quarta-feira, 30 de setembro de 2009

RITUAL FATAL - Ana Kaya






Era uma pequena vila de pescadores a beira mar. Viviam em pacata felicidade, longe da civilização moderna.

Tinham ainda cultos e rituais antigos, herdados dos antigos ancestrais.

Nesta noite de lua cheia, um vulto destacava-se no alto das pedras do mirante. Usava uma capa negra, que esvoaçava ao vento. Parecia esperar algo ou alguém.

Lá embaixo, na areia da praia, Petra caminhava, alheia ao movimento do festival.

Todos os meses, durante a lua cheia, os aldeões acendiam fogueiras na praia e depois de danças e músicas, deixavam um carneiro amarrado, em oferenda aos antigos Deuses da fertilidade e da abundancia.

Fato era que, ninguém sabia o que acontecia com o carneiro, mas quando o dia amanhecia, ele não estava mais no lugar em que havia sido amarrado.

E a aldeia continuava sua jornada, parindo novos filhos e pescando e plantando tudo que necessitavam para a subsistência diária.

Nesta noite, a lua estava particularmente bonita e brilhante e Petra não resistiu ao impulso de caminhar a beira mar. Era como se estivesse pisando na lua redonda e prateada. Como se andasse no céu.

Todos os habitantes da aldeia, em noites como esta, não saiam de perto das fogueiras e, logo que o festival terminava, entravam em suas casas como se temessem algo desconhecido.

Petra era uma mulher muito teimosa, e não temia a escuridão.

Não ouviu os gritos de seu pai que a alertavam para que não se distanciasse de todos. Continuou caminhando, alheia ao perigo, pensando em sua vida tranqüila e no futuro que a aguardava em breve.

Seu pai havia prometido sua mão, em casamento, muitos anos atrás quando ainda era uma menina. Era este o costume. Petra não amava o seu futuro marido, o achava velho e feio. Mas seria obrigada a aceitar a vontade de seu pai. Era assim que sempre tinha sido. Foi assim com sua mãe, sua avó e todas as mulheres que conhecia.

Mas Petra não aceitava aquela imposição, sempre sonhou em casar-se por amor com um lindo homem, forte e viril.

Caminhava, perdida em seus pensamentos, e não notou que estava sendo observada. Olhos noturnos e vermelhos observavam sua caminhada. Olhos que não perdiam um único movimento. Olhos de admiração.

Petra era muito bela, longos cabelos claros, olhos de um verde quase transparente, um corpo perfeito, pele macia e branca como a neve. Seus lábios muito vermelhos e cheios. Seios fartos.

Muitos homens a desejavam, mas todos sabiam que ela já estava prometida ao Duque Dimaggio, dono das terras onde os aldeões moravam.

Absorta, continuou caminhando pensando no grande amor que nunca teria e no que teria que agüentar o lado daquele velho asqueroso.

Sentou-se na areia, observando o brilho prateado nas ondas que chegavam a praia.

De repente, ela ouviu um ruído as suas costas e virou-se alarmada, quem poderia ser?

Seus olhos encontraram-se com os olhos mais intensos que ela jamais havia visto. Era um belo homem, alto, forte, longos cabelos negros que voavam com o vento. Ela não o conhecia, mas ele era maravilhoso e não parecia perigoso. Estava muito bem vestido, com roupas finas e de corte desconhecido. E usava uma longa capa negra que emprestava uma aparência misteriosa ao todo. Ele a olhava intensamente, ela podia ver o brilho de fogo em seus olhos.

Algo naqueles olhos a atraia, a hipnotizava. Seu coração batia descompassado dentro do peito. Seu peito arfava, o ar entrando nos pulmões em pequenos solavancos.

Quem seria este homem?

Lentamente ele se aproximou de Petra. Sorrindo.

Ela estava paralisada. Suas pernas não conseguiam se mover.

Ele chegou ao lado dela, ainda olhando dentro de seus olhos. Seus braços se abriram e ela caminhou os poucos passos que os separavam e se deixou envolver num longo abraço.

A pele dele era fria, mas seus lábios eram quentes e ele beijou cada milímetro do rosto de Petra. Ela usava uma túnica branca e transparente, a túnica ritual. Não usava mais nada por baixo da túnica. O vento modelava seu corpo embaixo do tecido.

As mãos do estranho iniciaram um passeio por seu corpo deixando-a em brasas. Nunca ninguém a havia tocado daquela forma. Ela era virgem.

Esquecendo-se do perigo e até de quem era, Petra deixou que o estranho a tocasse intimamente. Suas mãos de longos dedos apertaram a maciez dos seios rijos, apertando de uma forma bruta, com ânsia, deixando os bicos duros quase furando a leve túnica.

Desceram pelas costas, pelas nádegas, enquanto continuava beijando sua boca ávida.

Petra nunca havia sentido algo assim em toda sua vida. Ela esqueceu do mundo, do noivo, da família, nada mais importava. Deixou-se levar por aquele estranho homem.

Ele fez com que ela se deitasse na areia e deitou-se ao lado dela, mas numa posição que suas mãos continuaram percorrendo o corpo tremulo. Sua mão gelada levantou a túnica, expondo seu corpo a luz da lua e aos olhos vermelhos que a fitavam com cada vez mais intensidade.

Suas mãos passearam pelas pernas bem torneadas, subindo até as coxas grossas e firmes. Petra gemia baixinho. A mão fria encontrou o ponto quente e úmido entre as pernas dela e ali iniciou carinhos desconhecidos até então. Petra sentiu um dedo penetrando-a, aproveitando-se da lubrificação natural. Um dedo que entrava e saia, rápido, certeiro. O mundo rodou. Petra arqueava os quadris, chorando e rindo, completamente entregue aquele homem maravilhoso.

Os dedos ágeis e molhados da paixão dela, encontraram o ponto certo logo acima de sua entrada lubrificada. Petra gemeu alto, agora implorando para que ele não parasse.

O homem beijava sua boca, com uma língua fria e exploratória enquanto seus dedos a faziam soluçar de paixão.

E no momento que Petra chegava ao clímax, num grito de prazer, o homem misterioso abaixou-se sobre ela e sorriu.

E neste sorriso Petra viu o que a aguardava. Ele não era apenas um homem misterioso, ele era um vampiro.

As presas brancas brilharam ao luar antes de enterrarem-se no pescoço alvo e puro.

Toda sua vida passou diante de seus olhos, seus pais, seus irmãos, sua pequenina casinha e até o seu compromisso com o duque. Ela sabia que não sairia viva dali.

Seu primeiro momento de prazer supremo seria o ultimo. Sua vida se escoava para dentro da boca daquele ser monstruoso.

E num ultimo suspiro ela perguntou:

_ Por que?

_ Você é uma oferenda muito melhor do que os carneiros que me deixam.

E então ela soube que estava sendo sacrificada pelos deuses ancestrais.

Os pais de Petra perceberam que ela não se encontrava ao lado deles durante o antigo ritual. Mas pensaram que ela deveria estar em casa dormindo.

Naquela noite, pela primeira vez, o carneiro amanheceu na praia, intacto.

Mas Petra, ah Petra nunca mais foi encontrada.

By Kaya, the vampire

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Especial Ana KAYA


um dia em nossa vida imortal

ah, aquela tarde fria de outono,
as folhas cobriam o chão.
formando um tapete natural,
por onde caminhava nossa paixão.

eu e você envoltos,
na suave bruma do fim de tarde.
recém acordados de nosso repouso.
mais uma noite de nossa eternidade.

as estrelas já estavam a brilhar,
no profundo e escuro azul do céu.
pequenas amostras do brilho
de seus olhos, atrás do véu.

profundamente inspiramos,
o ar da noite que cai.
sentindo a fome que cresce lentamente.
fome eterna, que nunca se vai.

hoje caçaremos outra vez.
acobertados por séculos, sem punição.
e beberemos o sangue morno,
num doce brinde a nossa união.

eu e você, assassinos sanguinários.
temidos, odiados e malditos.
mas ninguém sabe da imensa dor,
de viver sempre neste horror.

só temos um ao outro.
para sobreviver aos séculos que virão.
nosso amor é forte e sem fim.
lindo em sua perfeição.

e mais uma aurora se anuncia,
detrás dos montes verdejantes.
voltemos amor, ao nosso descanso.
onde seremos, como sempre, imortais amantes.

by ana kaya

TUA VOZ - Ana KAYA




Eis que, surgida de eras antigas, tua voz se fez ouvir,
Pela primeira vez.
Doce melodia que meus ouvidos invadiu.
Tua voz, recheada de caricias, que inebriou todo meu ser.
Tua voz se fez presente e não mais me abandonou.
Continuo a ouvi-la, suave, quente e tão carinhosa.
A provar que a vida ainda pulsa.
Que existe uma esperança.
Tua voz, tão bela e tão profunda.
A embalar meus sonhos nas madrugadas frias.
Tua voz me trouxe alegria, naquela tarde vazia.
Tua atenção é campo de delicias,
Onde meu espírito canta e dança, em eterna folia.
Que as areias do tempo possam um dia nos juntar,
Para que tua voz não seja apenas um eco em minha mente,
Uma rosa rubra em meu coração.
Para que seja, enfim, carne, calor e emoção.


By Ana Kaya



OUTONO

A brisa fria da tarde sopra levemente
Fazendo as folhas douradas caírem de seus galhos.
O sol cai no horizonte em rubro fogo, majestoso,
Trazendo a noite com seu manto estrelado.
A brisa transforma-se em vento frio,
Que varre as calçadas desertas.
Meus olhos percorrem a escuridão.
Buscam-te em cada canto escuro, em cada beco abandonado.
Meu coração está dilacerado pela solidão.
Todo meu corpo anseia por este amor perdido.
Foi numa noite assim que apareceste pela primeira e última vez.
De dentro das trevas, surgiste de repente.
Teu olhar em brasas, teus braços abertos em mudo apelo.
Sucumbi, hipnotizada, totalmente entregue.
Tuas presas cravaram-se em meu pescoço.
E entre dor e extremo prazer, bebeste do cálice sagrado.
Em troca deste-me a morte, em eterna vida.
E simplesmente se foi, deixando-me só com o negro dom.
É outono outra vez, e te busco ansiosa.
Já sem esperanças de te encontrar.
Vago assim, noite após noite.
Voando junto com as folhas secas.
Tão seca e perdida quanto ...






Bio de Ana Kaya: Sou tradutora, escritora e trabalho com comércio exterior.

O livro POESIAS II está a venda, faço parte dele, email para contato:
anabuonanato@gmail.com

domingo, 27 de setembro de 2009

Docinho - Infame



_ Ai, dói muito, espera um pouquinho. Bate um pouco pra firmar.

_ Tô batendo, mas você podia ajudar.

_ Então espera...

_ Amolece.Não dá pra agüentar? Falta pouquinho...

_ Acho que não! Mexe você, senão vou desistir!

_ Tá louca!? Agora,vamos até o final. Se você relaxar fica mais fácil.

_ Não sei onde estava com a cabeça! Pára, Pára... Chega! Não dá mais...

_ Esquece esta dor, está tão gostoso! Nós dois, brincando novamente...

_ Sem chance. Estou toda melada, e ainda por cima esta dor insuportável.

_ Vou ter que terminar sozinho... Como sempre!



A velhinha olhou as mãos inchadas, doloridas pela artrose e sentiu-se triste. Nunca mais fariam suspiro juntos.

sábado, 26 de setembro de 2009

Delícias - Camille


Lambuza, escorre, delícia e cores.
Melado, suado, na ponta dos dedos...
Delírio viciante, desejo incessante, subjuga
Obriga, impõe sem hora ou lugar.

Surpreendente.
Arrebatador.
Segredo proibido. Libido.
Gula.
Luxuria.
Pecado sem trato.

Aconchego meus medos
nos sabores infinitos. Tão seus! Meus! Nossos!
Confortando tristezas e celebrando alegrias.
Comparsa.
Disfarço. Meio moleca, meio sem graça, confesso:
Definitivamente... Não vivo sem você.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Meto a boca! (exercício de colocação de vírgula,acento e sentido)

Falo
curto
e grosso

tudo
que
quero!

Mas
quando
menos
espero

(h) a
fino

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Remorso - Lu Czer





Das coisas que já fiz,
Pessoas, lugares,
Amores que conheci,
Não guardo nenhum remorso.

Amei quem devia amar,
Andei por terras e mares
Desbravei mistérios
Incógnitas que então vivi.

Se tive escolhas,
Mil tentativas e erros
Mais ensaios que acertos
E se penei, aprendi.

Ocupei espaços.
Fui rainha, fui peão,
Das chagas fiz história
Das penas, tirei lição.

O que sou é o produto
Resumo viável e solto
Do livre-arbítrio, do indulto
Liberdade de ser quem sou.

Sou humana, sou mulher
Sou fera, guerreira e fada,
Tenho o poder da lembrança.

Trago por sina o mister
Sem arrependimento algum
De te amar sem esperança
(by Lu Czer)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dueto - Pedro Faria/ Giselle Sato




Ela

Gosto de jogos, de riscos e rasgos. Tragos e traços em finais imprevisíveis.
Ser musa é o preço de viver através da eternidade.
Gostaria que houvesse um toque de poesia e requinte, uma pequena alusão ao belo que compõe o quadro imaginário.

Contudo estou disposta a barganhar meus pequeninos luxos.

Imaginei uma cena mas bem sei o quanto gostas do grotesco, horrores que somente você consegue imaginar... E que te delicia não tanto quanto o calor do meu seio em tuas mãos, manchadas de dores e agonia.
Nascemos no mesmo dia, separados por minutos, em um parto maldito de uma carne morta. Desde sempre amaldiçoados, fomos separados, temidos e condenados. Mas um dia você me trouxe de volta e atravessamos o mundo dos vivos deixando um rastro de trevas.


Ele


Deitar contigo à luz da lua
Sob a lona que depois servirá de mortalha
Contando histórias, cantando, planejando

Transporemos essa muralha
Nosso brinquedo estará esperando
Primeira honra será sua. Sempre.

Alisarei os seus seios suavemente
Com uma mão, na outra o bisturi
Incisão inicial sob o pescoço frio

Minha mão no seu sexo, eu já sinto aqui
Brincando na umidade, entrando sem esforço
Lâmina deslizando lentamente

Pressiono-te contra mim, estou duro
Sua mão sobre a minha, no cabo da faca
Beijamo-nos enquanto o sangue jorra

Você desfaz meu cinto, meu pau como estaca
Penetra violento, como procurando desforra
Por algum mal, ou prejuízo prematuro


Animais no cio, e a vida sob improvisada cabana
Vai-se embora, atravessa para o além
Éramos três, somos agora um par

Gozamos, nos sentindo bem
Amamos, matamos, e voltaremos a amar
E a matar. Pois o sangue nos chama.



Ela


Olhos febris refletem medo e terror, perdem a inocência e odeiam.
O grito suspenso que jamais será ouvido, morre no murmúrio da mulher encolhida e trêmula. O homem tenta proteger a amada, você não permite e mostra sua força. Ele cai muitas vezes e eu peço que não o mate. Ainda.

Abraço a pobre moça e aliso os cabelos em cachos perfeitos. Ela é bonita e jovem demais, percebo seu olhar e decido cortar cada fio. A tesoura vai e volta enquanto as mechas caem...Caem... Formando montinhos.

Pequenas gotículas de sangue escorrem, ela geme sob as cordas apertadas. A boneca de trapos levanta os olhos azuis e me encara com raiva. Sou a ultima imagem antes da lamina destruir a cor.
E assim seguimos, alguns nos chamam de monstros, outros de loucos e desalmados. Mas o que importa? Nossa essência é assim, mesclados em trevas, dores, agonia.... Seguimos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Estudo sobre sexualidade


A sexualidade desempenha papel de importância fundamental no equilíbrio da saúde física e mental.


Componentes do instinto sexual:


1- Impulso primitivo - para a reprodução ( que é comum a todos os animais)

2- Impulso estético - para amar.

Depois da fome e da sede, o mais poderoso dos instintos é o sexual. O sexo poderá ser a coisa mais agradável ou a mais repugnante, dependendo de seus conceitos arraigados na infância, sob influência de fundo religioso, cultural regional, social, familiar e individual.
As pessoas se relacionam sexualmente não apenas com fins reprodutivos, mas também como uma forma de expressão de amor e também pelo simples prazer que ele proporciona. Também de modo contrário, pode ser a causa de situações de grande infelicidade, como por exemplo, desajustes sexuais conjugais, levando muitas vezes ao divórcio ( é a maior causa).

Atualmente, cerca de 30% dos indivíduos de ambos os sexos apresentam disfunção sexual ou preocupação em relação a sua vida sexual. Um levantamento recente feito de maneira aleatória entre 1200 homens, com idades de 40 a 70 anos, demonstrou que 50% apresentavam disfunção erétil grave. Dentre as disfunções sexuais, um terço é causado por fatores biológicos, outro terço por fatores Psicológicos e o restante por ambos, ou seja, Psicossomáticos ou Somatopsíquicos.

As últimas tres décadas proporcionaram uma abertura sobre a sexualidade e as pessoas apresentam mais interesse em discutir seus problemas sexuais com os profissionais qualificados. É considerada pela maioria das mulheres, que o terapeuta, é a resposta para o grande problema que assola os casais hoje.

Quando recebem a devida atenção, levam os problemas existenciais, incluindo aqueles relacionados à sexualidade sua e de seu cônjuge. Daí a importância do aprimoramento destes profissionais nas questões da sexualidade humana, no âmbito da Sexologia Clínica, Psicossomática e etc.
Masters e Johnson foram os pioneiros da investigação da disfunção sexual. Eles acreditavam que a função sexual envolvia a ativação de diversas respostas reflexas inatas que habitualmente estão incorporadas no esquema psicossocial.

As respostas fisiológicas básicas da função sexual normal podem ser comprometidas por diversos fatores de etiologia orgânica ou Psicogenética.
As queixas avaliáveis para as quais o paciente procura ajuda podem ser a ausência de desejo, falta de excitação ou perda do orgasmo. Daí a importância de uma anamnese e entrevista cuidadosa, para caracterizar a existência ou não de alterações fisiológicas. Nestes casos, deverão ser encaminhados ao profissional competente, ( Ginecologista, Urologista, sexologista).

Quanto às alterações Psicogênicas, deverão ter um acompanhamento Psicanalítico ou até Psiquiátrico.
Existem disfunções sexuais que não causadas por transtornos ou doenças orgânicas
Poderemos assinalar destas disfunções e qualificá-las da seguinte forma:

• Perda ou falta do desejo sexual, às vezes chamado de frigidez

• Aversão sexual, fato associado a fortes sentimentos negativos, ocasionando medo ou ansiedade.

• Falta de prazer sexual, ausência de orgasmo.

• Falta de resposta genital, inclui a disfunção erétil no homem. Nas mulheres o problema principal, é o ressecamento vaginal ou falta de lubrificação, as causas pode ser psicogênicas, patológicas ou deficiência de estrogênios.

• Hipogasmia ou anorgasmia, que são disfunções orgásmicas, geralmente de causa psicogênica. É muito mais comum na mulher.

• Ejaculação precoce, ou pseudoprecoce, geralmente ocasionada por uma ansiedade, excitação acentuada ou até mesmo por desorientação.

• Ejaculação Retardada. Poderá acontecer por excesso de masturbação precoce.

• Vaginismo não orgânico é quando ocorre espasmo dos músculos subjacentes vaginais causando fortes dores e fechamento, impossibilitando a penetração do pênis.

• Dispaurenia Psicogênica ou não orgânica, ocasionada por neuroses.

• Impulso sexual excessivo. No homem chamado de satirismo e na mulher ninfomania.

Outras disfunções sexuais não causadas por transtorno ou doença orgânicas, fugindo do campo de atuação Psicogênico e são tratadas pela Medicina e sendo aqui classificadas para simples conhecimento.
São causadas por:

• Doenças que acarretam Neuropatias (Alcoolismo, escleróse multipla, Diabetis Mellitus, etc).

• Os ferimentos, radioterapia e cirurgias

• Insuficiência Cardíaca congestiva( I.C.C )

• Doença pulmonar Obstrutiva crônica (D.P.0.C )

• Câncer

• H I V com deterioração clínica ou as infecções crônicas também diminuem o desejo.

• Endócrinopatias tais com: Hipotireoidismo,Hipoestrogenemia,hiperprolactinemia ou insuficiência da Supra-Renal, etc


Quanto aos Fatores Etiológicos:

• Fatores Psicológicos: Quando fatores Psicológicos desempenham supostamente um papel importante no desencadeamento, gravidade, exacerbação ou manutenção da disfunção sexual.

• Fatores mistos ou combinados: Quando há associação de fatores psicológicos com fatores orgânicos e ou uso de substâncias que podem provocar disfunção sexual feminina ou masculina, inclusive até pelo seus efeitos colaterais.
Subtipos que caracterizam a ocorrência da Disfunção Sexual

1. Generalizado: Não é limitado a certos tipos de estimulação, situações ou parceiros.

2. Situacional: É limitado a determinados tipos de estimulação, situações ou parceiros


Ainda existem fatores que alteram e causam problemas na função sexual:

• Fatores Psicológicos: Quando desempenham supostamente um papel importante no desencadeamento, gravidade, exacerbação ou manutenção da disfunção sexual.

• Fatores mistos ou combinados: Quando há associação de fatores psicológicos com fatores orgânicos ou o uso de substâncias que poderão provocar disfunção sexual feminina ou masculina, devido a seus efeitos colaterais.
Desvios sexuais que podem desenvolver incompatibilidade conjugal, social e familiar
Nestes casos há a necessidade de tratamento Psicanalítico e ou Psiquiátrico:

Exibicionismo: Neurose caracterizada pela necessidade de exibição do órgão genital para pessoas do sexo oposto ou para crianças, causando impacto, com isto conseguem atingir o orgasmo.

Fetichismo: Prazer sexual somente em contato com alguma peça íntima da pessoa de suas fantasias sexuais.

Necrofilia: Desejo incontrolável de manter relação sexual com cadáveres, não importando a idade. Estes indivíduos procuram freqüentemente trabalhar em locais ou profissões que facilitem estes tipos de contato, como funerárias, nos cemitérios e nos institutos de medicina legal, nas salas de necropsia.
Masoquismo: Termo criado a partir do nome de Leopold Von Sacher Masoch, romancista do fim do século XIX. E caracteriza-se pela busca do sofrimento causado pela crueldade, para atingir o orgasmo.

Sadismo: A capaz de atingir o orgasmo infligindo dor e ou sofrimento ao se parceiro sexual.

Pedofilia: Compulsão sexual por crianças, podendo ocorrer violência sexual e até o homicídio.

Ninfomania: Compulsão sexual de caráter mórbido por relacionamentos sexuais múltiplos, ou com vários parceiros do sexo masculino. Característica essencialmente feminina.

Onanismo( Masturbação): Quando em excesso pode trazer desgaste físico e mental , sentimento de culpa, etc., dependendo dos conceitos estabelecidos familiares, sociais e religiosos. Em algumas situações de anorgasmia no relacionamento com penetração vaginal, onde o orgasmo pode ser conseguido com o auto-estímulo simultâneo ao ato da penetração.

Voyerismo: Satisfação sexual somente na condição de observador de casais em plena relação sexual.

Froteurismo: Termo que vem do francês (Froter) e que significa roçar, esfregar; praticado principalmente contra mulheres, mas também por homossexuais em lugares apinhados de gente, principalmente nas conduções coletivas.

Zoofilia: Preferência sexual por animais, fato comum no interior quando em regiões ou locais onde existe uma maior dificuldade de encontrar parceiro sexual homens ou mulheres.

Narcisismo: Atração sexual irresistível pelo próprio corpo ou imagem, ou seja, o impulso não se transfere para outras pessoas.
É de suma importância que mais pessoas tomem conhecimento de forma científica a respeito de sua sexualidade. Assim pode-se entender o porquê de tantos questionamentos quase sempre sem respostas, confundindo sexualidade com promiscuidade.




Bibiografia:

domingo, 20 de setembro de 2009

Cada um com suas razões

Confiava no som daquelas batidas. Diziam-me o quanto de sanidade ainda restava. Em parte, a culpa não deixava de ser minha, mas somente em parte. 40 anos de cobranças formavam não mais um peso nas costas, algo mais como uma casca, uma crosta - uma carapaça. 40 anos vivendo como um homem-besouro. Advogado, meus pais quiseram; acatei. Casado, a namorada da faculdade exigiu; sim. Emprego, chefe, filhos, a piscina, a casa de praia, as viagens pra Europa, todos amarrados em minha carapaça, formadores do exoesqueleto eu.
Numa noite, sem pretensão, alguma redenção. A estagiária ficara até mais tarde, disse querer se empenhar, mostrar o quanto se dedicava ao escritório. Perguntei-me por que a cinta-liga, por que a lingerie provocante, mas não precisava de respostas. Ela me engoliu com suas coxas vivas, com seus lábios de novidade, com a fecundidade do ventre. Livrei-me da esposa todas as terças e quintas feiras por 3 meses; a esteticista, o personal trainer, as aulas de yoga - o polimento das vestes do besouro - paguei-os com mais bom humor naqueles 90 dias.
Mas a ilusão se desfez e logo ganhei uma amante, outro compromisso, mais do que se livrar. Não foi difícil me livrar, entretanto, daquele peso. Rolei-a para o Pedro, outro sócio, que lhe passou a tomar conta. Sucedeu-me, uma a uma, estagiárias, secretárias - jovens, bonitas, velhas, nem tão bonitas - e o todo daquela somatória não retirava das costas a carapaça, não liberava o homem do besouro.
Como mágica, certo dia, chegou-me à mesa um cartão. O nome de uma mulher, em letras góticas, um telefone e nada mais. Fingi amassar, com cuidado, aquele cartão. Com o mesmo cuidado, joguei-o na segunda gaveta, ao invés de derrubá-lo na lixeira. A curiosidade me venceu, em 3 dias.
Sim. Eu confiava no som daquelas batidas, também confiava na textura da corda que me amarrava o escroto, os pulsos e me ligava àquela mulher. Naqueles dois dias que dedicava a Madame Selena, as vestes de besouro me eram arrancadas na varinha, às vezes com um pouco de sangue, a temperar o todo. Dois dias em que, sem carapaças, sem esposa, trabalho, filhos e o mundo, podia ser somente eu.

sábado, 19 de setembro de 2009

O Sargento e a Prosituta

O Segundo Sargento Ribamar era o estereótipo do militar linha-dura. Para ele, Deus, o Exército Brasileiro e a Pátria estavam acima de qualquer outra instituição e uma ofensa a estes, por mais insignificante, se fazia merecedora de exemplar punição. Um exemplo de sua deturpada visão das coisas ocorria sempre em tempos de Copa do Mundo. O Sargento emputecia-se com a cidade toda enfeitada em verde e amarelo, encolerizava-se com os torcedores praticamente vestidos com a bandeira brasileira. “Maldita democracia”, rosnava.

Próximo ao quartel onde o Sargento Ribamar servia, estava instalada a zona de prostituição da cidade. Junto aos primeiros raios do sol, prostitutas, putas e afins costumavam encerrar suas madrugadas de difícil vida fácil em um botequim naquelas cercanias. Sargento Ribamar, de início pouco se incomodava com aqueles tipos. Não fossem as gargalhadas estridentes daquelas mulheres logo nas primeiras horas da manhã ele mal notaria suas presenças. Que levassem suas vidas medíocres. Ele tinha coisas mais importantes fazer, a Segurança Nacional a zelar.

E tudo permaneceria nos conformes, putas de um lado, defensores da Pátria do outro, não fosse a manhã em que Sargento Ribamar em sua ida para o Quartel desse com um grupo de prostitutas que dividiam uma mesa no bar. Riam, bebiam, contavam casos. Quatro mulheres vulgares, cujas vestimentas denunciavam de onde haviam desembarcado.

Passaria o Sargento ao largo mas, ao aproximar-se, chamou-lhe atenção uma loira de calças jeans. Sargento Ribamar era homem antes de ser um membro do glorioso Exército Brasileiro e não pode deixar de dar uma olhada, de soslaio, o convidativo corpo da loira que, sentada em uma cadeira virada para a rua, exibia para quem quisesse ver parte de sua bunda em virtude da baixa cintura dos jeans atuais. Horrorizado, pode o Sargento Ribamar bater os olhos em boa parte da calcinha da puta loira, insinuando-se para fora das calças, contornando sensualmente os quadris avantajados. A cada movimento que a loira fazia na cadeira, a calcinha saltava para fora, indecente, microscópica e, afronta mor: uma calcinha cuja padronagem imitava o uniforme de camuflagem do Exército!

Puto dentro da farda, Sargento Ribamar teve ganas de ir ao encontro da piranha e arrancar-lhe as calcinhas, mas lembrou-se dos novos tempos de liberdade e conteve-se. “Defensores de Direitos Humanos Filhos da Puta”, resmungou.
Indignado, resolveu levar o caso ao seu Comandante. O Coronel José Maria Baiana; nome de guerra Coronel Baiana, pois “Coronel José” existiam milhares e “Coronel Maria” geraria confusão de gêneros, forçou-lhe a contragosto aceitar o nome que sobrara da certidão de nascimento. Coronel Baiana o recebeu depois de algumas horas e um tanto contrafeito pela pouca importância do fato, aconselhou o Sargento a esquecer as calcinhas alheias e preocupar-se com a desempenho de suas funções dentro do quartel. “Comandante frouxo de merda”, ruminou os sair.

Passou o dia atormentado pela visão da calcinha militar a assombrar-lhe os pensamentos. No final do expediente, em nome de Deus, da Pátria e do heróico Exército Brasileiro, já havia tomado sua decisão. Democracia, Direitos Humanos e o Coronel Baiana que se fudessem.
Toda a manhã o Sargento Ribamar observava a prostituta loira. Sempre de calças jeans de cós baixo e blusas top, ela desfilava um arsenal diferente de calcinhas a cada dia. Brancas, vermelhas, negras, pequenas, médias, com motivos infantis, de algodão, de tecidos que ele desconhecia, o diabo a quatro. Até que um dia, lá estava de volta a calcinha militarizada, afrontosa, brotando daquela bunda enorme, colossal.
Ele aproximou-se da mesa.

— Quer se divertir meu capitão? – perguntou maliciosa.

— Sargento – corrigiu Ribamar.

— Cinqüenta real, barba, cabelo e bigode.

— Não uso bigode, quanto custa pra gente apenas conversar?

A prostituta conteve a gargalhada. Cada um que aparecia...

— É cinqüenta, fora o motel, que eu já tinha encerrado o expediente, fechado a portinha da sacanagem. Vai ser o tá difícil?

A prostituta seguiu na frente, Sargento Ribamar dois passos atrás. Entraram em um motel fuleiro, a duas quadras do quartel. Mal fecharam a porta do quarto, Sargento Ribamar quis iniciar uma descompostura mas a mulher da vida entrou no banheiro. Ele sentou-a na cama coberta por lençóis baratos, fedendo a amores pretéritos. A puta retornou trajando somente a calcinha camuflada. A visão deslumbrou o Sargento. A mulher se exibia para ele, executando uma coreografia erótica, passando a bunda a milímetros do rosto do Sargento Ribamar que vencido, agarrou a prostituta, e entre gemidos e sussurros, a possuiu com voracidade.
Ao fim do ato, ela começou a se vestir.

— Quero mais! Suplicou o Sargento

— Vai custar mais cinqüenta – Ela alertou.

— Te dou cem, se você deixar eu fazer uma coisa...

Já acostumada a loucuras dos clientes na cama, ela consentiu. Sargento Ribamar, embriagado pelo desejo, vestiu a outrora odiada calcinha e se pôs a desfilar pelo quarto, rebolando, exibindo grotescamente sua silhueta disforme, pêlos saindo de dentro da lingerie. A garota de programa mandou ele deitar-se, de costas. Sacou de sua bolsa um tubo de lubrificante e fez horrores com o Ribamar, que enquanto se realizava como mulher, canta, extasiado, os primeiros versos do Hino Nacional.

— Ouviram do Ypiranga, às margens plácidas, de povo heróico o brado retumbante! E o sol da liberdade em raios fúlgidos...

— Canta putinha, canta... – sussurrava a prostituta.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

HISTÓRIA DO SEXO E DA SEXUALIDADE





A história do sexo e da sexualidade humana se confunde, ou melhor, está diretamente ligada a história da evolução do homem. Por exemplo, acredita-se que o homem (neandhertal) adquiriu o hábito cobrir o corpo (vestimentas), primeiramente para se proteger do frio, do sol, e do ataque de animais e de outros homens, há cerca de cem mil anos. Parece que havia uma maior preocupação em cobrir os genitais masculinos, já que eles ficavam expostos a lesões que poderiam atrapalhar a reprodução.

O sexo era parte importante na vida dos antigos. Nem sempre os órgãos sexuais eram considerados obscenos, mal sendo cobertos em alguns países. As decorações das cerâmicas cretense, fenícia, minóica e grega, que são o retrato dos costumes daqueles povos. Essas decorações, retratam os fatos da vida cotidiana repletos de motivos sexuais, onde homens e mulheres, ninfas e sátiros, se divertem brincando, dançando, tomando banho e tendo relações sexuais, em cenas registradas por artistas.

A nudez era exaltada pelos gregos; havia uma tendência ao bissexualismo. Já os romanos, não eram tão adeptos da nudez, no entanto, suas festas bacanais, tão famosas, tiveram que ser proibidas por terem se tornado violentas e obscenas. Isso aconteceu por volta do início da era cristã, onde, em Roma, já havia uma forte tendência para os preconceitos sexuais, considerando quase tudo pecado. Ainda assim, a prostituição, cujas mulheres originavam-se de todas as camadas sociais, era a instituição florescente.

Em relação às vestimentas, o mesmo era verificado. Os egípcios usavam, por causa das altas temperaturas, o mínimo de roupas; as mulheres da região usavam um véu de linho muito fino, as escravas vestiam colares e os criados domésticos, uma pequena tanga do mesmo véu de suas patroas.

Antes da idade média, a virgindade era pouca valorizada. Acredita-se que ela começou a ganhar importância, entre os séculos IV a XV, quando os membros das classes ricas, passaram a atribuir-lhe valor de troca comercial e econômico; assim, quando os homens começaram a pagar dotes e a exigir a integridade da “mercadoria”, a virgindade começou a ganhar importância e a ser sinônimo de status em todas as camadas da sociedade.

As religiões também tiveram, e sejamos justos, ainda têm um importante papel na formação do comportamento do ser humano, principalmente sexual. A idéia de pecado, passada ao longo das gerações, é extremamente aversiva. Assim, questões como o adultério, o homossexualismo, a masturbação, a virgindade, a castidade, a poligamia (permitida em algumas religiões), o casamento, o divórcio também sofreram algumas modificações com o passar dos tempos, e ainda são assuntos que causam grande controvérsia.

Assim, os costumes dos vários povos, dos mais primitivos aos mais civilizados, influenciados por suas correntes filosóficas, foram decisivos para o estabelecimento de normas de conduta para o comportamento humano. É por isso que se costuma dizer que todo o comportamento, inclusive o comportamento sexual, é o resultado dos fatores culturais, religiosos, políticos, econômicos, étnicos, sensoriais, regionais, climáticos e de sobrevivência de uma época.

Fonte de Pesquisa: História do Sexo e da Sexualidade

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A bunda que engraçada - Drummond


A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora – murmura a bunda – esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.

A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.

Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda,
rebunda.

(Carlos Drummond de Andrade)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Desejo...


A cortina continua lá
Debochando de mim
De minha sedenta insônia
Medonha forma de querer
Sem poder tocar

O quarto em tom pastel
Sorri para meus olhos parados
Coitados, nem brilham mais
Obsecados pelas tuas formas
Tua observância de mim

Então me viu assim
Te acomodando nas mãos
Enquanto longe, mentia
Eu me satisfazia
Em agonia frustrada

Que seja doída
Mas igualmente esperada
Essa confusão de cheiros
Que tu em mim propagas
E mesmo de longe te sinto

A cortina continua lá
Balançando ao vento
E sou eu que debocho agora
Pois embora não durma
Estou viva, e ela morta

A me espreitar...

domingo, 13 de setembro de 2009

Beócia carta para um mundo igualmente etc. [ RoGeRs SiLvA ]

Beócia carta para um mundo igualmente etc. [ RoGeRs SiLvA ]









É

uma carta, saiba, caduca como o mundo, como eu, que dele faço parte, embora não concorde com seu sistema, criado por todos, menos por mim, motivo justamente de eu não concordar. Uma carta de pedido de socorro, como queiram, sabendo eu que nem Deus já poderá me ajudar, com o perdão do clichê. Uma carta de quem sorriu a vida inteira, para os outros, para mim mesmo no espelho e às vezes para ninguém, intuído sobretudo em não desaprender do artifício duro (sorrir), dado este mundo idiota, para não dizer caduco novamente, ou caótico, repetindo o c. E por isso – pelo meu riso ora tresloucado e sem sentido, de alegria, ora para camuflar a angústia ou náusea que aqui dentro se permitiram (e não “eu permiti”) entrar – e por isso me tacharam louco, apesar de eu nunca acreditar num ser humano que não seja eu mesmo, não obstante a minha dita loucura, ou lucidez, como prefiro chamar, amarga. E amargo o choro de agora, entremeio à noite de estrelas faiscantes, creio eu, pois estou olhando para o teto, e não para o céu. Prefiro imaginar as noites a nunca ter as olhado, independentemente se feias ou bonitas. O choro alcança o paroxismo, não fazendo a mínima idéia do que isso significa, enfim, é um choro de doer, com lágrimas, soluços e tudo. E música. Sim, a música é para dar poeticidade às palavras, à carta, que, se chegar onde pretendo, fará muito sucesso, já decepcionado eu de somente fazer sucesso depois de morto. Morto? Pois é, escrevo esta justamente para dizer-lhes, quem quer que sejam esses lhes: vou me matar, ainda que não saiba como. Sei que quero uma morte tranqüila, sem sangue, como assim não o foi minha vida, bem insignificante, posto que mais aventureira e cheia de emoções que a sua. Cheia de música, de choros, de danças, às vezes macabras, de incertezas sobretudo – daí de ser melhor que a sua, banhada em rotina e lucidez, embora pseudo, com o perdão do grego. Minha vida foi farta de paixão, na maioria das vezes censurada, por ser direcionada ora para prostitutas ora para mulheres casadas (e infelizes) ora para pessoas do mesmo sexo, a saber, masculino. Quero delicadamente lhes falar que enfiem suas tradições, seus sistemas e sua religião no meio do cu, não sem antes de limpá-lo, para dar-lhe uma aparência melhor, visto que é o que mais lhes preocupa. Vou pegar esta carta, ou missiva, para soar mais erudito, e colocá-la numa garrafa, sabendo de antemão que teria mil alternativas mais criativas. Prefiro, porém, que a garrafa e conseqüentemente a carta (posta dentro) tenham vidas próprias, mesmo que para isso corram o perigo de o mar, como sempre indeciso, não saber aonde levá-las, ou deixá-las afundar, o que seria poético no entanto estéril, pois creio eu que os peixes ainda não aprenderam a ler, oxalá nunca aprendam!, para não ter que ler tantas porcarias que têm sido escritas, dentre elas isto, que se nomeia (eu nomeei) carta. Inclusive, a título de corroborar o assunto, a folha, não plastificada, molharia, se para o fundo do mar afundasse, e rasgaria, ou se desmancharia. Dada a cena que esmaga a minha mente já esmagada (se não, não estaria aqui, e assim), decidi, por unanimidade, ou seja, um voto a zero, suicidar-me. Vejo palhaços, e sinceros (o que é pior) mortos, com um sorriso nos rostos, em rostos (para ser mais exato) feios e iguais ao meu – por isso do meu arrependimento e da conseqüente decisão de me matar, porque não vejo, por enquanto, alternativa melhor (se tem, por favor, venha me informar qual, no máximo em vinte minutos). Liquidei quem não merecia ser liquidado. E, então, morri (prenunciando o futuro), posto que depois, daqui a pouquinho, após eu acabar de escrever, colocar na já citada garrafa e jogá-la no mar, ou num rio que para lá vá, como todos os rios, acredito eu, contrastando com o resto, no qual já não acredito mais, sobretudo em deuses. Fiquem eles com sua cômoda condição de não-ser-humano. Se aqui estivessem, veriam minhas lágrimas e, junto, o riso convulso que me toma por completo, inclusive na altura da cabeça do pênis, já muito não usado. A caneta tá... falh... por... porra! Troquei de caneta, agora vermelha, da cor do sangue de meus companheiros, que aqui estão, embora mortos. Que suas almas vão para o céu, ou inferno, dependente se foram bonzinhos ou não. Deus sabe de tudo, bom ou ruim para Ele. Mas eu não! E não sabia quando atirei, e rindo, alto e descaradamente, em todos, com suas mochilas, cadernos, canetas e outros acessórios completamente desnecessários, para não citar, por simples questão de ética educacional, os acessórios-professores (ou mestres), noventa por cento deles também dispensáveis, sobretudo os arrogantes e cheios de sabedoria, falsa, deixemos bem claro este detalhe. Culpo-os por me deseducarem, apesar de eu ter aprendido a somar, dois mais dois é igual (ou são iguais?) a três. Deus meu, Deus meu, por que nem o prazer de me desamparar me deu, já que nunca esteve próximo a mim? Somando os prós e os contras, fico feliz no que fiz: dois revolucionários a menos no mundo, daqueles que citam Marx e enchem a boca ao falar de comunismo, mas não têm coragem de dividir o pão com o melhor amigo. Menos três ou quatro mulheres bonitas porém intransponíveis (por que se arrumar tanto, se não transa com ninguém, ou tão-somente com quem tem dinheiro?). Menos cinco veados que olhavam para o meu pinto quando eu mijava no banheiro, provavelmente para compará-lo com os pintos alheios, nos quais já burilaram, e chuparam. Menos um débil mental (odeio débeis mentais) de óculos que custava conversar, mesmo sendo o orador do local em questão. Menos o Meu amor, o Meu grande amor (e disso não me sinto feliz, mas sim desesperado, e começo, novamente, a chorar), o Amor que, juntos, ríamos (alto e descaradamente) e chorávamos, na cama ou pelados, no banheiro ou com roupas, mesmo dormindo, nos sonhos, harmônicos como o céu e a terra, não levando em consideração os seres que lá e aqui se encontram, que, vamos ser sinceros, nunca combinaram, deuses e humanos. Olho no espelho (no espelho da minha imaginação) e vejo um rosto e olhos vermelhos, posto que azuis no meio do branco avermelhado. Olho no espelho (no espelho da minha imaginação) e vejo um cara gordo e risonho, que mais parece um babaca, daqueles que riem pela coisa mais idiota do mundo, também idiota, palavra idiota, usada por um narrador (ou cartista) idiota. Porra!, e esse choro agora convulso? Deus meu, Deus meu, se não me abandonou (partindo do pressuposto que já esteve alguma vez comigo), preferiria ter Você me abandonado e não Meu amor, já que fazíamos amor, e ríamos, coisas que nunca, eu e Você, ser humano e deus, nunca faríamos juntos! Olho no espelho (idem) e não vejo mais nada, pois as lágrimas são tantas! Tantas! E embaçam, turvam a visão, como a pouco aconteceu – e disso, dessa cegueira, ou lucidez exagerada, adveio a catástrofe (falo do Meu amor, e não dos outros). Já não sei o que falar. Bastaria a folha em branco, falaria mais do que mil palavras, estou chutando, não contei quantas escrevi, nem vou contar, tenho pressa em me matar. (Uma risada, solta e sincera, ao vê-los no chão, ensangüentados mas dignos, nobres). (HA-HA-HA!, rio para não chorar, mais). Todavia choro. Pela última vez. Ainda bem. Não vou dizer adeus. Só direi meu nome, se a caneta nã... se... porr...”



>>> Rogers Silva é brasileiro, solteiro e mineiro, nascido em Uberlândia (onde mora), durante a década de 80. É escritor, pesquisador e publicitário. Publicou em sites, revistas e antologias, dentre as quais 'Retalhos' (organizada por Edson Rossato), 'Portal Solaris' e 'Portal Neuromancer' (ambas organizadas por Nelson de Oliveira). É autor do ainda inédito 'Manicômio', do qual fazem parte os contos 'A última revolta de Jesus Cristo', 'Clarissa' e 'O mundo desencantado de Desseres'

Os teus pés - Pablo Neruda





Quando não posso contemplar teu rosto, contemplo os teus pés.
Teus pés de osso arqueado, teus pequenos pés duros.

Eu sei que te sustentam
e que teu doce peso
sobre eles se ergue.

Tua cintura e teus seios,
a duplicada purpura dos teus mamilos,
a caixa dos teus olhos que há pouo levantaram voo,
a larga boca de fruta,
tua rubra cabeleira,
pequena torre minha.

Mas se amo os teus pés
é só porque andaram
sobre a terra e sobre o vento
e sobre a água, até me encontrarem

sábado, 12 de setembro de 2009

***NO CHÃO DA SALA, DE QUATRO PRA VOCÊ!!!***


Eu preciso ser possuída assim!

Por você, com o membro intumescido.

É assim que quero ser domada...

Subjugada e nua...

Nessa cena tão sua...

Você comanda, eu obedeço.

Me ajoelho... Entregue...

Puxa meu cabelo, eu estremeço...

Esfrega com dureza lasciva. Cheio de luxúria...

Meus gemidos ecoam pelo ambiente...

Quero assim, sempre... Somente sua...

Entregue, molhada, pulsante, arrepiada...

Você, eu... E esse meu fetiche ardente..
.

...

LadyM

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Fantasias da mulher liberdade- Narceja




Me sentia superior as demais prostitutas que se enfileiravam na esquina à espera do “Ganha Pão”. O incômodo do salto 15° não era menor que o desejo recém parido por entre minhas pernas de dar. O fascínio pela vida fácil havia me levado àquela esquina agitada em uma noite de sexta feira na grande São Paulo.

As demais mulheres fáceis olhavam para mim fascinadas pelo meu porte feminino. Meus cabelos pretos, lisos e longos caíam sobre meus ombros tal qual uma ofensa as demais mulheres. Concorrência para as mais inseguras, carne nova para os clientes! Eu as olhava com certo desdém... Embora fôssemos todas putas da rua naquela ocasião!

Trajava um vestido de lycra preto curto, abaixo da virilha acompanhado da taxativa “bolsinha de puta”. Por mais que tentasse evitar meus pensamentos e ações, caí no cliché de rodar a bolsinha na esquina. Estava configurado o rótulo de “puta do calçadão”!

Agora só faltava iniciar o serviço! Receber por rola! Ganhar a vida deitada na cama, dando o que é meu de fato!

Fascinada, impunha respeito diante das demais vadias. Mesmo vestida como vagabunda, mantinha um certo recato e um ar de superioridade, um certa elevação espiritual que não me deixava cair na afetação ridícula das demais putas profissionais.

Anfíbia por natureza, tomei uma decisão singular: Daria àquela noite como uma puta de rua da pior espécie! Barata e boa de falo!

Na calçada sorria para as putas e bêbados que me cumprimentavam com olhares e gesticulações obscenas, quando percebi um carro parando próximo de nós. Logo algumas putas correram até a janela do carro. Vi que conversavam alguma coisa com o homem dentro do veículo, mas pela distância que me encontrava não consegui partilhar sobre o quê se tratava. Após alguns minutos, as putas se afastaram do carro e uma seguiu em minha direção. Tremi na hora..., de tesão.

- Ô Morena, o cliente está querendo levar um papo contigo, Guria... Vai lá que ele parece cheio da nota. Disse um seguindo adiante atrás de outras “amigas” de profissão.

Caminhei, tremendo nas pernas e com a calcinha já inundada, até o carro preto.

Era um homem branco na faixa etária dos 35 anos, de gravata e porte executivo, boa pinta. Coxas grossas foi o que pude ver pelo “volume” quando olhei rapidamente de fora do carro.

- Oi, tudo bem? Minha colega me disse que queria bater um papo comigo? Perguntei assustada, embora excitada.

- Entra no carro, teu dia já está ganho! Mandou.

Olhei para as demais putas a minha volta e entrei no carro sem pestanejar. Era minha primeira noite como puta.

- Quanto é o programa? Perguntou sem rodeios.

- 20, respondi prontamente.

- 20 mil? Chocou-se.

- 20 reais. Disse.

- Putinha barata você, hein? Rola tudo por 20?

- Rola! Respondi amedrontada mais muito lubrificada.

- Eh....ROLA mesmo a noite toda? Disse rindo e passando as mãos em minhas coxas grossas.

Não consegui sorri da tirada maldosa dele. Apenas abri as pernas e contrai a vagina para me excitar mais fisicamente. Emocionalmente, já havia gozado.

Disse- me que se chamava Dr. Henrique não sei das quantas. Não prestei muita atenção em seu nome fake. No trânsito falava alguma coisa, enquanto alisava minhas coxas, em direção ao motel. O que de certo, não seria caro, uma vez que ele rumava a um bairro do subúrbio bem pobre. Um Dr. que parecia ter uma condição financeira confortável, fato comprovado pelo belo carro e pelas roupas que usava, se dirigindo a um motel de quinta categoria no subúrbio da cidade.

Sentia minha vagina escorrer um líquido fácil e abundante, o que me revelava mais ainda como puta barata. Senti vergonha de meus instintos de vadia.

Naquele momento em que entrávamos em um bairro, considerado por mim “favela”, surgiu-me à mente uma estranha visão e medo: “20 reais e um pênis dentro da boceta”.

20 reais apenas, era o quanto valiam minhas entranhas, meus seios fartos, minhas tetas duras e meu orgasmo.

– Chegamos! Disse ele tirando a mão de minhas coxas suadas.

O local era realmente um casebre, pensão de carroceiro. Não consegui achar melhor descrição para o chiqueiro em que iria levar vara. Sim, a expressão “levar vara” concretizava-se já em meus pensamentos pecaminosos.

Ele parou o carro do lado da casa, e descemos. Ele na frente e eu atrás, sendo vista pelos transeuntes da vizinhança. Entramos na casa e uma senhora velha veio atender em um balcão ainda não cimentado.

- Um quarto, por favor! Disse educado.

- 30 reais pra pernoitar. Respondeu a senhora concentrada na novela das 8 que via na pequena televisão ao lado do balcão.

Henrique pagou pelo quarto e seguimos adiante entrando em um corredor estreito, de portas feias e barulhos obscenos: “Come...” Gritava uma mulher. “Toma Puta!” Saía de outro quarto. Gemidos e gritos eram a trilha sonora do corredor.

Sentia-me humilhada, porém molhada, ávida por ser usada e paga pelo serviço.

Entramos no quarto de número 5. Uma cama de colchão velho, umas toalhas sem qualidade e um criado mudo acompanhado de um abajur sem lâmpada.

- Tira a roupa! Disse sem cerimônias já tirando a calça e mostrando a cueca branca abarrotada de carne.

Tirei a roupa e me preparei para dar a xaninha melada. A calcinha ensopada caiu no chão quando ele me pegou com pressa e me beijou na boca arrancando um gemido sufocado de mim. Sentia sua língua quente com gosto de whisky sugando a minha numa audácia jamais permitida a um reles “cliente”. Passei as mãos pelo seu corpo e o tocava forte e firme. Após tirar a camisa me mandou ficar no chão.

- Para o chão vadia! Vai mamar na tora antes! Vadia sempre mama antes!

Ajoelhei-me e peguei no “bolão” de sua cueca. Senti o cheiro de pau subir e invadir minhas narinas. De joelhos e em frente a uma rola, cheirei o vão de suas pernas e encostei meu rosto em suas carnes dilatadas dentro da cueca.

- Mama! Ordenou!

Subi a vista e olhei para seus olhos superiores e imponentes de homem! Encostei, nessa hora, meu nariz na cabecinha de seu pênis ainda empacotado. Senti umedecer e o cheiro forte de pica invadir todo o recinto.

Puxei a cueca para baixo e revelei um pauzão suculento de cabeça volumosa e melada. Grosso de sacos fortes e largos, cheios.

- A putinha quer quanto para mamar? Disse segurando o pau e batendo em meus lábios.

- 20, respondi!

- 20 esta muito caro! Putinha de rua mama e dá o buraco por 5!

Consenti com os olhos e ele enfiou o pau dentro de minha boca dizendo:

- Mas é muito vagabunda mesmo! Mamando por 5 reais. Só putinha de rua mesmo para mamar por esse preço!! E enfiou até a minha garganta deixando-me engasgar.

Passei nesse momento a língua na cabecinha com o intuito dele me deixar dominar a situação e poder mamar em paz!

Pude então curtir o sabor e a textura de sua lubrificação densa. Lambi e senti o gosto salgado e a vontade de chupar aumentou cada vez mais. Senti-me um criança mamando na mamadeira cheia de leite.

- Mama direto! Gemia falando.

Percorri com minha língua a glande do pênis enquanto massageava as bolas com uma mão e usava a outra para molestar minha “entradinha” encharcada.

Desci com a boca pelo corpo do pau e cheguei até o saco. O Símbolo da masculinidade! Um sacão forte e cheio que mal cabia na minha boca gulosa. Chupei-o com gosto e sentir-me puta de um homem, puta por 5 reais.

Minhas emoções e desejos se misturavam naquele momento com uma de suas bolas na boca e olhando para seus olhos me senti Deusa:

- Vai apanhar de rola na carinha. Por 5 reais tenho direito a bater!

E logo me pus em posição de apanhar na carinha, de pica. Exibi meu rosto bem levantado para cima e fechei os olhos para curtir as “pauladas” em minha cara.

A primeira bateu em minha bochecha e fez um barulho alto e gostoso. Nas demais senti o corpo de carne cilíndrica bater em minha cara com um certo cuidado para não machucar, apenas para humilhar, para mostrar-me que eu era a carne frágil e ele homem, o macho.

Eu fêmea, apanhei na cara de pênis de macho quando ele me puxou pelo ombro e mandou ficar de 4:

- Vira a bundinha que vou comer um pouco. Tudo por 5!

- 20! Bradei baixinho.

- Quem decide sou eu. Puta leva calote!

Não discuti e me virei de quatro oferecendo minhas carnes para ele “papar”.

-“Papa” tudo vai... Disse empinando a bundinha para sentir o ferro.

- “Papo” tudinho para você aprender a não ser tão vadia de rua. Disse encostando a cabecinha de cogumelo na entradinha.

- Nossa... Como está melada.. .Mas está um rio isso aqui... Que safada!! Está querendo rôla hein, Safada?!

Ofendida por sua constatação, fechei os olhos e esperei o ferro. Em pouco tempo estaria chorando em sua rola mesmo... Henrique não enfiou de uma vez, como havia pensando, mas bateu na entradinha com a rola e deu uma palmada em minha bunda me preparando para a rolada.

Enfiou a cabecinha na entradinha de minha vagina suada e disse: Toma cadela! E enfiou até o saco de uma só vez me fazendo ver estrelas.

Gemi alto sem me importar com os vizinhos.

- Geme vadia! Chora na minha rola puta!

E assim o fiz, gemi alto sentindo as paredes de minha xotinha estenderem-se para receber aquele tronco grosso de carne úmida e quente.

Senti umas bombadas gostosas me invadindo, e um barulho de saco batendo no vão de minhas pernas de forma acelerada e forte.

-Ai.. gostoso... gemia e chorava em sua rola.

- Vai me dar na hora que eu quiser e sem cerimônias morena. Pegou em meus cabelos falsos e jogou a peruca morena longe pegando meus cabelos loiros naturais e puxando como uma rédea socou-me forte montado em cima de mim.

Senti minha boceta molestada e espancada pela velocidade de suas estocadas. Senti minha vagina se alargar e abrir espaço para sua rola grossa. Senti-me puta de rua naquele quarto pobre, dando por tão pouco dinheiro. 5 reais e uma pica grossa.

- Toma vadia! Toma rola! Dizia metendo.

De repente escutei uma porrada na porta e uma voz de um outro macho:

- Come essa vadia com força, soca ela todinha! Disse a voz do lado de fora.

-Vagabunda.! Gemendo pra todo mundo escutar. Se souberem que a putinha de rua cobra 5 reais, vai ter fila aqui pra meter. E meteu forte me segurando pelos cabelos e puxando em direção ao seu corpo.

Nesse momento já havia perdido todo o respeito e sensatez e me comportava como cadela dando para um cachorro de rua. Gemia alto e gritava que queria pica.

- Mete a pica! Gritava para os demais hóspedes da pensão ouvirem.

E ele meteu... e meteu, e socou, e tirou, e bateu em meu rabinho, e enfiou, e me chamou de puta e vadia, e avisou que iria comer o rabo:

- Vai dar o rabo também. Tudo por 5 reais. Falava alto para ouvirem mesmo.

Segurei o gozo para depois do enrabamento e me deitei de lado com ele na cama. Ele tirou da boceta e já encostou na portinha do ânus:

- Agora vai dar o cu! Disse alto.

Senti a pica forçando e deslizando na entradinha do reto, se apossando de minhas pregas e abrindo espaço:

- Ah...que cuzinho gostoso!! Estou comendo teu cu por 5 reais, vadia! Por 5 reais essa puta está dando o rabo! Gritou.

Gemi alto e senti as estocadas me marcarem a carne. O ferro quente bombou algumas vezes dentro do cu e logo saiu para ir ocupar lugar na boceta, alargada das roladas anteriores.

Ajeitei-me na cama e abri bem as pernas para o alto, pois sabia que nós gozaríamos agora.

- Abre bem as pernas para o alto, quero ver essas pernas no teto, puta!

Abri o máximo que pude e senti a trosoba gorda entrando novamente em meu buraco barato. Entrou gostoso e quente, me arrancando na hora o choro, ora gemidos altos e gritos desesperados. Desisti de segurar o gozo e gozei em meio a uma rolada intensa que Henrique me dava. Soltei a gozada forte, melei seu pau e estremeci as pernas. Tremia-as e contorcia-me afobada pelo orgasmo sentido.

- Gozou safada! Agora é a minha vez.

E já socou mais um pouco levantando mais minhas pernas e olhando em meus olhos disse :

- Agora sente o banho quente que vou te dar, safada! Toma!

E gozou 4 jatos de porra forte e fartos que me inundaram a xaninha gozada.

Tirou o pau ainda melado e bateu com ele em meu rosto, me chamando de puta, ainda transtornado pela ejaculada.

- Toda gozada por 5 reais... Disse caindo para o lado da cama.

Fiquei lá vazando porra pela boceta e com a carinha melada de esperma me sentindo a mulher mais feliz do mundo.

Henrique após alguns minutos levantou-se e vestiu a roupa me deixando naquela cama toda gozada e jogando uma nota de 5 reais em cima de mim disse :

- Eu te amo! E me beijou um beijo apaixonado e singular de um amor maduro.

Eu, já mais desvencilhada dos paradigmas conservadores e mais liberta dos liames sociais desvairados, pude entender livremente e mostrar a Henrique, meu marido, que o sexo é fruto da nossa imaginação, nasce e se cria em nossos pensamentos e fantasias.

É o ponto ápice de uma peça de teatro, ensaiada para ser um sucesso. E tanto é verdade que, se uma “puta” não altera a virtude de uma mulher, a “puta” pode ser empregada para libertarmo-nos do tédio de nossos conceitos errantes do que é ser uma puta. E assim, readquirirmos o direito a sair da “caverna”*.

Gingado

Gosto de me submeter
a esse homem fraco.

Entre minhas pernas tantas
e nos meus braços brancos
o torno poderoso,

até um pouco nobre.

Ele é sensível, covarde,
vagabundo,
tem músculos troianos,
pele transparente

e cabelos cor de cobre.

Gosto de me submeter
a esse homem nada heróico
e indiscreto.

Enquanto trabalho
ele dorme e mente
debaixo do meu teto.

Depois
com quadril mole
me fode

que nem preto.
















(homenagem ao branquinho com gingado de endoidecer)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Despedida de solteira



Vertigo
Demorei a entrar no espírito do convite da Lívia. Nem tanto por decência, mas mais por não acreditar na real possibilidade daquela orgia que ela estava planejando! Meu nome é Flávia, sou uma das ‘Virgens de Baco’, e voltei pra relatar as conseqüências ainda mais alucinantes daquele incrível Carnaval de 2005. Pra que vocês entendam melhor esse aqui seria bom ler antes o conto “As Virgens de Baco”, pois foi onde tudo começou.


Depois de toda aquela loucura a Lívia engrenou um namoro mais ou menos firme com o Wendel. Mais ou menos porque o cara não conseguiu abandonar sua vida mundana nesse tempo. Ficaram uns meses juntos, até que ela não agüentou a pressão que meus tios fizeram para que terminassem. Apesar da Liv não se importar com os chifres que levava casualmente, seus pais não suportaram esse namoro ‘aberto’ que eles mantinham, achando que o filho do prefeito não a levaria a lugar nenhum, muito menos ao altar, sonho deles. Meu tio é bem relacionado com diversos fazendeiros do triângulo mineiro e foi num evento agropecuário na região que ele arranjou um ‘pretendente’ para a Lívia. Ela me contou que a família do sujeito era rica e coisa e tal e que o camarada se interessou por ela assim que a conheceu. Ela falou que não queria nada com ele no início, mas que aceitou o namoro por conveniência de imposições hipócritas da família, que é muito conservadora. Segundo me contava, o cara era meio devagar e sempre depois do sexo, que não era freqüente, baixava nele um imenso remorso por ter transado antes do casamento (coisas de sua religião), e por isso ela acabava colocando umas galhadas meio que sem querer.

Mesmo assim o namoro evoluiu e dele surgiu o noivado em maio de 2006 e, aos trancos e barrancos, o casamento, ocorrido em outubro desse mesmo ano, em Uberaba, com tudo bancado pelos meus tios. O casório foi maravilhoso, um luxo, glamour, etc. Mas o melhor de tudo aconteceu dois dias antes, na sua ‘despedida de solteira’. O negócio é que a danada não esqueceu o Wendel e, mesmo estando noiva, ainda dava umas escapadas com ele às escondidas. E foi numa dessas que o filho da puta propôs algo que seria absurdo pra qualquer outra, mas não pra Lívia: uma grande ‘despedida de solteira’. Ela não pensou muito e logo me ligou, não para me contar a notícia, mas para exigir a minha presença na aventura. Em princípio eu só iria no sábado de manhã para ajudar nos preparativos finais do casamento. Após o convite indecente travei rápido combate mental com as três coisas que poderiam barrar meu impulso: estar ficando com um cara na minha cidade; sexta-feira ainda tinha trampo, e concordar com aquela maluquice... porra, ‘despedida de solteira’ da Lívia?? Caralho, que doideira! Mas sabendo da gostosa possibilidade de reeditar aquilo que seria provavelmente a última loucura orgástica de minha vida (a idade chega e as responsabilidades também), inventei duas desculpas, uma no serviço e outra pro ficante e vazei pra Perdizes na sexta de manhã.

Não via Lívia desde o tal carnaval e chegando lá percebi que ela mantinha o mesmo padrão de gostosura de ano atrás, agora cheia de malícia nos gestos e nas palavras. Contou que Wendel pretendia reunir as duas principais ‘Virgens de Baco’ (que segundo ele seria eu e Juliana). Por fim soube que também havia chamado o Alberto, um amigo seu, para a ‘despedida’ super secreta que rolaria na noite daquele mesmo dia em sua mansão.

Cheguei pouco antes do almoço em família marcado por meus tios junto com os pais do noivo e o próprio. Nesta reunião fui finalmente apresentada ao Sr. Tyler (nome de brincadeira, já que o pessoal chama a Liv de Liv Tyler, pelas semelhanças com a atriz americana). Pietro era um sujeito simpático, certinho, evangélico, razoavelmente bonito, mas sem sal. Liv estava visivelmente incomodada com todo aquele ‘almoço de confraternização’, pois sabia que à noite a coisa ia ser bem menos ‘família’. Ela conseguiu disfarçar até o ponto em que Pietro disse que daria um pulo mais tarde em sua casa para irmos até Uberaba, passear. Ele e seus pais tinham uma fazenda na zona rural de Perdizes e era lá que ficavam quando estavam na cidade. Concordamos no início para depois pensarmos nas desculpas para não ir. Ao sairmos dali eu me mostrei preocupada com tudo aquilo, isto é, com o fato de ela estar topando participar de uma puta surubada, uma traição com hora marcada. Então, ela se saiu com “se homens fazem suas orgias pré-nupciais, porque eu não posso fazer a minha ‘despedida de solteira’?”, pra em seguida decretar com sua gostosa mineirice: “quando eu estiver casada vou ficar certinha mesmo, então o trem é agora, já!”. O plano seria que ela iria na frente, com o Wendel, pra casa deste e que eu ficaria para dar uma desculpa pro seu noivo, porque se apenas telefonássemos ele ainda assim poderia aparecer de surpresa. Aquele clima de sacanagem no ar me deixava empolgada e ao mesmo tempo tensa. O futuro marido de Liv me pareceu ser um cara bacana e talvez não merecesse tamanho chifre. Mas... será que aquela aparência toda de ‘bom moço’ correspondia à realidade? Foi aí que me veio a idéia de ratificar ou não as atitudes da prima.

Liv colocara uma roupa toda sensual para esperar Wendel: short apertado e uma blusinha parecida com a das Virgens de Baco. Estava uma perfeita puta. E eu também estava ansiosa por reencontrar o filho do prefeito, ver como estava aquela figura. “Me liga assim que o Pietro for embora, falou?”, disse ela completando com um aviso: “Flávia, não fique de muito bate-papo com ele. Não esqueça: o Pietro é o meu noivo!”, enfatizou com um certo deboche, para que eu não fizesse nada além de despachá-lo, ciente da minha fama nada puritana. Meus tios haviam ido para o sítio de nossa avó e iriam ficar por lá até provavelmente amanhecer, numa festa regada a muita cachaça. Aquela casa era só minha. Resolvi já ficar com a roupa com a qual eu iria pra ‘despedida’. Minissaia pra lá de curta, top justo e provocativo. Um lápis estendia meus olhos de gata, amparados por uma boa maquiagem facial, enquanto que um batom vermelho-escuro finalizava o conjunto altamente erotizante. Não demorou muito e uma buzina tocou. Era Pietro.

Apareci perto da janela e acenei para que entrasse. Ele estacionou o carro e saiu com um buquê de rosas na mão. “Coitado...”, pensei. Quando chegou perto da porta e me viu, senti que ficou paralisado por um desconforto em querer fixar seus olhos em minhas pernas, coxas e barriga e não poder. Convidei-o para entrar. “Cadê a Lívia?”. “Olha, nem te conto, Pietro...”, e joguei a história de que ela tinha bebido muito à tarde comigo e que caíra na cama em sono profundo. “Ah, que pena! Eu também estou bastante eufórico com tudo, afinal é depois de amanhã. Mas, e você, está toda arrumada assim... está com um paquera por aqui?”, perguntou. Falei que não, pois tinha namorado em Belo Horizonte e que não admitia traição. Disse que iria só até a pracinha (coisa impossível naqueles meus trajes sumários) comer um cachorro-quente e voltar. Ele, por mais que tentasse, não conseguia tirar os olhos de minha barriguinha de fora. Sentado, deixou o buquê de lado enquanto conversávamos sobre ‘como a Lívia era uma menina boazinha’. Enquanto isso, fui até a estante abaixar o volume do som e, ao mexer na aparelho, me inclinei de forma que minha bunda ficou livre para sua admiração. Quando voltei sentei ao seu lado para então fazer uma pergunta direta. “Pietro, você já traiu a Liv alguma vez?”. Ele escutava com dificuldade, já que sua atenção agora estava toda voltada para os meus peitos, que vazavam pelo decote ousado. “Não, não, claro que não”, respondeu gaguejando. Comecei a passar as mãos em seus joelhos e disse bem perto de seu ouvido: “É, a traição é uma coisa feia, não é?”. O volume do pau na calça se expandia. Deslizei minha mão calmamente por sua perna para ver sua reação, para sentir se sua virtude era forte o suficiente. Resolvi que iria fazer aquela empáfia cheia de falsa honra ruir para que num futuro próximo ele não tivesse moral nenhuma de botar as cartas na mesa com minha prima. Ele não falava nada, não criava obstáculos. Minha mão se apoderou de seu pau por cima do jeans. “Flávia, o que você está fazendo...”, balbuciou colocando de leve sua mão sobre a minha. “Nada que você não queira”, respondi.

Num rompante inconsciente ele tentou beijar minha boca, no que eu recusei, virando o rosto. “Ei, que é isso?! Você não é o ‘bom noivo’ que eu conheci? Vai querer trair a Lívia agora, dois dias antes do seu casamento?”. Ele não entendeu nada. Abaixei sua braguilha e puxei o caralho para fora que armou estufado, sólido, interessado. Devia já estar no jejum há algumas semanas esperando a lua-de-mel. Ajoelhei diante dele, segurei o cacete e toquei de leve com a ponta da língua o pequeno orifício de onde já saía em profusão o líquido lubrificante, fazendo com que o fluido grudasse em meu lábio e esticasse como um chiclete. A cabeça do pau estava gorda, bastante avermelhada, implorando por uma mamada quente. Encaixei a boca em volta da cabeçorra e olhei para Pietro, que engolia as dúvidas, sedento pela minha chupada, enquanto torcia por tudo no mundo que a noiva não saísse do quarto naquele momento. Comecei a mamar gostoso aquele pau rijo. De vez em quando percebi que ele me olhava provavelmente para se certificar de que não era sonho aquela morena ali a seus pés. Às vezes eu percorria com a língua por fora, descia pelo lado e logo colocava tudo na boca de novo. “Não pára, não, por favor”, ouvi ele suplicando. “Cara, você é um puta de um frouxo, hein? Minha prima tão recatada, esperando o noivo dos sonhos, dormindo ali no quarto e você aqui, sem resistir a investida de uma mulher que você acabou de conhecer!”, disse séria. “Me perdoe, me desculpe, eu não quero isso...”. “Cala a boca!”, ordenei e passei a glande contra o céu da boca com a língua por baixo, massageando. Vi que Pietro lacrimejava, talvez não só por prazer, mas numa bizarra combinação entre isso e a culpa que deveria estar sentindo.


O pau do noivo da minha prima estava bem acomodado na umidade quente de minha boca, que o acariciava com suavidade. Notei que ele apertava o buquê contra sofá, esmigalhando algumas flores, e com a outra mão não resistiu e tentou segurar meus cabelos, no que mandei que soltasse imediatamente. Às vezes parava de chupar e criava pânico em sua mente ao avisar sobre a possibilidade de Liv sair do quarto naquele instante e flagrar seu ‘príncipe encantado’ num boquete requintado na sala. Saboreava seu pau e também aquele terror em seus olhos, que se reviravam tentando enxergar o corredor. “Flávia, eu não sei... continua, por favor...”, dizia ele com seu paradoxo cheio de tesão e fobia. “Seu canalha!”, eu o insultava, voltando a chupar com mais calor, dominando a base do pau com uma das mãos.

Sabendo que ele iria gozar em questão de instantes, tirei o pau da boca. Ele me olhava como uma criança indefesa que queria o doce, mas que sabia que não poderia pedi-lo. “Você é mau-caráter, Pietro”, disse enquanto levantava e começava uma dança ritmada, cheia de luxúria. Comecei a me despir, tirando o top e abaixando a saia, ficando apenas de calcinha. Seu pau estava prestes a explodir, vibrando como uma bomba-relógio. Apoiei as mãos no sofá, empinando e rebolando. Ele levantou como um zumbi e tentou um encontro com a ponta do seu pau em minha bunda. “Afaste-se!”, bradei. Tentou segurar minha cintura no que eu repeli: “não encoste suas mãos em mim!”. Era muito divertido brincar com aquele sujeito que queria ser um homem digno e fiel, mas que lutava contra seus impulsos mais elementares. A glande espionava minha bunda querendo encontrar desesperadamente o buraquinho paradisíaco, protegido entre as ancas redondas. Eu continuava imaculada, requebrando, numa dança erótico-torturante. Então, me posicionei de frente e ordenei que se ajoelhasse aos meus pés, colocando as mãos para trás. E não é que a criança obedeceu? Ele começou a beijar minha buceta, que piscava em sinal de interesse, mas agora era eu quem tinha que resistir e manter a postura de autoridade.


Ele continuou tentando a penetração através da pontinha da língua, com as mãos sem me tocar, num coito quase platônico. Foi quando o surpreendi com um violento tapa na cara. “Filho da puta!”, xinguei ao tempo em que me afastei e passei a dedilhar a xana levemente. Pietro nem pareceu ter sentido o forte tabefe de tão excitado que estava. Levantou e, sem resistir, começou a se masturbar também. Andou para cima de mim tentando tocar qualquer parte de meu corpo onde pudesse aportar com seu gozo. “Não encosta!”, disse sem riso, dando um passo para trás, ao tempo em que vi seu pau pipocar boas golfadas de esperma, molhando o piso da casa. Pietro ejaculou soltando estranhos gemidos numa tentativa fracassada de deter a sua ‘pecaminosa’ corrente de prazer.


“O que foi isso?”, perguntou ele ainda meio zonzo. “O que foi isso? Você se masturbou feito um troglodita na frente de uma mulher, isso o que você fez! Escuta com atenção o que eu vou te dizer: temos agora um segredo de carne e por isso acho bom você andar na linha quando estiver casado com a Lívia, pois senão sua vida vai virar um inferno na minha mão, ouviu bem? Que ela seja a mulher que você sempre vai cuidar, nunca vai trair e vai dar tudo de melhor, fui clara?”. “Calma, Flávia, eu entendi... Ela é o amor da minha vida sim e isso não vai acontecer de novo. Você me abriu os olhos pra que nunca mais se repita uma coisa dessas. Não sei o que aconteceu comigo...”, disse ele com uma expressão arrependida e medrosa. “Vaza daqui, Pietro. Amanhã eu digo pra ela que você esteve aqui e que deixou essas flores. Vai!”. Ele fechou a calça e saiu como se alguém o estivesse caçando. Limpei com um pano o sêmen no chão ao tempo em que dava uma risada gostosa olhando as flores destruídas, lembrando do pavor em sua cara.

Liguei para Liv e pouco depois das oito ouvi o barulho de motor de carro perto do muro lateral. Era o Wendel. Por sorte a casa de Liv ficava numa rua de pouco movimento. Depois das sete era raro ver pessoas transitando por ali, o que diminuía a produção de fofocas. Saí olhando para os lados e entrei no carro. Meu coração bateu forte quando vi Wendel, já que as lembranças do carnaval passado voltaram vivas em minha mente. Ele continuava com o mesmo magnetismo sedutor e a malícia de um lobo em pele de cordeiro. Demos dois beijinhos inocentes em cada bochecha como se aquilo fosse prenúncio de uma noite comportada. “Estava com saudade de Perdizes, Flavinha?”, perguntou. “É uma boa cidade. O problema é que o prefeito não consegue acabar com os blecautes”, brinquei promovendo risos incontidos. “Animada com o casamento da Lívia?”. “O cara é um nerd, mas me parece ser bastante respeitador”, falei. “Ah! Então eles vão se dar bem!”, completou com seu tradicional cinismo. “E você, já pensa em casar?”, perguntou. “Eu não caso, meu amigo, eu crio caso!”, rimos. “Você tá com uma cara de quem já beijou na boca hoje...”, arriscou. “Com certeza ainda não”, gargalhei. Enquanto conversávamos, sua mão já iniciava malicioso percurso em minha perna no sentido joelho-virilha.


Ao entrarmos na garagem de sua casa ele parou o carro para que começássemos a relembrar o carnaval de 2005 a partir de intenso beijo. Suas mãos chegaram sem dificuldade à minha buceta que estava úmida por conseqüência das brincadeiras que eu já havia feito naquela noite. “Molhadinha, hein? Vem, vamos lá pra dentro comemorar com sua prima esse momento tão especial na vida dela”.

Ao entrar na mansão pude ver as mostras de criatividade do filho do prefeito: sobre a mesa um grande bolo com muito chantilly numa sala repleta de bolas coloridas e uma faixa com os dizeres “Sra. Tyler, seja feliz!”. Na dança da bundinha no centro da sala Lívia pegava a cintura da Juliana por trás, simulando estar mandando ferro no rabo da loira, ambas animadíssimas em coreografias funk de puro erotismo, enquanto o amigo do filho do prefeito bebia no gargalo uma garrafa de cerveja olhando as fêmeas. “Este é o Alberto, gente da melhor espécie que veio confraternizar com a gente. Ele também está muito triste em saber do casamento da Liv”, disse Wendel. Era difícil acreditar na tristeza de um homem cercado por uma loira tesuda como a Juli e por uma ruiva suculenta igual a Liv, ambas em trajes mínimos, esfregando a bunda e a buceta em sua cara. Alberto era um sujeito atraente, realmente bonito, mas que não possuía o mesmo encanto e de Wendel. Liv quando me viu veio correndo me abraçar, já meio alcoolizada, perguntando sobre a desculpa dada. “Fique tranqüila e vamos curtir porque a situação está sob controle”, decretei. Nem inventar cara de ressaca amanhã ela ia precisar, porque do jeito que a carruagem estava andando vi que essa aparência ia brotar naturalmente. Já Juliana parecia mesmo não gostar de usar calcinhas, pois assim como no carnaval passado, ela ali também estava sem o acessório. Wendel pegou uma cerveja e ofereceu me chamando para reparar o bolo de perto. No topo estava um bonequinho de terno e gravata ao lado de uma noiva curiosamente vestida de véu, top e short. Só que ela estava também ao lado de um segundo boneco, este de bermuda e camisa, que por sua vez segurava a mão de outra bonequinha igualmente vestida como uma ‘Virgem de Baco’. “Sou eu?”, perguntei abrindo grande sorriso. “Somos nós”, falou mencionando o triângulo amoroso que estávamos para reviver ali. Impressionava como aquele sujeito sabia me deixar com um espírito alegre, desejoso, aberto. Ele então passou a mão em um bocado de creme da cobertura e lambuzou meu rosto e pescoço para logo a seguir vir com um beijo ardente, num amasso caloroso.


Encostamos na parede e ele já foi levantando a minha saia, apertando a parte em que a coxa se torna bunda. Que saudade que eu estava daquele contato, daquele cara, daquela sacanagem sem compromisso! Ele começou a me despir em pé ainda, vasculhando a lateral do meu corpo com a precisão que era sua característica. Logo estávamos disputando um lugar no sofá central. Nele Liv chocava pela desenvoltura com que beijava a boca da Juliana, parecendo mesmo que trocava saliva com o próprio noivo, enquanto que Alberto mamava um peito já fora da blusa. Wendel, então se levantou e inesperadamente me ergueu no colo, como um homem faz com a mulher ao se dirigirem para a sua primeira noite de núpcias. Com um assovio, ele chamou os demais para que seguissem ‘os noivos’.

A festa era de Liv, mas eu estava me sentindo a própria noiva devassa naquele ninho de sexo. Ao cairmos na cama, fui pra cima do Wendel com apetite e curiosidade de uma virgem. Rapidamente tirei seu pau do esconderijo têxtil e passei a adorá-lo, chupando de leve só para ver o brilho da saliva reluzindo na cabeça lisa, inchada e avermelhada. Minha saudade ia sendo morta devagar até que Liv vendo aquele portentoso caralho exposto também chegou por perto, emocionada. Faltou com a educação ao me empurrar para também poder chupar. Ao eliminar a minha concorrência, ela mamou com vontade, como se quisesse realmente arrancar aquele pau e engoli-lo. De sacanagem agarrei seus cabelos e os puxei para baixo para que a pica atolasse em sua garganta, mas vi que agora Liv estava bem mais experiente do que da última vez. Ela agora conseguia encaixar o cacete (que não era pequeno) na garganta sem engasgar e nem fazer carinha de vômito. “Essa vai dar trabalho pro marido!”, pensei. Procurei verificar então como andava o outro macho da festa. Alberto estava deitado de costas, com Juliana sentada por sobre seu rosto, sufocando-o com sua buceta. Fui titubeante para a parte abaixo da cintura daquele cara para saber o que encontraria por ali. Como ainda não estava nu, abaixei sua bermuda para conhecer o último anônimo da festa. Já bem duro e com calibrosas veias saltantes, o caralho de Alberto encheu minhas mãos. Não era grande como o de Wendel, mas tinha volume e não deixava de ser elegante, merecedor de uma boa chupada. Segurei a base com as duas mãos para que nenhuma das outras ‘Virgens’ viesse roubá-lo de mim. Uma estréia deve ser sempre em alto estilo, então procurei passear com a língua pela extensão lateral do pau antes de propriamente abocanhá-lo.


Essas primeiras sensações são importantes para o resultado final, já que a temperatura do frescor da língua é uma e a do interior da boca, outra. Lambi os ovos, pequenos e tímidos, para em seguida fazer a cabeça trêmula desaparecer por entre meus lábios. De onde eu estava só conseguia ver as costas e a bunda da Juli, que rebolava esfregando sua xana no rosto do Alberto.
Deixei o pau do Alberto sumir vagarosa e confortavelmente, sem pressioná-lo. Após esse prefácio oral, resolvi colocar mais ritmo e mais intensidade, rotacionando a cabeça simultaneamente ao sobe-e-desce. Juliana saiu de cima do meu amante, que parecia agora focado somente no boquete que estava recebendo. Ele então remexeu no criado-mudo ao lado da cama e pegou um dos muitos pacotes de camisinha que estavam ali. Pediu para que eu o vestisse com a boca, no que fiz sem mistério. Logo invertemos a posição e fiquei por baixo. Alberto era bastante carinhoso e a beleza de seu rosto de traços marcantes influenciava meus desejos de entrega. Ele passou minhas pernas por cima de seus ombros e posicionou o caralho, que entrou sem problemas, sendo muito bem recepcionado pela gostosa pressão da musculatura vaginal.

O vai-e-vem começou cadenciado, suave. Assim como Wendel, Alberto também sabia lidar com uma fêmea, mesmo num primeiro encontro. Abracei suas costas indicando que aquele ritmo para mim era o ideal para o meu prazer. Não tardou para que as maravilhosas contrações do orgasmo aparecessem para me dizer um “olha eu aqui!”. Alberto continuou, mas nitidamente ele procurava retardar seu gozo. Foi quando a Liv apareceu se intrometendo novamente. O batom, antes só no contorno dos lábios, agora aparecia manchando sua boca de tanto que havia chupado o pau do Wendel. Com aquela cara de boqueteira depravada ela veio criticar nossa transa: “Papai-e-mamãe na minha despedida de solteira, Flávia?! Pára com isso!”, disparou ela empurrando o Alberto, que saiu de mim rindo. Também ri quando o Wendel, que naquele momento estava sendo chupado pela Juliana, completou: “É isso mesmo, a Lívia tem razão. Mas já que a coisa está ganhando um contorno ‘véu e grinalda’ eu tenho aqui um apetrecho pra nossa estrela da noite usar”, disse metendo a mão embaixo da cama e puxando uma caixa. De dentro ele tirou um véu de noiva. Todos riram da ousadia criativa do filho do prefeito.


“Por favor, Sra. Tyler, queira vestir-se à rigor”, falou Wendel em seu tom sarcástico, entregando a fantasia para Lívia. A ruiva, às gargalhadas, colocou a indumentária sobre a cabeça para em seguida ficar de quatro na cama. “Olha, pessoal, a noiva prometeu a seu noivo integridade...” falei com certa maldade indicando que todos deveriam evitar comer a ‘bucetinha imaculada’ daquela Virgem de Baco. “Bom, até onde eu sei, esse traseiro gostoso não se enquadra na promessa. Lívia, como uma ‘noiva virgem’ que é, infelizmente não vai poder dar essa xaninha... mas esse rabo gostoso está liberado!”, decretei como se eu fosse a dona do material e estivesse franqueando aquele prazer a todos os participantes. Rindo muito, dei um tapa na bunda empinada e disponível da alcoolizada ruiva e aquilo mexeu claramente com a cabeça de todos. “Sim, eu aceito”, disse Liv com a cara colada no travesseiro, em meio a uns risos desconcertados envolvidos em malícia de puro tesão. Wendel, como anfitrião que era, resolveu bancar o noivo em noite de gala. Tirou o pau da boca da Juli e pediu para que a loira pegasse na gaveta do criado-mudo um tubinho de gel. Essa, tão curiosa quanto eu em ver aquela noiva sendo enrabada, mais que depressa obedeceu.

O espetáculo prometia, pois o pau de Wendel estava enorme de tão excitado e o rabinho de Liv era um delicado mimo. Após lambuzar o caralho, o cara começou a rondar seu objetivo, massageando por baixo a bucetinha da gata. Com tão contrastantes dimensões era difícil acreditar que a ação se concretizaria, porém Wendel seguia massageando os lugares certos no corpo de Liv como se estivesse digitando senhas para que um sistema se abrisse. Então, o orifício marronzinho deu uma relaxada suficiente pro cara encaixar parte da cabeça. A garota urrou. Com a cintura dominada, Wendel não deixou que ela abaixasse temendo perder a posição. Para isso contou com a ajuda do Alberto, que saiu da platéia e foi de pau duro pra frente da ruiva impedir que ela fugisse pra frente. Este, cheio de tesão com o que vira, levantou o véu e procurou o melhor encaixe para seu pau na boca da Liv, que por enquanto só queria mesmo era não sentir dor. Por trás, Wendel já estava com mais da metade do cacete enfiado naquele ânus elástico, que se expandia bastante, proporcionando uma visão incrivelmente excitante pra mim e pra Juliana. Quando o pau entrou todo, batemos palmas, rindo. Wendel passou, então, a administrar as investidas de modo que a transa não magoasse muito a gata. Pela frente, Liv, já recuperada da colossal invasão anal, conseguia dar alguma atenção ao pau de Alberto, mamando com carinho.


Dando mais dinamismo à foda, Wendel aplicou mais violência nas arremetidas. Por vezes deixava o caralho sair inteiro para o nosso deleite, já que assim podíamos ver o estrago no reto de Liv, que se transformava num grande e guloso buraco, com o esfíncter incrivelmente dilatado. Livre do desconforto inicial, Liv passou a chupar com energia o caralho do Alberto, da mesma forma como havia feito com Wendel. O corpo de Liv, impactado por aquela atividade anal feroz, era arremessado para frente de maneira inapelável, fazendo com que o boquete em Alberto fluísse quase que automaticamente, sem esforço por parte do cara. Não conseguindo resistir, como Wendel fizera, ele preferiu tirar o pau daquela boquinha delicada para uma esporrada facial. Segurando a cabeça pelos cabelos avermelhados, ele direcionou o pau para o rostinho da prima enquanto uma quantidade generosa de porra era expelida. Porém pouco líquido atingiu realmente o rosto da ruiva, já que grande parte ficara retida no véu, que serviu como um inconveniente filtro.

Wendel, que ainda não tinha terminado seu serviço, passou a meter com mais agressividade naquele cú já anestesiado pela fricção contínua, fazendo com que o véu caísse. Peguei o adereço e o coloquei na Juli. “Então, Juliana, você me aceita como seu legítimo esposo?”, brinquei aos risos, vendo algumas gotas de esperma que escorriam do objeto e pingavam em seu nariz. “Claro, senhor dos meus desejos! Se você me chupar bem, fico contigo até encontrar alguém com pênis!”, gargalhou. Nos demos então um gostoso beijo na boca e comecei a mamar seus deliciosos peitos. Desci beijando a barriga e o contorno da formosa cintura da minha noiva. Em baixo do umbigo, delicados pelinhos loiros trilhavam um caminho até sua bucetinha que por sinal era depilada, onde pentelhos curtos formavam um preciso desenho retangular. Aroma de fêmea pra mim, depois do carnaval naquela cidade já não era nenhum mistério e por isso chupei com tesão aquela bucetinha tenra. Minha língua não tinha vergonha em entrar o mais fundo possível naquele espaço úmido. Junto com ela dois dedos também sumiram por entre as entranhas. “Sua puta!”, eu falava. “Enfia”, ela respondia. Então, assim como a noiva original, Juli também ficou de quatro na cama. Será que toda noiva sente vontade em dar o cú logo no primeiro dia?

Quando vi aquela bunda gostosa virada pra mim admito que senti uma certa angústia por não possuir um pau. Certamente comer um rabo como aquele deveria ser algo bastante prazeroso. De qualquer modo não perdi a chance de mandar um “vou fuder seu cú agora, sua piranha”, pois para quê servem os dedos, não é? Passei um pouco do gel no indicador e comecei a enfiá-lo no ânus da loira, que gemia curtindo a investida. Fiquei assim algum tempo até que, ao meu lado, vendo que eu já amaciara a carne, Wendel, ainda sem gozar, tirou o pau do cú da Liv e veio eufórico experimentar minha noiva. Seu caralho estava latejando muito, talvez já bem perto do gozo. O reto da loira estava manso, no ponto. Segurou a fina e dourada cintura da loira com virilidade e aproximou seu pau já bem vermelho do buraquinho ligeiramente entreaberto. Mesmo sem uma pressão tão vigorosa quanto a utilizada em Liv, ele ainda assim conseguiu uma penetração sem maiores problemas. Alberto, que estava se recompondo do gozo, massageava seu próprio pau que encorpava, interessado que estava em ocupar o lugar que Wendel deixara vago. Pensei: “porra, se o Alberto resolver levar a sério o que eu disse em relação à Lívia, o Pietro antes das núpcias vai ter que levar a esposa numa clínica para uma reconstrução anal”. E não deu outra: o amigo do filho do prefeito não quis violar o acordo e resolveu ir também pela via mais estreita, que agora nem tão estreita estava. Com aquela ruiva estonteante de quatro pedindo para ser enrabada, colocar o pau em ponto de bala novamente era questão de segundos. Então, ele embalou o pau com o preservativo, lambuzou com gel e foi à luta. Liv, pelo visto, só queira fudelança. “Mete, caralho, arregaça!”, gritava ela sem qualquer noção de pudores. A glande de Alberto avançou com alguma pequena resistência no início, mas daí em diante foi só alegria. Quando ele puxava o pau, o ânus se deflorava ainda mais e mostrava a parte grudada no pau desabrochando em coloração vermelho-sangue, num claro indício que o reto já estava em carne viva.


Alberto, que não tinha nada com isso e contando com a enlouquecedora oferta da gata, só se importava em meter, meter, meter e rasgar ainda mais aquele rabo oferecido. Por ora eu havia me tornado apenas espectadora daquela comilança de cús. De um lado Juliana liberando seu anel para o Wendel e do outro a Liv terminando de ser esfolada pelo Alberto.

Wendel, entretanto, tinha algo reservado pra mim. Controlando sua ejaculação com alguma artimanha tântrica, ele saiu de dentro da Juliana e incomodou o Alberto para que este cessasse a devastação anal a que submetia Liv. “Alberto, a Flávia veio de longe não foi só para assistir. Ela tem que deixar de ser madrinha e participar como uma noiva também”, disse Wendel. Alberto concordou com um sorriso e, orientado pelo amigo, deitou de forma que eu pude admirar a extensão de seu corpo malhado. Mesmo seu caralho já tendo trabalhado bastante naquela noite ainda não aparentava declínio. Posicionando-me com as pernas entre seu quadril procurei encaixar o já íntimo pau na entrada da minha buceta. Entendendo o complexo jogo que Wendel pretendia fazer, arqueei inclinei as costas pra frente procurando empinar a bunda de forma que a dupla penetração pudesse ser concretizada. Como esse tipo de transa não era incomum pra mim, foi fácil chegar ao posicionamento adequado. O problema maior era suportar a vara do filho do prefeito, mais vigorosa do que nunca. O pau de Alberto entrou com tranqüilidade, me dando algum alívio após aquele período de seca vendo as amigas sendo enrabadas. Wendel encostou o caralho encamisado e devidamente lambuzado numa das ancas. Suas mãos me alisavam as costas e a lateral das coxas. Senti o aríete chegando mais perto de seu objetivo. O cuzinho piscava num sinal que oscilava entre medo e desejo. Numa dessas relaxadas mais demoradas ele apertou a glande, que conquistou precioso espaço, mas que deu como troco muita dor. Ele não gostava de perder terreno adquirido e procurou não dar chances de fuga: segurou com mais força meu quadril e empurrou. Senti um arrepio na base da espinha que percorreu meu organismo. Se o pau não havia entrado todo a impressão que eu tive foi essa. Como sabia de sua imensidão, procurei aceitar que ainda não era o fim.


De fato não era mesmo e mais caralho entrou. Podia sentir os cacetes fragilmente separados pela fina camada de pele entre o canal vaginal e o reto. Wendel ficou imóvel por alguns instantes esperando meu equilíbrio psicológico voltar ao normal para a partir daí começar com alguns movimentos leves. Então, vendo a harmonia entre os corpos tendo reaparecido, iniciou as investidas. Por baixo, Alberto também mexia em cadência distinta. Agora foi a vez de Liv e Juliana que aplaudirem a beleza da conexão que conseguimos formar. A DP, quando bem encaixada, é realmente algo esplendoroso, uma sensação única, indescritível. Alberto praticamente deixava que Wendel fizesse todo o trabalho de propulsão, já que quando metia, meu corpo era catapultado para frente, fazendo com que o pau do cara que estava por baixo enterrasse mais dentro da minha xana. O controlador do ritmo, Wendel, resolveu que era momento de gozo e resolveu aplicar rapidez e consistência no entra-e-sai. Gritos de todas as partes brotavam num fantástico e incandescente sanduíche humano. Wendel urrou no apogeu de mais um orgasmo, enquanto eu também gemia aos berros, sentindo meus pelos se eriçarem. Alberto demorou um pouco, pois precisou de uma concentração maior. Mas ao encontrar seu caminho, emitiu sons incompreensíveis, comprimindo os olhos, vibrando com o prazer.

Fomos então pra sala comer o bolo e nos refazer um pouco após tamanha loucura. Wendel pegou o bonequinho do noivo e o colocou de cabeça para baixo dentro de um copo com cerveja, para que 'bebesse' muito e assim ampliasse seus horizontes. “Acho que ele já tem horizontes bem extensos", respondi, causando risos. Liv perguntou o que eu queria dizer com isso, no que argumentei: “ao escolher uma mulher como você para casar, o horizonte do sujeito já está pra lá de ampliado, ele já enxergou tudo o que precisava. Você é uma mulher incrível, a melhor prima que eu poderia ter!”. E nos abraçamos rindo. A noite continuou animada ainda com uma guerra de glacê de bolo na cara e uma derradeira competição de boquetes (no final ninguém mais sabia o que era porra e o que era chantilly espalhados no rosto). Saímos de lá pouco antes de amanhecer e nesse dia recomendei a Liv que deitasse em repouso e ficasse com algum tempo com um ventilador na região (devidamente tratada com pomadas) para que então estivesse recomposta para a aguardada noite de núpcias. O casamento no domingo foi legalzinho, mas o mais engraçado foi quando o casal me viu: Liv sorriu gostoso e Pietro suou frio. Wendel, por imposição dos meus tios, não foi convidado, mas assim que a festa acabou eu liguei pra ele e comentei: “cara, peguei o buquê da noiva. Agora você não escapa, hein?”, e gargalhamos.
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Néon


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