sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Baunilha e Chocolate


por Vertigo

Às vezes a gente pensa que está com o destino todo já traçado, definido, e que nada vai mudar. Mas a vida é o que acontece quando estamos ocupados planejando as coisas. Meu nome é Nestor, viciado em vida, seja ela boa ou não, e estou quase sempre bem humorado, sendo essa a minha característica mais marcante. Sou publicitário e tenho dois pequenos vira-latas que tirei da rua num dia frio, quando eles apareceram aqui perto do portão da minha casa, carentes, sujos e famintos. Hoje são como meus filhos, a Baunilha, uma linda cadelinha marrom, e o Chocolate, o pretinho bonitão, o queridinho do bairro!

Já são conhecidos da vizinhança pela docilidade e na época de Natal eu costumo sair pra passear com os filhotes vestindo adornos que lembram a data. O Chocolate ficava todo charmoso com a toquinha de Papai Noel vermelha e a Baunilha, desfilava com uma rosa. Todos curtiam aqueles os pimpolhos e involuntariamente eles acabavam virando isca para paqueras. Entretanto quem acabou sendo fisgado fui eu mesmo. Foi numa dessas que conheci uma incrível mulher chamada Helen.

Ao ver os cachorrinhos numa esquina do bairro a garota, que eu até então nunca havia visto, veio com uma expressão alegre brincar e fazer carinho com os bichos. Achou uma graça, perguntou os nomes e ficou ainda mais envolvida quando soube do sofrido passado de abandono da dupla. Disse que também tinha um labra-lata (mistura de labrador com vira-lata) fêmea que se chamava Delícia. O papo, comum a nós dois, enraizou e trocamos telefones para conversarmos sobre outros assuntos envolvendo animais. Helen era uma bonita loira de vinte e dois anos, alta, estudante de veterinária e possuía um sorriso lindo e franco. O principal, entretanto não eram seus atributos físicos, mas sim seu espírito leve e gostoso que se encaixava harmoniosamente com o meu jeito e naquilo que eu esperava de uma mulher. Nos encontramos no dia seguinte numa praça próximo de nossas casas onde ela costumava passear com a Delícia. Resolvi não levar os meus nesse primeiro encontro para evitar que eles estranhassem a nova amiguinha.


Helen não era uma mulher espetacular, mas sua simplicidade urbana a transformava numa mulher exuberante, realmente atraente. "Esse é um amigo da mamãe", disse a gata 'falando' com sua filha. A cadela veio pra cima com o rabinho abanando, me lambendo e dando um bom sinal verde pra seu 'sogro'. Ela perguntou por Baunilha e Chocolate no que eu respondi que estavam ótimos, com vontade conhecer a nova 'amiga'. Esse entrelaçamento das amizades caninas serviu também para que não perdêssemos contato e, mais que isso, serviu para que nos víssemos com mais freqüência. Helen comentou que iria viajar no reveillon, mas que não deixaria de me ligar antes da passagem de ano, o que me alegrou, pois algo em mim não queria perdê-la de vista.
Uma semana depois, já no início de um novo ano, resolvemos marcar de sair sem nossos filhos, para jantar. Fui de carro até sua casa e fiquei maravilhado com a mulher que encontrei. Helen estava muito bonita naquele vestido preto, de decote comportado, mas sem deixar de ser sensual. Impressionava como seu sorriso não abandonava o rosto de traços finos de jeito nenhum. Dois beijinhos na bochecha, elogios e seguimos para o La Traviatta.


Rimos bastante com cada um contando as peripécias de sua prole. Conversamos sobre planos, futuro, sonhos. Ao deixá-la em casa, o beijo pediu para ser na boca. Um delicioso beijo que fortaleceu nossos laços. Nos encontramos no outro fim de semana e acabamos por admitir que estávamos mesmo em um início de namoro.

Numa noite, quando marquei um jantar em minha casa para comemorarmos o fato de ela ter começado a trabalhara em uma clínica veterinária, vi que ela estava especialmente alegre. "É meu segundo dia e já ajudei no salvamento de um gato atropelado!", vibrou ela vendo que eu também havia ficado feliz com a notícia. Helen trouxera dois ossinhos sintéticos como presente para seus afilhados, Chocolate e Baunilha, que pulavam e balançavam os rabos indicando alegria pelo mimo trazido por ela. "Vendo que eu estou feliz contigo eles ficam felizes também", falei, abrindo um sorriso no rosto da gata. O suflê de palmito que eu havia preparado para a ocasião fez sucesso, mas essa estava longe de ser a principal surpresa da noite. Em meu quarto mostrei algumas fotos dos cachorrinhos brincando na rua, fantasiados no carnaval e comigo na praia. Enquanto ela observava com atenção as fotografias, eu terminava de preparar alguns detalhes para que a noite ficasse ainda mais doce. Fechei sutilmente a porta para que os companheiros não atrapalhassem a brincadeira de seus pais.

Eu olhava para Helen e pensava em como o ano novo chegara tão bem. Aquele batom vermelho com um brilho úmido me deixava em transe. Sem deixar que terminasse de ver todas as últimas figuras, toquei seu queixo com a ponta do dedo e conduzi sua boca para um beijo mais gostoso que os anteriores. Aos poucos fui tirando as alças de seu vestido, que escorregaram por seus ombros sem discordar dos meus interesses. Seus seios eram viciantes, pois quanto mais eu os chupava menos vontade tinha de parar. Lambi sua cintura descendo para os perfeitos ângulos que suas coxas formavam com seu abdômen. Lambia e chupava aquela carne macia de sua buceta com um prazer que me excitava profundamente. Ouvia seus gemidos que, mesmo sem formar frases com nexo, eu entendia bem. Fiquei curtindo com a língua aquela região até que ela saiu de onde estava e veio pra cima de mim com decisão.


Tirou minha calça e passou a beijar meus corpo, lambendo toda a pele que encontrava pela frente. O toque de sua boca em meu pau me causou um arrepio de prazer. Ela descia e mamava com muita sabedoria, passando a língua por baixo da glande, fazendo exatamente o que me animava. Eu me deleitava vendo aquele delicado rastro vermelho de seu batom manchando as veias do meu pau duro. Puxei seus ombros e a trouxe para meu lado. Peguei então o pote de Chandelle de chocolate (pra quem não conhece é um alimento cremoso), que eu havia deixado ali perto da cama propositalmente, e comecei a passar com as mãos primeiramente em suas pernas. Helen riu gostoso quando viu a molecagem que eu estava aprontando. Fui deixando a fina trilha de creme até seu ventre, formando um sensual contraste de cores entre a pele branquinha de Helen e escuridão cremosa do chocolate. Uma generosa camada do creme eu deixei cair sobre o sexo da minha amante. Refiz o mesmo caminho só que agora com a boca, procurando sentir o sabor natural de Helen mesclado com seu glacê.


Sentia seus pelinhos se arrepiando, aprovando o jogo. Helen quando escolheu o nome ‘Delícia’ para sua cadela, talvez não tenha imaginado o quanto esse adjetivo cairia bem para si mesma. Ao terminar minha seção de massagem com os lábios e com a língua naquele corpo macio e tenro, indiquei pra ela o outro pote sobre a cama, um Flan de baunilha (uma espécie de pudim). Ela riu antes de abrir. Meu pau pulsava na expectativa do que ela iria aprontar. Então, Helen derramou a calda caramelo sobre a ponta do caralho e o beijou, lambendo o que escorria pelas laterais. Depois, enfiou o cacete no copinho para daí em diante me dar uma chupada que até então eu não lembrava ter recebido ainda. Quente, gostosa, inflamada. Sua boca ia e vinha deslizando sem sobressaltos e sem pressa, mostrando que ela não fazia apenas para me agradar, como também porque gostava da coisa. Logo resolveu meter a mão no que restava do Flan e o derramou em meu peito para em seguida lamber como uma menina que curte sua guloseima. A mistura de cores, aromas e paladares foi tomando nossa mente e eu já não via mais nada, apenas desejo de ter aquela mulher.


Ela própria fez questão de posicionar meu pau na entrada de sua bucetinha molhada pela excitação sabor chocolate. Entrei gostoso, bombando numa cadência que fazia com nós dois pudéssemos curtir sem afobação, onde podíamos encontrar nossos tempos com calma. Continuamos assim por longos minutos, até que senti seus olhos se comprimirem ainda mais, indicando sem erro que ela vivia um orgasmo doce, cheio de tesão. Meu apogeu também não tardou a chegar e veio acompanhado por ondas puramente orgânicas de prazer, difíceis de serem obtidas num sexo qualquer, mas que ali brindavam toda aquela conquista e sintonia que criamos. Rimos, brincamos e passamos a noite fazendo amor. Às vezes colocava Helen de quatro e dava uns bons tapas em sua bunda, dizendo que ela era minha cadela, potranca, cavalona. Ela me chamava de urso, cavalo, cachorrão tesudo, e por onde mais nossa mente nos levasse.
Nosso namoro foi ficando cada vez mais sólido até evoluir para noivado.


Chocolate, Baunilha e Delícia se afeiçoaram e não houve nenhum problema de entrosamento. Hoje estamos casados, felizes e com essa união passamos a traçar planos maiores. Entre eles o de tirar cachorros e gatos das ruas, vacinando-os e procurando arranjar novas famílias para os bichinhos. Cada um que livramos da vida dura de espancamentos e sujeira, damos um nome ligado a algum doce, salgadinho, suco ou fruta (os últimos foram uma vira-latinha cinza, a “Framboesa”, e o outro um chiuaua marrom, o “Amendoim”). Os futuros donos acabam normalmente acolhendo o nome que escolhemos e também se tornam nossos amigos. E tudo isso vai temperando nosso lado sexual, nos tornando cada vez mais criativos, cúmplices e apaixonados.
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Néon


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