domingo, 30 de março de 2008

O Puteiro


Nem Freud explicaria a complexa personalidade daquele homem baixo, feio e terrivelmente mal dotado. Juvenal, sem sombra de dúvida, era o resultado duma dessas experiências genéticas secretas mal sucedidas, cujos resultados, cientista nenhum expõem à mídia. Se não bastassem os desprezos evidentes da anatomia, Juvenal ainda sofria com seus desvios de conduta, por índole, um estuprador! Verdade seja dita, absolutamente frustrado, mas tinha alma de estuprador, teria sido muito mais que um motoboy do parque, não fosse o baixo calibre da arma essencial.
Longe dali, Afrânio da Piedade – e dava mesmo – depois de tantos dissabores e tanta falta de boa sorte que a vida lhe reservara, finalmente encontrara motivos suficientes para afirmar que crescera na vida: mudo, coxo e, agora homossexual assumido, Afrânio era um poderoso empresário no segmento de serviços prestados à família... Gerava quinhentos e noventa e quatro empregos diretos e mais de cinco mil indiretos. Afrânio era dono do maior puteiro do país, só de putados eram quinhentos e treze entre putas, viados e bissexuais, depois vinham oitenta e um garotos de programa e aliciadores, esses eram especiais, agüentavam tudo sem as dores da consciência...
Ao destino caberia cruzar as vidas de Juvenal e Afrânio, a deficiência de um era a pujança do outro e assim sem mais nem menos, com toda a insensatez que se pode atribuir ao acaso, Juvenal foi convidado para o dia da piça!

Ao entrar no suntuoso bordel, o segurança, confundindo Juva com um dos profissionais da casa, foi logo passando a mão em sua bunda e um arrepio esquisito já percorreu sua espinha... Era só o começo, dali pra frente as coisas esquentariam...

Ocupando o microfone, estava Pátria, a puta mais explorada e mais requisitada, agradecendo o prêmio de recordista de abusos de toda espécie; Pátria em tom de desabafo falava justamente de como tinha sido violentada:

- Nobres colegas, fico feliz em ser instrumento de tanta orgia, já fui fodida por quase todos aqui presentes, já me arrombaram as pregas, já participei de não sei quantas surubas, mas na verdade sinto-me cansada de tanto abrir a pernas e ficar de quatro, minha hora esta chegando, sinto isso aqui - apontando para o seu vale mais fértil... – Excelentíssimos senhores deixem-me ao menos uma vez sentir prazer, quero gozar e não ser apenas instrumento de vossa lascívia... Foi interrompida por vaias pan-americanas.

Juvenal, emocionado, candidatou-se a salvador de Pátria com o apoio de Afrânio e conquistou o direito de também estuprá-la...

Foram prum quarto decorado com extremo bom gosto, uma sala imensa, com as paredes revestidas no mais verdadeiro jacarandá da bahia, e sobre a imensa mesa, Juvenal deu início ao seu fetiche... Rasgou todas as roupas de Pátria, não sem sopapear-lhe, mamou nas tetas de Pátria até não poder mais, dilacerou-lhe o cu, a boca, em todos os buracos, tirava de um e botava no outro, sem a menor preocupação de preservar aquela mulher de todos, a seco; sua pequenez se agigantou e Pátria sofria com mais um gesto de brutalidade, ninguém a respeitava.

Afrânio da Piedade – e como dava – a tudo via, arrependido, mudo, capenga, mas de pau duro, não resistiu tanto sofrimento... Enquanto Juvenal fazia da Pátria o que bem queria, Afrânio foi lá e crau... Cravou-lhe uma ferrada no rabo desprotegido, as lágrimas correram pelo rosto de Juvenal, que agora sabia o que era um pau de verdade, estava pronto pra ser o novo cafetão de Pátria...

Poderia até me estender um pouco mais nas orgias que acontecem naquele promíscuo puteiro, mas são tantas e tão freqüentes as pornografias que lá são protagonizadas, que certamente produziriam alguns históricos volumes e biografias apimentadas, mas vou me restringir ao destino dos nossos personagens:

Afrânio vendeu o bordel, mandou tudo que tirou de Pátria pra uma conta na Suíça e vive feliz e confortavelmente, fez implante de língua e prótese na perna, e hoje é dono de uma agência de modelos na Espanha com filial na Itália.
Juvenal é um dos donos do puteiro em Brasília, continua neurótico, mas bem sucedido como lobista.
Ah e a Pátria... Continua na mesma, afinal é mesmo sem vergonha desde que perdeu a virgindade com aquele portuga filho a puta...
Quem me desculpem as prostitutas pela cruel comparação!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Teu pau

Ondula em minha língua
teu desejo bruto
hexaedro, poliedro
qual diamante cristaliza-se

Atrai-me em fascínio!

Pego pela boca
danço e cubro
todo espaço...

- Teu pau é lindo!

Tua tez saliva meu corpo
jorra sol em terra úmida
acende

Encosta,
mostra o inatingível,
suga meus mamilos!

subo
aperto
contraio a tua essência

vestida em teu corpo
grito... teu nome...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Meninas Malvadas



Chega um dia em que o desejo supera a razão e pensamos:___será que vou continuar adiando pra sempre minhas fantasias? Nunca vou ter coragem de ir adiante ?


Uma mulher bonita, 40 anos, independente e sozinha. Sábado. Vesti um pretinho básico, salto alto e caí na noite.
Escolhi um ‘’point gay’’ perto de casa, gente bonita e animada. Grupinhos e alguns casais. Estava lotado e fiquei aguardando mesa, recebi um chopp do e só entendi quando a menina acenou. Era uma gracinha, no máximo 20 anos, lourinha miúda e sorridente. Dividia a mesa com duas moças que também sorriram me chamando para sentar. Aceitei :_ Obrigada, meu nome é Vanda, tudo bem?


_Oi menina, senta aí, Marina, muito prazer. Estas são Thereza e Inês, duas amigonas.
___ Você é do Sul?
___ O sotaque denuncia mesmo. Sou de Porto Alegre.
__ Primeira vez no Rio ?
__ sim, e estou adorando.


Eram muito simpáticas e logo estávamos conversando como velhas amigas. Marina contou que estava visitando as amigas ha uma semana. Thereza e Inês resolveram dar uma volta na praia e namorar um pouquinho, aproveitar a noite bonita de verão. Desculpa perfeita para ficarmos sozinhas.


O clima estava gostoso entre nós, sentadas tão de pertinho sentia seu perfume adocicado:_ Victoria, morango com champagne, meu favorito.
_sou louca por este cheirinho de frutas
_Vanda, tens namorada?
_Não.
_Não acredito, tu és linda demais guria.


Ela sorriu e colou a perna na minha, ficamos nos olhando sem falar nada, respirando juntinho, convidei :_ vamos para minha casa? é aqui pertinho. Vamos?
__Pensei que nunca ia me convidar, estou morrendo de tesão por ti.


Caminhando por Ipanema de mãos dadas trocando beijinhos como duas adolescentes, Marina usava um vestido curto, rosto de moleca levada.
Aproveitamos um cantinho escuro e trocamos um beijo de verdade. Nossas bocas famintas lambiam a língua uma da outra, estávamos no maior amasso e eu completamente mole sentindo a calcinha sendo afastada e os dedinhos tocando intimamente... suave, depois mais forte...eu me dissolvendo, melando, gozando com aquela menina gostosa.


Lambendo e dando pequenas mordidas no meu pescoço, Marina sussurrava promessas. Abaixei as alcinhas do vestido e um seio perfeito encaixou na minha boca faminta. Deliciada.


Tremula de tesão não percebi o perigo chegando:_ mas que cena mais “escrota"...tá gostando Marina?
As amigas de Marina estavam paradas nos olhando de cara fechada, tentei ser simpática:__estávamos indo pra minha casa beber alguma coisa, está tudo bem?
__Não está nada bem "minha tia", Má vamos acabar com esta palhaçada que não estava no "script", não mandei você se atracar com ela, mandei?
__Olha, minha mãe mora comigo, leva a carteira, o relógio mas esquece minha casa

.
A mais alta e bruta nos afastou com toda violência, estava claro que além do assalto ela estava enciumada, puxou Mariana para longe de mim e mostrou a faca ameaçando me cortar:___Vamos pra sua casa "titia", este "lance de mãe" é mentira tua, não sou idiota. Anda logo e se fizer gracinha te corto toda.


O sotaque havia sumido e elas pareciam drogadas. Passamos pelo porteiro sonolento que não deu a mínima.


No elevador, Inês, que era a cabeça do bando beijou Marina:__Está vendo? É disso que ela gosta, boquinha de neném,não é minha linda? Que você estava pensando? Que ela ia ficar com você? Não se enxerga não?


Marina estava agarrada com Inês quando entramos no meu apartamento, elas ficaram admiradas com a decoração e o luxo.


Meu laptop foi logo arrancado da tomada, abriam gavetas e reviravam os armários:___Olha o luxo da casa. Coisa de primeira. Cadê a grana? Os dólares?
___Eu não guardo nada em casa, só tenho estas jóias, peguem tudo e vão embora por favor, levem tudo e vão embora.


O primeiro soco acertou minha boca e senti o rosto inchando, os outros eu tentei me esquivar mas Inês era forte e batia sem parar, Thereza amarrou minhas mãos, Marina começou a cortar minhas pernas e braços com a faca afiada, elas riam e brincavam entre si,:___última chance, onde estão os dólares? o cofre...fala logo ou vai morrer.


Decidi acabar com a tortura:__no closet, o cofre está no closet ...no meu quarto.
__Sabia que você estava mentindo. Mentirosa.


Inês socou minha cabeça e correu para o quarto, ouvi quando ela gritou de alegria quando descobriu o cofre. Trancado.


__Têm segredo. Quais são os números?
__Dou os número mas você me solta primeiro.
__Mato você agora e dane-se o cofre.
__Tem dólares, euros e ouro


As tres me arrastaram até o closet com a faca na garganta. Abri o cofre recheado, além do dinheiro e das jóias, meu closet também guardava Jiji, minha jibóia de estimação, 4 metros de puro mau humor e fome.


Quando a presença da cobra foi notada, aproveitei a confusão e corri para longe trancando o trio . Grossas portas de madeira abafaram os gritos.


Calmamente liguei para Júlio, meu secretário e braço direito:___Estou com as ratinhas na gaiola, uma já deve ter ido... as outras vamos ter que guardar. Não, não estou machucada, eu não dei o sinal, você sabe que eu gosto, avise o Carlos que vamos decolar em duas horas para a fazenda.


Aquelas meninas tinham sido muito malvadas. Pilantras disfarçadas de turistas, assaltaram e mataram várias mulheres, usavam a mais bonitinha e o falso sotaque como isca. A polícia andava atrapalhada e resolvi ajudar.


Sempre tive vontade de ver minha cobra comendo um ser humano. Liguei o circuito interno de TV e a tela encheu com Jiji e Thereza, a menor de todas, o corpo já havia sido esmagado e agora estava sendo engolido lentamente.


Mariana estava encolhida num cantinho e Inês parecia uma boneca quebrada. Jiji havia despejado sua ira na pior e guardado o petisco para o final. Depois dizem que cobras não possuem sensibilidade.


Júlio chegou afobado para iniciar a limpeza. O privilégio de morar em um prédio com dois apartamentos por andar, elevador privativo e vagas fechadas eram fundamentais.


Jiji seria levada para a fazenda com o futuro alimento, a apetitosa Marina. Inês era um problema, cobras não comem nada morto, que fazer com aquela ordinária petulante?
Os jacarés andavam famintos nesta época do ano e não iria sobrar nem um ossinho para contar história. Perfeito.
A noite realmente tinha sido muito proveitosa e prometia ser ainda mais divertida com a linda Marina.

terça-feira, 25 de março de 2008

Vingança

Dentre todas as velhas do Universo, aquela que se entocava acima da cabeça de Vladimir era a mais insuportável. A maldita criatura geriátrica, em meio às suas obsessões pós-velhice, fazia questão de receber cultos religiosos em casa aos domingos, bem cedo, trazendo ao apartamento do vizinho de baixo o Inferno por intermédio divino. Além disso, tinha paixão incomensurável pelo Cauby, e se deleitava em apreciar a obra desse artista em seu rádio. No último volume.

Vladimir, por sua vez, jamais reclamou das imposições que lhe eram feitas por aquela aparentemente dócil senhora. Tinha medo, acima de tudo, de ser mal-quisto no prédio. E assim sofreu durante meses, suportando com força hercúlea às provações por que passava. Enlouquecido, já não conseguia mais trabalhar; ouvia Cauby Peixoto e orações a todo momento, em todo lugar.

Porém, sempre chega o dia em que uma pessoa atinge seu limite. E é nesse momento que as vinganças mais sádicas e bem-elaboradas surgem.

O torturado, já desprovido de razão e tomado por instintos primitivos, pensou no pior castigo que poderia dar à carola. Resolveu, então, que a iria fazer pecar. E por mal.

Não foi preciso nem Viagra. Invadiu, encapuzado, o apartamento da velha. Enquanto ela assistia, silenciosamente, à novela das oito, teve a boca coberta de sopetão. Fraca, rapidamente subjugada, foi jogada ao chão. Vladimir, com os olhos vermelhos de furor, só queria provocar dor; comeu-lhe o cu. Com raiva, terminou o serviço sem deixar rastros de seu crime.

No dia seguinte, Vladimir não ouviu Cauby. Passou a semana na mais completa paz, sem culpa alguma pelo que havia feito. Pelo contrário, nunca foi tão feliz. Até domingo.

Aconteceu que o estuprador de velhinha, cedo da manhã, escutou os louvores vindos de cima. Estavam ainda mais fortes do que outrora.

Vladimir, louco, não se conteve. Correu à cozinha; cortou o bucho de ponta a ponta.

segunda-feira, 24 de março de 2008

By FruFru



Meu Moreno

Me dá
um gole do seu copo
- só um gole de cowboy -
põe o som
do Ed Motta
ou Aerosmith

e estou perdida.

Enfia a língua
na minha boca,
me acaricia
dentro da calcinha,
beija minha nuca
- morde até doer -
e arrasta a barba por fazer.

Manda:

- Dá pra mim, dá?

Assim eu penso
"que se foda"
assim esqueço
do depois.

Abre
minhas pernas,
segura
minhas coxas
e me invade.

Nessa hora
eu chamo teu nome.
E murmuro:
- Meu homem...

Mesmo
que não seja verdade.

sábado, 22 de março de 2008

Quinta




Abro os olhos devagar, tentando não me irritar com o toque do celular. Lizt em versão de bolso me avisa quem está ligando. Demoro um pouco para atender, buscando alguma saída dentro daquela loucura. Não há saída. Atendo enfim.
- Alô.

- Por que demorou a atender? Tá com outro?
Pondero antes de responder:
-Tava dormindo... São duas da manhã!

- Hoje é quinta! Esqueceu? Você me deve duas horas!

- Não... não esqueci. Só é cedo demais... Posso dormir?

- Não!
Ser só dele às quintas, era esse o acordo. Saio de casa e entro no carro que me espera. O motorista mal olha quando abre a porta e me entrega uma caixa.
- Está atrasada.
Era verdade, tecnicamente a quinta começou à 00h00 min.
- Perdão.
Sinto um leve arrepio me alertando. Presságios confusos rondam minha cabeça. Tenho a sensação de estar avançando para o desastre. O motorista volta-se para mim e diz numa voz neutra:
- Tira a roupa e abra a caixa.
Obedeço em parte, tiro minhas roupas enquanto o carro avança pela madrugada. Abro a caixa devagar. Um par de algemas e um colar com o nome dele gravado, ponho o colar. Não consigo colocar as algemas. Quando o carro para são quase 3hs, o motorista abre a porta eu desço. Usando apenas saltos altos, o colar e o que me resta de rebeldia.
Ele me espera na escadaria. Passo a ele as algemas. Ele sorri e segura firmemente meus braços. Desliza pelas minhas costas, num caminho sinuoso, suas mãos grandes e quentes. Ele me agarra pelos cabelos, os afasta, beija e morde meu pescoço. Segura e acaricia meus seios como quem toma posse.
O corpo ainda vestido do homem roçava em minha pele nua. Ouvi minha respiração entrecortada e tentei me controlar. Os braços doíam levemente. Ele me empurrou para a casa sem me libertar do abraço.
A escada range quando afinal subimos os degraus. Eu arfo e começo a tremer levemente. Já conhecia o cenário. Piso de madeira encerada, pé direito alto nenhum móvel além da enorme cama onde ele me jogou sem cuidado. Ele tira as próprias roupas, devagar e cuidadosamente, enquanto diz bem baixinho quase docemente:
- Eu sei do que você precisa! - Beija suavemente minha boca. - Vou cuidar de você. Você é minha e sabe
disso... -a cama range quando ele se move.
- Huhum... Sua por todo o dia. - Outro rangido quando ele me vira de bruços, sinto o lençol de seda sob meu rosto e uma liberdade estranha. Nada ali estava mais sob meu controle. Os pensamentos coerentes param e apenas obedeço. Ele ri.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Pit-boys amam travestis

A fumaça azul serpenteava entre as folhas da vegetação; abrigávamos-nos dos respingos da queda d´água do Poço Azul. O baseado quase no fim entre os lábios da minha mulher, como o dia que se encerrava atrás das montanhas da Chapada Imperial. Poucas pessoas restavam. Passar o domingo em cachoeiras era diversão comum dos brasilienses. De repente, um grito:
- assalto!
Dois sujeitos com capuzes negros surgiram empunhando canivetes. Recolheram minha mochila e as botas de caminhada da patroa; eu usava havaiana. Correram em direção aos outros grupos e os assaltaram também.
– vai deixar barato? Tu não é o poderoso Mão Branca? – Caçoou minha esposa. Tá mais para Mão Branda!
Resmunguei um palavrão e continuei perseguindo com os olhos a ação dos bandidos. Eram jovens, malhados, com tatuagens bem feitas e linguajar correto. Certamente não eram malas de periferia.
Atacaram um Peugeot 206. Rapidamente estavam fugindo do local com o carro.
- seqüestraram o motorista! – Falou alguém. – vamos à delegacia.
Puxei minha mulher.
- veja! – Mostrei a chave reserva que sempre guardava no pára-choque do meu carro. – vamos embora. – Virei-me para o grupo de assaltados. – alguém anotou a placa?
Eles se entreolharam ranzinzas. Ficaram tão apavorados com o assalto que nem atentaram para os detalhes que diferenciam os sobreviventes dos enjeitados.
- a gente se encontra na delegacia... – Gritei pela janela. - ... no dia do fim do mundo. – Completei intimamente.
Voltei para casa. Nem pensei em perseguir o carro dos assaltantes, eu tinha decorado a placa. No caminho, discursei.
- entenda: reagir é perigoso. Se não tiver plena capacidade para finalizar prontamente o ataque, é melhor nem tentar. O bandido se assusta e faz besteira. Aliás, foi uma sandice este roubo. Qual foi o lucro? Mochilas e sapatos? – Bufei. - reconheci os idiotas, eles passaram o dia inteiro bebendo na cachoeira. Meteram o assalto pois se consideraram impunes. Até foi um bom plano: esperaram o início da noite, rapelaram num arrastão os últimos banhistas, depois fingiram que seqüestravam o motorista do Peugeot e foram embora. Mas, oras, quem vai para uma cachoeira à pé? Ninguém, é claro. O motorista fazia parte do bando. Eles apenas simularam o seqüestro para fugirem de carro sem levantarem suspeitas.
A patroa se surpreendeu. No dia seguinte, a nota no jornal a irritou.
- a polícia continua esperando notícias sobre o Peugeot seqüestrado. Nunca imaginarão que os donos do carro são os próprios viadinhos que nos assaltaram.
- viadinhos?
- claro. Você não notou que eles depilavam o corpo?
“Não”, pensei, mas a informação catalisou o plano que eu tentava conceber. Como um novelo sendo desenrolado, bolei meus próximos passos para cumprir a vingança. Devo ter feito uma expressão demoníaca.
- você vai matá-los? – Ela perguntou, a voz levemente trêmula.
- sim, mas de vergonha! – Rangi entre-dentes e logo abri meu sorriso mais sacana: - vou oferecer sexo e publicidade aos rapazes!
Liguei para Soninha Tarja Preta, um travesti que ajudei certa vez. Ela estava sendo perseguida por um cliente ciumento. O cara até se dispusera a financiá-la, mas, como todo puto, Soninha preferia a vida burlesca. Resolvi o imbróglio levando o sujeito para uma orgia no Parque da Cidade. Foderam tanto seu rabo que decidiu retornar às mulheres por um tempo.
- preciso de sua ajuda.
- o que quiser, gostosão.
- vou dar uma lição nuns pit-boys.
- sou toda sua, gostosão.
- consegue umas amigas bem taradas?
- o que quiser, gostosão. – Pela terceira vez ela enfatizou o “gostosão”. Fazia isso pois sabia que minha mulher se enciumava com essas intimidades. Gostava de provocar, de perverter, não acreditava em heterossexualidade.
- soninha.
- sim? – A voz estava divertida. Ela sabia que seria repreendida.
- não me chame de gostosão.
- certo. – Ouvi uma respiração profunda. – gostosão. – Ela gostava de ser maltratada para sentir-se como uma vagabunda de malandro. Coisa de putos.
Liguei, então, para o dono da boate Star Night, que eu também ajudara livrando da fiscalização do governo, simplesmente fotografando e chantageando um ministro do STJ que dera uma escapulida para aquela “casa da luz vermelha”.
- preciso de três convites com tudo pago.
- vai passar outra noite com os amigos? – Quase senti o sorriso na pergunta.
- não desta vez.
Consegui o endereço do dono do Peugeot acessando o sistema do Detran; eu usava o perfil falso que comprei de um funcionário. Era na Asa Sul. Passei os dias seguintes numa campana ao apartamento do sujeito, para descobrir seus comparsas e suas rotinas. Os baseados e os livros de ficção me mantinham acordado enquanto me corroia o tédio durante as longas esperas no carro.
Os três sacanas eram filhinhos de papai, estudantes do nível superior, donos de carros e com dinheiro no bolso. Por hobbie, roubavam sons automotivos na faculdade em troca de drogas. Nada contra elas, pelo contrário, mas sempre desprezei o uso dado ao lucro do narcotráfico: armas e organizações criminosas.
Estavam sempre juntos, ora na gandaia, ora nas academias de malhação. Toda noite se encontravam no Uniceub para fumar crack e cantar as patricinhas. Arrumaram duas ou três brigas durante os poucos dias em que os espionei. Eram bons de luta, usavam de capoeira e jiu-jitsu a krav magá. Agradeci à minha covardia por não ter reagido quando nos pegaram na cachoeira. Eu teria sido trucidado. Nunca fui bom em brigas, não havia tempo para analisar todas as possibilidades antes de cada golpe, como eu gostava de fazer sempre que preparava emboscadas. Além do mais, nunca gostei daquela agarração durante os treinamentos, me parecia suspeito, meio boiola.
Estabeleci a meta e pus em prática a segunda etapa.
Mandei cartas para os safados, convidando-os para uma noite gratuita na boate por conta da promoção de uma empresa que telefonia qualquer. O papo era furado mas eles certamente arriscariam, eram canalhas aproveitadores. Comprei metanfetaminas e barbitúricos com meu traficante particular. Soninha reservou duas suítes no Manhattan Flat. Daí para frente foi fácil.
Os rapazes chegaram ruidosos, já embalados em alguma química. Eu torcia para que fosse cocaína, economizaria minhas drogas. Beberam uns uísques, assistiram shows de garotas peladas e se esfregaram em várias prostitutas que perambulavam no salão. Soninha me cutucou e eu permiti que ela servisse as doses batizadas com ecstasys. Rapidamente a droga sintética os descontrolou, transformando-os em animais excitados.
Sem perder tempo, Soninha e as amigas atacaram os rapazes na balbúrdia. Foi fácil enganá-los; os travestis fingiam-se de putas, o Nembutal que colocamos nas bebidas diminuía a acuidade visual além de ser anestésico. Cantaram, beberam e dançaram. Percebi que era hora de sairmos dali quando um dos rapazes tentou abaixar as calças. Fomos todos para o hotel. Eu fiquei no quarto ao lado, esperando o momento combinado.
Meu celular tocou. Entrei sorrateiro; a câmera fotográfica em punho. A cena inicial era espantosa: Soninha, nua, acariciava os próprios peitos enquanto estocava o pau duro na boca de um dos rapazes, que estava empinado e era enrabado por um travesti. Outro rapaz rebolava no colo de uma bicha de seios e piroca enormes. Ele gemia e beijava o amigo com habilidade, parecia sentir prazer na curra.
Fiz várias fotos. Os travestis continuaram empurrando êxtases e anfetaminas aos rapazes. Suas evidentes excitações deslumbravam os putos, mesmo sabendo que eram causadas pelas drogas. Foi esta a promessa de Soninha às amigas: uma noite para se refestelar com três pit-boys alucinados. Cumpriam voluptuosamente o acordo.
Foi nauseante: seios falsos chupados por bocas masculinas; rostos barbados lambendo bundas cabeludas; pênis duros e moles manipulados, acariciados e abocanhados por corpos de homens. O cheiro de suor repleto de testosterona lembrava um vestiário de operários. Os gemidos, graves e doloridos, pareciam vindos de um matadouro de porcos. As expressões, contudo, eram quase de prazer, revelavam satisfação nos atos quase brutais, mas, também injustiça e sentimento de violação, pois os rapazes tinham os rabos penetrados muito mais vezes do que conseguiam alguma carícia nos próprios paus. Filmei algumas gozadas nas bocas, uns tapas nas ancas e até um bandidinho chorando de satisfação pois achou que tinha gozado pelo cu; chegou a ejacular durante os espasmos. Uma viadice inacreditável!
- Soninha. – Chamei. Ela acochambrava meio sonolenta um dos rapazes. Acho que ainda estava dentro dele. – o que fez para eles gostarem tanto desta putaria homossexual?
A voz estava pastosa:
- gastei todo o MDMA que você me deu. É a droga do amor! Né, amor? – Empurrou a pélvis mais para junto do rapaz, que cerrou os olhos lacrimejantes. Soninha também tinha um pau enorme.
Deixamos os rapazes dormindo no hotel. Eles que se encarregassem da conta. Só a garrafa de uísque que eu quase matei assistindo ao bacanal – afinal, eu não conseguiria fotografar aquelas esquisitices sem beber - já custaria uma grana preta. Agradeci a Soninha e às amigas.
- Disponha. – Ela disse, dobrando os joelhos e segurando uma saia imaginária. Sempre que fazia isso eu tinha vontade de chutar sua bunda arrombada. Ela provocava sempre que podia.
Publiquei as fotos na Internet, no blog www.playboys-amam-travestis.blogspot.com . Fiz uma faixa de 50cm por 5 metros com o endereço e a pendurei perto do retorno, no canteiro do Eixão, que levava às quadras dos rapazes. O acesso foi pequeno, porém específico. Algum pilantra acessou as imagens, reconheceu os pitboys e divulgou entre os conhecidos. De boca em boca a informação chegou a pais, amigos e namoradas. Sei de alguns que não gostaram do que viram, a decepção foi amarga. Sei também de um rapaz que se viu no blog e adorou, até procurando a amiga de Soninha para um relacionamento mais sério e duradouro. A amiga, que preferia a vida depravada, recusou o namoro. O rapaz ficou mais desolado com o fora da bicha do que com a desilusão da família. Coisa de putos.
- não disse que eram viadinhos! – Falou minha mulher, analisando as fotos do bacanal.
- hehehe. – Eu dichavava um camarão de Skunk para comemorar a missão bem sucedida. – se não eram, se tornaram! – Lambi a margem do papel assim que acabei de enrolar o cigarro. – o curioso é que eles depilavam todos os pêlos do corpo, menos do saco e da bunda.
Ela sorriu. Pegou o baseado aceso e deu uma tragada profunda. Falou enquanto prendia a fumaça no pulmão, entre tosses e soluços:
- que frescos... sabe, pitboys e travestis se parecem: são vaidosos e vestem-se na moda; passam o dia agarrados a homens em treinamentos ou em salões de beleza; usam gel nos cabelos; são irritadiços e antipáticos; causam repulsa por conta de orelhas de repolho ou de bochechas siliconadas... – Parou o discurso com a visão etérea. – e o mais engraçado: ambos fazem o “contorno”.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Test Drive

— Relaxa, vai...
— Hum...
— Tá doendo?
— Um pouquinho, mas eu acho que agüento...E você? Tá gostando?
— Não posso negar que é excitante ver este negócio enorme entrando centímetro por centímetro em seu rabinho...
— Quanto mede?
— 22 centímetros.
— Benza Deus...
— Vou tirar...
— Não!
— Pra trocar de consolo meu amor... por um maior... e mais grosso...
— ...
— Caraça, maluco! O que um pouco de KY não é capaz de fazer!





— Bate uma foto Frederico... para botar na internet...
— Marcella, não foi para isto que nós viemos aqui!
— Tá bom... Tá bom.... qual é o tamanho deste?
— Deixe-me ver... aqui na embalagem está escrito “25 cm”.
— Hum... dá pra se notar...
— Quer que eu tire?
— Sim... acho que já está no ponto...
— Pisca pra mim.. assim... assim... Agora dá uma reboladinha! Posso dar um tapinha?
— Ahan...
— Preparada?
— O que você acha? Depois desse test drive de picas emborrachadas abrindo os caminhos, seus 28 centímetros de rola são pinto, meu querido! Manda ver!

domingo, 16 de março de 2008

LOUCO DESEJO

Doce ser angelical,
Que povoa meus pensamentos,
Que provoca desejos pungentes,
Desejos novos e talvez até obscenos,

Lindo anjo com cabelos tão claros,
Que caem como cascata de ouro em meu rosto cansado.
Num carinho tão meigo e puro.
Que aos olhos de Deus, nada tem de profano.

Este carinho pulsante,
Este calor em meu ventre.
Esta ânsia de ti.

Sinto a maciez de suas mãos delicadas.
Mãos tão pequenas e suaves,
Mãos tão fortes, mas serenas.
Estas tuas mãos, que aplacam minha dor e me enchem de calor.

Este teu cheiro de Lua,
De terra molhada de chuva.
Este desvario que me assola,
Quando percorres meu corpo, em carinhos singelos.

Não pode ser impossível ou proibido,
Um amor assim tão delicado.
Que em mim despertas,
Toda vez que me tocas.

Sonho com o sabor de teus lábios,
Com a textura de tua pele tão clara.
Que quero sentir em minhas mãos,
Que desejo de forma tão rara.

Em meus desvairados sonhos,
Nossos lábios se encontram num longo beijo.
E eu extraio de ti um gemido.
Quando minha boca cobre teu seio.

E tu finalmente te entregas,
Livre para viver esta suave paixão.
Que é eterna neste momento.
De total entrega e submissão.

Deixe que minha boca sinta teu sabor.
Não fujas, não temas, não tenhas pudor.
Entregue-se a estas sensações,
Deixe eu me esquentar no teu calor.


By Ana Kaya Cristina

sábado, 15 de março de 2008

Minha Vida de Escritor

Minha vida de escritor estava ladeira abaixo. Fazia algum tempo que eu não conseguia escrever nada. Nenhum conto, nenhuma maravilha literária. Foda-se. Não me importava. Nada mais me importava. A literatura que se fodesse. Eu estava feliz. Marcinha me fazia feliz. Nunca fui tão feliz. Isso mesmo. Tudo por causa de Marcinha. Marcinha me sustentava, me dava dinheiro, cigarro, roupas, amor e sexo.O melhor. As melhores trepadas que um homem pode querer. Marcinha e seu corpo bronzeado, com a marca do biquíni estampado naquela bundinha linda. Morenaça!Cheguei cedo naquela tarde de calor. E lá estava ela aprontando das suas. Peguei-a com o ventilador entre as pernas. Marcinha vinha com cada uma. Refrescando a buceta. Largada na cadeira de plástico que ela mesmo comprou. Ela me olhou e sorriu.- Amooor!- Amor é você, meu bem!Não resisti porque não tinha como resistir. Fiquei de pau duro e ajoelhei-me entre suas pernas fortes de morena. Nunca vi pentelhos tão belos. Ajeitei-lhe as coxas e lambi-lhe a xota. Marcia gostava e dizia que eu sim, sabia chupar uma buceta. Continuei chupando, passando a língua, puxando seus lábios vaginais com a boca. Enfiei a língua fundo e Marcia estremeceu. Depois, antes de comê-la, ainda fiz com que colocasse a calcinha. Ela colocou e fez pose, encostou-se no velho colchão e exibiu-se. Coxas morenas e fortes, a bucetinha ali, linda e saborosa. Desgraçada. Mulher do inferno. Pulou sobre a cama e me chamou. Os peitinhos lindos e suculentos. Não agüentei mais e saltei sobre ela. Coloquei-a de quatro e ainda chupei-lhe o cu antes me meter na sua buceta. Marcinha rebolava. Pláf,pláf,pláf!!!Nunca mais quis saber da minha vida de escritor. Vida pra mim era Marcinha.

sexta-feira, 14 de março de 2008

A Reikiana – Primeiro Capítulo

16:27, terça-feira, 11 de março. Faltam três dias para a minha postagem no Pornobar do Escritor. Ando atazanado, tenho que criar algum texto, e ainda por cima erótico. Báh...erótico, logo eu?
Tenho é que pagar as minhas contas. O verão foi bom, praia, sol e... gastança. Os voadores começam a aterrisar na pista de pouso do meu banco; o cartão de crédito já venceu, e eu ainda quero ir para a Europa em abril - rá! que esperança...
Nenhum cliente novo no escritório, só os antigos malas. Não atendo ao telefone, preciso pensar.
Entro no Orkut, vou à comunidade do Bar do Escritor e me deparo com uma miscelânea de escritos. Meu desespero aumenta. A grande maioria dos que postam ali é fera e escreve muito melhor do que eu, e os que sobram, escrevem melhor. Imagino aquela turma seleta lendo minhas merdas. Onde fui me meter? Foda-se, agora é tarde. Enquanto não me excluírem, continuarei por lá. Se ao menos estivesse numa fase criativa...que bosta! Nem isso. Clico em “início”, dou uma passadinha em “meus amigos”, clico numa bela foto e descubro que a amiga tem uma outra amiga comum: Mirtes, a Reikiana. Gostosa, ela. Devaneio e desando a recordar a última sessão. - Porra, o que é que foi aquilo, caramba?
Revi aquela manhã inteira em questão de segundos, desde a hora em que acordei com tesão, mas não um tesão qualquer não, um puta de um tesão. Está certo que era só o tesão do mijo, sei, sem sonho, fantasia, lembrança de foda ou algo que o valha. De qualquer forma, o pau, para todos os efeitos, mostrou que estava em dia, e naquele dia em especial, resolveu ocupar espaço maior dentro da cueca. Nem mesmo a ducha quente o demoveu da idéia.
Saí assim de casa, com aquela disposição toda: - achando a vida mais colorida, o ar mais perfumado, e até a empregada me pareceu apetitosa:
- Bom dia, Dr. Laércio, vejo que o senhor acordou bem disposto hoje. - me disse Jacira.
- Bom dia, Jacira, é verdade, como é que? err... é estou bem, obrigado. - respondi da maneira habitual.
Que caralho. - pensei - como é que ela sabe? Será que me viu entrando no banheiro? É pode ser...Não, bobagem, ela chegou quando eu já estava no banho. Será então que me espiou? Não, cara, pára de viajar, ela não faria isto, não a Jacira, há tantos anos aqui em casa. Ri da idéia. Que estúpido! Mas, se bem que... poderia ter sido, imagina, ela me espiando, o pau duro, vejo a sua sombra por baixo da porta, abro-a e a puxo pra dentro, ela finge se assustar, esconde o rosto, pego a mão dela e ponho no meu pau, ela cora, mas segura firme, e entre envergonhada e assanhada, morde os lábios, meto a mão por dentro da calça justa de “cotton” que ela está usando e a descubro úmida e quente, ela geme, me solta, me empurra, diz não, se esquiva, eu a prendo pela cintura, me abaixo, puxo sua calça e mergulho minha boca em sua buceta, ela estremece, geme, fecha os olhos, olho-a e vejo seus bicos saltarem da camiseta, ela diz não, empurra minha cabeça, seguro firme na sua bunda, toco-lhe o ânus com os dedos, ela estremece, se gruda em meus cabelos e deixa escapar um suspiro, ponho a língua em sua vagina, com o dedo médio forço o cuzinho dela, ela está toda arrepiada, afrouxa a resistência, me levanto e viro-a de frente para os azulejos, ponho suas mãos na parede, ela diz mais um não, que não devemos, penetro-a de uma só vez, sinto-a fervendo, apertada, pulsante, estoco-a firme, vai e vem cadenciado, uma, duas, e mais, agarro seus peitos, seguro seus bicos endurecidos, mordo sua nuca, ela solta um ahhh, empurra a bunda pra trás, meu pau afunda na sua gruta, sinto-a mais apertada e encharcada, agarro sua cintura, dou mais uma estocada funda, afago seu clitóris, ela estremece, geme, olha para o teto, tiro o pau, vejo aquela bunda maravilhosa, ponho o pau rijo entre suas nádegas e...
Chega! ô louco, vai te atrasar. Pega a pasta, não esquece as chaves. Faltam quinze para as nove, a consulta é as nove e quinze, e é lá no Bomfim.
- Tchau, Jacira, volto de tarde. - disse-lhe, percebendo rapidamente o belo triângulo que a sua calça vestida a vácuo deixava entrever.
- Tchau Dr. Laércio - disse-me ela sorrindo. Penso ter visto ela lançar uma olhadela na direção do meu cinto.
Entrei no carro ainda pensando: um dia ainda mordo aquela buceta.
Giro a chave, sinto o pau duro dobrado e penso que tenho que me controlar.
Saio da garagem, e me dirijo ao consultório da gostosa da Mirtes. O que aconteceu lá? Por ora não interessa. Preciso é dar um jeito de pagar as contas. Agora tenho que buscar o pirralho na escola e ainda tem essa merda de conto erótico para inventar. Porra, porque fui me meter nessa? É fóda.

quinta-feira, 13 de março de 2008

ED & o Estranho da Estação

Da janela do velho trem pareceu-lhe chuva ácida em tons azulados, mas não era. Era chuva de verão, daquelas que vêm em dia morno de fevereiro. Em breve teria que descer do trem... e se ainda chovesse? Nem ligaria, seguiria até a praia e no caminho sairia chutando as poças de água parada... e quando chegasse mergulharia numa fúria de Poseidon. Seria água de sólida liquidez... de liquidez solícita. Seria mole e de mil tons, seria de sal marinho e maresia. Enlaçado por esses devaneios, Everton Dellahua nem se deu conta que o trem havia parado. Continuava chovendo, uns pingos finos como os alfinetes das modistas da Maison Genet e Everton ainda tinha na cabeça a vontade de ir até a praia e se jogar nas ondas nervosas do mar. Sentiu então, nesse momento, uma respiração muito próxima de sua nuca. Virou-se, e com a languidez que lhe marcava bem a alma, encontrou os olhos que o levaria a perdição. Perdeu a própria respiração enquanto tentava desvendar numa fração do minuto os mistérios daquele olhar lascivo... perturbador. O rosto que emoldurava tal olhar era de homem vigorosamente forte. Forte não de músculos evidentes, sua força vinha do desejo que havia nos seus olhos. Nunca o vira por ali, e, vejam, Everton conhecia todos nas redondezas, senão de íntima intimidade, certamente de já ter visto passando. Na seqüência nada disseram, o estranho deu a entender que apanhava algo que caíra, fazendo-o se aproximar daquela forma sorrateira para logo depois se afastar de Dellahua. Everton, depois de tal insight erótico, sai resignadamente da estação. Na rua, a chuva dava-lhe uma sensação de dolorido prazer com seus pingos de alfinete. Uma água gelada que fustigava a derme e que ao invés de apagar as quenturas da alma de Everton, que a essas alturas já era de torpores gozodérmicos, atiçava-o ainda mais, fazendo com que nem percebesse que estava sendo seguido pelo estranho de ardiloso olhar. Chegando à praia, lançou-se em direção às ondas e num mergulho audaz e determinado, submergiu nas águas inquietas daquele mar. Um mergulho sem culpa que dilacerava com lirismo a trajetória da onda... e lá no fundo: areia branca, solta, cristalizada no fundo da ampulheta marinha. Quando voltou a si e à tona, viu o estranho da estação surgir, quase ao seu lado, como um monstro mítico das abissais profundezas oceânicas. Não houve transição, Everton pulou do susto para cair no desejo quando viu os pêlos negros do estranho dançarem ao ritmo do vento naquele corpo moreno, enquanto o outro mirava-o sem pudor. E por instantes eles permaneceram assim, a se olharem, a se medirem... E o mar, conspirando num movimento mole e contínuo, uni-os com lubricidade pueril e o desejo agora era toque de pele, de algas carnívoras boiando na água de ondulações indômitas. E assim, querendo-se, se beberam... e foram fome fágica, e em golfadas bestiais foram gozos espasmáticos e luxúria convulsiva. Depois se lavaram onde a onda quebra e seguiram por caminhos opostos. Everton foi para casa envolto num campo magnético que lhe dava choques na aura... e o estranho? Do estranho saber-se-ia...


Após exatos sete dias, Everton Dellahua ainda era frisson do gozo tido quando viu estampado numa página policial, sem tarja nenhuma, os olhos que lhe mostraram o caminho para tanto prazer naquela manhã de delírios e devassidão supremos. O estranho da estação chamava-se Lúcio Lobo dos santos, era soropositivo e estava sendo procurado por, de perverso propósito, contaminar incautos desavisados pelas praias no nordeste brasileiro.


I ♥ SEX
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quarta-feira, 12 de março de 2008

Fragmentos

Não sei bem dizer o momento. Sei que um dia meus olhos notaram que as saias escondiam mais sabores que as calças. Esse pensamento sempre me ocorre quando estou assim, sozinha, olhando e procurando uma companhia (porque sempre, sempre atraio quem não quero).

A princípio era difícil me livrar dos chatos, mas a experiência foi moldando o comportamento. Hoje a noite era outra, entretanto. Senti quando entrei. Já tinha atraído um olhar sem esforço e, tigresa, com este meu ar de solitária, devolvera o cumprimento.

Lembro-me sim do primeiro beijo. Um horror! Aula de educação-física, a Mara. Éramos amigas, ela dizia coisas, eu disfarçava... queria ser normal, como a Patrícia, a Luana. Muita culpa. Um beijo e três dias de cama, doente.

Dou uma passeada, saio de meu lugar, mostro-me... É sim, sei o que quero. Lá vem o olhar. Não é só olhar, né, garota? Ah! Está me convidando, sentou-se no bar! Menina decidida, adoro-as também. Aposto que até pagar minha bebida vai, não? Romântica.

A primeira transa foi sem culpa. Já tinha me afundado em mim. Os garotos eram bobos, fediam. Não entendia como funcionava essa atração entre o sexo oposto. Ângela era o nome dela. Não era bonita, gostava de me provocar – fomos apaixonadas, ela rasgou a camisa do uniforme. Não esperava aquilo! Um perfume que me deixava frágil e louca ao mesmo tempo. Uma confusão de lábios, de saliva, de gostos. Ela quis que eu assumisse; não assumi. Brigamos, cada uma para um lado. Eu tinha ambições.

Paula, ela me diz... morde o canto da boca, roça-me as pernas. Oferece-me um cigarro. Hoje aceito tudo, querida. Fala da música, do Campari, do perfume. Dou corda, gosto da timidez fingida. Ela coloca a mão em minha coxa, deixo; conversamos mais próximas.

Conheço o tipo. Quer me levar, mora perto. Deixo tudo. Dirige com a mão me tirando um gemido, outro... carro automático. Esperta! Beijo longo na frente do prédio enquanto esperamos o portão. Outro mais molhado na garagem, sinto-lhe quente, úmida, estou pulsando. Somos comportadas no elevador.

A primeira namorada veio na faculdade, terceiro ano. Luísa. Linda de morrer, rebelde, provocante. Todas as fantasias... engolia o mundo em meus seios. Afogávamos os dias em nossas camas; república. Casa de moças, proibiam rapazes. Achávamos ótimo! Mas terminou logo; peguei-a com outra. Foi minha primeira humilhação, nada é perfeito.

Talvez esse rabo empinado! Ai, estou falando besteira, tô pensando mais besteiras ainda, não sei! Ai que me arrepia essa língua! Botão a botão, ela quer dominar. Estagiária ou trainee, quase certeza. Isso garota! Deixa a saia, não me despe, pega assim, por trás! Brinquedos? Por que não? Como fala meu nome bonito:

- Vivian! Vivian! Vivian!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Tereza rabo de tatu


Tereza rebolava seu traseiro coalhado, lembro de suas axilas raspadas e o relógio de parede pendurado logo ao seu lado numa parede rosa, cujo ponteiro era um caralho duro, fazia um barulho estranho, Tic Tic, anos depois, no meio de uma trepa com uma morena de largos beiços, eu lembrei do relogio, Tic Tic, sei lá que porra de horas eram. Só sei onde estava, isso eu lembro. Acho que a boate chamava-se “Pentelho de menina prenha”, perto do sindicato dos trabalhadores enfermos, alcoólicos ou pernetas. Não me lembro ao certo o diabo das horas.

Seu rabo era capaz de deixar qualquer um doido, naquela noite dançava para uma platéia de bêbados e prostituas e parecia, sinceramente, que todos a excitavam e se quisessem possuí-la naquele momento ela abriria as pernas e gemeria apenas quando pedido. Seu corpo era sensual e quando andava parecia oferecer o rabo como um artigo desejado e de luxo. Ainda sonho com esse rabo toda noite, eu beijo todinho suas curvas e depois trepamos apertados em um berço de criança e Tereza faz-me uma papa de chocolate e nós devoramos a papa assistindo tv.

Ela agitava os próprios seios com a mão esquerda e com a outra brincava com o buraco preto de seu anus. Era um buraco feio, um anus realmente pavoroso. Tereza escondia o anus, não mostrava o buraco a troco de pouquinho não, fazia bem. Deixava a mostra a xoxota queimadinha de lábios roxos e pelos sininhos rosadinhos de seus seios jorravam mel! Era uma maravilha de se ver, uma obra de arte, com tudo que se é preciso ter em uma obra de arte. Caos, imundice, beleza e repulsa.

Mas o rabo é sagrado!

Aos dezessete o rabo já estava completamente destruído. Seu apelido era Tereza rabo de tatu. Mas os homens gostam de rabos mijões, rabos como o de Tereza. Que grande e shakesperiano rabo era aquele, deus do céu!? Era um rabo terrivelmente assombroso e completamente fora de tabela. Os homens pagavam caro por uma visão como aquela. Um rabo horrível e caro. Madame Bovary deveria ter um rabo como aquele, Sonia deveria ter um rabo como aquele, Helena de tróia deveria ter um rabo como aquele, Maria Madalena deveria ter um rabo como aquele, Sheila Mello deveria ter um rabo como aquele, ou tem, não sei. Que rabo!

Na boate, enquanto Tereza improvisava seu numero, os homens na primeira fileira masturbavam-se, os da segunda fileira riam e bebiam um conhaque misturado com água e cachaça, os da terceira ou dormiam ou negociavam com uma vadia de quarenta e dois anos convencida de que tinha um bom boquete. Tereza gostava daquilo. Cantarolava uma musica do Roberto Carlos enquanto a banda de musica empurrava o numero aos bocejos. Tereza atirava beijos para a platéia de seus lábios carnudos pintados de rubi, esfregava-se pelo chão como um bicho.

Vestia um cachecol preto com detalhes vermelhos e uma mini saia justa rasgada nos fundos e com uma enorme mancha de merda, os seios sempre a mostra. Eram pequenos, mas bonitos, cabiam na palma da mão, inteirinhos em minha boquinha.

Da platéia eu assistia tudo quieto. Uma mulher me segurava no colo, alisando minha cabeça, tentando me colocar pra dormir em meio a toda aquela barulheira, ao cheiro nauseabundo do vinho, a fumaça dos cigarros e ao perfume barato de seus seios. Lembro bem, como uma paisagem invadida pela fumaça, quando um homem de jaqueta preta adentrou o palco e meteu três facadas certeiras em Tereza pelas costas, enquanto a safada rebolava de cócoras, passando a mão pelo corpo e o buraco do anus humilhado, a mostra. Eu vi seu anus e as facadas. Eu vi.

Depois disso só lembro de gritos, alguns tiros e o cheiro ruim que não era da bebida ou do perfume barato das mulheres. Ainda sinto esse cheiro em toda buceta que como. As vezes trago putas para minha quitinete somente para cheirar suas bucetas e tentar lembrar-me de Tereza. Eu vi as facadas e seu anus abrindo e fechando como se respirasse pela ultima vez. O sangue era coadjuvante de seu rabo.

Tinha cinco anos quando tudo aconteceu. Os safados não me deixaram acompanhar minha mãe até o hospital, me disseram que ela tinha ido fazer um stripper particular para papai do céu e iria demorar-se, quem sabe arranjasse outros bicos, um bom emprego por lá. A ultima imagem que guardo de minha mãe é seu rabo de tatu aberto e feio, enquanto de suas costas o sangue ruim fedia todo o palco.

Que rabo tinha mamãe.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Mais velhas



Imagem: nue due (ükma)

Mari tinha preferência por mulheres mais velhas porque eram mais permissivas, fogosas e experientes, então convidou a Ju para um drink. Ela aceitou o convite, mas logo foi dizendo que não queria compromisso sério com mulheres, que não era lésbica e que buscava apenas sexo casual e alguma novidade.


Dona de uma risada gostosa, aceitou o cigarro que Mari colocou entre seus lábios. Beberam um pouco no mesmo copo e sedutora, Ju apelidou carinhosamente a amiga de sapinha por causa dos seus olhos grandes, úmidos e redondos. Já na primeira investida de Mari, Ju cedeu ao beijo. Beijou gostoso e demorado, provocando a outra ao máximo com a língua e com as mãos. Sentiu calor e ruborizou, excitada.


Maliciosa, aceitou ir para o carro e não fez objeção quando teve o seio macio tocado, beijado, lambido e chupado pela garota afoita. Estava gostando e demonstrava querer mais. Ousou conferir a excitação de Mari com os dedos, arrancando-lhe gemidos e longos suspiros. Mari estava muito molhada e aqueles beijos deixavam-na louca!

"Se não convidá-la para ir para a cama posso até ofendê-la. Imagina o seu rosto de decepção se eu lhe perguntasse: quer que eu a leve para casa ou você prefere ir a minha, conhecer a minha mãe? Um absurdo! ela ficaria traumatizada, se sentiria rejeitada e lembraria de mim como uma menina tola e inexperiente que a desprezou."

Mari beliscou o seio de Ju e chamou-a de gostosa. Levou um tapinha na cara, de brincadeira. Ju gostava de sexo selvagem e deu a entender que estava pronta. Mari afastou-a para ligar o rádio.


– calma, linda... já volto para seus braços, vou colocar uma música romântica.

O rosto de Ju se iluminou com um sorriso encantador. Ela se rendeu definitivamente.

- Eu adoro essa música! você é uma sapinha maravilhosa! maravilhosa! Encheu-a de beijinhos e mordidinhas pelo pescoço. Desconcertada, Mari fez o convite:

– Amor, por que não vamos para um lugar mais sossegado, você está me deixando num estado que... - Ju achou graça e interrompeu-a com uma mordida nos lábios.

Em seguida, abaixou a cabeça, levantou a saia da amiga e com o rosto entre as pernas dela, disse:
- Podemos ir... dirige aí, me leve aonde quiser!

“Safada, mordeu minha boca! que delícia... agora ela está fazendo a mesma coisa com os outros lábios... mordendo e chupando... aiii... Calma, Mari... você é uma boa motorista, você é uma... Aiiiiii...ÓTIMA motorista... puta que pariu... aiii... Virgem Santa! O quê??... ai, isso não... Ohhhhh... sim... sim... diminuo a velocidade ou acelero?? Meu Deus... ahhhhhh... que boca... que língua...”

Chegaram ao motel e Mari se esbaldou no corpo gostoso de Ju. Fez o que quis e o que fora obrigada a fazer. Nunca havia espancado ninguém antes, mas gostou de brincar de Domme...

Noite perfeita, Ju era uma mulher incrível, talvez Mari a convidasse para sair novamente no próximo final de semana, mesmo correndo o risco de levar um fora...

– Vou tentar, quem sabe? Falou com pesar, enquanto escutava Ju, urinando no banheiro do motel. Riu do barulhinho da urina.

- Que porra! Eu não posso me apaixonar por essa mulher! Mas por que o tilintar do seu xixi no vaso sanitário tem que ser tão lindo?

- O que você está falando aí, Sapinha? - gritou Ju.

- Nada, Amor... estou sonhando alto... mija logo! Já estou com saudades!

- Vem aqui! vem! - tive uma idéia.

(continua em 07/04)

quarta-feira, 5 de março de 2008

Espantando os demônios [Parte 1]

Era fim de tarde quando o vento tocou a campainha. O moço jovem de barba excessivamente preta atendeu. Quando viu quem era sorriu como quem visse Deus. Quase acertou na verdade era uma deusa, dessas que não pode ficar do lado de fora. Surpreso ele convida pra entrar. Ela retribui o sorriso com outro, entra beijando o canto da boca dele e perfumando a casa com os cabelos curtos e ruivos.

O rapaz atônito começou a tremer, ofereceu vinho e prendia a respiração, ela disse que sim com a cabeça, com o copo nas mãos eles fazem um brinde.

- A você. – disse ele sorrindo novamente.

- Não, a você! – disse ela piscando o olho.

Ela tomou o vinho seco num gole, tomou com tanta sede que o vinho da cor de sangue escorreu no decote da roupa onde repousava os seios. Passou o dedo, lambeu numa luxúria. Que doçura aquele momento, trinta anos era a diferença de idade entre os dois. Os dois se contemplavam ali, ela tinha um ar de desespero, o menino um estado de tranqüilidade. Sem perder muito tempo, ela avança, pega o copo da mão dele coloca no chão, tira a camisa do garoto.

- Vai enchendo a banheira – sussurra ela no ouvido dele.

O rapaz soltou outro sorriso.

- Está cheia – grita ele de cueca depois de dez minutos.

- Prefiro que transborde! – fala ela lá da cozinha.

Ele nada respondeu continuou sorrindo, e sentindo que o fim da tarde iria ser diferente. A senhora chegou à porta do banheiro com a garrafa de vinho na mão e os bolsos do macacão cheios de cigarros, tirou os cigarros em seguida o macacão, colocou os cigarros por cima do macacão, deu um gole profundo no bico da garrafa.

- Você é tão lindo - nisso a água começa a transbordar.

- Vem a água está quente.

Ela chega perto dele com passos de felina, pega no pau dele que já nesse momento era uma ereção impetuosa. Dá uma apertada generosa, agacha-se e desce a cueca dele, levanta lambendo as bolas dele até a cabeça do pênis. Os dois se beijam.

- Entra – diz ela segurando lá em baixo.

Ele pega a garrafa de vinho da mão dela e entra derrubando mais água no chão. Depois entra ela de calçinha e camisa. Que corpo era aquele, que mulher preservada pelo tempo era essa. Peitos erguidos, bicos saltitantes, a bunda era um coração, o rabo tão lindo que só de olhar poderia gozar. A verdade que mulher passa a vida toda preferindo os homens mais velhos, depois elas crescem e viram umas putas na cama, elas sabem que os homens velhos não prestam, não valem nada igual a elas. O jeito é recorrer a capim novo, isso é inegável. Toda mulher que não seduziu e treinou um jovem bonito, não se sente mulher por completa, faz bem ao ego. É estimulante e revitalizador.

to be continue.

Gustavo
Santiago

terça-feira, 4 de março de 2008

Em família


* Primeiro mês de namoro.

-Filha de irmão Geraldo, menina direita. Olhe o que vai fazer com a menina! – preocupava-se o Pastor, pai do rapaz – Um garoto como você... Se fosse minha filha, nem deixava chegar perto. Você não é como eu. Puxou a sua mãe. Todo!

A menina tinha uns 17 anos. Era doce demais, puritana demais, igrejeira demais, certinha demais.

Ele a levou em casa para conhecer a família, almoço de domingo. Os pais dele, os pais dos pais dele, a família e os vizinhos dele. E todos comentavam como se parecia a menina, com a tia paterna do rapaz.

- A cara da tua irmã, né Pastor?
- É – E baixava a cabeça.
- Olhe, eles têm a mesma cor de olhos! Vão ter filhos lindos!
- É... – monologava o Pastor
- Até parecem da mesma família! – A vizinha da frente, dizia com uma ponta de malícia.

*Dois anos de namoro.


- Amor... só a mão!
- Não dá. Tem um olho além daqui que tudo vê!
- Aquela porra é cega, estamos dentro do quarto, ninguém vê não... Deixa vai?
- Não... – E emburrava num canto da cama.
- O que você quer pra me dar, porra, diz logo!!!
- Se ficássemos noivos...


*Um mês de noivado...


- Puta merda, um mês e tu num me mostra nem o biquinho do peito?
- Ta, ta... Pára de dizer palavrão! Se papai te ouvisse falar assim...
- Quero que teu pai se lasque, aliança cara danada e ele achando que era fina demais! Eu quase dizia o que era fino... Por isso que tua mãe num ficou com ele!
- Pára... aff! Mamãe precisou ir servir a Deus pregando entre os lugares mais pecaminosos da cidade. – falava quase chorando - Vamos fazer assim, semana que vem, no seu aniversário, fazemos o que você quer.
- Você me dá tudo?
- Não diz assim...
- Táááá ... Mas tem que fazer tudo, pra tirar o atraso!

*Noite esperada

- ...
- Que foi amor? Não fiz direito? – dizia ela
- ...
- Vou embora.
- Tchau.

*Uma semana e meia, depois...

- Bom, me devolve a aliança.
- Mas agora? Agora não quer mais? Que houve? E agora, que direi a papai?!
- Sei não... Só que eu disse a papai que te comi e que tu dava ruim demais...
- O que ?!?!!?!?!
- Eu até ia tentar te comer de novo... Mas ele me olhou de lado e comentou que pelo mesmo motivo, há 19 anos não come mais a sua mãe.
- ...




(Jessiely Soares)

segunda-feira, 3 de março de 2008

PONHA NA BOCA...

Com o pênis, pinto, pau rijo
Não dá pra sair o mijo
Já me cansei de regozijo
Agora eu quero só tesão
Peço que abra sua boca, o bocão
Porque tá na hora! tá na hora!
De aliviar a minha tensão.






FELIPE REY

Néon


RockYou FXText

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