movimento. Frida pintava seus quadros deitada na cama, usando um cavalete adaptado e um espelho onde reproduzia séries de sua condição sem se preocupar em ocultar detalhes cruéis, como os tratamentos à que se submetia constantemente.

Frida Khalo criou um personagem para enfrentar o mundo com altivez e ocultar suas fragilidades, tristezas e mágoas. Suas pinturas retratam momentos desta história, uma mulher que se submeteu a trinta cirurgias, entre as quais sete de coluna, em uma época em que a medicina não tinha os recursos atuais. A influencia da obras de Khalo até hoje estão presentes no nosso cotidiano, servindo como inspiração para coleções de moda e referência por seu estilo que mesclavam as cores vibrantes da cultura indígena local com o realismo, simbolismo e surrealismo. Um mundo próprio que exigia completo despojamento de preconceitos antes de mergulhar em seu conturbado e exótico universo.

A vida amorosa de Khalo é uma pitada a mais em sua conturbada existência. Casou-se aos vinte e um anos com Diego Rivera, um dos maiores muralistas mexicanos, precursor da arte em muros e escadarias. O artista expunha suas pinturas onde o povo pudesse ter contato direto, e repudiava a elite que segregava a cultura aos privilegiados. Diego Rivera era engajado ao movimento marxista, defendia os direitos do povo indígena contra a exploração apoiada pela igreja católica e muitas vezes tomou atitudes extremas. Diego disse à jovem esposa a frase que a acompanhou por toda vida:

'Pega da vida tudo o que ela te der, seja o que for, sempre que te interesse e possa dar certo.'


Frida através da sua obra e atitudes, divulgava suas preocupações com os problemas sociais e culturais, no entanto nunca quis associar-se a qualquer movimento artístico. Acima de tudo era uma pensadora e prezava sua liberdade de escolher o que bem conviesse. Naquela época Frida Khalo era uma bissexual assumida , adepta do casamento aberto e das novas experiências . Diego e Frida mantinham casos extraconjugais assentidos e nem por isso, isentos de cenas tempestuosas de ciúmes e posse. Ambos brigavam e amavam com a mesma intensidade, apesar de pregarem a liberdade sexual e o desprendimento, constantemente a paixão falava mais alto e as teorias entravam em conflito com a realidade. Ele não admitia que Frida tivesse casos com outros homens, mas não se importava com suas namoradas ocasionais. Ela manteve a postura liberal até descobrir que sua irmã mais nova, era amante do marido e com ele teve seis filhos. Constatar a existência destas crianças foi crucial, já que por sua frágil constituição física Frida não levou ao final nenhuma de suas gestações. Separaram-se por um ano e voltaram a morar juntos, em uma clara demonstração que viviam da forma que pregavam.

Arte e amor caminhavam juntos para Khalo, que deixou em suas pinturas as marcas das dores da separação em depois a alegria da reconciliação, sempre temperadas com muitas brigas e desavenças. Ambos eram intensos, geniosos e não cediam em suas convicções. Frida tinha uma personalidade fascinante, era articulada, criativa e quando estava feliz, exibia uma exuberância capaz de seduzir todos que partilhavam suas festas e reuniões. Foi precursora e criou a própria moda baseada em figurinos que ocultavam sua deficiência física e evidenciavam saias longas cheias de detalhes e calças compridas de cortes perfeitos. Frida tinha o dom de tornar sua presença um espetáculo de cores e efeitos, os enfeites nos cabelos equilibravam adornos, flores e minúcias preciosas. As pessoas na época tinham-na como um ícone e imitavam sua forma de vestir, era admirada e respeitada. Hoje entendemos que ela transformou-se em uma obra viva, roubando toda a atenção para a beleza exótica que exibia e desta forma, minimizando as imperfeições do corpo alquebrado.

Após lutar contra uma infecção no pé esquerdo que durou praticamente a vida inteira, foi submetida a uma amputação e tornou-se extremamente infeliz e depressiva. Em 1954, foi encontrada morta e seu atestado de óbito registra embolia pulmonar, mas as seguintes anotações em seu diário sugerem a hipótese de suicídio:

'Espero alegre a minha partida - e espero não retornar nunca mais.'

Há quem suspeite que foi envenenada por uma das amantes de Rivera, o que confere à sua morte um quê de mistério.

Não poderia ser menos trágico e controverso, bem de acordo com a vida da grande artista. Suas obras retratam minúcias de toda sua vida, momentos e segredos são partilhados nos detalhes que a pintura expõe e devem ser observados com cuidado. Há muito da história de Frida que não foi dito, mas como um prisma reflete cores e formas, podemos enxergar diversas facetas e fazer nossa próprias escolhas. O importante é que seu legado permanece intacto em importância e inspiração e sua obra é atemporal. Frida é para todo o sempre.

terça-feira, 6 de julho de 2010

LOLITAS

Com suas poses atrevidas

Bundinhas empinadas
Olhares languidos
Seios intumescidos
Sorrisos sedutores
Ah, como resistir
A seus encantos... frescores...


Nas praias ensolaradas
Seminuas a desfilar
Expondo toda formosura
Deixando-se comer pelo olhar
Desafiando quem consiga
Ver e não se excitar...


Em cidades populosas
Assumem postura ousada
Chocam-se acintosamente
Deixam o odor atrair a razão
Despertando a libido debilitada
Extravasando sedução...


Onde poderiam ser reprimidas?
Quiçá ousassem ser contidas?
Não, elas são livres e desinibidas
Mostram-se sempre joviais
Alimentam sonhos eróticos
Com seus trejeitos sensuais...


Estas vamps dissimuladas
Estão a espreita do incauto
Jogando charme e ardis
Não conhecem limites
Não possuem pudores
São libertinas... liberadas...
Ah, quanta saúde... adocicada...


E quando um acredita imunizado
Elas ousam muito mais
Expondo os dotes mais íntimos
Soltando gemidos casuais
Condenando a vítima excitada
A mais desejada insanidade...


Eu que o diga, ser falível,
Ser escravo destas sereias
Ainda conto as noitadas
Espremido em braços... pernas...
Sorvendo seivas e calor
Ofertando visco e vigor
Ainda que após o amanhecer
Elas partam... deixem-se só
Desejando que tudo
Volte a acontecer...

sábado, 3 de julho de 2010

FETICHES




FETICHES
Thiers R >



Que me traga a pele
rabiscada por unhas
que me morda a agonia
semblante dolorido que fere e arranha
que me iluda, minta e maltrate
que me rasgue e goze
mais uma vez esta música
como performance da alma..
que me grite em boca felina
o transito feroz
chupado por beijos sou sabor
em noite de lua cheia
a serpente consome
enrosca e digere
rouco grito de prazeres
escuridão de úmidos lençóis
calam fetiches.



> > > >

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Puta- Kalina





Do seu sexo
O gozo explode, escorre quente pelas reentrâncias
Do meu corpo
O gozo que te excita, ecoa em gemidos e sussurros

A pele quente queima o desejo e exige mais...
Pernas, encaixe perfeito em posições e maneiras
Mãos apertam, despertam, tocam em retoques

Quero a madruga dos amantes, aquela que nunca finda
Quero a ser a mais puta de todas que já passou na tua vida
Quero que você se desmanche, para que eu te engula inteiro.

Do teu sexo, sei quase tudo e nada sei... te reaprendo a cada encontro
Do meu sexo você furta o mel, se surpreende e prova o pecado que te vicia.
O que será de nós dois, talvez o tempo tenha a resposta. O agora nos basta.

Jane Birkin - O que amamos ouvir nos momentos especiais





Foi casada de 1965 a 1968 com John Barry, um compositor inglês que escreveu a banda original dos filmes de James Bond. A filha de ambos, a fotógrafa Kate Barry, nasceu a 1968.

Teve uma relação muito apaixonada e criativa com o seu mentor Serge Gainsbourg — eles conheceram-se no set de Slogan e casaram-se em 1968. Separaram-se em 1980 e tiveram uma filha, a actriz/atriz e cantora Charlotte Gainsbourg.

Em 1982 teve a terceira filha, Lou Doillon, de uma relação com o director Jacques Doillon.





Discografia:

* 1969 - Jane Birkin/Serge Gainsbourg
* 1973 - Di doo dah
* 1975 - Lolita go home
* 1978 - Ex fan des sixties
* 1983 - Baby alone in Babylone
* 1987 - Lost song
* 1987 - Jane Birkin au Bataclan
* 1990 - Amours des feintes
* 1992 - Integral au Casino de Paris
* 1996 - Versions Jane
* 1996 - Integral a l'Olympia
* 1998 - Best Of
* 1999 - A la legere
* 2002 - Arabesque
* 2004 - Rendez-Vous
* 2006 - Fictions
* 2008 - Enfants d'Hiver





Je T'aime Moi Non Plus (tradução)

Eu te amo
Eu te amo
Sim, eu te amo
Eu não mais.
Oh, meu amor
Como uma onda irresoluta
Eu vou, eu vou e eu venho
Entre seus rins
Eu vou, eu vou e eu venho
Entre seus rins
E eu me detenho.

Eu te amo,
Eu te amo
Sim, eu te amo
Eu não mais
Oh, meu amor....
Você é a onda, eu a ilha nua
Você vai e você vem
Por entre meus rins.
Você vai e você vem
Por entre meus rins.
E eu me junto a você!

Eu te amo
Eu te amo
Sim, eu te amo
Eu não mais
Oh, meu amor
Como uma onda irresoluta
Eu vou, eu vou e eu venho
Por entre o teus rins.
Eu vou, eu vou e eu venho
Por entre o teus rins.
E eu me detenho

Eu te amo,
Eu te amo
Sim, eu te amo
Eu não mais
Oh, meu amor
O amor físico é sem esperança
Eu vou, eu vou e eu venho
Por entre teus rins
Eu vou e eu venho
E eu me detenho!

Não! Agora não! Vem!





Jane Birkin
Je T'aime Moi Non Plus



Je t'aime je t'aime
Oh oui je t'aime
Moi non plus
Oh mon amour
Comme la vague irrésolue
Je vais, je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je me retiens

Je t'aime je t'aime
Oh oui je t'aime
Moi non plus
Oh mon amour
Tu es la vague, moi l'île nue
Tu vas, tu vas et tu viens
Entre mes reins
Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Et je te rejoins

Je t'aime je t'aime
Oh oui je t'aime
Moi non plus
Oh mon amour
Comme la vague irrésolue
Je vais, je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je me retiens

Tu vas, tu vas et tu viens
Entre mes reins
Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Et je te rejoins

Je t'aime je t'aime
Oh oui je t'aime
Moi non plus
Oh mon amour
L'amour physique est sans issue
Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Je me retiens
Non! maintenant viens...

Os 120 Dias de Sodoma ou a Escola da Libertinagem- Marques de Sade


O romance que o leitor pode agora desfrutar foi objeto de especial estima por parte do marquês de Sade. Tendo dado por perdido o rolo em que o escrevera, ao ser retirado às pressas da Bastilha, às vésperas da Revolução, o autor morreu sem saber que o manuscrito seria mais tarde recuperado, e finalmente publicado, no início do século XX. A trágica circunstância desse desaparecimento o levou a verter ?lágrimas de sangue?, conforme suas próprias palavras. Por esse apreço do criador pela criatura, pode-se deduzir o quanto dele está aqui impresso com todas as letras, no limite do fôlego. Maurice Heine, um dos grandes divulgadores da obra sadiana, chegou a afirmar que Sade tentou remediar essa perda em todos os seus escritos posteriores. Ou seja: os despudorados fantasmas de Os 120 dias de Sodoma rondaram-lhe a mente e a pena até o fim de sua vida. Mas é com o próprio livro, esse ?Decamerão? libertino, que o leitor vai se defrontar plenamente nessa nova versão brasileira, rigorosa e afinada com a escrita vertiginosa de seu autor. Um livro incomum, sem dúvida, de leitura perturbadora para muitos, cuja chave-mestra talvez seja o humor. A bem da verdade, um humor negro, algo sombrio, genuinamente perverso, e, no limite, absurdo.



Editora: Iluminuras

Ó de Nuno Ramos


Título: Ó
Título Original:
Subtítulo:
Autor: Nuno Ramos
Tradução:
Editora: Codice
Assunto: Literatura Nacional
ISBN: 9788573212907
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 289




Sinopse:




Esta é a orelha do livro/ por onde o poeta escuta/ se dele falam mal/ ou se o amam?, diz Carlos Drummond de Andrade, predileto de Nuno Ramos, em seu ?Poema-orelha?.

Aqui, na orelha deste livro, poderíamos declarar, sem falso pudor nem reticência, o quanto gostamos de Autor e obra, mas não poderíamos dizer o que o livro é, sem traí-lo em sua natureza própria.

De fato, olhando bem, os textos que o compõem em sua unidade tão estrita quanto desatada não são contos, nem poemas em prosa, nem crônicas, nem ensaios, nem crítica, nem romance, nem autobiografia etc., sendo, no entanto,tudo isso e mais uma coisa incerta e não-sabida, que o leitor nomeará. Uma vasta fantasia antropológica? Uma crítica da percepção? Um De senectude precoce? Uma meditação sobre a ruína? Uma reflexão espectral da forma-mercadoria? O transe brasileiro no seu limite? Epifania negativa? Uma Carta ao pai, que dói e estala em todas as suas juntas? Uma tese de doutoramento impossível, apresentada a um Departamento de Filosofia do Além? De novo, nenhuma dessas coisas e, ao mesmo tempo, todas elas e mais alguma etc.

Não se trata, aqui, de preocupação classificatória, mas de verificar que, neste Ó, ao se instalar nessa zona de arrebentação da linguagem, onde fluem e refluem, presentes e ausentes, todas as molduras dos antigos gêneros literários e das modalidades do discurso, Nuno traz com força para as letras aquela experiência da perda da evidência do sentido da arte, que as artes plásticas radicalizaram a um ponto a que resistem, em sua natureza, a linguagem verbal articulada e a literatura como instituição.

Como Nuno é artista plástico renomado, tendemos a achar que ele vem das artes plásticas para as letras, mas este Ó faz pensar que na verdade ele está voltando, que, em sua aventura expressiva, as palavras são um primeiro fascinador, contra cuja resistência e vezo metafísico ele lança de volta um corpo, um corpo plástico, o seu próprio e os corpos do mundo, coisas, bichos e gente, carne mísera e exultante, com um impudor e uma dilaceração de Terceiro Mundo que fariam corar, digamos, aquele corpo que pensa, da filosofia francesa. Este Ó esquadrinha esse embate por todos os lados, com imaginação solta e lógica implacável, com verve e humor extraordinários, que eu, como leitor, não gostaria de perder. *José Antonio Pasta



Fonte: Americanas.com

Néon


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