quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Rapidinha

Passavam a madrugada na Net e gozavam loucamente, fantasiando diversas situações. Após dois meses marcaram um encontro. Seria a foda do ano. Lingerie hiper sensual, pele, cabelo, perfume, unha...música, vinho, flores, muitas velas e roupa nova para a cama.
Combinado pelo celular durante o trajeto: "toco a campainha de pau duro, pra fora. Não fala nada, me faz um boquete."

gozou na primeira chupada...


Ivonefs

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Marcinha se revolta

“Ele vai ver, aquele viado” -, pensa Marcinha, enquanto sai do quarto de hóspedes da casa do namorado, à meia noite. Ela tinha tido todo o trabalho de treinar maneiras de fazer strip-tease, e o babaca do Lúcio lhe chamara de puta quando ela lhe mostrara! Mas agora ela, que tinha passado esse fim de semana na casa do namorado dormindo no quarto dos hóspedes e se enfiando na cama de Lúcio para trepadas noturnas, sabia como se vingar.
Caminhou silenciosamente pelo corredor do segundo andar, onde ficava seu quarto, e chegou até o quarto de Lúcio. Olhou muito bem para a porta, proferiu alguns insultos, e avançou para a porta seguinte. Para o quarto de César, irmão caçula de Lúcio, que tinha 18 anos, dois a menos do que ela e três a menos do que seu namorado.
Ela abre a porta, e para sua surpresa, César estava acordado, se masturbando vendo vídeos de sacanagem na internet.
Ao ver Marcinha parada na porta, César quase arranca o próprio pau do corpo.
- Marcia, o que, eu, espera... – Ele balbuciava coisas sem sentido, obviamente assustado e constrangido.
Por sua vez, Marcinha sorri, ao ver que não teria metado do trabalho que pensava que teria.
- Shhhh, calma – diz ela, sussurrando com uma voz sensual. – Deixa eu te ajudar.
César, sem saber o que fazer, não diz nada enquanto Marcinha se aproxima.
Ela se ajoelha diante dele, olha para a tela do computador. No vídeo, uma morena sensual pagava um boquete a um jovem, que aparentava ter a idade dele.
- Gosta disso?
Ele assente, ainda calado.
Ela agarra o pau dele, que mesmo com a situação se mantinha duro, e começa a massageá-lo.
- Humm, que pau grosso! Deve ter um gosto ótimo.
Ela passa a língua, da base até a cabeça. César treme de prazer.
- Sim, ele realmente é muito bom!
Ela faz então um boquete sensacional, se esforçando como nunca tinha se esforçado. Ela lambe a cabeça, faz sucção, lambe o saco enquanto masturba o pau. Num certo momento ela tira a camisa e esfrega os seios no pau dele, abaixando sua cabeça e lambendo a dele. Chupava como se aquele fosse o último caralho do mundo, e ela estivesse o homenageando. César nesse ponto já agarrava a cabeça dele, forçando-a contra si, fazendo seu pau alcançar a garganta. Marcinha aceitava, e gemia a cada movimento de sua língua experiente. Ao primeiro sinal de que César gozaria, ela enfia o cacete dele bem fundo, recebendo em sua boca toda a porra do irmãozinho de seu namorado.
Exausto e satisfeito, César se solta em sua cadeira. Marcinha olha para cima, bem nos olhos dele, sorri um perfeito sorriso de puta, dá um beijinho e uma lambida na cabeça do caralho dele, se levanta e sai, fechando a porta atrás de si.
Ela vai até a cozinha se preparar para a segunda parte de seu plano.
Saindo da cozinha ela vai até o quarto dos pais de Lúcio. Ela sabia que seu José e dona Sônia estavam tendo problemas, e dormiam em camas separadas. Ela vagarosamente abre a porta do quarto deles.
Lá dentro, seu José dormia na cama mais próxima da porta. Marcinha nota que ele dormia apenas de cueca. Ela se aproxima dele, olha para a outra cama para garantir que dona Sônia ainda dormia. Então, ela se deita ao lado de José, beijando seu pescoço e acariciando seu pau por cima da cueca. Ele acorda assustado, mas Marcinha olha em seus olhos e lhe faz um sinal para ficar calado. Ele assente.
Ela então tira sua calcinha e fica por cima dele. Ela se agacha, tira o pau dele de dentro da cueca e começa a masturbá-lo. Quando ele fica duro, ela o passa na entrada de sua boceta molhadinha, e fica o esfregando contra seu clitóris. José ensaia um gemido, mas ela diz a ele para não gemer, porque senão sua esposa acordaria. Ele concorda, e aproveita silenciosamente. Quase não consegue manter seu silêncio quando Marcinha senta completamente sobre ele, fazendo seu caralho ir bem fundo naqueva rachinha apertada dela. Ela sobe e desce lentamente, lambendo e mordendo seus lábios. Ela pega as mãos dele e as coloca em seus seios, já fora da camisa. Acelerando o ritmo, ela acha que não vai conseguir não gemer, mas se segura. Depois de alguns minutos de cavalgada, ela se levanta e abocanha o pau dele, sentindo o gosto de sua boceta, chupando com voracidade, até ele rapidamente gozar em sua boca. Como fizera com seu filho mais novo, ela sorri para José, e dá um beijinho na cabeça de seu pau, antes de se levantar e sair.
De novo ela vai até a cozinha para se recompor.
Voltando para o quarto de Lúcio com um objeto na mão, ela passa por uma porta aberta. Olhando em seu interior, ela vê Bernardo, o pai de dona Sônia, um senhor de 65 anos, dormindo de barriga para cima. Ela se impressiona com o volume em sua cueca: Era maior do que o de Lúcio, César e seu José. Notando que tinha mais uma chance de vingança, ela põe o objeto no chão e entra no quarto.
Hipnotizada pelo tamanho do caralho do velho, ela tira sua cueca e começa a chupá-lo, não acreditando como uma pica podia ter aquele tamanho. Ela tenta enfiar o cacete o máximo possível dentro de sua boca, mas só consegue até um pouco mais da metade. O velho acorda, e vê a moça lhe chupando.
- Eu sabia que você era uma putinha. Pode chupar, lambe essa pica, sua piranha.
Excitada pelas palavras de Bernardo, ela chupa com mais força e mais vontade. Passados alguns minutos, ele a pega, a vira de costas, arranca sua calcinha e enfia de uma vez só seu pau na bucetinha dela. Ela solta um gemido um pouco mais alto, mas não se importava. Estava bom demais. O velho enfiava sem dó, ela achava que seria rasgada ao meio. E enquanto o fazia, a xingava de piranha, de puta, de vadia, de boqueteira. E tudo isso apenas a excitava mais.
Vendo que iria gozar, Bernardo a tira daquela posição e lhe dá seu pau para ela chupar.
- Chupa! Eu quero gozar na sua boca agora.
Ela aceita, depois de ter gozado três vezes com aquela pica dentro dela.
Ela chupa, e ele goza rapidamente em sua boca, um volume enorme de porra. Ela olha para ele satisfeita, lhe dá a já tradicional lambinha na cabeça do caralho, e sai. Bernardo volta rapidamente a dormir.
No corredor, ela pega o objeto que carregava, um copo, e vai até o quarto de Lúcio.
Entrando, ela acende a luz. Ele acorda assustado, e vê Marcinha na porta, segurando um copo cheio até a metade de um líquido branco.
- Vê isso, seu viado? –, diz ela, tentando manter a voz baixa para não acordar a casa toda. – Eu dei pro seu irmão, pro seu pai e pro seu avô. Só queria te dizer isso antes de ir embora, seu corno moralista!
Ela então bebe o copo cheio com a porra de três gerações, bate a porta, e vai embora, enquanto Lúcio, mais dormindo do que acordado, murmura insultos antes do sono lhe arrebatar novamente e lhe dar mais algumas horas de paz, até acordar e perceber que aquilo não tinha sido um pesadelo.
Não tinha como ser. O copo sujo de gozo ficara sobre sua escrivaninha.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Coitadinha da Margot

Margot era, já novinha, criatura muito peculiar. Tinha um caráter muito preocupado com a felicidade alheia, se sacrificando para retirar das criaturas infelizes todas as casquinhas de amabilidade e contentamento possíveis. E essa característica se refletia, inclusive, na forma como ela encarava o sexo; tinha uma tara meio estranha, quase doentia, por pagar boquetes. Achava que isso era a forma mais nobre e pura de altruísmo em termos sexuais, e via na mamada o símbolo máximo de amor ao próximo. Sonhava em satisfazer, com seus lábios carnudos , todos os homens que a cercavam, imaginando chupadas homéricas daquelas que terminam com um saco vazio e uma boca cheia.
Mas creiam, leitores, que nossa amiga via-se num impasse ideológico nunca antes vivido em toda a história do Universo: Margot tinha muito, muito nojo daquele líquido viscoso que sai do pênis masculino, a ejaculação. Da mesma forma como num conto de sei-lá-quem uma menina queria ser médica e tinha horror a sangue, a nossa protagonista Margot se via diante de um dilema quase tão grande quanto a escolha de Sofia.
Enfim, Margot padecia desse mal bem estranho, e por isso não conseguia ser feliz. Homens já a temiam, por não quererem se ver cobertos de vômito já que, convenhamos, isso é no mínimo um puta de um corte no tesão. E a menina, desesperada, não sabia o que fazer. Camisinhas não podiam ser usadas, porque a religião não permitia (Margot era católica de berço, muito devota, diga-se de passagem).
Só restava a Margot rezar para que o parceiro conseguisse se ´´controlar`` por tempo suficiente. E como, segundo um anúncio que eu vi outro dia na TV, do Boston Medical Group, pelo menos um terço dos homens sofre de ejaculação precoce, o leitor deve imaginar que pelo menos um terço das relações de Margot deviam acabar de uma forma bem...huuuuuum...inusitada. E, realmente, suas experiências boquéticas não eram das mais normais.
Mas como sempre há um chinelo velho para um pé descalço, Margot encontrou do nada um fiapinho de esperança em sua vida de sanguessuga. Deu-se que, por algum capricho do destino, ela se deparou, para sua felicidade, com um belo rapaz, que tinha a estranha característica de nunca, jamais, em hipótese alguma gozar. Acostumado a ser desprezado pelas mulheres normais, ele encontrou em Margot o alento que necessitava; um preenchia o outro, e ambos perceberam que nunca um casal seria mais feliz do que eles dois.
Viveram bem durante meses; ela boqueteando, ele sem jogar nada na boca da amada. Amaram-se intensamente até que, numa noite de inverno, o incontestável e inevitável destino de tudo o que vive atingiu violentamente aos dois, mesmo que precocemente e interrompendo uma felicidade ímpar.
Sucedeu que, na já citada noite de inverno, Margot, como de costume, se ocupava em boquetar o amado, enquanto este dirigia. Distraído, foi incapaz de, num cruzamento, ver o sinal que se tornava vermelho. Tragicamente, no mesmo momento, um caminhão colidiu com o carro no qual se encontravam os dois pombinhos, do lado da porta do motorista, fazendo com que ele morresse na hora. Mas na iminência da morte, algo inesperado aconteceu: no último suspiro de prazer, o namorado de Margot despejou na güela da amada tudo aquilo que, por anos, não saiu do lugar. Ela, pelo contrário, não morreu na hora; presa nas ferragens e incapaz de cuspir o que havia entrado boca adentro, ela encontrou o mesmo destino de sua alma gêmea.
No Instituto Médico Legal, os médicos não tiveram coragem de divulgar a verdadeira causa mortis de Margot : afogamento. Mentiram que a morte se deu por conta de ferimentos causados pelo acidente, sem contar ao mundo que, ironicamente, a boqueteira enojada morreu afogada em porra.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

By Fru Fru

Na estufa do laboratório.USP,1990

Ah! Cansei!. Cansei de ficar aqui fingindo que não estou olhando.
Cansei de vê - lo passar, de medir seus gestos.
Ouvi – lo falar apenas não basta mais.
Não quero mais fantasiar, imaginar como vai ser. E se vai ser.
Ontem, aquela calça jeans sem camisa, o cabelo molhado de banho recente.
Hoje, esse vão de camisa aberta, suada. As mãos cheias de terra.
Olho insistente e ele percebe. Reconheço um desejo igual ao meu.
Então caminha em minha direção, decidido.
Estamos sozinhos e ninguém vai entrar aqui agora. Me agarra pela cintura e diz:
-Faz tempo que te olho e você me olha. Faz tempo que quero te beijar inteira.
E me dá um beijo que me deixa as pernas moles. Que língua invasora, indiscreta!
Vasculha dentro da minha blusa, mãos macias, como se já me conhecesse há muito.
Estou de saia rodada. Ele encosta em mim seu pau duro dentro da calça jeans,
de frente, numa sofreguidão que chega a machucar.
- Benzinho, dá pra mim, dá?
Seu movimento, subindo e descendo seu corpo, arrastando em mim, me derrete.
Seu jeans contra minha calcinha. Que covardia. Ai, me molha, lateja! Dói um pouco, mas é bom!
E os beijos, ai, os beijos! Segurando agora em meus cabelos. Garras em cordas fortes.
Engraçado, como ele sabe tudo que eu gosto. Porque eu quero mas não digo.
E ele mesmo assim faz. Levanta minha saia. Abro seu zíper.
- Assim ... gostoso...que coisinha linda menina!
E eu só digo:
- hummmmmmm!
Afasta a calcinha e sente, sente como já tenho urgência dele em mim.
Que maldade! A mão suja de terra é tão gostosa! Mas ele tira a mão e põe o dedo na boca :
- Que gosto bom você tem garota!
Desce e põe a língua na minha xaninha. E geme, geme gostoso com aquela voz grossa de dar eco em auditório!
Lambe devagar e meu corpo todo amolece. Não sei como todos não ouvem meus gemidos altos! Nunca niguem fez isso em mim. Faz lá embaixo tudo que fez na minha boca!
- Ai que gostoso Professor! Ai, gostoso! Assim...assim...eu vou gozar...ahaahahhhhhh.
Então meu Mestre se levanta e vem sentir como ela ficou molhada.
Beija – me com gosto de sexo e terra. Cheiro de planta regada. De pé, com as pernas abertas eu quero, eu quero mais.
- Vem professor gostoso. Vem, me come, me come!
Deitamos em cima dos brotos das plantas espalhados. Cama dolorida.
Com as mãos abre ainda mais as minhas pernas e entra dentro de mim. Enfia tudo de uma vez.
Geme gostoso junto comigo (esse gemido é o melhor).
Ele pára por um segundo e diz:
- Nossa, que apertada, que delícia de bucetinha !
Ele geme e começa aquele movimento, agora sem o jeans.
- Assim, meu Mestre, me fode gostoso, professor.
Sinto um pouco de dor e abro mais as pernas.
- Como ele é grande, como dói gostoso!
Suas mãos me seguram, exploram, machucam e ele nem percebe. Eu adoro! Sinto que vou gozar, aquele arrepio que começa a dar... Ele também aumenta o gemido, aumenta o ritmo.
E gozamos juntos. Eu um pouco antes, e aperto ele muito mais, então ele goza também.
- Você é minha melhor aluna! Já era boa, agora vai tirar só nota dez.

Ah! Cansei, cansei de imaginar.
Cansei de ficar te olhando de longe.
Vou até ai me apresentar...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Falo

Falo que te seduz
De algibeira
Ou da cruz,
De cada
Um de que te falo.
Falo-rei!
Hei de vencer,
Sem esmorecer
O falo
Que felas.
Falácias...
Mera aliteração
Do que falo.
Este,
Sem tanta rigidez assim.


Eduardo Perrone

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Pupilas Dilatadas


Sentado na cadeira de exames do oftalmologista, Fred sofria com as pupilas dilatadas para o mapeamento de retina, visão turvada pelos colírios. Dr. Hermes examinava seus olhos, ordenando que ele olhasse hora para esquerda, para direita. Piorando sobremaneira a situação, um facho de luz emitido pela lanterninha que o médico usava tornava a visão do paciente ainda mais confusa

— Minha vista está totalmente embaçada, doutor – disse Fred após o exame.

— É assim mesmo, demora algumas horas para voltar ao normal. Alguns pacientes têm apenas um leve desfocar, outros ficam com a visão parcialmente comprometida, como é o seu caso. Você mora aqui perto, não? Vou pedir para Lígia levá-lo até a portaria do seu edifício.

— Quem é Ligia?

— Minha recepcionista. Ela estava resolvendo uns assuntos particulares quando você chegou, mas eu ouvi a chave da porta enquanto estava lhe examinando. Fique tranqüilo. Apesar de já haver anoitecido, garanto que você chegará são e salvo – disse Dr. Hermes de modo jocoso.

Saíram os dois da sala do consultório. Fred, tateando as paredes, percebeu haver uma terceira pessoa na sala de esperas.

— Lígia, acompanhe por favor o Sr. Frederico até sua casa. Fica no seu caminho.

— Sim, Dr. Hermes.

Apenas uma econômica frase, levada aos seus ouvidos por uma voz rouca, sensual. Fred lamentou sua visão comprometida. Tão somente conseguia distinguir um vulto, possivelmente de cabelos negros. Ela cumprimentou-lhe com outro lacônico “boa noite”, deu-lhe o braço, despediram ambos do Dr. Hermes que, antes que a dupla saísse, beijou a face de Lígia, dizendo: “obrigado por tudo e boa sorte”.

Já na rua, Lígia entrelaçou-lhe o braço e Fred se deixou levar pela desconhecida mulher. O contato com a pele morna do braço da moça e o fresco odor do seu perfume foi atiçando a imaginação de Fred que, enquanto falava sobre o clima e outras inutilidades, tentava construir em sua mente a face e biotipo da mulher que sua vista nublada impossibilitava de distinguir.

Estancaram em frente ao edifício onde ele morava. Fred agradeceu a gentileza de Lígia em leva-lo até sua casa e, educadamente, a convidou para um café. Para sua surpresa, ela aceitou.

Tomaram o elevador em cúmplice silêncio. Ouvidos aguçados em virtude da momentânea falta de visão, Fred escutava a respiração levemente ofegante de Lígia. Teve certeza do que iria acontecer. Uma leve ereção brotou entre suas pernas.

Mal entraram no apartamento, ela o envolveu em um abraço, colou seu corpo ao dele e beijou-lhe com a boca inundada de prazer. O gosto de morango do batom da mulher o excitou ainda mais e suas línguas bailaram intrusas dentro de ambas as bocas. As mãos de Fred percorreram por cima do vestido o corpo bem torneado de Lígia, indo estacionar em uma bunda reveladoramente volumosa.

Lígia o sentou no sofá e abaixou-lhe as calças, trazendo junto a cueca, liberando sua pica latejante, a implorar por um boquete. Fred percebeu o vulto ajoelhar entre suas pernas, e sentiu a boca sedosa de mulher abocanhar-lhe a piroca. Teve que se controlar para não gozar instantaneamente dentro da boca quente, experiente e caprichosa de Lígia, que sugava com vontade o membro rígido do homem. Entre uma chupada e outra, ela brincava com a língua na cabeça do pau do rapaz que, privado da visão, deixava-se dominar pela devassidão de Lígia.

Ela o segurou pelo pênis, guiando-o nu para dentro do quarto. Deitado na cama, Fred, por detrás da névoa que embotava sua visão, notou Ligia a se despir. Ela caminhou resoluta em direção a cama e ofereceu-lhe o seio esquerdo. Fred sugou com sofreguidão o bico intumescido, botão dilatado entre seus dentes. Em seguida, sua boca iniciou uma viagem por entre os seios, com a língua percorrendo caminhos tortuosos até a buceta quase depilada que Fred pode comprovar quando seus lábios roçaram os curtos pêlos endurecidos. Chupou com perícia a buceta a sua frente, entorpecido pelos odores que ela emanava. Lígia gemia baixinho, enquanto afagava a cabeça do homem alojada entre suas coxas.

— Agora me fode – ela pediu com sua vozinha rouca.

Fred meteu seu falo faminto de sexo na xana umedecida de Lígia e ambos iniciaram um balé de volúpia e prazer, estocando-se em harmonia, alternando momentos de vigor com de extremo carinho até que os movimentos intensificaram-se e Fred gozou violentamente dentro da amante, emitindo leve gemido de satisfação.

Passaram algumas horas intercalando carícias, sussurros e trepadas maravilhosas até que o sono assaltou Fred.

Acordou com os primeiros raios da manhã e percebeu que a visão fora restabelecida. Notou que Lígia fora embora. Nem um bilhete de despedida deixara. Havia fodido com a mulher da sua vida e sequer conhecia seu rosto.Tomou um banho, fez um café, fumou alguns cigarros e procurou encurtar o tempo até a hora em que consultório já estivesse aberto. Antes, passou em uma loja para comprar uma caixa de bombons. Demonstraria romantismo quando “conhecesse” Lígia.

Tocou a campanhia e Dr. Hermes atendeu. Decepção estampada na face.

— Bom dia Fred. Entre. Eu pedi para você retornar?

— Não Dr. Hermes. Na verdade, vim falar com a Lígia. Agradecer pelo favor de ontem à noite.

— Receio que não será possível. A Lígia não trabalha mais aqui.

— Como assim?

— Ontem foi o seu último dia. Ela viajou agora de manhã para o Alasca. Junto com o Marido.

Fred quase não continha a surpresa.

— Então ela é casada...

— De fato. E o sujeito vai trabalhar num campo de extração de petróleo. A pobrezinha vai ver gelo por muitos e muitos anos. O Alasca definitivamente não combina com o jeito tropical daquela morena.

— Ela era bonita?

— Você não a viu? Porra, esqueci, suas pupilas estavam dilatadas.

— O senhor tem uma foto dela?

— Infelizmente não meu caro, mas te asseguro que ela era bonita. Peitões e bunda de respeito, mas acho que era fiel até as entranhas. Se não amasse o marido, iria se meter lá nos cafundós do Alasca?

— Nunca se sabe Dr. Hermes - suspirou pesaroso Fred, já saudoso da sua amante desconhecida.

Néon


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