domingo, 19 de julho de 2009

Minissaia - Quadrinha

Moça sapeca da saia curta,
revela naco da coxa rotunda.
Descubro uma ponta da calcinha justa,
e imagino matreiro a cavalar bunda.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Cafuçu- Narceja


Existem seres de naturezas impróprias para a civilização moderna vivendo entre nós. Não se sabe ao certo como estas “proezas” invadiram nosso meio social se alastrando e tomando espaço em toda a sociedade brasileira. Meu propósito imediato é apresentar ao mundo esses seres que recebem a merecida alcunha de “Cafuçus” ".(Narceja)


Do meu quarto dava para ver a praia e o desperdício de energia masculina, o Futebol.
- Narceja, coloca o biquíni, a praia está cheia de Boy. Corre mulher! − disse meu amigo Fred.
Coloquei um biquíni cortininha combinando com uma chinela de dedos e soltei o cabelo descendo pra praia. Eu estava no Espírito Santo hospedada em um hotel na praia de Camburi. Férias! Nada melhor do que levar na buça. E estava precisando urgentemente de umas bombadas fortes. 2 meses sem sexo... Minha situação não era das melhores.

Chegando a praia olhei em torno de mim admirada com a quantidade de homens bonitos, correndo, se bronzeando, jogando vôlei, perdendo tempo correndo atrás de uma bola, enfim, eram muitas as distrações. Coloquei com Fred minha toalhinha na areia e me sentei olhando as pernas dos jogadores.
- A praia parece que vai prometer! − disse meu amigo rindo.
- Vai mesmo...
- “Rachada”! Mulher! Você está vendo aqueles machos jogando?
- Claro, estou de olho nas pernas deles.
E realmente estava. Aquelas pernas grossas e suadas dos movimentos rápidos e brutos me levavam a imaginá-las entre as minhas, forçando o bruto para dentro.
Olhei minha xotinha pequena dentro do biquíni, parecia implorar por banho de leite. Cheguei a ter pena da coitada... 2 meses... As teias de aranha já estavam tomando conta!
- Putz! Olha lá “Racha” o grupo que chegou! − apontou meu amigo com o queixo.

Foi quando o vi pela primeira vez em meio aqueles outros corpos bronzeados e quentes: Camiseta regata, bermuda larga, boné de uma banda de rock qualquer, óculos rayban, um cordão da cor ouro (tudo falsificado, claro!) e uma audaciosa pochete vagabunda tão grande quanto a “mala” que ele carregava entre as pernas.
- Narceja que homem é aquele... Mulher de Deus! – admirou-se meu amigo.
Meus líquidos vaginais ferveram na hora quando olhei para seu “pacote” dentro da bermuda . Imaginei o cheiro daquele saco quente, gordo de leite e sujo da areia da praia.
- Será que estamos olhando pra mesma coisa? − suspeitou meu amigo.
- Acho que sim... Estou olhando para aquele moreno forte.
- Como é? Espera aí, pára tudo e chama a Nasa! Mulher! Eu estou falando do moreno estilo Gianecchini... Você está olhando pra aquele ali?!? − disse virando minha cabeça para o lado em direção a um moreno alto, magro e bastante sarado.
- Fred, eu estou olhando é para aquele cara de bermuda colorida!
- O Cafuçu?!? − perguntou espantado.
- Como?? − indaguei curiosa.
- Mulher aquilo é um Cafuçu!!! Bruto, burro, fútil, grosso, ignorante, roceiro, inábil, cafona, feio e gordo!
- Ficou maluco? Onde você está vendo gordura ali... O cara é forte... Eu o acho gostoso!
- Mulher... E aquela pança em cima do pau?
- Não exagera... Ele só não é magro. Tem músculo, olha lá! − disse admirando-o.
- Isso é um Cafuçu de quinta, dê-se o respeito! Você deveria era ter vergonha na cara, toda fina atrás de uma tranqueira dessas... Ainda deve ter “queijo” no pau... Eca!! Com essa vou nadar... − disse levantando-se em direção ao mar.
Coloquei os óculos escuros e fiquei admirando o moreno. Ele estava num grupo de 5 amigos perto de uma Barraca de praia. Estavam sentados na mesa. De longe, notava a movimentação do cara. Ora levantava da cadeira e brincava com os amigos, ora gargalhava alto chamando a atenção das pessoas em sua volta. Sentada na praia abaixava os olhos e olhava o biquíni suado tapando minha pequena xaninha careca. E voltava a olhar para o moreno. Que agora de pé, passava vez por outra a mão no pau coçando-o sem cerimônias.
Fingi que ajeitava o biquíni e passei os dedos na cortininha que cobria minha boceta. Estava úmida. Cheirei os dedos e continuei olhando o cara. O medo dele sumir da minha vista foi tomando conta do meu corpo que parecia ansiar por rola..
- Ei Narceja... Ainda está de olho no Cafuçu? − perguntou meu amigo chegando molhado e sentando-se do meu lado.
- Pior que sim! Ele é demais!Olha só... Deve ter uma rola... Olha o “embrulho” dele!
- Dá pra ele então! Deve ter pau grande mesmo. É cafuçu!
As palavras do meu amigo ficaram martelando na minha cabeça. Imaginava o volume dentro da cueca. A posição da pica, se pra direita ou se pra esquerda descansando em cima dos testículos.
“Deve cheirar bem...” − pensei!
Foi quando passaram duas meninas pelo grupinho de amigos. Ele levantou os óculos pretos e olhou pra bunda das meninas. Respirei fundo e melei-me toda. Estava precisando de rola e de uma foda forte. Levantei e sorri pra meu amigo.
- Não tem jeito mesmo! Vai mulher... Vai se acabar na rola do Cafuçu! − disse rindo.
- Vou mesmo! − saí sorrindo.
- Paga a cerveja pra ele, que ele te come. − disse Fred brincando.
Caminhei em direção ao grupo. De óculos escuros vi a primeira movimentação de um amigo dele que fez sinal para os outros olharem. Então vi o moreno olhando e desejando-me. Levantei os óculos enquanto passava pela mesa deles, o olhei em seus olhos oferecendo-me e dirigi-me até o balcão.
Os amigos ficaram zoando com o moreno, incentivando-o a falar comigo. Claro, homem querendo ou não, na frente dos amigos, tem que provar que é macho. Disputa entre pênis... Normal, no mundinho masculino dos Cafuçus.
E lá veio ele aproximando-se de mim no balcão.
- Um coco por favor! Pedi abrindo a carteira para pagar.
- É por minha conta. − disse gentilmente querendo me comer.
- Não. Deixa que eu pago. Mas, o que acha de me convidar para uma cerveja? − disse me tremendo toda com a aproximação do cafuçu.
Minha vontade era levar ferro ali mesmo.
- Nova aqui? – perguntou-me acompanhando até uma mesa da barraca.
- Sim, estou hospedada em um hotel perto daqui.
E iniciamos um papo acompanhado de uma cerveja. Soube que chamava-se Emanuelson, mas que se auto apelidara de Manin. Ele era “empresário”, sócio de uma barraca de coco e estava de folga hoje.
Profissão: Descascador de coco.

Falava gírias que eu fingia entender e achar interessante. Olhava para seu queixo grande e barbudo. Uma barba ralinha. Os braços eram fortes e grossos. Parecia ter força viril na cama. Senti minha vagina vibrar e espumar novamente dando sinais nítidos de necessidade de pica.
Enquanto conversávamos tentava rir de suas piadas sem graça... Minha mira era seu volume dentro da bermuda. Chegava quase a sentir o cheiro de dentro da cueca e a imaginar aquele homem de feições másculas em cima do meu corpo delicado e frágil, possuindo-me, usando-me, comendo-me.
- Estou um pouco cansada... Vou para o Hotel.
- Quer visitar minha casa, Princesa? − perguntou sorrindo.
- Não prefere ir me deixar no Hotel? − não queria arriscar ser comida em algum barraco, pensei.
Ele, claro, concordou na hora. Peguei minhas coisas deixando Fred na praia com seu sorrisinho de “Me poupe!” e saí com meu Cafuçu em direção ao hotel. Vestia apenas uma saiazinha impúbere de lycra e o biquíni.
Ele passava a mão na minha cintura, certamente mostrando aos amigos que me ganhara. Uma mulher bonita, de bundinha redondinha, seios médios e vagina rosada, depiladinha, sem um único fio de cabelo, faminta.
Na porta do hotel, ele pareceu não acreditar que iríamos transar e beijou-me com gosto de cerveja. Melei embaixo ainda mais ao sentir sua língua e barba rala. Aqueles braços morenos envolvendo-me, aumentava a minha vontade de levar rolada. Não resisti e perguntei se queria subir comigo.

Claro que ele aceitou na hora, já feliz. Com certeza seu pau deveria está dando pulos de alegria.Vi aquilo tudo como uma troca bem justa. Ele queria meter e liberar líquido grosso retido no saco e minha xaninha precisava de uns jatos de leite. Nada mais justo!

Subimos em direção ao quarto. Ele bolinava-me por trás apertando-me com força. Parecia querer usar-me como puta de rua, mas reprimia seus toques suavizando-os com delicadeza e cuidado. Essa hora minha xotinha já pulava de felicidade, parecia saber que logo levaria ferro e banho de esperma quente.
Ao entrarmos no quarto disse: - Estou louca pra dar! Ele arregalou os olhos se soltando e me pegou com força me jogando na cama:
- Vai dar muito pra mim, safada! Prometeu.
E pulou em cima de mim com fome. Beijamo-nos muito enquanto ele tirava meu biquíni e saia. Fiquei em minutos nua e indefesa diante daquele cafuçú já livre da camiseta. Apenas de bermuda e areia nas pernas. Depois de ver-me nua e exposta, colocou-se por entre minhas pernas abrindo-me e enfiou a língua dentro da pequena xana rosada de lábios grossos e clitóris inchado.

Sentia-me invadida e entregue àquelas carícias ousadas.
Sua língua passava por entre meus lábios vaginais, sentia nitidamente a aspereza de sua língua tentando entrar em meu buraquinho. Encostei a cabeça na cama e gemi baixinho. De repente senti um dedo penetrando minha boceta e logo mais outro dedo, em seguida eram 3 dedos entrando e saindo rapidamente.
- Toma piranha. Toda meladinha safada. Estava louca pra dar, hein? − dizia ele com raiva.
Eu só gemia alto, melando-me, cada vez mais sentindo seus dedos deslizarem vagina adentro.
- Mais rápido! − exigi.
O cafuçu apressou-se nas dedadas e cheguei ao orgasmo abrindo as pernas, contorcendo os pés de tesão.
- Goza, vadia... Vou beber tudo. − e se atacou com meu orgasmo sugando tudo com a boca e enchendo o papo com a espuma dos meus líquidos quentes.

Continuei jogada na cama a mercê do moreno faminto. Ele saiu de dentro da minha boceta e veio beijar-me com vontade. Senti o gosto de minha xota em seus lábios e o beijei com força.
- Agora vem mamar na minha rola! Gostosa!
Puxou-me da cama colocando-me no chão. Tirou o pau pra fora e o cheiro infestou o quarto. Não era fedor. Era cheiro de macho suado, grosso e com bastantes nervos. A cabecinha vermelha e bastante grande melada na pontinha. De joelhos encarei e abocanhei a tora do Cafuçu ereta com uma leve contorção pra esquerda. Meus lábios quase não abarcavam seu cogumelo molhado. Coloquei a língua sugando o melzinho que escorria do seu buraquinho e senti o gosto salgado.
- Mama no Cavalão. Mama Eguinha!
O cheiro de pau tomava conta de todo o ambiente deixando-me com bastante tesão. Mexi em seus testículos com as mãos, massageando-os carinhosamente. Uns bagos cinzas e cabeludos, macios e bastantes engelhados, cheio de dobrinhas e rugas por toda a região do farto testículo.
- No saco! Vem princesa... Chupa o saco. − pediu colocando os mesmos dentro da minha boca.
Passei a percorrer as deformações e dobrinhas de suas bolas com a língua. Sentia o cheiro forte de pau excitado e melado. Mamei como puta de rua, mastigando cuidadosamente seu saco gordo e cheio de leite quente.
- Agora de quatro, vadia. − ordenou.
Levantei-me levando um tapinha na bunda e colocando-me de quatro sobre a cama. Ele deu outro tapinha, beijou minha bundinha e encostou a cabeça do pau em meu ânus.
- Espera... Aí não. − protestei.
- Calada ou vai apanhar. − disse batendo novamente na minha bunda.
Sabia que era joguinho erótico do Cafuçu, assim como também tinha consciência que cederia o rabo para ele. Sem escapatória resolvi colaborar.
Enquanto meu cuzinho era perfurado minha xotinha reclamava o direito da esporrada. Dei uns tapinhas nela e tratei de acalmá-la.
- Toma! Disse enfiando o pau dentro do meu rabinho.
Já havia dado o cu algumas vezes o que facilitou a entradinha.
- Ai está doendo... − reclamei levando a primeira estocada.
- Toma no cu, vadia! − Estou comendo o teu cu! Olha o estrago que estou fazendo rabuda.
Plaft! Levei uma palmadinha na polpa da bundinha enquanto o Cafuçu me enrabava.
Gemi gostoso sentindo-me fêmea em estar servindo um homem . De quatro sentia-me feminina e extremamente abusada, sensação que levava-me a gemer cada vez mais alto.
- Ai... Come minha boceta... Estou precisando! − pedi já com os lábios da xaninha tremendo de medo e ansiando ao mesmo tempo levar ferro.
- Quer na buça Safada? Quer ferro? Vai levar rola agora para aprender a ser piranha.
Minha xotinha espumou mais com a ameaça e caí na cama com ele se colocando de lado e abrindo uma de minhas pernas, colocando-a pra cima. Meteu o pau com força. Este, foi recebido com louvor por minha xana faminta. Agora estava como queria. Levando estocadas fortes e intensas, e sendo chamada de putinha.
- Que xota apertadinha e faminta. Vadia! Nem parece que vive dando. Bocetinha apertada...Gostosa.

Me limitei a gemer e sentir suas estocadas intensas. Meus líquidos vaginais se intensificavam em sua farta produção chegando a melar minhas coxas. O som da violência do saco batendo no vão de minhas pernas me levou a um orgasmo silencioso e profundo.
- Ai que boceta gostosa... Princesa... Vou te dar um banho de leite quente, putinha linda.
- Me dá... Me enche com sua porra. Enche... Vai soltar tudo? Vai? − provoquei gemendo enquanto levava ferro.
Manin se transformou e passou a estocar com mais força ainda levantando uma de minhas pernas pra cima e esforçando-se pra olhar sua rola entrar em mim.
- Olha! Estou te comendo. Vou despejar... Ai safada... Vou gozar... Toma tudo.
- Goza... Goza... Vai cacetudo... Me dá leite.

O cafuçu gemeu grunhindo alto e feroz e com uma bombada forte no fundinho de minha vagina, despejou seu leite grosso e quente. Parecia que aquele mingau estava cozinhando nos “ovos” dele, pois senti a alta temperatura de sua porra me queimar por dentro.
Minha xota o segurou por mais um tempo enquanto ele acalmava-se ainda bufando em cima de mim.
- Ah, que foda gostosa Princesa. Posso dar um cochilo? − pediu.
Fitando-o com carinho e satisfação, abraçei-o sendo correspondida. Deitei a cabeça em seu peito e segurei sua rola com uma das mãos, acolhendo-a cuidadosamente dentro de minha pequena e delicada mão.

Cobrimo-nos com o lençol e em alguns minutos ele estava roncando igual um porco. Alto e de boca aberta... Praticamente babando. Um “Goza-Dorme” de primeira. Mas não importei-me com seus roncos estrondosos. Afinal... Ele era apenas um Cafuçu. Cama e rua!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Luana





por Vertigo


Quando ela surgiu naquela visita surpresa eu não pude esconder minha satisfação. Bateu à porta e, vendo-a apenas encostada, entrou pedido licença com sua meiguice habitual. Beleza singela, traços simples, jeito harmonioso, características talvez até conseqüentes de uma profunda admiração que eu tinha por Luana, mas o que fazer? Ela não era minha. Queria que fosse, por tudo no mundo, eu queria sim. Pensava que minha perna fissurada não seria fato importante que pudesse fazer com que aquela esmeralda morena me visitasse, mas ainda assim ela lembrou. Perguntei por Lino, meu amigo que, casualmente, e por infelicidade minha, era também seu namorado.


‘A verdade deve ser dita sempre, machuque a quem machucar’. Esse era um ditado que eu não amparava. Se acreditasse diria ali mesmo: “termina com ele, fica comigo porque esse é o nosso destino! Dizer ‘te amo’ agora seria diminuir meu sentimento por você, pois o que sinto vai muito além de amor, vence o desejo e ultrapassa a vontade”. Falaria isso porque essa seria a minha meta, minha obstinação, o meu sentimento real que não pode ser descrito em frases soltas ou mesmo figurar preso em frugais poesias de amor.


- Terminamos.


Seria uma brincadeira torturante? Não era. Ela explicou os motivos da ruptura, mas eu não ouvia mais nada. Suas palavras viraram canções nos meus ouvidos, sendo que cada letra dita era algo bom, gostoso de ouvir. O que você vê nessa menina, André? O que ela tem demais? Doce. Esse era o aroma de Luana. Maravilhosa. Característica inerente a ela. Mulher diferente. Suas ações e atitudes, completas, não-hipócritas, sensatas, intuitivas, visitando um cara com a perna quebrada, amigo de ‘oi, tudo bem?’, esbarrão nas ruas. Encontros que nada acrescentaria à sua vida. Mas ela não mensurava ganhos ou favores, para ela o melhor era a felicidade alheia, e para mim a felicidade era ela.


Beleza? Seria fácil falar sobre como linda é Luana, só que seria um equívoco essa banal avaliação estética. Um engano, pois Luana, ela própria, era um adjetivo, uma unidade que qualificava qualquer lugar, qualquer situação. Onde Luana estivesse esse lugar era perfeito, o mais bonito do universo! E ela estava em minha casa agora.


- Ele disse que não adiantava ficar comigo porque quem gosta mesmo de mim é você, André. E não havia motivo para ficarmos juntos, não havia soma.


O Lino tinha razão. Muito mais que isso. Ele tinha plena sabedoria, pois ela era meu sonho, minha realidade, muito mais que conhecida, colega, amiga de todas as horas. A menina pergunta se estou bem, se sinto dores. Dor. Sentimento fácil de ser sentido sem ela ao meu lado.


- Eu não sei se estou bem. Sem você é difícil ficar bem, mas é tão difícil admitir isso.


Ela se agachou perto da cama onde eu repousava se aproximando do meu rosto, e viu por meus olhos, paradoxalmente sofridos e felizes, que não tinha como não ser verdade. Seus lábios tão próximos aos meus não poderiam fugir. O fêmur rachado tentou doer quando me inclinei para senti-la, mas isso também não importava mais. Ela fechou os olhos e correspondeu. Sua língua e sua boca eram quentes, muito mais gostosas do que eu poderia supor. Uma conhecida de tanto tempo, talvez nem tão íntima ou, quem sabe, nem tão distante, e que tempo perdido... não era para ser amiga. Era para ser Luana.


- Quero sua cura – afirmou ela ingenuamente sem saber que minha cura era ela mesma. Tudo sem ela era ferida, a perna, os pulmões, o coração.


Luana, diante de mim, começou a incomodar os botões de sua blusa, fazendo com que saíssem de suas casas. O mundo parava enquanto eu podia vislumbrar seu colo aparecendo, mostrando o contorno dos delicados seios. Logo eram eles próprios quem brotavam alegres, intumescidos por uma excitação sincera, fruto de um desejo que ela também nutria por mim. Seu ventre não era só belo, era desejável, um encanto, particular luxúria de uma menina de quinze anos. Os pelinhos finos e loiros formavam um singelo e sensual caminho que se iniciava pouco acima de seu umbigo e descia.


A imagem da estreita e delicada cintura juvenil de Luana me causava dor quase física de tesão. Sua saia pediu às suas mãos que abandonasse suas pernas e também deixasse livre o quadril, no que foi atendida de forma gradual. Calcinha rosada, fina, pequena, carinhosa, era a única coisa que Luana ainda vestia. Girou sobre seus pés como se interpretasse uma suave dança, apresentando-me o paraíso de seu corpo. Inacreditável. Surreal. Magnífica. Poderia escolher qualquer uma dessas definições para aquela bunda que ainda assim não representaria de maneira fiel o que eu via. Tesuda, convidativa, especial, minha. Sim, era minha. Elevei a mão e toquei aquela carne de formato explicitamente redondo e firme. Senti que meu pau iria explodir se continuasse alisando indiscriminadamente aquela superfície branca, ligeiramente bronzeada. Ela arqueou o corpo para frente, empinando a bunda ainda mais em minha direção.


- Sou toda sua – brincou, sabendo que minha tara sofria o limite de minha enfermidade.


Mas, de verdade era seu afã. ‘Sou sua’, sim, de mais ninguém. O afã de pueril malícia combinava com nossas vontades. Comprimi meus olhos e tentei voltar a respirar. Lacrimejei. Logo Luana voltou-se para mim e, agachando-se ao meu lado, ofereceu seus lábios para um novo beijo, o beijo de minha vida. Seu sabor, após aquela espetacular e ao mesmo tempo singela perfrmance havia se intensificado ainda sobremaneira.


Suas mãos passaram a deslizar sobre a perna, não se intimidando com a tala imobilizadora. Subiram livre até minha virilha escondida pelo pijama. Aquela malícia adolescente de Luana me deixava em estado de êxtase. Ela sabia excitar sem parecer uma putinha burguesa. Ela brincava de tesão, sorria ao tempo em que tocava meu pau. Sua liberdade comigo encontrava resposta franca e isso a impulsionava, criava-lhe volúpia. Naquela hora não havia ninguém em casa. Mas sozinho na verdade eu estava desde muito tempo. Mesmo acompanhado a solidão de Luana era sempre minha companheira. Agora ela estava ali, perto, inteira, disponível, imaculada. Ela nunca havia sido realmente de ninguém, nem do Lino nem de quem se masturbava com sua imagem na mente. Em todo momento ela mostrava que era minha e que foi o tempo divino que decidiu quando isso seria fato. Toda mulher sabe quando é visceralmente desejada, e ela meu mais profundo desejo.


Seus cabelos amendoados brincavam com seu sorriso. Ela não falava nada e não precisava. Repousou a cabeça sobre meu abdômen, ouvia discretamente meu coração, que batia em descompasso, amarrotado por uma estupenda alegria. Luana. Seus lábios quentes não me faziam delirar porque em delírio eu já estava desde quando a vira. Por certo a melhor definição para o que ela fazia com sua boca era o silêncio majestoso das sensações, dos ruídos e palpitações. Quando seus lábios tocaram a glande quase surtei, insano. As gotas de pré-lubrificação já saiam em profusão, suplicando que ela albergasse meu pau com sua ternura mística, sensual. Ela, então, mamou gostoso como eu jamais poderia conceber. Sua boca ia e vinha, saliva preciosa que aconchegava meu prazer e desmentia a inocência daquele rosto angelical. Por cima, dava beijos, capturando-o com os lábios, por vezes envolvendo a base com a língua. Pensei se tratar de um sonho, o melhor deles. Mas minha mente não teria capacidade para tamanho capricho criativo.


Calmamente, com uma suavidade indisfarçável, ela eliminava toda a minha dor como um anjo ou muito mais que isso. Um sentimento profundo de prazer, denso em sua essência naquela comunhão de sentidos, gritou desesperadamente dentro de mim. Gozo intenso, rasgado, único. Luana.

Engana a loucura,
Depura a dor insana,
Longe dela, tortura,
Perto, minha cura. Luana.
__________

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A CONFISSÃO

Decididamente o hábito não faz o monge! Padre Marcelo era uma dessas pessoas que seguem determinada ocupação por não estarem preparadas para outra. A vida clerical caiu como uma dádiva ao irresponsável impúbere.
O horário reservado às confissões já estava para acabar quando uma mulher, com respiração ofegante, ajoelhou-se no confessionário:

-- Padre, perdoe-me, pois eu pequei.

A frase era tão clássica que ele nem se deu ao trabalho de virar-se na direção da pecadora. Recitou as palavras habituais como se estivesse declamando um verso infantil:

-- Tudo pode ser perdoado àquele que crê. Não tenha vergonha e confesse seu erro.
-- Eu traí meu marido. Tentei não fraquejar, mas ele não me apoiou!

A revelação fez o padre aguçar os sentidos. Se a mulher fosse descrever a traição, ele precisava manter-se alerta. Caso ela apenas circunscrevesse a traição, ele precisaria de toda sua astúcia para levá-la a um relato explicito dos fatos.

-- Conte-me tudo, não se deixe intimidar, aqui você está na presença de seu confessor.
-- Sou mulher. Não posso matar os desejos que ardem em mim. Meu marido é desses que só querem se satisfazer e nem se importam com nossos desejos.
-- Todos nós temos nossas provações.
-- Ele é um crápula! Nega-me satisfação na cama, mas se esbalda no corpo de qualquer meretriz.
-- Eu a entendo, minha filha, mas devemos ter paciência e consideração para com as fraquezas de nossos irmãos.
-- Para o inferno esta maldita hipocrisia dos infernos!

O estado alterado da mulher era tão crítico que padre Marcelo não reagiu. Olhando-a pela primeira vez, notou que ela chorava.

-- Acalme-se, minha filha. O perdão que vem solicitar deve ser ofertado àqueles que a prejudicaram.
-- Sabe, padre, ele nem sequer me deixa beijá-lo quando estamos na cama. Sobe em mim, penetra-me com violência e me abandona toda melecada. Depois de tudo, nem mesmo se digna a falar comigo.

Padre Marcelo sente seu íntimo mesclar-se num misto de piedade e excitação. Será que ela revelaria os detalhes de seu pecado?

-- Conte-me tudo. Veja sua confissão como a oportunidade que está tendo para desabafar suas magoas.

-- Eu estava la me casa. Ela começou. Não pensava em nada pecaminoso, só cuidava de minhas tarefas rotineiras. De repente um amigo apareceu procurando pelo traste do meu marido. Ficamos conversando como quem não quer nada na esperança de que ele voltasse, mas nada.
-- Hum, colocou-se em uma situação propícia ao instigador. Ele soube como envolvê-la. Considerou padre Marcelo sem a menor convicção em suas palavras.
-- Tudo começou quando esse amigo pediu para usar o banheiro. Foi mais uma fatalidade...
-- Que poderia ter sido evitada se você estivesse vigilante. Padre Marcelo insistia em manter sua posição clerical, mas intimamente sentia sua excitação aumentar cada vez mais.
-- Ele alegou que havia um entupimento em meu banheiro e se dispôs a repará-lo. Quando estava consertando, foi atingido pela água que se acumulara no depósito. Não tinha como evitar que ele se despisse de sua camisa.
-- Mas não foi só a camisa que ficou molhada.
-- Não. Suas calças também estavam encharcadas, mas ele disse que não ficava bem tirá-las.
-- Então...
-- Sugeri que ele usasse uma de meu marido. Ele agradeceu e esperou que eu fosse buscá-la.
-- Poderia ter pedido que ele fosse embora.
-- Podia, mas quando o vi sem camisa, senti que uma força incontrolável agitava meu íntimo. Sei que foi uma falha, mas estava tão carente...
-- O instigador conhece todas nossas fraquezas...
-- Não consegui resistir.

O choro da mulher aumentou e padre Marcelo teve que se desdobrar para que ela recobrasse a calma.

-- Filha, está aqui para desabafar e receber a penitência para sua falta. Não precisa desesperar-se.
-- Mas, padre, o senhor não faz idéia de tudo que fiz com esse amigo.
-- Estou aqui para ouvi-la, minha filha.
-- Não tenho coragem para revelar tudo.
-- Se deseja obter a absolvição, não deve esconder nada. A lábia do padre era irresistível. Nenhuma orientação da igreja exigia que o confessante explicitasse seus pecados, mas nenhum deles sabia sobre as regras da confissão.
-- Não tenho coragem.
-- Tente. Não se esqueça de que quem a ouve irá absolvê-la de seu pecado.

Por um momento não se ouviu nada, nem mesmo os soluços da mulher. Em silêncio, ela considerava a possibilidade de ser perdoada de seu pecado. Sabia que o padre não passava de um outro homem, mas sua autoridade poderia lhe conceder a tranqüilidade que faltava a sua consciência.

-- Ele deve ter percebido meu estado, pois sem aviso algum, agarrou minha cintura dando-me um beijo tão forte que fiquei tonta.
-- Como assim? Um beijo não deixa ninguém tonto.
-- Padre, uma mulher que só estava acostumada a receber bitoquinhas de repente tem sua boca invadida por uma língua sedenta que avança quase até sua garganta, como acha que me senti?
-- Está certo, minha filha, continue.
-- Antes mesmo que eu tivesse me recuperado, ele voltou à carga enfiando sua língua no fundo de minha boca. Foram tantas investidas que comecei a sentir o ar faltar.
-- Homem abusado esse seu amigo.
-- Abusado? Ele é um verdadeiro tarado. Ainda tentando recuperar o fôlego, senti suas mãos movendo-se pelo meu corpo. Ora eram meus peitos, ora minha bunda, ou minhas coxas, minha... minha...
-- Não se constranja, pode ser direta.
-- Minha xana. Ele a acariciou, em poucos minutos, muito mais do que meu marido havia feito em todos os anos que estamos casados. Será que o padre pode avaliar como me senti?
-- Posso ter uma leve idéia.
-- Pois é, ele não perdia temp algum. Tão rápido quanto havia agido com as mãos, ele passou a percorrer meu corpo com sua boca. Jamais havia sentido a unidade quente de uma boca devorando-me. Assim que ela tocou meus mamilos, quase enlouqueci.
-- Enlouquecido ficarei eu a qualquer momento. Resmungou padre Marcelo.
-- O que o senhor disse?
-- Nada, não, filha, pode continuar.
-- Até agora não sou capaz de dizer quanto tempo ele demorou em meus seios, às vezes acho que foi tão rápido e outras parece-me que foram anos... sem que eu tivesse consciência, ele me despiu com uma habilidade sem igual. Assim que nada mais escondia minhas intimidades, ele apalpou minha bunda repetidas vezes, para meu espanto, duplo, pois achei muito abuso e ao mesmo tempo adorei, ele deu uns tapas em cada um dos lados.
-- Não tentou reagir?
-- Como poderia? Sempre tive vontade de sentir tudo que ele estava me propiciando, como poderia resistir a seu avanço?
-- Mais uma artimanha do instigador. Mas continue.
-- Quando pensei que ele fosse me levar para o quarto e me possuir, ele colocou seu cacete para fora das calças e ordenou-me que o chupasse. Fiquei contrariada, era algo que jamais havia pensado que fosse capaz de fazer. Sempre me pareceu nojento tocar o membro masculino mais diretamente. Sem muito tato, ele quase me forçou a enfiar todo o membro em minha boca. Minha primeira reação foi de nojo, mas à medida que ele fazia o cacete entrar e sair de minha boca, comecei a sentir minha buceta arder.
-- Nunca havia feito isto?
-- Nunca havia feito nada do que estou para lhe contar.
-- Seu marido deve ser um completo estúpido.
-- O que?
-- Quer dizer, é preciso saber o que as esposas desejam.
-- Mas o desejo é imundo.
-- Nem sempre, minha filha, nem sempre. Continue.
-- Foram tantas vezes que a vara entrou e saiu de minha boca que ele não agüentou. Em jatos violentos, gozou em minha boca espalhando sua porra por meu rosto e peitos. Senti-me tão suja que comecei a chorar. Ele percebeu que tinha ido rápido demais e passou a me tratar com mais carinho. Foi me acariciando levemente os cabelos, as costas, voltou a apalpar minha bunda e, sem aviso algum novamente, passou a massagear minha xaninha. Seus dedos deslizavam pelo interior de minha intimidade. Eu voltei a delirar.
-- Tem mais? O padre perguntou ao notar que a mulher colocava um intervalo ao relato.
-- Sim. Depois de manter seus dedos em minha xana, ele deslizou lentamente até que sua boca ocupasse a posição dos dedos. Minhas pernas quase não suportam aquilo que senti. A mesma língua que havia devorado minha boca, penetrava em minha intimidade com a mesma sofreguidão. Ele teve que parar sua investida para tapar minha boca, pois eu urrava sem controle algum.
-- Os vizinhos...
-- Foi por isso que ele tapou minha boca. Delicadamente ele pediu que eu tentasse controlar minhas reações. Não querendo ficar sem aquela língua em minha xana, esforcei-me para controlar minhas reações. Só não consegui segurar quando o gozo explodiu. Imagine uma mulher da minha idade experimentando seu primeiro gozo, foi uma loucura completa.
-- Nunca havia gozado antes?
-- Não. Foi tão violento que desabei e só não bati no chão porque ele me amparou.
-- Bem, considerando que foi apenas um ato envolvendo...
-- Ainda não acabei, padre.
-- Tem mais?
-- Depois de ter gozado, ele me levou ao quarto, deitou-me com a bunda voltada para cima e passou a beijá-la com insistência. Sua língua alternava entre minha xana e meu cuzinho. Ah, desculpe padre, mas não dá para usar outra palavra.
-- Não se preocupe, minha filha, posso compreender perfeitamente.
-- Se nunca havia sentindo uma língua em minha boca, que dirá em minha xana e em meu cu? Novamente ele teve que interromper sua performance e tapar minha boca. Aproveitando esta interrupção, ele se posicionou de modo invertido a mim e voltou a chupar minha xana. Não entendi o que ele queria com aquilo, mas ao notar seu cacete duro e pulsante bem a minha frente, segurei-o com vontade. Como era duro, quente e pulsante. Inexperiente, fiquei alisando-o de modo mecânico.
-- Estava batendo uma punheta para ele?
-- Acho que sim. Pelo menos até que ele me disse que se eu quisesse, poderia chupá-lo também. No início fui muito atrapalhada, mas ele era muito paciente. Movia-se com cuidado tentando mostrar-me como agir. Dá para imaginar que não demorei a voltar a gozar e sentir sua porra jorrando em mim outra vez.
-- Instigante...

Aquela altura, o padre já não se agüentava mais. Se a mulher pudesse vê-lo mais detalhadamente, veria que ele tinha o cacete para fora e se masturbava com sofreguidão.

-- Demoramos alguns minutos para nos recuperar, mas tão logo ele sentiu seu cacete endurecer, voltou a me acariciar. Nem sei em quantas posições ele me colocou, só sei que toda vez que mudávamos de posição, tinha vontade de esmurrá-lo por tirar seu pau de dentro de minha buceta. Desta vez ele não gozou. Deixou que eu me acabasse feito uma cadela no cio, mas se conteve. Fiquei sem saber o que se passava até que ele me colocou de quatro.

Padre Marcelo quase esfolava seu cacete de tanto esfregá-lo. Intimamente pensava em uma maneira de se penitenciar por aquela atitude incompatível com sua posição. Mais tarde ele encontraria uma forma de se punir, mas naquele momento, uma punheta era tudo que ele desejava.

-- Colocou-a de quatro?
-- Sim. Mole como estava, não tive como impedir que ele concretizasse seus desejos. Quando seu cacete entrou em meu cu, foi como se estivesse rasgando cada prega do coitado. Gritei o mais alto que pude e xinguei-o de tudo quanto foi palavrão que conheço. Ele nem se importou. Continuou empurrando aquele membro duro por meu cu até que suas bolas bateram em minha bunda. Nesse momento eu chorava de dor e prazer. Aos poucos o choro foi cessando e apenas o prazer permaneceu. Ele estourou meu cu e inundou-o com sua porra.
-- Puta que pariu! Exclamou o padre. Cacete do caralho, a punição que se foda, só tenho uma penitencia para você.

A reação do padre deixou-a abismada. O que ele estava fazendo?

-- Padre, o que é isso?
-- Filha, posso até ser controlado, mas depois de um relato assim, o inferno é o único lugar que quero estar.
-- Como?
-- Venha, vamos para meu quarto imediatamente.
-- Mas padre...
-- Não, sem objeções. Deu para seu amigo, agora vai dar para mim também.

Apesar da chantagem inicial. A mulher gostou tanto da atuação do padre que passou a fazer-lhe visitas periódicas. Assim, depois de uma vida insossa e de desprezo, ela acabou se encontrando como mulher. Mesmo as trepadas, se bem que ela já não considerava as fodas com o marido assim, já não a incomodavam mais. Ele que a usasse como deposito de porra, pois ela também havia encontrado uma bela decoração para ele, a galhada em sua cabeça devia estar cada vez mais pesada.

domingo, 5 de julho de 2009

MEU AMANTE ESPACIAL- Erosdinamica







- Chamando Terra, Starshine para Terra, repito, nave avariada, requisito resgate espacial, quadrante Y em Andrômeda...A dez horas hiper-luz...- minha voz começou a falhar, logo o comunicador se torna um inútil aparelho.

- Comandante, não adianta, já mandamos essa mensagem várias vezes, não houve resposta. – respeitoso o jovem militar galáctico tentava intervir.

Não era possível, pensei, em todas as missões sempre fora cuidadosa, como isso podia ter acontecido? Seria sabotagem? Afinal fora enviada para reconhecimento, pois estava acontecendo estranhos sumiços de naves próximo a esse setor. E agora?
Oras, que posso fazer, vou verificar nosso suprimento e tentar encarar da melhor maneira possível.

- Aham, Walkam, vamos ter que repensar nossa situação e pensar em nossos recursos, que penso não sejam muitos. – tentei passar tranqüilidade em minha voz.

- Comandante, já verifiquei nossas provisões e serão suficientes para mais dois dias, mas com todos os aparelhos entrando em colapso, nosso ar é que não será suficiente, calculo que dure no máximo oito horas.

Era ele um oficial militar galáctico em fase de treinamento, viera junto comigo para que aprendesse as funções de imediato, como era uma missão experimental, fretaram uma nave pequena e leve, mas com incrível capacidade de propulsão, afinal a hiper-luz já despedaçara muitas naves testes e essa era sem dúvida o maior orgulho dos cientistas.
O rapaz estava na casa dos 25 anos e tinha um físico nada a reclamar, mas era seus olhos que ás vezes me encabulavam, de um negro profundo, insondáveis, podia jurar que havia um resquício de sensualidade...
Aquela pele morena, lembrava os antepassados ciganos que havia estudado nas aulas de História da Humanidade, cabelos anelados caiam nos ombros, era contra essa nova moda entre os oficiais, humpf...

- O que sugere que eu faça?! – perguntei desafiadora. Sim, pela primeira vez vi desmontar aquela expressão de eterno oficial modelo. Corou envergonhado.

- S-Senhora, o-o que quer que eu diga? – sem graça não ousava dizer mais.

- Ora, oficial, morreremos, é isto.. .Nada podemos fazer contra esse fato. Resta saber “como” passaremos nossos últimos momentos... - lancei meu olhar mais arrogante e odioso.

Apertou os punhos e divertidíssima apesar da situação, morreríamos e eu estava a provocar um garotão. Ó estrelas que fazer?
A passos largos veio a minha frente. Rosto vermelho, uma rara expressão determinada.

- Tenho sua permissão para me expressar livremente, senhora?

- Claro, oficial, afinal de que adianta tanto protocolo? Nos tornará mais apetecíveis para a morte? – zombeteira arrematei.

- A vontade que tenho antes de morrer é de agarrá-la e confessar que sou louco para transar com você de todas as maneiras...! – pronto, estava dito.

Arregalei meus olhos com aquela ousadia. Perdi até a capacidade de falar. Que é isso? Mas que desfaçatez... Então esse oficialzinho se julga...
Hipnotizada vi sua mão se aproximar de meu rosto, percorreu a face e deslizou os dedos pelo meu pescoço, senti minha veia saltar, desceu pelo decote comportado do meu paletó, lentamente puxou e a pressão fez com que fosse abrindo, eu nada usava por baixo a não ser um sutiã transparente, massageou suavemente o seio e por cima do tecido apertou o bico... Gemi, a tudo ele fez sem tirar os olhos dos meus. Uma fera rouca despertou em mim.

Soltei meus cabelos e os sacudi, terminei de abrir meu paletó e joguei para o lado, ele tentou me agarrar e o empurrei, agora ele ia ver...
Tirei a calça e o restante das roupas foi jogado displicentemente... Calcei novamente minhas botas de cano longo e salto, eram pretas e brilhantes, aproximei-me do rapaz que a essa altura subia pelas paredes da nave de tanto desejo...
Dona absoluta da situação acariciei seu peito e sempre encarando dei-lhe um beijo molhado e mordi sua boca, passei a língua bem devagar.

Ele tentou de novo me agarrar, fiz que não com o dedo. Fui abrindo sua calça e tirei pra fora um membro pulsante, ele gemeu incrédulo agachada nas botas agarrei sua virilha e suguei com vontade, acariciei todos seus pelos e lambi bem provocante, sabia que ele estava a ponto de se descontrolar, massageei seu saco bem devagar e continuei a sugar e lamber. Não mais se segurou e gozou em jorros que se espalharam em minha boca, gemendo e gemendo...
Me apoiei no console e empinei os quadris rebolando a bunda tentadora e pedi:

- Vem me provar...

Por trás ele me passou a mão na bunda e foi se adentrando em carícias mais íntimas, penetrando com os dedos e me perguntando no ouvido:

- Gosta assim? Hum? Mais fundo? Quer que eu pegue em seus peitos? Assim?

Começou uma deliciosa carícia nos peitos em harmonia com os dedos, não consegui segurar mais e gozei, trêmula ainda, não estava preparada para massagem com língua em meu clitóris inchado de gozo e gozei de novo, ah aquela língua era de enlouquecer, subiu e sugou meus bicos doloridos de tanto serem apertados, queria ser penetrada agora!
Puxou meus cabelos e fiquei a sua mercê, senti seu pau entrando bem devagar por trás, enquanto me golpeava quase deitava no console, tamanha era era a força do vai-e-vem...

Tentei me aprumar mas ele não permitu, puxou meus cabelos de novo mostrando como queria que eu ficasse, empinada e para mostrar que quem era o comandante era ele agora, levei uma palmada tão ardida que gritei de susto, outra e mais outra, já não me reconhecia mais...
Ali, de pé, totalmente vergada, de botas pretas, pelada, de bunda bem empinada sendo dominada pelos cabelos puxados e levando palmada... Quem diria. Uma comandante orgulhosa...Gritei gozando pra valer...

Me virou de frente e beijou minha boca totalmente passional, ergueu minhas pernas sentei em cima de botões do console, as pernas e joelhos sobre seus ombros, fui penetrada até gozarmos juntos, cada vez mais fundo no olhar um do outro...
Percebi que não me importava mais de morrer. Podia ser agora ou daqui a pouco. Que importava?
Mas não era pra ser. Uma luz atordoante apareceu subitamente. Tampamos as vistas.
Uma nave, enfim, a mensagem tinha chegado afinal....

Nos vestimos as pressas a tempo da outra nave atracar com a nossa.

- Comandante? Acabou não é? – perguntou o oficial com infinitos olhos negros.

- Oficial, saiba que está requisitado para a próxima missão e totalmente aprovado no teste de aptidão!

– pisquei lasciva para ele.

Apertou meus peitos e me beijou gostoso antes que a porta se abrisse e bateu continência. Ó estrelas, que divina são as missões e que delícias são os treinamentos e não é que o rapaz entende da coisa?

sábado, 4 de julho de 2009

Me engole em um só gole- Camille


Teu gozo quente em meus seios
Minha umidade escorrendo
Pelos e delicias
Beijos e caricias
Tomando meu corpo de assalto
Mãos pesadas, cruas, instigando
Ponto perfeito, meu jeito
Nem mais, nem menos
Deliciosamente amoral
Prazer sofrido, sentido, perdido
No beijo que me engole a alma

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Soneto Erótico- Zeca Baleiro



15 anos eu passara os primeiros da vida
Sem ter sabido nunca o que era esse furor
Em que a dança do cu deixa na alma um torpor
Após a ância viril na cona ser remida

Não que a morte tão doce, tão apetecida
Não me impelisse um forte e juvenil ardor
Mas o membro que eu tinha, embora lutador
Não chegava a deixar a dama bem servida

Trabalho desde então com pertinácia rara
Por compensar a perda e o tempo que não para
Pois o sol no poente ameaça os meus dias
Oh Deus venho rogar-te meu zelo ajudai
Para tão doce agir meus anos alongai
Ou devolvei-me o tempo em que ainda eu não fodia

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sexo no cativeiro- Esther Perel


A psicoterapeuta Esther Perel oferece alternativas para melhorar a relação entre intimidade e sexo em relacionamentos estáveis

"Perel é radicalmente contra uma das instituições mais consagradas da história da humanidade: o casamento sem sexo" – The New Yorker

"Tão revelador quanto claro, agradável e acessível. Perel oferece ao casal moderno estremecido uma singela riqueza de experiência" – Publishers Weekly

“As idéias de Perel são como o refrão de uma boa canção – instantaneamente familiares, porque ressoam profundamente. Impressionante em sua força intuitiva e absoluta precisão" – The Observer

Por que o sexo que era tão bom fica sem graça para casais que afirmam se amar tanto quanto no início? Podemos desejar o que já temos? Por que a transição imposta pela chegada dos filhos tantas vezes significa um desastre erótico? Uma boa intimidade sempre leva ao bom sexo?

Em Sexo no Cativeiro, a psicoterapeuta nova-iorquina Esther Perel procura responder a essas perguntas que surgem quando a necessidade do amor seguro entra em conflito com a busca pela paixão, convidando seus leitores a explorar a relação paradoxal que há entre a intimidade doméstica do casal e o seu desejo sexual.

Com vinte anos de experiência clínica, Esther Perel tratou de centenas de casais cujas vidas conjugais eram desprovidas de paixão. Esses casais descreviam relacionamentos amorosos, mas sexualmente sem graça. Foi quando ela decidiu investigar qual seriam os motivos do empobrecimento da vida conjugal.
Uma das primeiras conclusões a que chegou é que depositamos equivocadamente no casamento uma enorme quantidade de diferentes necessidades, quando talvez o casamento, ou qualquer relação mais séria, não deva se prestar a tanto: “Ainda queremos o que costumávamos ter: segurança, respeitabilidade, reprodução, status social, companheirismo. E agora queremos também confidentes, melhores amigos e, além disso, amantes apaixonados”.
A especialista observa também que a propensão cultural à igualdade, à camaradagem e à franqueza pode ser a negação do desejo erótico para homens e mulheres, o que pode acabar transformando o reino doméstico numa prisão. Com um olhar livre sobre a vida erótica e a domesticidade, Perel provoca e aconselha: “Casais que se encontram nos primeiros estágios de seus relacionamentos devem impedir o declínio de suas vidas sexuais alimentando o desejo com uma certa dose de incerteza. Ninguém deve partir do princípio que conhece o seu parceiro assim tão bem. Cuidado para não transformar ele ou ela em um sofá da família. Uma boa intimidade não garante necessariamente um bom sexo, apesar de tudo que sempre nos foi dito”.

Lançado em agosto de 2006 nos Estados Unidos, Sexo no Cativeiro já teve 20 mil exemplares vendidos e direitos comercializados para outros dez países: Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Itália, Espanha, Suécia, Israel, China e Turquia.


SOBRE A AUTORA
Esther Perel (www.estherperel.com) é terapeuta de casais e de família com consultório na Cidade de Nova York. Está no programa da faculdade de Estudos Internacionais do Trauma da Universidade de Columbia, é membro da Academia Americana de Terapia de Família e já participou de muitos programas de televisão, inclusive de “The Oprah Winfrey Show”, “Good Day New York”, “CBS This Morning” e “Women Aloud”. Esther vive em Nova York com o marido e dois filhos.

Néon


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