quinta-feira, 26 de junho de 2008

O ACORDO - ALIAN MOROZ


O Acordo



O despertador digital soou com uma música do Elton John. A mão delicada pressiona um botão e o faz parar. Maristela olha para o lado direito da cama e vê o marido ainda dormindo.

–Acorda Alberto.

O homem resmunga algo indecifrável.

–Acorda Alberto. Já disse! – repete ela.

–Só mais alguns minutos, querida. – pede ele.

Maristela estica os olhos para o teto azul antes de se levantar. Um pensamento filosófico lhe corre pela mente; O homem, na infância, usa a cama para dormir e babar; na adolescência, para se masturbar; juventude para fazer sexo e depois do casamento... regressa à infância. Ri para ela mesma.

O roupão verde é escolhido no cabide atrás da porta. Alberto está bocejando, como todas as manhãs. Ela aproveita para usar o toalete antes dele.

– Hoje tenho uma reunião importante com o Leônidas. Talvez tenhamos alguma chance de fechar o negócio ainda esta semana.

Maristela não preta a devida atenção ao palavreado do marido e lentamente se dirige ao quarto do filho adolescente.

Bate na porta antes de entrar. Acende a luz.

–Albertinho, levanta. Está na hora.

–Não quero ir pro colégio hoje, mãe.

Ela se aproxima da cama do filho rebelde e puxa as cobertas em um movimento brusco. O rapaz reclama com um grito assustado.

– Ei! Mãe! Que é isso?

–O senhor vai para o colégio sim! Estou cansada das lamúrias de seus professores. Além do mais aquele colégio é caro.

Hoje você vai, nem que seja amarrado.

Albertinho ao ver a firmeza da mãe, não esboça nenhuma reprovação.



Ela desce os degraus lentamente. Seus pensamentos ainda estão no quarto. O espelho no corredor a faz parar. Olha-se. Ainda era uma mulher bonita.

Pouco tempo depois pai e filho estão sentados à mesa devorando as panquecas com doce de banana. Como eram parecidos; pensou Maristela. Albertinho puxara o pai como fosse ele um clone.

– Daí velho! Me dá uma carona até o terminal?

– Tenho que passar na casa do Leônidas antes. Não sei bem se dará tempo.

– Deixa o menino no Colégio, Alberto. Deixa de ser muquirana. – interrompe Maristela.

O marido faz uma cara de contrariedade.

–Tá bom! Vamos logos então.

Os dois saem apressados. O filho comboiando o pai.

– Até depois, Maristela. Não venho para o almoço hoje – avisa Alberto já com os pés na garagem.

–Tudo bem... amor...hoje não terei tempo para fazer o almoço. Não tenha pressa.

Mais uns minutos e Maristela escuta o automóvel dobrar a esquina com um grito de pneu. O marido sempre derrapava ali.



Terminado o ritual matutino, ela sobe correndo a escada. Em três tempos já está no vestíbulo do quarto. Veste aquele conjunto vermelho, comprado há dois anos atrás por Alberto. Ela usou uma vez apenas, no Ano Novo. Alberto tinha desmaiado antes da Meia noite e não a viu com o “lingerie”.

A calcinha minúscula, com babados translúcidos, destacava as coxas grossas dela. Não eram gordas, mas sim, fartas. O sutiã ,transparente, deixa à mostra os mamilos rosáceos. Não eram grandes nem pequenos A cinta liga a fez sentir-se excitada.

A campainha toca. Ela coloca o roupão verde sobre o conjunto rubro e vai abrir a porta.

– Bom dia. Tenho hora marcada com a Senhora Maristela.– diz o homem bem afeiçoado com barba por fazer.

–Eu sou a Senhora Maristela. Por favor, sem cerimônias. Entre logo. –responde ela.

O homem entra enquanto Maristela olha para fora, a fim de descobrir algum vizinho bisbilhoteiro. Nada.

–Me desculpe o atraso, é que o trânsito...

Maristela deixa cair o roupão, exibindo o corpo metido no minúsculo conjunto.

– Fica quieto. Não precisa dar explicações. Quem está no atraso aqui sou eu.

Ela o puxa pela mão subindo as escadas novamente.



– Quero fazer na cama. No meu quarto. Quem sabe aquele banana do meu marido sentindo o cheiro de sexo se anime algum dia.

Ele não reponde nada.

Entram. Ela o joga na cama.

– A senhora acha que na cama é uma boa idéia? – o indaga

– Senhora está no Céu. Eu quero é ir para o Inferno. Me chama somente de “rameira”.



Ela arranca as roupas dele com os dentes rasgando a cueca samba- canção de seda javanesa.



– Upa! –reclama ele – Isso custou caro.

– Eu estou pagando! –Põe na conta – responde ela em sussurro.

– A Senh...

– “Rameira” , como combinamos.

Ele fica sério.

– Certo...”rameira”...está pagando mas isso não lhe dá o direito...

Ela enfia o mamilo esquerdo inteiro na boca do homem antes que ele pudesse terminar a frase.

–Chupe! Vamos...Chupe com força...assim...Agora morda!

Ele obedece sem pestanejar.

–Mais forte ! – pede ela.

–Estou meio sem ar. A senh...digo, “rameira”, poderia sair de cima de mim por um instante?

Maristela o olha com o sobrolho levantado.

–Seu safado. Você me quer de quatro não é? Sexo animal... Eu adoro ser sua cadela.

Em um movimento rápido, quando deu por si, ele já estava por cima dela.

–O que é isso? –pergunta ele.

–Uma bunda! –disse Maristela – sabe o que é uma bunda, não sabe?

–Sim ,eu sei, e devo admitir, a senh... Tens uma bela bunda.

Ela vira o rosto para ele, se contorcendo toda.

–E o que é que você faz quando vê ima bunda gostosa assim arregalada, pedindo sexo?

–Eu...er...Ok – disse ele – Está pagando mesmo.

Segurou-a forte pelas ancas e a puxou para trás.

Maristela gritou.

Depois de duas horas de muito sexo animal, o homem se prepara, a fim de bater em retirada. Maristela, exaurida e com dores em todas as suas entranhas, comenta:

–Adorei ! A Agência tinha razão, Paulo. Você é o melhor.

O homem sorri.

– Não me chamo Paulo...

–É claro que não – brinca Maristela – Deve ser um nome de “guerra”, não é?

–Em absoluto – afirma o homem – Meu nome é Professor Ferreira.

–Como é? – indaga de maneira confusa, Maristela.

O dito professor ajeita o blazer azul enquanto explica s situação.

–Se me permite chamá-la de senhora , agora; A senhora deve ter esquecido nosso encontro marcado pelo telefone ontem.

Maristela parece lembrar vagamente de algo e esconde o corpo nu rapidamente.

–Sou o Diretor do Colégio onde estuda seu filho Albertinho. Vim até aqui resolver um problema surgido com um dos professores de nossa Instituição.

Maristela toda encolhida, não sabe o que perguntar.

–Problema.?

–Sim ...sobre o dito professor ter chamado o Albertinho de “Filho da Puta” , após uma discussão. Seu marido prestou queixa na Secretaria de Educação. Vim para propor um acordo. Acho que encontramos um, não?

– Acho que sim...–responde ela, sentindo-se uma avestruz.

O Professor termina de se aprumar e sai do quarto, descendo a escada assoviando uma canção patriótica.

–Passar bem Senhora Maristela. Adorei a conversa.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Ode à Vagina Pública

Ah, sua puta buceta!
Buceta puta!
às vezes depilada,
outras cabeluda

Seis araras por hora
carnuda, suculenta, cheirosa
Longe de ser nauseabunda
tão limpinha,tão perfumada
que até dispenso sua bunda

E o clitóris então?
Clitóris ou clítoris?
eis a questão
Pergunte aos revisores
soberbos, inquisidores

Voltando ao clitóris,
protuberância do prazer
Vermelhinho, convidativo
Ao meu toque,
perdes o sentido
gozas na minha frente,
gozas diferente,
esqueces que sou cliente

Vou pedir para tatuares,
minha inicial em sua vagina
Mas terá que depilares,
até o último pentelho que me fascinas

Ó buceta greluda!
Apertadinha, profunda
Queria ter exclusividade“Lavô tá novo”, dizes sem maldade

Até o mês que vem, doce buceta,
quando o salário chegar
Até lá, fico na punheta,
vendo meu palhaço descabelar

segunda-feira, 16 de junho de 2008

ANJO NEGRO




Meus olhos se abrem ao nascer do crepúsculo.
Meu primeiro pensamento vai para ti, meu doce anjo negro.
Uma fagulha percorre todos os meus músculos.
Acendendo a chama que clama por este amor tão puro.

Meus lábios rubros anseiam por teus beijos,
Todo meu corpo se inflama de desejo.
Minha pele ainda sente teu toque carinhoso.
Meu peito parece explodir tamanho é meu anseio.

E fico a te esperar sob o céu coalhado de estrelas.
Sonhando acordada, com tua breve chegada.
Sinto-me repleta, totalmente apaixonada.
Tenho ganas de gritar, de correr pela escura estrada.

Onde estás que ainda não chegaste?
Onde o sabor de teus lábios macios?
Onde o calor do sangue escarlate?
Venha logo meu doce amor, não faças desvios.

Não suporto mais a angústia de te esperar.
Vou sair noite afora, vou te procurar.
Entre becos e ruas desertas, em algum lugar hás de estar.
Esta dor aqui dentro só passará, eu sei, quando te encontrar.

Apenas te amo, assim sem pensar.
Não importa quantos séculos ainda tenha de esperar.
Pois sei que tu também me amas ternamente.
E assim será meu anjo negro............. eternamente..............


By Ana Kaya Cristina

domingo, 15 de junho de 2008

o bobo-mau e a foda magrinha


- querido, xaninha que mamãe passou talquinho, só depois de casar, tá?!

- aaahhh!

- mas, se tiver com muita pressa, podemos conferir se o apressado come cu

=P (_*_)

sábado, 7 de junho de 2008

Gilquinha e a ação contra o INSS

Sair de casa para resolver assuntos de aposentadoria, era uma amolação para Gilquinha. Reclamona que só para coisas responsabilidosas, se arrumou de má vontade e saiu, batendo a porta com raiva.

Chegou no edifício imponente, botou o óculos e leu no papel que a sala do advogado ficava no décimo oitavo andar. Gilquinha gostou da descrição do Doutor Flávio Dídimo, indicado por uma amiga íntima: um senhor de oitenta e nove anos, lúcido ainda, professor universitário e advogado requisitadíssimo. Ele só iria atendê-la por consideração à Lourdes.

Gilquinha entrou no elevador, apertou no botão 8, mas em seguida o caixote parou para pegar um rapazinho muito simpático, que deveria ter no máximo cinquenta e cinco anos. Apesar de não gostar de jovenzinhos, o olhar penetrante do galã lhe provocou ereção nos seios.

A atração entre os dois foi fatal e em menos de cinco minutos, Gilquinha e o "pão" estavam atracados no escritório dele, fazendo maior griteiro sexual em cima do tampo de vidro da mesa. Ela até deixou que ele ligasse a filmadora debaixo da mesa.

-Coisa excitiva se ver depois na televisão

- Ui, isso foi bom meu guri, mas eu tô atrasada para uma consulta com o meu adevogado.

- Qual é o seu nome? pega o meu cartão, me liga a hora que tu quiser! - implorava o moço, beijando as mãos cheirosas da melhor amante que já tivera na vida.

- Tá bom, meu anjo! mas preciso mesmo me ir. - disse Gilquinha puxando a mão, sem paciência e limpando-a na saia.

Sem dar muita importância para o cartão, ela saiu apressada e sem calçola.
"Aquele menino tinhoso só pode ter escondido minha calçola no bolso"

Era sempre assim que ela perdia as calçolinhas, mas calçola é coisa barata, ainda bem.

Adentrou, descomposta, na sala do Doutor Dídimo e pediu desculpas pelo atraso.

- Aceita um cafezinho? Lourdes me falou muito de ti. Quer dizer, da senhora...

- Pode me chamar de tu, doutor. E aceito o café, sim - "para tirar o gosto do outro da minha boca".

A atração entre os dois foi fatal e na metade da consulta, Gilquinha e o Advogado estavam atracados, fazendo sexo em cima do tampo de vidro da mesa.

"Ai, que amolação. Esqueci de pegar a minha fita lá na sala do Guri!" - pensou ela, meio desgostosa com a performance do adevogado. Justo ele que parecia tão experiente!

Se adevogar tão mal quanto mete, Gilquinha já dava como perdida a ação movida contra a previdência. E para piorar mais ainda o quadro, o homem ainda se apaixonou, não faltava mais nada.

"Ainda mato a Lourdes por me meter nessa roubada".

quarta-feira, 4 de junho de 2008







Por Rita Medusa

Não fosse o som do contrabaixo, a vodka rasgando o peito e a última música sagrada, o músico iluminado no pseudo puteiro, seria consumado por sua perturbação.
De ilustre garanhão de casa suspeita, do tipo que levava uma coleção de taradas ao término do show de blues, a um eunuco conflituoso. Agora só o contrabaixo e a garrafa de vodka lhe faziam companhia ao retorno para casa.
Costumava ir muitas vezes ao banheiro, o que gerava suspeitas, boatos e comentários infelizes. Os amigos da banda diziam que ia se masturbar, mas de nada lhe valia seu pau morto. Na verdade ele fazia chorar o inferno das ninfas de lingerie a mostra e outros pequenos rituais.
Victoria´s Secrets era uma das entradas para o inferno. Já apresentava sintomas histéricos, como pequenas paralisias e dormências no corpo e obsessões por filmes como “Repulsa ao Sexo”. Imaginava-se no lugar da personagem matando possíveis flertadores.
Não se renderia ao psiquiatra, talvez á castração.

Àquela noite as mulheres estavam incrivelmente sensuais, o que lhe atormentava mais e lhe rendia notas mais precisas, aumentando a luxúria delas, um estabelecimento de um circulo vicioso.
Dentre a tempestade, uma quase calmaria, uma jovem com o corpo totalmente coberto, de vestido azul longo, sem decote, sem renda, sem dança, com uma cruz no pescoço.
Estava lá somente por ocasião de aniversário da prima e apesar de encantada com o som,incomodava-se com a lascividade geral.
As mulheres a olhavam: não era bem vinda, era estranha e deveria partir.
Na hora da canção sagrada, rendeu alguns olhares ao músico e seus estranhamentos encontraram-se. Ele errou a última nota, nada grave, ainda era amado.
Ele pensava se tratar de uma crente e perdeu-se mais e desta vez evitou o caminho do banheiro, para desviar-se até ela.
Ofereceu-lhe uma bebida de pura provocação, sabia que ela não aceitaria.
Um encantamento surgira. Algo que oscilava entre o discreto e o obsceno. Quando os pares de olhos agitados finalmente se afundaram um nos outros e sem querer, em empurrão alheio fizera com que o corpo dele fora de encontro ao dela, o destino estava selado.
Em ataque súbito ela o convidou para ir á sua casa, com o pretexto de mostrar-lhe seu talento. Ele não sabia ao certo o que estava sentindo, teria de abandonar a vodka, mas topou.

Poucos minutos o iluminado estava na casa de Samantha uma crente que ao certo era um paraíso de curvas e odores. Esse fora o primeiro pensamento no antro imaculado, o que o assustara.
Enquanto ele observava quadros, imagens religiosas, com objetos estranhos, ela saíra e voltara com um violino e uma garrafa de vinho para ele.
Disse que precisava da opinião de um bom músico e perguntou se ele a ajudaria. “Claro que sim moça, dispensaria o vinho ”.
Logo na primeira música, um arrebatamento. Como Samantha era ousada, como era pura, como era...Gostosa.
Um sorriso indecente e olhos vibrantes da parte dele, provocaram efeitos colaterais na moça. Ela resolvera beber um pouco de vinho e tirar o vestido, o que o quase o fez sair correndo.
Mas as peças íntimas da moça, de algodão simples, estampadas com motivos bobos, o fizeram ficar e parecia ser eterno. Um gole e já embriagada, ela partira para uma composição violenta e seu talento era inigualável. Assim como seu corpo acompanhava a música e violentava a cabeça do homem.
A peça íntima vagabunda estourou no final da música como se combinado com o enredo e um par de seios pequenos, redondos, perfeitas rosas brancas portando um segredo e uma cruz, surgiram. Ela não soube o que fazer para esconder uma estranha marca que levava no seio esquerdo, ia imediatamente se vestir e acabar a festa.
Ele a impediu, segurando seus pulsos:
- O que é isto, moça?
- Uma marca do passado. O ponto final da minha devassidão, da ninfomania. Fui roubada, digamos que uma espécie de canibal me levou um pedaço na hora do frenesi. Uma mordida do infeliz me deixou esta marca disforme.
- Agora entendo.
- Não entende não. Por favor, vá!

Ele teria uma única chance para consertar a situação e sem pensar, roçou a língua na marca do roubo,no desfalque da rosa branca.
- Dói menos agora?

Um trem de luz passou sob o corpo da moça. Um tremor, que começara no seio e terminara na boca estampando um sorriso desviado. Mas era uma expressão indefinível e o músico não sabia mais o que fazer e já pensava que tinha errado o passo.
Ia afastando-se devagar, quando ela o puxou e o fez afundar no território de seus seios. Arriscou palavras, como que em hipnose:

-Não,por favor,fica. Sou uma perdida. Rouba-me pra você.

A rosa branca, o seio machucado foi como por mágica, parar na boca do iluminado. Ele o mamava intercalando um cuidado e um desespero de tudo. Samantha fechava os olhos e segurava a cabeça do homem, parecendo fugir do mundo.
Então, uma espécie de milagre aconteceu, o músico percebeu que depois de muito tempo estava de pau duro.
Sua alegria foi tamanha, que saltou uma gargalhada doce e a moça achou aquilo tão fantástico que riu com ele.
Aquele som era a nova música cortando o ar. Como era bom estar vivo, pensaram ambos e beijaram-se, desnudaram-se e possuíram-se.
Era tudo furioso e atrapalhado como pessoas que descobrem o sexo. A dor e o alívio visitavam os corpos, porque ambos sentiam libertar-se de almas machucadas e corpos travados.
Como Samantha era quentinha e a visão dela na posição de quatro era digna de uma composição musical de arrebentar o mundo, pensava o iluminado, possuindo-a segurando seus seios “minha vagabundinha linda”.
Como o músico era talentoso no sexo, viril e parecia descobrir cada vez mais seus segredos até o intimo do ventre em cada penetração, que delicia ser a vagabunda dele.
Gozaram muitas vezes entre risos e lágrimas e a cada gozo pareciam montar uma peça do quebra-cabeça que eram.

No decorrer da semana, ambos pensavam um no outro o tempo inteiro, principalmente quando tocavam seus instrumentos, ocasiões em que sorrisos safados estampavam seus rostos e seus corpos modificavam-se.

Os amigos do músico comemoravam em segredo, sabiam que ele visitava o banheiro nos intervalos dos ensaios com outros motivos, desta vez.

Porém ambos estavam temerosos. Haviam combinado de se encontrar no próximo show e o iluminado temia de que a moça se transformasse em mais uma putinha de lingerie a mostra.

Samantha pensava se acaso, agora que ele estava livre de tudo, não se entregaria àquelas mulheres da casa de show.

Ela chegou no final, ele se assustou com as vestes porque eram parecidas com as mesmas da primeira vez.

“Um vestido longo, uma cruz, nada havia mudado?”.

Em um momento propício ela sussurrara em seu ouvido: “Estou nua por baixo do vestido”.
O iluminado tocara a ultima música de forma efusiva, com um sorriso enlouquecido que contava ao mundo sobre ser um puto livre.

Pouco tempo depois, a felicidade de ambos interditava o banheiro do camarim. Gemidos e risos abafados, denunciavam pessoas perdidas e encontradas nas maravilhas do sexo.

Néon


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