segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Homem com dois pênis

Certa manhã o homem, após um porre de vodka, acordou e descobriu que durante sua noite de sono, um segundo pênis havia germinado em seu púbis. A nova pica era levemente menor do que a original e se localizava um pouco acima da veterana de guerra. Ao invés de horrorizar-se com a aberração, o homem ficou entusiasmado com as novas possibilidades sexuais que um segundo mastro lhe traria. Foi ao banheiro e nu encarou diante do espelho seus dois membros flácidos, gêmeos, quase siameses. Experimentou masturbar-se com a pica novata e percebeu que uma era independente da outra, já que o velho companheiro de fodo-aventuras permanecia mole, hibernando, enquanto o novo pau dançava ativo entre seus dedos. Dando prosseguimento as suas descobertas, acariciou com a mão esquerda o antigo falo, que respondeu ao chamado tornando-se rijo feito aço. E naquela punheta dupla, o homem gozou como nunca antes havia feito.
Foi trabalhar vestindo suas calças mais largas e camisa para fora, numa tentativa de disfarçar os dois irmãos mal acomodados dentro da cueca. Ainda não imaginava como a namorada reagiria diante da novidade. Resolveu surpreendê-la e naquela noite no motel, enquanto a moça foi ao banheiro, despiu-se e deitou na cama acompanhado da sua dupla sertaneja de picas. O grito de horror da namorada ecoou por todo o motel e despertou os cachorros vadios da rua, que latiram em coro acordando a vizinhança. Após a fuga da namorada e explicações ao gerente do motel de que não ocorrera nenhuma forma de violência, o homem foi para casa acreditando que, ao contrário do que imaginara de manhã, sua vida sexual estava abortada. Voltou para casa e embriagou-se com vodka.
Acordou do porre constatando que não sonhara. As duas pirocas ainda estavam lá. As cabeças expostas pareciam sorrir jocosamente para ele. Resolveu não trabalhar naquele dia para pensar melhor no que deviria fazer. Ligou a TV por assinatura para tentar relaxar um pouco e, num canal pornô, viu uma atriz sendo fodida com naturalidade perturbadora por um tamanduá-bandeira. O homem concluiu que, se alguém trepa por dinheiro diante das câmeras com um tamanduá-bandeira, treparia até com um homem de três pênis. Ligou para uma produtora de filmes eróticos achada no catálogo telefônico, explicou detalhes de sua estranha anatomia e conseguiu um teste para o dia seguinte. Tomou um porre de vodka para comemorar sua volta a ativa.
Ficou famoso no universo pornô tupiniquim. Seu número de dupla penetração nas mocinhas despudoradas só perdia para aquele em que ele comia duas mulheres simultaneamente. Durante seis meses, ganhou algum dinheiro e fez quase 100 filmes. Era abordado nas ruas, distribuía autógrafos, principalmente a jovens espinhentos e quarentões carecas com pinta de solteiros. Mas, o mundo pornô vive de novidades e ninguém tem vida longa neste meio, mesmo sendo dono de um Tico e Teço de picas e, aos poucos, ele foi deixado de lado.
Sem emprego, sem fama e principalmente sem mulheres pois, fora do ambiente dos filmes eróticos ninguém queria transar com picas duplas ou tamanduás-bandeira, o homem, deprimido, cada vez mais se afundou na vodka.
Desesperado. Resolveu consultar um médico. O especialista perguntou quando o companheiro agora indesejado havia surgido entre suas pernas e, conseqüentemente, na sua vida. Inquiriu ainda sobre quais eram os seus hábitos alimentares. O homem disse que comida de tudo, mas que habitualmente mesmo, só bebia vodka. O doutor quis saber a marca e o homem respondeu ser uma bem baratinha, comprada no mercadinho da esquina onde morava. “Quem sabe não é a vodka?”, sugeriu o médico. “Por via das dúvidas, experimente parar por algumas semanas”.
E foi o que o homem tentou fazer mas, como já era dependente químico, apenas trocou a marca da vodka.
Um dia, enquanto se ensaboava durante o banho, o pênis intruso singelamente despregou-se do púbis, rolando no chão do box. O homem tocou o local onde a pica antes se encontrava e percebeu apenas uma leve ferida, superficial. A mesma cicatrizou em um par de dias.
Alegre como pinto no lixo, o homem fodeu durante dias seguidos com todo tipo de mulher que se engraçasse para ele. Não viu cor, idade, peso, credo religioso ou ideologia política. Não viu cara nem coração. Fodeu, fodeu e fodeu, sempre acompanhado por litros e litros da sua nova marca de vodka.
Uma manhã, acordou com uma puta ressaca e foi ao banheiro mijar. Notou que urina nenhuma saída do seu pênis, mas sentiu as coxas molhadas e o mijo pingar no chão do banheiro. Intrigado, pegou um espelho e abriu as pernas para examinar-se e, desesperado, contatou que, logo abaixo do seu saco, havia nascido uma suculenta buceta.

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