domingo, 25 de outubro de 2009

Trama

Quero bordá-lo assim,
passando as unhas
nas linhas da urdidura
atravessada de mordidas
do seu falo.

Quando entregar os pontos
vou coroar de dentes
e cravejar nele meu nome,

ouvindo entrementes,
encharcados,
queixumes roucos de arame farpado.

Quero bordá-lo forte,
puir a pele nesse enredo incerto.

E que ele agonize
súplice
afundando ao máximo
no cilício exato
desse gozo fácil.

sábado, 24 de outubro de 2009

Ama-me ou...- Paulinho Dhi Andrade



Deixa-me fingir que sou tua mulher, só por hoje...
Quero sentir tuas mãos levantarem o pano de meu vestido antigo e alisarem meu corpo, já o dia todo sem peças intimas numa espera sem fim e ao mesmo tempo medrosa, pois uma dona de casa nunca sabe o temperamento de seu marido antes dele chegar em casa.
Em tal fingimento, quero sentir teu hálito quente de aguardente, pingando os olhos de cansaço por um dia todo de trabalho, mesclar-se em mim. Fingir que me foi fiel o dia todo, ou o dia inteiro... Depois servir teu jantar, deitar-me ao teu lado com uma das mãos alisando meu sexo enquanto você, sem nexo, fingi dormir...

Certa vez ao fingir orgasmo senti prazer, e tua mentira onírica somente ensinou-me a molhar os dedos nos lábios que mentem quando ameaçados. Mas tua ausência faz com que me sinta tão insegura por não sentir teus lábios em meus peitos murchos de cansaço pelo tempo, que qualquer imagem ajuda no momento exato de minha mentira acreditada.

É pela manhã que tudo parece ter mais gosto, quando mãos e peitos se encantam num ritmo quente, frenético... Em tal momento já estou úmida, e temos como perfume nossos hálitos quentes. E nossos olhos precisando da escuridão recusam-se a nos buscar fora da imaginação. Sinto tudo tão rápido. E incompleta espero que saia ao trabalho para que eu possa então continuar minhas divagações.
Sabendo que tudo será igual ao entardecer de mais um dia sozinha, esperando passar as horas para então correr à pia e fingir não percebê-lo chegar mesmo tendo como delator o abrir da porta que sempre anuncia o cheiro forte de aguardente, rezo mentirosamente que não cederei aos teus caprichos. Mas quando você chega redescubro que não sei rezar, ou a fé em minhas rezas são realmente mentirosas...


Já houve momentos em que os copos cantaram nas paredes da cozinha, mas fora por causa nobre. Acredito eu que não há quem não brigue por amor, mesmo não crendo nele.
Era marca minha, eu sabia, mas ralhei de propósito só pra apimentar o lado insosso de uma noite que nada prometia devido a falta de tua embriaguez. Sabias que era boca minha a marca no colarinho? Então porque não reclamou minha criancice? Queria participar não é mesmo? Naquela noite tudo foi mais mentido do que o de costume, e foi uma coisa boa reviver meus primeiros dias, digo meus porque me casei virgem na alma, diferente de você, que precisava ter pecado pra se sentir homem.
Risinhos, cabisbaixo, vergonha... Vergonha dessas que faz qualquer mulher madura se sentir uma menina levada da breca, eu fui uma e gostei.



BLOG EXPOSIÇÃO LITERÁRIA MULHERES NUAS
mulheresnuas01.blogspot.com

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

***TU ÉS MEU ESCRAVO!***


Ordeno-te!
Beijes meus pés! Lambas meu corpo!
O chicote corre solto...

Toques pra mim, aquela sinfonia sem fim
Quero ouvir os acordes silenciosos do teu gozo em me servir
Unirem-se... Aos meus gemidos e gritos roucos de louco desejo

Ai de ti se um ai sair da tua boca
Ferro-te!
Só a mim - sempre a mim - teu prazer dará!

Sou tua dona, Domme, déspota!
Tu carregas a coleira, marca da sua senhora...
Conserves o olhar abaixado, obediente, sempre... Assim!

Venhas! Hora de comer tua ração diária
Espalhei-a em meu corpo, vás com calma, não sejas afoito...
Comerás tudo, lambendo até a última migalha!

... Ah...!...

...

Somente o menino que contava estrelas...-JPalmaJr


Houve um tempo em que tudo era saudade...
ele abria a janela e a saudade vinha, feito um vento que passeou pelo mundo inteiro, mas resolveu entrar na casa dele, e trouxe lembranças de lugares onde nunca foram, mas sonhara estar com ela lá...quando ele abria as gavetas, vinha uma saudade imensa, na forma das palavras escondidas nas coisas, nas cartas, nas roupas, nos móveis, até no chão, de onde os corpos se encontraram e se encaixaram perfeitos como a última peça do quebra cabeça, ficou o cheiro na camisa que usou quando foram se encontrar na primeira vez, que deixou cicatrizes na memória, até a flor amarela, que lembra o jeitinho dela, que ele achou, embaixo dos papéis, aquela que roubara ao jardim e lhe colocara nos cabelos, e que depois do amor, ela deixara, junto com o recado que ela rasgou...tentando esquecer o amor, mas não adiantou, porque tudo virou saudade...por tudo isto ele virou tristeza e vai se esvaindo a cada tarde, no final do dia, morrendo a cada noite de ser ele mesmo a saudade...




Uma de minhas poesias:
O CAMINHO ERRADO
editada no site PLIN pela amiga ANA

http://www.plinn.com.br/amor/joel/45.htm

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A direção do meu destino - Camille


No silencio sinto saudades, do que não vivi...
De tudo que perdi no tempo, nas águas e no vento frio.
Saudades misturadas aos sonhos e fantasias, de uma vida inteira de solidão.
E mesmo que viesse agora, como saberia reconhecer...
Não vejo nada alem da nostalgia, matizada em cinza e sépia.
Compondo um estranho mosaico:
Poeiras e pedrinhas da infancia
Conchas e tintas sombreadas
Sons e poesias da juventude
Verdades e mentiras
Segredos de adultos
Becos escuros.
Caixas fechadas, laços de prata
Portas trancadas, noites escuras
O pranto suave... Calei baixinho, na canção que fala de mar e pontes.
Barcas que atravessam o horizonte e nunca tive coragem de tomar...
A direção do meu destino.
Você.

Exercícios de Kegel ajudam a mulher a ter mais prazer




Através da história


Quem não ouviu falar das lendárias prostitutas asiáticas que fumam cigarros e arremessam pequenos objetos com a vagina?. Esta performance exótica, chama-se pompoarismo, uma técnica milenar originária na Índia, que consiste no fortalecimento da musculatura vaginal.

A prática de exercícios com a região pélvica é um costume difundido no Oriente e assim que as meninas passam a ter uma vida sexual ativa, suas mães e avós transmitem esses conhecimentos.

Além da satisfação sexual do parceiro, que dependendo da técnica vivencia sensações distintas, o pompoarismo proporciona também o bem-estar da mulher

É registrado na história que, no início do século XX, gueixas japonesas e prostitutas tailandesas se apoderaram dessa "arte" para aumentar seus lucros, massageando o pênis de amantes e clientes com os anéis vaginais. Mais tarde, esta técnica ficaria conhecida como "pompoar", que significa "sugar''

A solução para mulheres que querem melhorar a vida sexual pode estar nos exercícios de Kegel, que fortalecem a musculatura da região vaginal.


Os exercícios de Kegel para fortalecer os músculos pélvicos


O médico inglês Arnold Kegel, em 1948, foi o primeiro a descrever os exercícios para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico como tratamento para a incontinência urinária feminina.

Quem pode se beneficiar dos exercícios de Kegel?

Todas as mulheres podem realizar os exercícios para fortalecer seus músculos do períneo como prevenção ou tratamento da incontinência urinária, fecal, de gases. Os homens com incontinência urinária também se beneficiam desses exercícios.

Como os exercícios do assoalho pélvico podem ajudar a mulher? O que eles proporcionam?

Esses exercícios aumentam a força de sustentação dos músculos do assoalho pélvico e do períneo, auxiliando na oclusão da uretra e do ânus, favorecendo, assim, a manutenção da continência vesical e anal, além de melhorar a resposta sexual.


Benefícios


Os exercícios de Kegel trazem inúmeros benefícios à mulher, resultantes do condicionamento da musculatura do períneo, que se distribuem igualmente tanto pela gravidez como no período pós-parto.

- À medida que exercita os músculos do pavimento pélvico vai aprender a controlar e mesmo relaxar os músculos vaginais, constituindo grande ajuda para o trabalho de parto e período expulsivo propriamente dito.

- Previnem a incontinência urinária de stress, definida como perda involuntária de urina, muitas vezes na seqüência de acessos de tosse, espirros ou esforços físicos. Existem várias causas que contribuem para o compromisso da continência urinária, sendo uma das mais notáveis o parto, que pode resultar numa lesão neuromuscular esfincteriana do pavimento pélvico.


De acordo com achados de estudos neurofisiológicos o stress mecânico sobre as fibras musculares induzido pelo parto por via vaginal é um dos principais fatores responsáveis pela incontinência urinária em mulheres adultas. Neste contexto, os exercícios de Kegel ganham especial relevância, uma vez que auxiliam a restaurar o tônus e a força dos músculos pélvicos no puerpério.

- Melhoram a circulação sanguínea vaginal diminuindo o tempo de cicatrização de lesões no períneo.

- Potenciam o prazer das relações sexuais pós-parto.

- Previnem o prolapso uterino, cistocelo e retocelo (protusão do útero, bexiga e reto para o exterior, respectivamente)

1- Como exercitar?

Os exercícios concebidos para fortalecer os músculos pélvicos são os exercícios de Kegel, que é o nome do médico que os descobriu, Dr. Kegel. O objetivo destes exercícios consiste em contrair os dois músculos principais que atravessam o pavimento pélvico.

Para começar a fazer os exercícios de Kegel, é importante descobrir os músculos certos. Identifique quais são os músculos corretos utilizando um dos seguintes três métodos:

1. Tente interromper o fluxo de urina quando estiver sentada no vaso sanitário. Se o conseguir fazer, significa que está a utilizar os músculos corretos.

2. Imagine que está a tentar impedir a saída de gases. Contraia os músculos que utilizaria numa situação dessas. Se sentir uma sensação de “puxar”, significa que esses são os músculos corretos para os exercícios pélvicos.

3. Deite-se e coloque o dedo dentro da vagina. Contraia-se como se estivesse a tentar interromper a saída de urina. Se sentir o seu dedo apertado, significa que está a contrair o músculo pélvico correto.

2- Pontos importantes a não esquecer:

· Não contraia outros músculos ao mesmo tempo. Tenha o cuidado de não contrair o estômago, as pernas ou outros músculos, pois a contração dos músculos errados poderá exercer mais pressão sobre os músculos que controlam a bexiga. Procure contrair apenas o músculo pélvico. Respire!

· A repetição é importante, mas não exagere. Quando se preparar para fazer os exercícios de Kegel, procure um local calmo de modo a que se possa concentrar. Muitas mulheres escolhem o quarto ou o banheiro. Deite-se no chão. Contraia os músculos pélvicos e conte até 3. Em seguida, relaxe e conte até 3. Repita em séries de 10 a 15 de cada vez que fizer os exercícios pélvicos.

· Faça os exercícios pélvicos pelo menos três vezes por dia. Em cada dia, utilize três posições: deitada, sentada e de pé. Pode fazer exercícios deitada no chão, sentada à secretária ou de pé na cozinha. Se utilizar as três posições, os músculos ficarão muito mais fortes. Lembre-se que apenas cinco minutos, três vezes por dia podem fazer toda a diferença.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Astros

O sexo me lambe nos poros vizinhos
Na calma em saliva que explora meus gestos.
Na sala, na cama, nos panos caminhos
Porteiras de mim nos teus olhos protesto.

Também me transforma, envaidece, desloca
E tange vermelha as entranhas da mente.
Num rush esteróide que faz-me de toca
No aguardo prazer das internas serpentes.

O sexo me cheira nos vales da febre
Calores, desejos e o toque estrogênio
Bem dentro do corpo que Sol me celebre;
Eu, lua, desfaço-me então no seu cenho:

Dormimos eclipse cansados do céu.

(Bia Corelli)

TEU CARRASCO-JPalmaJr




entrega ao teu carrasco a tua dor,
dá-lhe o teu amor...entrega ao carrasco a
alma insana, a submissão do ser que pensa e ama...
dá ao carrasco o prazer de ser o dono,
dá ao teu amado o prazer de ferir
com a boca, com a mão, com os olhos
com se ferisse teu coração...
apega-te a ele, sem que ele possa
ir-se, sem que lhe deixe na tristeza
e no desamparo, pois como teu carrasco
te dominou a mente, te fez ser dele teu sofrer
e tuas lágrimas são gotas peroladas de angústia
mal escondida, tens necessidade
de ser dele, teu carrasco que faz florir os dias
teu senhor que te dá amor, sente que as
mãos que te ferem são as mãos que te amam,
que afagos são versos que ele faz com gestos,
que sua voz vá ao cadafalso das sensações impuras
à lápide de mulher antes infeliz, e que este
ente encantado, teu macho e amado, fez morrer:
a mulher que não sabia ser...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Homem com dois pênis

Certa manhã o homem, após um porre de vodka, acordou e descobriu que durante sua noite de sono, um segundo pênis havia germinado em seu púbis. A nova pica era levemente menor do que a original e se localizava um pouco acima da veterana de guerra. Ao invés de horrorizar-se com a aberração, o homem ficou entusiasmado com as novas possibilidades sexuais que um segundo mastro lhe traria. Foi ao banheiro e nu encarou diante do espelho seus dois membros flácidos, gêmeos, quase siameses. Experimentou masturbar-se com a pica novata e percebeu que uma era independente da outra, já que o velho companheiro de fodo-aventuras permanecia mole, hibernando, enquanto o novo pau dançava ativo entre seus dedos. Dando prosseguimento as suas descobertas, acariciou com a mão esquerda o antigo falo, que respondeu ao chamado tornando-se rijo feito aço. E naquela punheta dupla, o homem gozou como nunca antes havia feito.
Foi trabalhar vestindo suas calças mais largas e camisa para fora, numa tentativa de disfarçar os dois irmãos mal acomodados dentro da cueca. Ainda não imaginava como a namorada reagiria diante da novidade. Resolveu surpreendê-la e naquela noite no motel, enquanto a moça foi ao banheiro, despiu-se e deitou na cama acompanhado da sua dupla sertaneja de picas. O grito de horror da namorada ecoou por todo o motel e despertou os cachorros vadios da rua, que latiram em coro acordando a vizinhança. Após a fuga da namorada e explicações ao gerente do motel de que não ocorrera nenhuma forma de violência, o homem foi para casa acreditando que, ao contrário do que imaginara de manhã, sua vida sexual estava abortada. Voltou para casa e embriagou-se com vodka.
Acordou do porre constatando que não sonhara. As duas pirocas ainda estavam lá. As cabeças expostas pareciam sorrir jocosamente para ele. Resolveu não trabalhar naquele dia para pensar melhor no que deviria fazer. Ligou a TV por assinatura para tentar relaxar um pouco e, num canal pornô, viu uma atriz sendo fodida com naturalidade perturbadora por um tamanduá-bandeira. O homem concluiu que, se alguém trepa por dinheiro diante das câmeras com um tamanduá-bandeira, treparia até com um homem de três pênis. Ligou para uma produtora de filmes eróticos achada no catálogo telefônico, explicou detalhes de sua estranha anatomia e conseguiu um teste para o dia seguinte. Tomou um porre de vodka para comemorar sua volta a ativa.
Ficou famoso no universo pornô tupiniquim. Seu número de dupla penetração nas mocinhas despudoradas só perdia para aquele em que ele comia duas mulheres simultaneamente. Durante seis meses, ganhou algum dinheiro e fez quase 100 filmes. Era abordado nas ruas, distribuía autógrafos, principalmente a jovens espinhentos e quarentões carecas com pinta de solteiros. Mas, o mundo pornô vive de novidades e ninguém tem vida longa neste meio, mesmo sendo dono de um Tico e Teço de picas e, aos poucos, ele foi deixado de lado.
Sem emprego, sem fama e principalmente sem mulheres pois, fora do ambiente dos filmes eróticos ninguém queria transar com picas duplas ou tamanduás-bandeira, o homem, deprimido, cada vez mais se afundou na vodka.
Desesperado. Resolveu consultar um médico. O especialista perguntou quando o companheiro agora indesejado havia surgido entre suas pernas e, conseqüentemente, na sua vida. Inquiriu ainda sobre quais eram os seus hábitos alimentares. O homem disse que comida de tudo, mas que habitualmente mesmo, só bebia vodka. O doutor quis saber a marca e o homem respondeu ser uma bem baratinha, comprada no mercadinho da esquina onde morava. “Quem sabe não é a vodka?”, sugeriu o médico. “Por via das dúvidas, experimente parar por algumas semanas”.
E foi o que o homem tentou fazer mas, como já era dependente químico, apenas trocou a marca da vodka.
Um dia, enquanto se ensaboava durante o banho, o pênis intruso singelamente despregou-se do púbis, rolando no chão do box. O homem tocou o local onde a pica antes se encontrava e percebeu apenas uma leve ferida, superficial. A mesma cicatrizou em um par de dias.
Alegre como pinto no lixo, o homem fodeu durante dias seguidos com todo tipo de mulher que se engraçasse para ele. Não viu cor, idade, peso, credo religioso ou ideologia política. Não viu cara nem coração. Fodeu, fodeu e fodeu, sempre acompanhado por litros e litros da sua nova marca de vodka.
Uma manhã, acordou com uma puta ressaca e foi ao banheiro mijar. Notou que urina nenhuma saída do seu pênis, mas sentiu as coxas molhadas e o mijo pingar no chão do banheiro. Intrigado, pegou um espelho e abriu as pernas para examinar-se e, desesperado, contatou que, logo abaixo do seu saco, havia nascido uma suculenta buceta.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A MOÇA DO VELÓRIO ( VIGÍLIA)




Morri.
Não digo que isso tirou o meu sossego. Tampouco lamentei por não mais poder trepar, meu esporte predileto em vida. Alguma compensação teria do outro lado, uma vez que estava pensando, mesmo depois de morto. Quem sabe uma transa sensorial e o escambau...Contanto que eu gozasse, o tipo de foda é o que menos contaria.
Mas estava ali, parado, no canto da sala sem vontade se subir. Ou descer...Enfim.
Era o meu velório. Devia ser norma, eu só poderia sair para meu novo lar depois das homenagens.
Quando a puta da Ritinha entrou confesso que a rigidez de um corpo morto no caixão foi desculpa para o volume do pau que se formou. Eita mulher gostosa! E como sabia chupar, uma profissional.
Antes de sair da sala, após uma reza em silêncio, tocou minhas mãos como a benzer para fazer o sinal da cruz...Olhou para os lados e tocou de leve meu caralho.
Que coisa triste! Tocou meu caralho! E eu não senti nada. Morrer era brochante...
Mario, meu melhor amigo, entrou e num ímpeto, rompeu num convulsivo choro. Vieram amigos, vizinhos e a própria Ritinha. Estavam estarrecidos com o sofrimento do pobre.
Menos cara! Pelo amor de Deus! Tu é viado? Será que me enganaste esse tempo todo?
Que não vão dizer de mim?
Teve até desmaio..Ai tem! Miserável! E todas as vezes que tomamos banho no vestiário depois de uma partida de futebol. No mínimo tocou umas, afinal, bem dotado eu reconheço que sou...Ou era.
Antes de Mario sair da sala me tascou uma beijo na bochecha. Eca! Não dava para resistir, abri meus olhos...
-LUIZ...
_Calma, isso é normal. Disse uma das carolas rezadeiras fechando minhas pálpebras com aquelas mãos enrugadas cheirando a alho. É um reflexo apenas.
Foi quando Aninha entrou na sala. Uma deusa nos seus dezoito aninhos, seios durinhos e bundinha empinada...Sempre fui tarado por ela. Planejava disvirgina-la em breve. Mas não me olhem com essa cara de surpresa, não sou pedófilo, apenas um eterno apaixonado que soube esperar. Eu tinha adoração pela moça desde que tinha quatorze anos.
Ela chegou perto do caixão e, com uma mão acariciou meu braço. Enquanto escorria uma lágrima eu percebi, discretamente, com a outra mão levantou a saia e seus dedinhos tocavam a bucetinha.
Ah! Aí já era demais! Maldita hora que fiz aquela ultrapassagem! Eu podia estar comendo esse corpinho...Não é possível.
Num ímpeto a moça fechou os olhos e enquanto todos os presentes supunham estar chorando, percebi um leve gemido e tremor, ela gozava em silêncio.
_Por Lúcifer! Isso está acima das minhas forças. Meu corpo está sentindo. Céus! Meu pau esta duro, eu sinto.
De repente fui tragado e meu corpo astral penetrou nas vísceras do defunto no caixão.
Me recuso a sair. Quero gozar uma última vez.
_Eita tesão desgraçado! Sentei no caixão e a gritaria foi geral.
Nem preciso dizer quão grotesco foi a situação. Era um corpo acidentado. Olhos vermelhos, rosto arroxeado, faixas e gazes por todo o lado. A menina desmaiou e os presentes, um a um, saíram em disparada. Nem catalepsia seria possível pois o sangue já não habitava minhas veias.
Meia hora depois o delegado e meia dúzia de soldados voltavam à funerária para averiguar o ocorrido.
O corpo no caixão estava nu, com marcas de mordidas pelo peito e o pau, coitado, caído entre gosmas que pareciam saliva. No chão resíduos de esperma e sangue e a saia da moça.
Procuraram-na em vão. Ninguém mais soube dela. Só especulações. Alguns dizem que foi a última refeição do morto. Outros que foi para outra dimensão esperar pelo amante que a disvirginou, eu né,rs
O fato é que a partir daquele dia, todo velório de homem na cidade, a certa altura a luz se apagava e o morto aparecia nu.
Ah, e com um sorriso enorme na cara.

Me Morte

sábado, 10 de outubro de 2009

Um amor a sangue frio- Narceja



Eu era uma jovem mulher que jamais houvera contemplado dos prazeres de um homem. Todavia minha intimidade já fora descoberta por mim numa noite de delírios profanos, a qual desvendei os mistérios entre o céu e a terra.. Estavam todos lá embutidos em meu próprio corpo. Exatamente nessa época de revelações intimas e constatação da desigualdade dos gêneros que conheci Álvares de Abreu.

Estudávamos na mesma Universidade, curso de Direito da renomada Universidade de São Paulo. A priori, numa troca recíproca de olhares descobrimo-nos como semelhantes e permitimo-nos um contato maior alheio ao curso e aos assuntos profissionais da profissão tão ansiada. Durante esse tempo, tornamo-nos cúmplices de algumas confissões corriqueiras do tédio acadêmico.

Descobri detalhes em abundância tanto de seu passado como do presente e, ainda que nestas revelações que para ele pareciam apenas um amontoado de gesticulações solitárias de um moço reservado de amores platônicos, havia em suas narrações muitas incoerências e contradições dignas de uma segunda interpretação mais detalhada de sua perspectiva de vida. Pude eu em pouco tempo inferir que Álvares não se tratava de um ser comum, senão alguém que, ainda que se esforçasse por não ser conspícuo, destacava-se sendo notável.

Não obstante, apaixonei-me por sua alma rapidamente. Sentia que nossas almas sintonizavam-se na mesma frequência misteriosamente. A perspicácia do Amor e a cruel clarividência do desejo de doação dos corpos tomaram-me por inteira em sessões diárias de reconhecimento de minha feminilidade e desejos de ser possuída no âmbito natural de ser simplesmente mulher. Senti a realidade dura de um amor não correspondido despedaçar-me o coração. Álvares negou-me como mulher afastando-se de meus olhares e carinhos, rejeitando-me como fêmea.

São nessas horas que surgem as idéias mais desconexas com a realidade em questão. Sacrificaria tudo por um beijo, pelo desvendamento de seu corpo e de suas fragrâncias masculinas. Eu necessitava de seu corpo como um antídoto para seguir adiante. Era inevitável não seguir meus impulsos de fêmea renegada, se não encontrasse meios para satisfazer-me como fêmea me conservaria seca pela dor desumana da rejeição.

Periodicamente, durante todos os dias no final da tarde, Álvares dirigia-se para a biblioteca onde passaria as próximas 3 horas envoltos aos estudos e as suas ambições pessoais. E naquela tarde, após o termino da aula, esperei alguns minutos até que ele seguisse seu tedioso percurso. Vi-o entrar na Biblioteca e o segui como havia planejado em meus sonhos.

Ao entrar no recinto, sinto o roçar de minhas coxas suavizarem-se pelo suor do desejo primitivo em mim enraizado. Umedeço –me, inevitavelmente, ao vê-lo afastado dos demais acadêmicos, numa mesa ao fundo do salão de estudo. Respiro ofegante e caminho em sua direção. Minha natureza ardente e lasciva, fez me mim uma mulher imperiosa de seus caprichos e desejos íntimos. Eu necessitava de sua volúpia masculina dentro de mim.

- Álvaro, como estás? Perguntei ao fitá-lo nos olhos.

- Ocupado! Respondeu desviando o olhar para um livro de código civil aberto sobre a mesa.

- Gostaria de conversar. Insistir submissamente.

- Penso eu que não deva ser de bom, por agora, iniciarmos esta conversa Narceja.

- Por que se afastas de mim dessa forma?

- Você traiu nossa amizade envolvendo sentimentos amorosos. Disse procurando um ponto fixo em meio a confusão de suas pupilas.

- Permita-me uma conversa!

- Aqui não é o momento. Bradou saindo do silêncio dos sussurros que devam haver em uma sala de estudos.

A renúncia de Álvares a minha alma feminina atingiu-me como a maior marca do constrangimento que uma mulher pudesse viver. O dar-se e não ser aceita inflingiu- me ao crime que estou prestes a narrar.

Sentia que no íntimo Álvares me desejava em seu mais profundo sonhos masculinos.
Virei-me sem responder uma única palavra e me retirei a passos lentos e sofridos que misteriosamente me causavam uma sensação prazerosa de primitivismo latente. Descobrir-me senhora de meus desejos sexuais e minhas assertivas a uma submissão consentida completaram a minha vontade de desfrutar a força de seu corpo e de sua carne.

Esperei 3 horas até que Álvares saísse da Biblioteca e segui-o em direção à república estudantil que residia. O coração refletia no objeto pesado dentro da bolsa, uma loucura digna de questionamentos psicológicos me tomaram por completo e esperei-o entrar após alguns quarteirões no prédio de república estudantil.

Esperei alguns minutos e subi pelas escadas tendo a preocupação de não ser vista por terceiros. No 4º andar do edifício, vi a porta do quarto de Álvares reluzir como um pedido de “recue”. Talvez pelo desejo inebriado de sentir-me mulher e pela homonímia entre nós, não aceitei tal recusa e segui adiante batendo em sua porta.

Álvares a abriu surpreso e visivelmente irritado com minha presença.

- O que deseja? Sua voz grave impulsionava um certo desdém.

- Conversar... Pedi com olhos rasos.

- Sem tempo , desculpe! E fez alusão a fechar o que foi interrompido pela arma que impunha nas minhas delicadas mãos.

- Deixe-me entrar, não estou brincando! Ameacei.

Álvares abriu a porta sem me reconhecer e olhou para a arma se afastando rapidamente. Entrei e tranquei a porta mandando-o sentar na cama.

- Você vai acabar com a sua vida, sabe disso? Falou assustado.

- A minha vida começa hoje! Disse olhando-o nos olhos.

Olhei em volta e localizei uma garrafa de água e um copo de plástico postos sobre uma mesa ao lado de sua escrivaninha. Me afastei e enchi o copo com a água enquanto apontava a arma para Álvares. De meu bolso tirei um sonífero potente colocando dentro do copo e em seguida dei lhe para beber.

- Bebe! Ordenei.

- O que é isso? Perguntou.

- Beba! Mandei.

Álvares bebeu assustado enquanto sentava-se na cadeira ao lado da cama ameaçando-o com a arma. Pedi que ficasse em silêncio e se deitasse. Álvares embora não o quisesse, o fez e ao sentir o efeito do medicamento, em alguns minutos, estava deitado, desacordado.

Tirei-lhe a roupa despindo-o por completo e abusei de sua carne. Cheirei-o dos pés à cabeça- Senti suas fragrâncias masculinas e odores humanos como um bicho faminto. Suguei sua pele com meus lábios, parte a parte de seu corpo, de seu sexo. Chupei-o com desespero e tristeza. Ao final de duas horas de moléstias, deitei nua em seus braços e desejei morrer ali, em meu amor.
Com a cabeça descansando em seu peito refiz o caminho da perdição com a boca, deixando um rastro de saliva em seu sexo. Em seu membro deixei meu hálito e levei seu a vida que ele produzira.

Ao final , já cansada. Levantei e olhei-o por inteiro. Jamais seria meu...Olhei para a arma ao lado da cômoda e chorei por alguns segundos, baixinho, para não ser ouvida. Me vesti, peguei algumas roupas de Álvares, suas cuecas e blusas, meias alguns objetos de uso pessoais e parti deixando em cima de sua mesa um recado, escrito com uma caligrafia nervosa e morta :

“ Álvares,

Nada desejo no mundo senão, ter-te.
Não sei o que fiz, nem o que sou.
Não vou abandonar tudo o que sinto!
Eu voltarei para buscar o que é meu. “


Dois dias depois, matei Álvares com dois tiros na esquina de sua residência. Nem sei o motivo pelo qual escrevo agora. Estou mais que convencida do meu infortúnio, do meu pecado. Que felicidade a minha, se tivéssemos passado a vida juntos!...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Baunilha e Chocolate


por Vertigo

Às vezes a gente pensa que está com o destino todo já traçado, definido, e que nada vai mudar. Mas a vida é o que acontece quando estamos ocupados planejando as coisas. Meu nome é Nestor, viciado em vida, seja ela boa ou não, e estou quase sempre bem humorado, sendo essa a minha característica mais marcante. Sou publicitário e tenho dois pequenos vira-latas que tirei da rua num dia frio, quando eles apareceram aqui perto do portão da minha casa, carentes, sujos e famintos. Hoje são como meus filhos, a Baunilha, uma linda cadelinha marrom, e o Chocolate, o pretinho bonitão, o queridinho do bairro!

Já são conhecidos da vizinhança pela docilidade e na época de Natal eu costumo sair pra passear com os filhotes vestindo adornos que lembram a data. O Chocolate ficava todo charmoso com a toquinha de Papai Noel vermelha e a Baunilha, desfilava com uma rosa. Todos curtiam aqueles os pimpolhos e involuntariamente eles acabavam virando isca para paqueras. Entretanto quem acabou sendo fisgado fui eu mesmo. Foi numa dessas que conheci uma incrível mulher chamada Helen.

Ao ver os cachorrinhos numa esquina do bairro a garota, que eu até então nunca havia visto, veio com uma expressão alegre brincar e fazer carinho com os bichos. Achou uma graça, perguntou os nomes e ficou ainda mais envolvida quando soube do sofrido passado de abandono da dupla. Disse que também tinha um labra-lata (mistura de labrador com vira-lata) fêmea que se chamava Delícia. O papo, comum a nós dois, enraizou e trocamos telefones para conversarmos sobre outros assuntos envolvendo animais. Helen era uma bonita loira de vinte e dois anos, alta, estudante de veterinária e possuía um sorriso lindo e franco. O principal, entretanto não eram seus atributos físicos, mas sim seu espírito leve e gostoso que se encaixava harmoniosamente com o meu jeito e naquilo que eu esperava de uma mulher. Nos encontramos no dia seguinte numa praça próximo de nossas casas onde ela costumava passear com a Delícia. Resolvi não levar os meus nesse primeiro encontro para evitar que eles estranhassem a nova amiguinha.


Helen não era uma mulher espetacular, mas sua simplicidade urbana a transformava numa mulher exuberante, realmente atraente. "Esse é um amigo da mamãe", disse a gata 'falando' com sua filha. A cadela veio pra cima com o rabinho abanando, me lambendo e dando um bom sinal verde pra seu 'sogro'. Ela perguntou por Baunilha e Chocolate no que eu respondi que estavam ótimos, com vontade conhecer a nova 'amiga'. Esse entrelaçamento das amizades caninas serviu também para que não perdêssemos contato e, mais que isso, serviu para que nos víssemos com mais freqüência. Helen comentou que iria viajar no reveillon, mas que não deixaria de me ligar antes da passagem de ano, o que me alegrou, pois algo em mim não queria perdê-la de vista.
Uma semana depois, já no início de um novo ano, resolvemos marcar de sair sem nossos filhos, para jantar. Fui de carro até sua casa e fiquei maravilhado com a mulher que encontrei. Helen estava muito bonita naquele vestido preto, de decote comportado, mas sem deixar de ser sensual. Impressionava como seu sorriso não abandonava o rosto de traços finos de jeito nenhum. Dois beijinhos na bochecha, elogios e seguimos para o La Traviatta.


Rimos bastante com cada um contando as peripécias de sua prole. Conversamos sobre planos, futuro, sonhos. Ao deixá-la em casa, o beijo pediu para ser na boca. Um delicioso beijo que fortaleceu nossos laços. Nos encontramos no outro fim de semana e acabamos por admitir que estávamos mesmo em um início de namoro.

Numa noite, quando marquei um jantar em minha casa para comemorarmos o fato de ela ter começado a trabalhara em uma clínica veterinária, vi que ela estava especialmente alegre. "É meu segundo dia e já ajudei no salvamento de um gato atropelado!", vibrou ela vendo que eu também havia ficado feliz com a notícia. Helen trouxera dois ossinhos sintéticos como presente para seus afilhados, Chocolate e Baunilha, que pulavam e balançavam os rabos indicando alegria pelo mimo trazido por ela. "Vendo que eu estou feliz contigo eles ficam felizes também", falei, abrindo um sorriso no rosto da gata. O suflê de palmito que eu havia preparado para a ocasião fez sucesso, mas essa estava longe de ser a principal surpresa da noite. Em meu quarto mostrei algumas fotos dos cachorrinhos brincando na rua, fantasiados no carnaval e comigo na praia. Enquanto ela observava com atenção as fotografias, eu terminava de preparar alguns detalhes para que a noite ficasse ainda mais doce. Fechei sutilmente a porta para que os companheiros não atrapalhassem a brincadeira de seus pais.

Eu olhava para Helen e pensava em como o ano novo chegara tão bem. Aquele batom vermelho com um brilho úmido me deixava em transe. Sem deixar que terminasse de ver todas as últimas figuras, toquei seu queixo com a ponta do dedo e conduzi sua boca para um beijo mais gostoso que os anteriores. Aos poucos fui tirando as alças de seu vestido, que escorregaram por seus ombros sem discordar dos meus interesses. Seus seios eram viciantes, pois quanto mais eu os chupava menos vontade tinha de parar. Lambi sua cintura descendo para os perfeitos ângulos que suas coxas formavam com seu abdômen. Lambia e chupava aquela carne macia de sua buceta com um prazer que me excitava profundamente. Ouvia seus gemidos que, mesmo sem formar frases com nexo, eu entendia bem. Fiquei curtindo com a língua aquela região até que ela saiu de onde estava e veio pra cima de mim com decisão.


Tirou minha calça e passou a beijar meus corpo, lambendo toda a pele que encontrava pela frente. O toque de sua boca em meu pau me causou um arrepio de prazer. Ela descia e mamava com muita sabedoria, passando a língua por baixo da glande, fazendo exatamente o que me animava. Eu me deleitava vendo aquele delicado rastro vermelho de seu batom manchando as veias do meu pau duro. Puxei seus ombros e a trouxe para meu lado. Peguei então o pote de Chandelle de chocolate (pra quem não conhece é um alimento cremoso), que eu havia deixado ali perto da cama propositalmente, e comecei a passar com as mãos primeiramente em suas pernas. Helen riu gostoso quando viu a molecagem que eu estava aprontando. Fui deixando a fina trilha de creme até seu ventre, formando um sensual contraste de cores entre a pele branquinha de Helen e escuridão cremosa do chocolate. Uma generosa camada do creme eu deixei cair sobre o sexo da minha amante. Refiz o mesmo caminho só que agora com a boca, procurando sentir o sabor natural de Helen mesclado com seu glacê.


Sentia seus pelinhos se arrepiando, aprovando o jogo. Helen quando escolheu o nome ‘Delícia’ para sua cadela, talvez não tenha imaginado o quanto esse adjetivo cairia bem para si mesma. Ao terminar minha seção de massagem com os lábios e com a língua naquele corpo macio e tenro, indiquei pra ela o outro pote sobre a cama, um Flan de baunilha (uma espécie de pudim). Ela riu antes de abrir. Meu pau pulsava na expectativa do que ela iria aprontar. Então, Helen derramou a calda caramelo sobre a ponta do caralho e o beijou, lambendo o que escorria pelas laterais. Depois, enfiou o cacete no copinho para daí em diante me dar uma chupada que até então eu não lembrava ter recebido ainda. Quente, gostosa, inflamada. Sua boca ia e vinha deslizando sem sobressaltos e sem pressa, mostrando que ela não fazia apenas para me agradar, como também porque gostava da coisa. Logo resolveu meter a mão no que restava do Flan e o derramou em meu peito para em seguida lamber como uma menina que curte sua guloseima. A mistura de cores, aromas e paladares foi tomando nossa mente e eu já não via mais nada, apenas desejo de ter aquela mulher.


Ela própria fez questão de posicionar meu pau na entrada de sua bucetinha molhada pela excitação sabor chocolate. Entrei gostoso, bombando numa cadência que fazia com nós dois pudéssemos curtir sem afobação, onde podíamos encontrar nossos tempos com calma. Continuamos assim por longos minutos, até que senti seus olhos se comprimirem ainda mais, indicando sem erro que ela vivia um orgasmo doce, cheio de tesão. Meu apogeu também não tardou a chegar e veio acompanhado por ondas puramente orgânicas de prazer, difíceis de serem obtidas num sexo qualquer, mas que ali brindavam toda aquela conquista e sintonia que criamos. Rimos, brincamos e passamos a noite fazendo amor. Às vezes colocava Helen de quatro e dava uns bons tapas em sua bunda, dizendo que ela era minha cadela, potranca, cavalona. Ela me chamava de urso, cavalo, cachorrão tesudo, e por onde mais nossa mente nos levasse.
Nosso namoro foi ficando cada vez mais sólido até evoluir para noivado.


Chocolate, Baunilha e Delícia se afeiçoaram e não houve nenhum problema de entrosamento. Hoje estamos casados, felizes e com essa união passamos a traçar planos maiores. Entre eles o de tirar cachorros e gatos das ruas, vacinando-os e procurando arranjar novas famílias para os bichinhos. Cada um que livramos da vida dura de espancamentos e sujeira, damos um nome ligado a algum doce, salgadinho, suco ou fruta (os últimos foram uma vira-latinha cinza, a “Framboesa”, e o outro um chiuaua marrom, o “Amendoim”). Os futuros donos acabam normalmente acolhendo o nome que escolhemos e também se tornam nossos amigos. E tudo isso vai temperando nosso lado sexual, nos tornando cada vez mais criativos, cúmplices e apaixonados.
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eu Sei Que Vou Te Amar


Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que eu vou te amar

E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

Video do Porno Bar

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Maria Quitéria por Narceja - Entrevista


Maria Quitéria, uma das escritoras mais lidas do recanto das letras no gênero literatura licenciosa.

Possui mais de 1094 textos entre o erótico e demais gêneros, 4 e-livros e mais de285881 mil leituras.

Seus poemas eróticos são verdadeiras obras primas, que mostram a sensibilidade e delicadeza da alma feminina.

Sua literatura possui uma profundidade singular, maior do que meras expressões de linguagem ou imaginação de uma criativa escritora. Há musicalidade, espiritualidade e ritmo em suas palavras.

Existe uma originalidade em seus textos difícil de se encontrar na atualidade, despertando no leitor um sentimento de aproximação com o texto, fazendo-o refletir e sentir enquanto lê sua obra.



Maria Quitéria, em seu blog http://versosprofanos.blogspot.com/ você se descreve como "Um alter- ego de mim mesma". Poderia nos esclarecer como se dá essa dicotomia entre a autora e o seu alter ego?


Seria a Maria Quitéria outra personalidade da verdadeira autora (sua personalidade secreta),ou apenas a expressão da personalidade do próprio autor não declarada, o chamado eu - inconsciente?

Penso em mim como expressão de múltiplos seres. Quando digo que Maria Quitéria é meu alter ego, estou apenas declarando um momento de expressividade de um dos seres que em mim habita e que é, talvez, o que mais se aproxima do que sou.

Ao falar de mim mesma na terceira pessoa, posso vê-la com olhos diferentes e posso moldá-la. Isso me é permitido já que posso olhá-la "de fora".


Quando se deu o início dos escritos e qual foi seu primeiro texto?

Comecei a escrever trovinhas assim que me alfabetizei, aos cinco anos. Meu primeiro texto? Senhor! Quem poderá sabê-lo? (rindo).

Creio que posso chamar de primeiro texto a primeira poesia (completa) que escrevi para um garoto quando eu tinha uns sete anos. Não me lembro com exatidão dela, mas falava de voos e natureza.

Sempre tive uma relação muito forte com a terra e os diversos planos existentes. Embora eu seja uma mulher urbana, o rural, as expressões maiores da Mãe Terra e as forças da natureza sempre foram o meu eixo.


O que é mais prazeroso de escrever, poesia ou textos narrativos? Qual a justificativa para esta escolha?

Tanto faz. Ambos saem com fluidez em mim. Como Maria Quitéria publico mais poesias, mas escrevo textos narrativos em mesma quantidade.


Maria Quitéria, mesmo sem ter um livro publicado, você ficou conhecida no cenário virtual em razão das suas poesias e prosas. Qual explicação para este "sucesso"?

As pessoas têm o poder de fazer de um autor (independente de seu talento) um sucesso ou um fracasso em tempo recorde.

O leitor determina QUEM será sucesso. Isso é feito através de poesias colocadas em seus blogs, em suas páginas de orkut, nos grupos de poesia, em sites pessoais, então, sem nem mesmo conhecer quem te aplaude, você acaba se tornando um nome conhecido, vira figurinha carimbada.


No cenário virtual, onde podemos encontrar sua obra além do recanto e do seu blog?

Como Maria Quitéria escrevo e publico muito pouco. Estou no Recanto, em alguns sites de poesia similares a este e em alguns outros cantos não tão visíveis.

Escrevo um pouco em sites franceses, mas a língua é um tanto complicada já que não domino as expressões necessárias para dizer exatamente o que quero dizer em português, por isso também estou parando por lá.

É como disse anteriormente, o leitor determinou que Maria Quitéria se tornasse um nome reconhecido na Internet e um texto meu, publicado no Recanto, alça voos sozinho, independente da enxurrada massificante e desnecessária de se colocar textos em mil locais.


Sua obra poética sensual difere-se da maioria pela precisão com que consegue adequar as palavras corretas ao momento certo. Escrever poesia não é fácil, é preciso talento. E você o tem! Como se dá o seu processo criativo?


Obrigada pelo elogio. Eu apenas escrevo e sou uma mulher apaixonada pelas coisas todas. Não tenho paciência com métrica e não faço poesia para ser a cartase da língua.

Não tento a precisão (imagine!) e gosto de "criar" palavras para as coisas. Não que invente palavras, mas uso algumas que não querem dizer aquilo, para dizer exatamente aquilo. Escrevo de chofre. Uma palavra, pra mim, cria todo um texto.

Às vezes ouço ou leio uma palavra e ela me inspira. Coloco essa palavra num lugar e deixo lá no PC para escrever a hora que der. A poesia ou o conto ficam prontos na minha mente, só preciso começar a escrever.

Minha inspiração não tem nenhum ponto onde possa me apegar e dizer: farei isso, sentarei assim, ouvirei isso ou aquilo, para escrever.

Não tenho o hábito de escrever em papéis como a maioria dos escritores. Gostaria de fazer isso para que muitas coisas em que penso não se perdessem com o passar das horas ou dias, mas não consigo escrever nada em papel.

Em qualquer lugar que eu esteja; passeando, trabalhando, indo dormir, surge uma poesia ou um conto na minha mente. Deixo ele pronto no arquivo do cérebro e quando vou ao PC escrevo o que estava pensando.

Às vezes dá certo, outras vezes perco totalmente o foco do que tinha criado no pensamento e descarto tudo (com uma certa tristeza).

Algumas outras vezes, voltando às palavras, quero que uma determinada expressão, ou ainda uma palavra sozinha seja o final de um poema, então coloco a palavra no fim do texto e começo a escrever de baixo pra cima.

Os meus textos mais longos normalmente foram feitos assim, do final pro começo. De alguma forma, o que quero escrever já está pronto em mim e só precisa que eu dedique tempo para a escrita final.



Sua prosa é de um bom gosto e um refinamento lingüístico singular. Qual o segredo para escrever de forma tão proficiente sem cair na vulgaridade?


Não há segredo. Eu li muito e de tudo um pouco. Só a bíblia comum já li duas vezes de cabo a rabo e mais duas vezes a bíblia apócrifa (que é muito maior, mais plena e completa do que a que nos foi enfiada goela abaixo).

Acho que o fato de ler com assiduidade faz com que se conheça palavras e se estabeleça na mente uma certa regularidade de usar tais palavras em uma determinada situação.

Eu escrevo textos pesados, com palavras chulas e de baixo calão e que seriam extremamente vulgares em qualquer lugar se estivessem soltas, mas no contexto geral, elas se tornam necessárias ao próprio texto e isso faz com que a vulgaridade seja colocada em segundo plano.

Acredito muito na emoção da letra, na sinceridade do que se está verbalizando e isso se faz valer no que escrevo tornando o texto, tenha ele palavras chulas ou não, desvinculado da vulgaridade.

Quando você escreve apenas para "dar tesão" ao outro, você corre o risco de ser vulgar já que a palavra não faz parte da sua emoção, mas quando você faz esse mesmo texto, com as mesmas palavras, mas "sente" aquilo, você acaba direcionando tudo para a sua emoção como se tivesse vivendo ou vivido tais cenas.

Você cria o mesmo texto de forma diferente entre pontos e vírgulas e passa credibilidade. E é isso que torna um texto melhor ou pior.

No fundo, a diferença entre remédio e veneno está na dose. E há também uma outra coisa, ao menos em mim: não se pode temer a palavra.


1091 textos publicados no recanto e apenas 1 audio?

E já foi muito esse "1" áudio. Quem aguenta ouvir aquilo? Ninguém merece! Fiz porque alguns colegas queriam saber da minha voz.


Que, aliás, é muito pequena, ruim, rouca, e não dá o tom correto a nenhuma poesia. Me sinto melhor escrevendo. Pra ser franca, nem de telefone eu gosto.


Qual sua experiência nesse tempo de "recanto das letras"?


O senso comum segue uma determinada linha de pensamento e toma aquilo como verdade; você é mocinho ou bandido. O bom senso questiona e explicita, não alude e não permite violações de privacidade.

Essa é uma experiência adquirida que uso na Internet e na minha vida. Fiz boas amizades por aqui. Conheci autores fantásticos, com linhas de pensamentos completamente diferentes das minhas mas que me remetem às letras de forma mais inteira, mais precisa.

Gosto das pessoas e dos seres em geral e aproveito neles apenas o melhor, assim como tento ofertar o meu melhor. Pela interatividade dos interesses, fica gostoso trocar e-mails e se tem vontade de conhecer mais à fundo algumas pessoas.

Fui sempre muito feliz com com os que me rodearam nesse tempo de Recanto. Agradeço muito aos que me leem, me incentivam através de comentários, me ajudam quando cometo um erro e me oferecem sua amizade.

Você também foi um presente: alguém que me oferta seu tempo e sua capacidade, apenas em prol da minha divulgação. Desde já, obrigada.


O que poderíamos saber de concreto a respeito da autora?

Que eu escrevo e bastante. Sou humana no limite da lágrima, tenho um trabalho estressante mas que é necessário, gosto de cozinhar e cavalgar, defendo causas sociais e me envolvo diretamente nelas, gosto de pessoas; tenho empatia e simpatia com e por elas e que, ao mesmo tempo que me ofereço, também que recolho quando vejo ou percebo no outro uma intenção ruim.

Tenho muito 'feeling' e preciso e conto com isso para sobreviver. Mais acaricio do que bato, mas se chegar a bater, é para machucar de forma irreversível.


Por que veicular sua obra na internet?


Não penso que eu tenha uma "obra". No meu entender, uma obra significa o término de algo, como se tudo já estivesse pronto e o que escrevo não está pronto.

A Internet possibilita uma maior rapidez com o que se está sentindo num momento e sua divulgação instantânea.

Eu escrevo a sensação do dia, da hora, da fluidez da minha emoção no átimo do segundo e, para tanto, a Internet me satisfaz completamente nesse quesito.


Sei que já recebeu vários convites para publicar seus livros. Qual o motivo de nunca ter aceitado publicá-lo?


Porque não tenho disciplina e não quero ficar escrevendo algo com tempo determinado para fazê-lo e com gente me cobrando prazos.

Minha emoção ficaria desestabilizada. Afora que eu gosto de fazer bem o que eu faço, mesmo que seja mal feito (se essa é a intenção que eu tenha no momento - como os primeiros textos que publiquei como Maria Quitéria no Recanto; mal feitos e mal escritos de propósito).

Se resolvesse escrever um livro, com todos os meandros que implicaria uma publicação, acredito que me bloquearia e passaria a escrever de forma automática e isso não quero.

Ou faço o que gosto ou paro de fazer até encontrar um jeito de fazer como gosto. O livro impresso não me permitiria essa "brincadeira". E gosto tanto de brincar...


Podemos esperar por essa publicação algum dia?


Livro impresso? Dificilmente. Já tive filho, plantei minha árvore e até já escrevi e-books.

Tô dentro (rindo muito)! Gosto das árvores e me sentiria tão mal se fosse diretamente responsável pelo desmatamento... (brincadeirinha, mas com um certo ar de sobriedade e seriedade).

Talvez um livro meu saia, sim. Há uma possibilidade, quando e se, o Kindle se tornar mais barato (atualmente gira em torno de US$ 360) e mais pessoas tiverem acesso a ele.

Textos novos eu tenho em pencas para um livro, bastaria apenas colocar um índice, revisar pela nova ortografia, imprimir um único livro e... que cansaço!

Maria Quitéria, você é sucesso no recanto das letras. Um texto publicado chega à lista dos 10 mais lidos antes de decorrido o 1º dia, como você explica o sucesso de seus textos no recanto das letras?



Sinceramente? Me assombro. Mas me sinto agradecida aos amigos e leitores de modo geral.



Qual sua maior alegria ao publicar um texto?


Saber que o "alvo" foi atingido.


Qual o significado, para você, de literatura licenciosa?

É uma forma de expressão como outra qualquer. É um ato de liberdade, de desafio. É a letra bancando "a dor e a delícia de ser o que é".


O que está lendo atualmente?


Comecei a ler 'Tratado das Paixões da Alma' do Antonio Lobo Antunes. Ele escreve de maneira complexa mas sem um comprometimento social, sem conformismos e a temporalidade vaga de tal forma em seus romances, que você não consegue mais identificar o personagem e nem mesmo o autor.

Eu aprecio a leitura onde a estória nem é tão importante mas onde o jogo das palavras cria e tece toda uma trama onde você sai da mesmice e entra num universo único, possibilitando mil alternativas para uma mesma leitura.

Também estou relendo 'O Afegão' do Frederick Forsyth e o 'Acima de qualquer suspeita' do Scott Turow. A leitura simultânea de livros com assuntos diversos nos induz a criar uma outra forma de letra.

Você sai do "registra, fotografa, copia" e escreve numa dimensão diferente, embora jamais me esqueça das palavras de Nelson Rodrigues a respeito de se ler pouco e se reler muito.


Maria Quitéria, o fato de escrever literatura licenciosa faz com que seja assediada pelos leitores?

Só um pouquinho.


Qual sua opiniao sobre a literatura erótica no Brasil?


Ela ainda capenga mas começou a dar as caras de maneira mais ousada, tanto que muitos escritores estão se recriando e se reinventado com múltiplos perfis para escrevê-la.

Todos os poemas de amor já foram escritos; para que você possa escrever algo que deixe o leitor envolvido na poesia amorosa, ela precisa estar imbuída de alma, de tal forma, a que o outro sinta-se dentro da vastidão do seu sentimento, tomando-o para si.

Já o erótico permite muitas nuances, porque há gostos diversos e o teor pode variar do chulo ao poético, do devasso ao sensual, do escrachado ao dissimulado.

O erótico permite uma gama de possibilidades ainda não visitadas. Permite que se extrapole na fantasia, que se vague por patamares antes nunca atingidos.

Os autores da boca do lixo sempre foram marginalizados e você precisava se valer de publicações internacionais tendo que aceitar a tradução (nem sempre correta), buscando nas bancas de jornais e livrarias o erótico sujo, escondido atrás dos livros de pouca circulação.

Hoje já podemos ler e escrever com mais tranquilidade e, por isso mesmo, o erótico está aparecendo com força e melhor qualidade.



Não creio que haja uma receita precisa, como se fosse um prato culinário. Cada um tem seu jeito de escrever, sua fantasia, sua visão do sexo de modo bastante particular e que acaba encontrando seguidores com as mesmas tendências.

Confio no bom senso de quem escreve e no bom senso de quem lê. O senso comum, como já disse antes, é um tanto perigoso e não indaga, não contesta, apenas aceita.

O bom senso faz com que se questione, se tenha uma visão particular e preciosa fazendo com que a qualidade do erotismo se torne cada vez mais talhada e mais abrangente.

Quando se pensa na forma de escrever de Nelson Rodrigues, Adelaide Carraro, Plínio Marcos, dentre outros de igual porte, você acaba encontrando os ingredientes para a explanação do erótico.


Gostaria de deixar alguma mensagem aos fãs e amigos do recanto?


Só posso agradecer o carinho e o respeito que me dedicam e a você, de forma especial, gostaria de acarinhar pela delicadeza dessa entrevista que está embasada no conhecimento da literatura licenciosa, assim como, do conhecimento das minhas letras. Grata, mesmo.

Maria Quitéria, gostaria de terminar esta entrevista com um poema seu . Qual seria e por que? Eu adoro o poema “Sou como o vento“, me identifico muito com ele. Seu livro impresso seria com certeza um presente para os namorados!

Livro impresso vai ser difícil, mas quem sabe se a Betânia ou Ana Carolina não resolvem declamar minhas letras? Aí eu faria um 'livro-cd-dvd' (doida!).

Seria mais gostoso para presentear o namorado e ouvir juntinho, né não? (rindo) .

Também gosto muito do "Sou como o vento", mas te dou uma letra antiga que nunca publiquei.

Um beijo e obrigada pelo carinho.



Playground


Maria Quitéria

... faz gostoso, me mela
molha tudo com tua baba
força um pouco, me engambela
me põe direto na tua aba
como um louco a me querer
diz que sou o teu desejo
a diaba mais mulher
da tua sanha sem o pejo

me faz sentir muito mais
me sentir a derradeira
não só um corpo a mais
dentre a última e a primeira
e te recebo no ventre
com meu corpo de cama
te coloco no entre
abro a porta da chama
tosquio teus pelos
no meu fogo mais quente
te carinho em desvelos
e te meto o dente

depois te embalo entre as pernas
até o sono dos justos
com minhas loucas e ternas
e o melado do meio
te protejo no seio
e te salvo dos sustos...





Quem é Narceja?

Eu, a autora de Narceja, serei entrevistada pelos próprios leitores, que poderão enviar suas perguntas por e-mail ( narcejacontoseroticos@googlemail.com ) até o dia 30 de Novembro de 2009. As melhores perguntas serão selecionadas para constituir a entrevista.

O leitor poderá optar por ter seu nome ou nickname e seu estado publicado na entrevista.

O e-book ( Narceja entrevistas) Sairá em meados de dezembro. Juntamente com o video de divulgação no youtube.

A autora
Ana M.

www.narcejacontoseroticos.com
Narceja - Video
http://www.youtube.com/watch?v=xikGWvCzbcI ( NOVO)
Podem me adcionar, só nao aceito fakes com fotos pornográficas no perfil

ÚLTIMOS CONTOS : http://recantodasletras.uol.com.br/autores/narceja
MINHA COMUNIDADE : http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=54214965&refresh=1

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O MOTEL IV

IV – DOMINAÇÃO


Prosseguindo em meus relatos, permito-me pular alguns encontros que relatarei mais tarde. Faço isto para que o relato a seguir seja acompanhado com mais interesse do que aquele que me tocou quando vi o casal que entrava na noite em que os fatos ocorreram.
Não estando na portaria, só fui saber que casais haviam ocupado a suíte cristal depois que o motel encerrou suas atividades. Manuseando as imagens, selecionei aquelas que me interessavam mais e, confesso que por subestimar a capacidade de alguns, releguei o casal que surgiu nas primeiras imagens, a um segundo ou terceiro momento.
As cenas de sadismo e masoquismo ainda espocavam em minha mente e julguei não necessitar de mais do que alguns minutos para editar tudo. Somente quando fui efetuar a edição foi que percebei meu engano.
O casal entrou no quarto como da outra vez. A mulher franzina esparramou-se na cama enquanto o gigantesco amante de ébano dirigiu-se ao banheiro. Tudo tão previsível...

Assim que o homem retornou meu queixo caiou de imediato. Trajando uma minúscula sunga a la Tarzan, com uma coleira apertando-lhe o pescoço tendo uma grossa corrente pendurada, ele aproximou-se em silêncio e ficou olhando para sua amante.

-- O que espera, seu negro imprestável?
-- Espero as ordens de minha senhora.
-- Deite-se junto à cama. Vou repousar e não desejo ser incomodada.
-- Sim, minha senhora.

Com o preço cobrado pela ocupação do quarto, não havia porque se preocupar com a demora em que dessem início ao ritual de devassidão ao qual se entregariam. Desde que pudessem pagar o preço, que ficassem a noite toda.

Duas horas depois, a mulher ergue-se do leito, desceu pisando sobre o corpo do amante, foi até o banheiro onde se demorou apenas alguns segundos.
Assim que retornou, trazendo um chicote em suas mãos, desferiu violenta chibatada no dorso do homem.

-- Levante-se, animal estúpido! Já dormiu o suficiente.
-- Sim, minha senhora.

O servilismo do homem era revoltante. Tudo bem que estavam vivendo uma fantasia e, cada um tem o direito de fantasiar como desejar, mas era constrangedor assistir a passividade com que o homem se deixava dominar.

-- Mas que espécie de macho você é? Não presta nem para manter este cacete inútil em condições de ser usado!
-- É só um segundo e ele vai estar do jeito que a minha senhora deseja.
-- Enquanto espero que esta porcaria fique dura, vê se usa esta porcaria de língua com mais propriedade.

Foi em pé mesmo que ela recebeu o em suas partes. Rastejando como se fosse um animal de estimação, ajeitou-se entre as pernas, elevou o tronco passando a chupar a buceta da companheira.

-- Até que enfim algo que você sabe fazer, seu puto!

Em sua posição senhoril, ela flexionava os joelhos baixando e elevando o corpo sobre o corpo mal acomodado do homem. Em seus movimentos, ela procurava mostrar que ele não tinha o controle da situação; embora penetrasse a intimidade de sus senhora com sua língua, era ela quem comandava o ato.
Cada vez mais loquaz, ela acelerava os movimentos sem importar-se com o desconforto que pudesse estar causando ao companheiro. Ele, sem demonstrar qualquer contrariedade, parecia estar aproveitando cada gesto de sua senhora. Assim que sua língua invadia a buceta, ele esforçava-se para que ela afundasse o mais que podia.
O movimento que se seguiu fez com que meu olhos se esbugalhassem. Com uma destreza sem igual, ela rodopiou o corpo com tamanha selvageria que jogou o homem sobre o chão ao mesmo tempo em que acompanhava sua queda sem permitir que a buceta afastasse de sua boca. Pela posição assumida, ele devia estar tendo muita dificuldade para respirar.

-- Verme imundo! Não dei permissão para que me fizesse gozar! Mais uma tentativa de me deixar enxágüe, vou lhe partir de tanto chicotear.

Também dessa vez o homem nada respondeu. Pressionado pelo corpo de sua amante, mesmo que quisesse esboçar algum comentário, não teria conseguido.
Ela esfregava-se com violência no rosto do homem. Sem poder controlar os movimentos, ele mantinha a língua em posição firme. Seus olhos evitavam fitar o semblante de sua parceira.
Depois de passar longos minutos esfregando sua xana na no rosto do amante, ela permitiu que ele recuasse. Olhou-o com desdém, jogou-o sobre o chão, fixou o olhar no cacete rijo apontado em sua direção como a desafiá-la.

-- Finalmente essa pica está como eu gosto. Nada de gozar em minha boca seu negro inútil. Vou mamar esse treco e não quero sentir o gosto de sua seiva.

O suor escorria profusamente pelo rosto do homem. A ânsia com que ela engolia seu cacete o deixava ensandecido. Controlar seu tesão era uma tarefa que parecia estar muito além das possibilidades de um outro qualquer, mas ele se mostrou persistente.
A felação seguiu o ritmo ditado pelo ímpeto da mulher. Sua gula parecia não ter fim, mas em um determinado momento, ela deteve sua ação, olhou furiosa para seu amante ordenando:

-- De quatro seu animal!

Como se fosse um manso gatinho, ele obedeceu. Era muito intrigante ver aquele gigantesco macho portar-se tão docilmente sem nada protestar, ainda mais considerando que a outra oportunidade em que os havia assistido, ele era quem comandava o espetáculo.
Sem dar qualquer aviso, ela deferiu violenta chicotada na bunda do homem. Ele registrou com um gemido e um contrair das nádegas. Antes que a contração se dissipasse, um outro golpe fendeu a carne. Depois outro, outro e mais outro até que a bunda estava tão vermelha que era inacreditável que não se visse nenhum sinal de sangue.

-- Está gostando, seu porco? Escravo meu tem que ser castigado para aprender quem é que manda!

Escravo? Aquela fantasia era mais doentia do que eu imaginara. Sabia que muitos casais adoravam fantasiar suas relações, eu mesma já tinha utilizado este recurso muitas vezes, mas o sadismo presente naquela relação ia além de tudo que já havia testemunhado.
Como se fosse um brinquedo inocente, ela passou a esfregar o cabo do chicote pelo corpo do amante. Esfregava-o no rego, no pênis, na barriga, no rosto, enfim, o cabo do chicote passeava apelo corpo todo.

-- Mantenha esta porcaria dura, seu negro vadio!

Ao mesmo tempo em que convocava o amante a manter-se teso, ela pressionou o cacete com o chicote. Passou a esfregar o objeto com tanta força que ele grunhiu.
Poderia ser uma atitude cruel, mas ainda não era o Maximo do que estava por vir. Sem qualquer preparação, ela fez o cabo do chicote deslizar do pênis para o ânus e introduziu-o com enérgico movimento.

-- Huuummm! Foi o máximo que ele expressou.
-- Isso, assim mesmo que eu quero. Se vou agüentar essa tora em meu cu, você pode muito bem agüentar ente palitinho no seu.

Os movimentos de sua mão indicavam que ela fustigava o cu de seu amante num vaivém sem descanso. Mesmo considerando que ele não parecia importar-se, era de admirar que aquela mulher franzina pudesse te ro controle total sobre aquele gigante.
Com o olhar perdido no vazio, ela prosseguia suas investidas. O suor vertia em bicas do corpo fustigado, mas ela não se importava. Como que para demonstrar todo seu alienamento da situação, segurou o cacete com uma das mãos, enquanto a outra mantinha o movimento do cabo do chicote no cu, e passou a bater uma punheta tão veloz quanto as estocadas.
Sua mão era tão proporcional a seu tamanho que era com muita dificuldade que conseguia conter o cacete avantajado, mas ela tinha um domínio tão completo da situação que o membro pareceu adaptar-se a pequenez de sua mão.

-- Gosta de ser punhetado, seu cão?
-- Minha senhora é muito boa para seu servo!
-- Sim, muito boa, boa demais por sinal. Tantos nobres me comendo com os olhos, desejando enfiar suas picas em minha buceta e me meu cu e eu escolho você para satisfazer meus desejos.
-- Eu agradeço minha senhora por tudo.
-- Calado, seu verme!

O movimento desta vez foi mais contundente. Mesmo não querendo demonstrar o quanto seu ânus sofria, ele reagiu com um grunhido mais alto. Um sorriso insano decorou o rosto da mulher.

-- Chega de lhe acariciar. Venha foder minha buceta, seu porco!

Ele ergueu-se com calma. Esperou que ela se ajeitasse sobre o leito. A modesta bunda voltada para cima parecia tão frágil que ele sentiu receio de aproximar-se.

-- O que está esperando seu negro! Afunda logo esta pica em minha buceta!

Toda vez que ela se sentia obrigada a repetir uma ordem, o chicote cortava o ar e fendia a carne do amante. O sangue começava a se mostrar de modo incipiente em uma e outra parte dos inúmeros vergões que se desenhavam no dorso e nas nádegas do homem.
Não se importando com as possíveis dores que pudesse estar sentindo e, talvez, incentivado por elas, ele encostou sua avantajada vara na porta da buceta, e sem qualquer hesitação, enterrou-a com um único movimento. Embora preparada para o ato, ela reagiu com furor:

-- Seu nego aparvalhado, pensa que tá fodendo a buceta da sua mãe! Vê se faz com jeito!

Desta vez o impacto do chicote não se fez com muita violência. A posição em que se encontravam desfavorecia uma maior liberdade de movimento da parte dela. Ainda assim ela aproveitava o movimento de entra e sai para aplicar leves chicotadas nas nádegas de seu amante.
Pelo posicionamento da câmara central, podia acompanhar o imenso membro explorando aquela buceta em toda sua profundidade. Mesmo sendo adepta de outra modalidade de sexo, senti inveja daquela moça. Era inexplicável como aquela vara podia sumir todinha dentro daquela buceta.
Para mostrar quem estava no comando da situação, ela afastou seu companheiro, jogou-o ao chão montando-o a seguir. Se quando ele forçava a pica buceta adentro era algo instigante, agora que ela subia e descia sobre o corpo imenso do membro, começava a me sentir mais excitada do que imaginava ser possível.
Mesmo não querendo, pois não sentia desejos desse tipo, comecei a imaginar aquela tora me rasgando como fazia com aquela louca. Nunca fui chegada a relações mais selvagens, mas o desempenho da mulher mexia comigo. Um corpo frágil que dava a impressão de poder quebrar-se ao menor gesto de violência, agüentava aquela pica como se ela fosse feita de algodão.

-- Fica com esta porcaria dura! Nem pense em gozar, seu puto!

Antes que tivesse tempo para imaginar o que viria, ela afastou-se do homem, seguiu para o banheiro onde demorou-se por alguns minutos. Quando voltou portava um consolo, tão grande e grosso quanto o de seu homem, preso a uma peça amarada a sua cintura. Na hora soube qual era sua intenção.

-- A buceta você já fodeu, seu porco! Mas antes de foder meu cuzinho, vai saber o que estarei sentindo. Fique de quatro seu imprestável!

O brilho do membro artificial indicava que o mesmo encontrava-se totalmente lubrificado. Apesar desse detalhe, o homem reagiu com gemidos enquanto seu cu recebia aquele cacete centímetro por centímetro. A moça só se aquietou, um pouco, quando seu quadril chocou-se com a bunda do amante.

-- Tá gostando seu nego filho de uma puta?
-- Sim, minha senhora! A voz do homem soou como um débil sussurro.

Quem chegasse a assistir aquelas cenas, ao chegar a este ponto, iria se admirar com a performance dela. Com extrema agilidade ela enfiava e tirava o imenso membro do cu de seu homem. Com o chicote em riste, ela o intimava a rebolar enquanto ela se movia para frente e para trás.

-- Rebola esta porra de bunda, seu nego inútil! Quero sentir o quanto está gostando de ser fodido!

O homem obedecia a todos os comandos. Seu quadril movia-se tentando acompanhar os movimentos da mulher. Da forma mais contundente possível, ele estava descobrindo o que ela estaria sentindo dentro de mais alguns minutos. É provável que seu cacete fosse mais rijo que o membro artificial, mas o estrago que seu cu estava sofrendo não era nada desprezível.

-- Chega de bancar o veado! Quero um macho para foder meu cu! Nego baitola, se esta merda não estiver dura como gosto, vou enfiar algo muito maior em seu cu!

Ela jogou-se sobre a cama retirando o consolo que tinha prendido a seu corpo. Pensei que fosse colocar-se de quatro, mas simplesmente ela esticou as pernas para o alto, arreganhou suas intimidades e esperou que o homem a penetrasse.
Naquela posição o ânus receberia uma carga ainda mais forte. Assim como ela havia feito com ele, não houve considerações preliminares. Assim que sentiu a cabeça encostar-se à porta do cu, ele afundou seu membro com violenta estocada. Pela primeira vez ela urrou de dor:

-- Filho da puta, rasgou meu cu, seu veado!

O bailado estendeu-se por longos minutos. As pernas fecharam-se sobre o corpo do amante dificultando o distanciamento entre os corpos, mas as estocadas continuavam firmes e contundentes. Não demorou a que ele a sustentasse inteiramente. O corpo frágil não tocava mais o leito, estava solto no espaço.
Quando sua mão deixou o chicote deslizar até o chão, percebi suas unhas cravando-se nas costas de seu amante. O auge estava próximo e ela sabia que não poderia reter seu gozo por muito mais tempo.

-- Cão dos infernos, estou gozando! Puta que pariu!

O frenesi dominou-a intensamente. Seu corpo agitava-se descontroladamente e seu amante mantinha impassível a sustentá-la em silêncio e imóvel. Pode parecer meio egoísta, mas apenas aqueles que já curtiram a mesma fantasia sabem como eles estavam se sentindo.

-- Hora de mamar! Preciso de seu leite, escravo!

Ela ajeitou-se a beira do leito arrastando-o até que o membro estivesse na posição adequada. Estimulou-o com as mãos, agarrou-o como se estivesse querendo esganá-lo, olhou-o admirada e enfiou-o na boca.
Com a mesma impetuosidade que fodeu a buceta e o cu da moça, ele fazia seu cacete afundar-se naquela boca. Garganta profunda poderia ser comparada a um buraquinho na madeira diante da profundidade daquela garganta. O membro afundava-se sem que ela esboçasse qualquer reação de desconforto.
Ao sentir que seu homem logo extravasaria seu tesão, forçou seu corpo contra o dele, agarrou-lhe a bunda pressionando o membro em sua boca. Apenas o tremer das pernas e os grunhidos podiam indicar o que se passava. A porra jorrava dentro da boca.
Assim que ela permitiu que ele se afastasse e o cacete fugiu ao contato de sua boca, um jato esbranquiçado fluiu de sua boca espalhando o liquido gosmento por seu peito. A porra escorreu por seus lábios deixando um rastro esbranquiçado em sua trajetória.
Como se tivessem acabado de trepar normalmente, ambos dirigiram-se ao banheiro. Após uma meia hora, jogaram-se sobre a cama e se entregaram a um sono reconfortante. O prazer que haviam sentido estava estampado em seus semblantes.
Quando a última cena sumiu do monitor, eu já estava toda inundada de tesão. Minha buceta desejava aquela vara mais do que um dia eu poderia imaginar que viesse a desejar um membro masculino. Completamente descontrolada, apossei-me de um rolo que tinha a minha frente e enfiei-o em minha buceta. Naquela noite tive que me contentar com um maldito objeto inanimado, mas mesmo assim, acabei gozando como nunca.

Muito tempo mais tarde, acabei entregando-me a uma trepada com aqueles dois, mas esta é uma história que vai ficar para outra ocasião. Este relato serviu para me mostrar que cada um curte i sexo como bem lhe agrada e que preconceito só serve para atrapalhar quando se está com tesão. Com dor ou com carinho, passiva ou ativamente, que cada um possa experimentar e viver a sua maneira de realizar suas fantasias.

sábado, 3 de outubro de 2009

MEMÓRIAS&COR'ES



MEMÓRIAS&COR’ES

quase verde
inda falava o’quarto
sobre dias
horas
instantes
pintava o pincel n’u ar
dizia ao ouvido
leve toque
resmunga
desce
u’ ombro
rende-se
a boca entre’aberta
o desejo a fumegar
era outono
sim, era outono
na encruzilhada das palavras
era outono
nas’folhas verdes
vestia mãos
pontas azuis
tu
presa em minha memória
azul quase verde
quase hora
desnuda
a pele da lua



2009>

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Foi Assim- Fafá de Belém



Foi assim!
Como um resto de sol no mar
Como a brisa da preamar
Nós chegamos ao fim...

Foi assim!
Quando a flôr ao luar se deu
Quando o mundo era quase meu
Tu te foste de mim...

Volta meu bem
Murmurei!
Volta meu bem
Repeti!
Não há canção
Nos teus olhos
Nem há manhã
Nesse adeus...

Foi assim!
Como um resto de sol no mar
Como a brisa da preamar
Nós chegamos ao fim...

Foi assim!
Quando a flôr ao luar se deu
Quando o mundo era quase meu
Tu te foste de mim...

Volta meu bem
Murmurei!
Volta meu bem
Repeti!
Não há canção
Nos teus olhos
Nem há manhã
Nesse adeus...

Horas, dias, meses
Se passando
E nesse passar
Uma ilusão guardei
Ver-te novamente
Na varanda
A voz sumida
Em quase em pranto
A me dizer, meu bem
Voltei!...

Hoje esta ilusão se fez em nada
E a te beijar outra mulher eu vi
Vi no seu olhar envenenado
O mesmo olhar do meu passado
E soube então que te perdi...

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Néon


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