quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Eu te Amo (Resenha)


Nunca houve uma mulher como Sônia Braga, pelo menos no cinema tupiniquim. A diva nacional arrasa quarteirões no filme Eu te Amo, dirigido em 1980 por Arnaldo Jabour. Paulo, em interpretação visceral de Paulo César Pereio, é um homem à beira de um ataque de nervos. Falido e abandonado pela mulher cuja imagem o assombra pelas telas da TV espalhadas por seu apartamento. Conhece durante uma bebedeira Maria, também saída de uma relação tumultuada. Pensando se tratar de uma prostituta, ele a contrata para passar uma noite em seu apartamento. É um encontro recheado de confissões, catarses e muito sexo, em cenas de dar água na boca. Sônia Braga é do tempo em que as mulheres tinham corpos naturais, ancas largas e seios deliciosamente caídos, em oposição às pedras siliconizadas dos símbolos sexuais padronizados dos nossos dias. Sua entrada em cena, dentro do sensual vestido que ilustrava os cartazes e foi copiada na capa acima, fez a festa no imaginário de muito marmanjo na década de 80.
Vera Fischer, musa das pornochanchadas e de beleza decadente no atual horário nobre global, faz um contraponto loiro à brejeirice morena de La Braga sem, contudo, ofuscar o brilho da morena.
Após este filme, Sônia Braga aventurou-se em terras norte-americanas. Ficou em Eu te Amo, o registro mítico de sua sensuallidade.

domingo, 16 de agosto de 2009

Vício




Sei que realmente preciso
Dessa vontade de ti almoçar
Como um pedaço de carne
E em seguida a sobremesa...
Talvez louca eu esteja
Mesmo cobrindo teu corpo
Mesmo tomando tua febre
E todos teus suores breves
Não sacio minha vontade...
Uma saudade de quem nunca se foi
Uma fome obstinada de nós dois
E agora, te sentindo dentro de mim
Sei ,que daqui a pouco, mesmo assim
Vou querer mais, como se não tivesse tido...
Acordo nas noites infindas
Apavorada com a incerteza
De te ver ali ao meu lado
Teu corpo nu, prostrado
E não te dou paz, quero-o no sono
Consciente, inconsciente, presente
Como se fosses embora
E não voltasse mais...
Fico sujeita e intempéries
Escrava de tuas formas
Submissa aos teus desejos
E quando pensas que sou tua
Te vejo mais que meu dono
Um escravo atrás da máscara
Ciente de servir aos meus agrados...
E como droga, no banheiro, no vaso
Me limpo, me banho, me lavo
Para te seduzir, te enfeitiçar
Ser teu objeto falso
Um viciado, em te devorar...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

SER PEN TES








SER PEN TES
Thiers R >


desce negra
ardente
in sone nos braços
desce lânguida
em mel
desce negra pintada
como’uvas
lambuzada, medonha
em azul
quase escura
noite breu
veste-se mulher
baton vermelho
boca algoz
vem e morde
a’corda minha letargia
es’corre minha loucura
abre-me em vulcão
incendeia
quero-te possuída
atávica

serpenteia e em língua me come destilando o veneno açúcar dos dedos.


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domingo, 9 de agosto de 2009

As Virgens de Baco


por Vertigo

Quando minha prima Lívia fez o convite para que eu fosse passar o Carnaval de 2005 na pequena cidade onde mora, em Minas, relutei. Achei que seria coisa de poucas emoções. Que grande engano! Meu nome é Flávia, sou uma morena mignon bastante gostosa de acordo com as cantadas que ouço, não suporto ‘puritanismos cínicos’ e o tórrido e devastador episódio que vou narrar aqui aconteceu quando tinha 25 anos.

Bom, fui para tal cidadezinha passar o carnaval depois de convite da minha prima Lívia, uma garota típica do interior que na época estava com seus 20 aninhos. Tinha uns anos que eu não a via e quando a encontrei pude perceber que a moleca havia virado um mulherão! A ruiva de mais de 1,75m de altura, estava muito atraente mesmo: rosto lindo e um corpo esguio de abrir apetite e deixar qualquer marmanjo doido. Minha prima Liv (por uma feliz coincidência de apelidos este caiu muito bem para ela: minha prima é a cara da atriz americana Liv Tyler) não era mais nenhuma ‘virgenzinha’ – já dera pra pelo menos uns três namoradinhos diferentes. Lívia logo me contou sobre como era o clima de paquera por lá, que se intensificava no Carnaval. Falou sobre o maior pegador da cidade (todo lugar tem sempre um), um sujeito bastante carismático e eficiente nas abordagens. Não era nem tão bonito assim, mas era extremamente sedutor. Foi então que Liv se abriu comigo: contou que já tinha dado para o Wendel duas vezes e que tava meio amarrada na dele, mas que o cara entrou numa de querer comer sua bundinha e ela vinha negando, apesar de admitir que a cor de seu ‘sinal vermelho’ já estava ‘amarelo’, com forte tendência para o ‘verde’. "Humm...", pensei, "o cara não é bobo não...". Mas, acreditando ainda na ingenuidade da prima, desaconselhei-a a aceitar tal investida e sugeri que pulasse fora. Era melhor ela fazer isso com um namoradinho certo. Só que olhando para a bunda tesuda da Liv não era difícil entender o porquê da vontade do cara.

Na ensolarada manhã de sábado de carnaval aproveitamos para dar uma dourada na pele no quintal da casa da Liv e assim criar as tão cobiçadas marquinhas de biquíni. Ela aproveitou para me falar mais sobre o tal Wendel. O sujeito era conceituado por ali: ele era o filho do atual prefeito e ainda tinha o melhor carro da cidade. Comia todas do local e ainda beliscava as que vinham de fora. Minha curiosidade foi crescendo em querer conhecer tal figura. Iria deixá-lo louco de vontade pra me comer e, quando ele estivesse perto de alcançar seu objetivo, o esnobaria.

Na festa carnavalesca do sábado no único clube da cidade eu e Liv chegamos para detonar. Estávamos as duas de top e shortinho branco. Nas blusinhas claras estavam escritas em cor lilás as letras "VGB's". Tal sigla referia-se ao bloco das "Virgens de Baco", uma alusão ao bloco das meninas que ‘bebiam em homenagem ao deus do vinho’. Numa outra versão, porém, Liv me confidenciou que as VGB's já estavam recebendo uma tradução pervertida: à boca miúda, os carinhas da cidade diziam que aquelas eram as principais consoantes de "vagabundas" (minha tia não podia nem desconfiar dessa nova classificação!). Nós, VGB's, estávamos realmente bem tesudas com as barriguinhas de fora: Liv com ar de "hoje eu quero!" e eu no melhor estilo “quero ver quem tem cacife pra levar esse material”. Com a modéstia de lado, era olhar e se apaixonar. Esse tal de Wendel iria implorar até a alma para um beijo na boca.

O clima estava bem festivo e eu seguia dando toco um atrás do outro nos foliões mais audaciosos até que Liv me cutucou: "Flávia, aquele ali que está com a Juliana é que é o Wendel!", falou apontando para um cara que estava dando uns bons amassos numa bela loira, visivelmente embriagada, também com o top das VGB's. Longe de ser um deus grego, Wendel era, à primeira vista, um cara comum de seus trinta e poucos anos. Entretanto, ao mesmo tempo, possuía um charme difícil de descrever. Moreno, sem ser magro ou muito malhado, o rapaz era detentor de um magnetismo diferente. Via-se que estava até ligeiramente acima do peso, mas ainda assim, ou até por isso, era um sujeito sedutor. O que mais me chamou a atenção foi sua boca, gostosamente delineada e que dava vontade de beijar. Mas o negócio é que essa parte de seu rosto estava bem ocupada naquele momento.

Mesmo aos chupões com uma das 'Virgens', Wendel não conseguiu disfarçar o tesão quando varreu seu olhar pelas minhas pernas bronzeadas. Quando me viu, intensificou a pegação com a Juliana, até para mostrar que não estava disponível. Pude notar que suas mãos eram mesmo ágeis e passeavam sem bloqueio pelas bem delineadas cintura e bunda de Juli, mostrando inclusive que a VGB não trajava nada por baixo de sua minissaia. A loira era realmente muito bonita, com seios volumosos realçados pela ausência de barriga, além de ser dona de longos cabelos dourados. Entretanto, em uma eventual disputa eu confiava muito no meu poder de sedução. Procurei dançar um pouco mais perto dos dois para que a comparação se tornasse inevitável. O suor já escorria molhando meu top e vertendo pelas minhas coxas, que reluziam como se estivessem com algum hidratante brilhoso. Continuei com a minha provocação à distância até perceber que a 'VaGaBunda' tinha largado o osso possivelmente para ir ao banheiro. Com isso me aproximei um pouco mais de Wendel, sambando com a marquinha de biquíni lateral à mostra, altamente provocativa. Qual não foi minha surpresa quando ele, sem mais nem menos, me esnobou! Saiu de lado, falando com um sujeito de longe, fingindo não ter notado minha presença. E, para surpresa ainda maior, foi aparecer ancorado perto da... Liv! “Viado!”, pensei, um tanto aturdida. Mas depois ele me fez ver que esse xingamento não correspondia nem um pouco à sua personalidade.

O carinha, um feioso (feioso agora porque eu estava com raiva!), estava tirando onda. Sacaneando sim, porque ele viu que eu estava dando mole. E não era qualquer uma, não! Era a mais gata da festa. Então procurei reparar e vi que não podia entrar no jogo dele. Alguns minutos se passaram e foi então que, do nada, o cara se misturou na multidão e apareceu por trás de mim me oferecendo uma lata de cerveja e abordando: "Oi, Flávia, parabéns!". Na hora não entendi o que ele quis dizer e fingi que não era comigo. Mas ele continuou e falou uma coisa que me deixou muito curiosa. Disse que eu havia passado na primeira fase de um concurso que fizera umas semanas atrás. Só que... como ele sabia disso?? Então ele decretou: "aceita a cerveja e vamos conversar um pouco, gata". Liv contara para ele meu nome e que eu havia realmente feito uma prova para o um órgão público na minha cidade na área técnica. O negócio é que o resultado só sairia na quinta-feira pós-carnaval. O que ele fez? Segundo ele contou, como era filho de prefeito, acionou rapidamente pelo celular sua rede contatos intermunicipais e, com algum conhecido verificando a lista que já estava pronta, descobriu que meu nome estava lá como 'aprovada na primeira fase' (achei esquisito pelo fato de estarmos em pleno sábado de Carnaval à noite, mas tudo bem, o importante foi o argumento e não sua veracidade). "Bonita, inteligente e VGB. Que sorte a do Baco ter uma ‘Virgem’ assim..." – disse ele. Dei meu primeiro sorriso de canto de boca. "Vamos à subestação de energia, lá no mirante. A gente causa um blecaute momentâneo e ainda curte as estrelas! Já que você ainda vai fazer a prova de dinâmica de grupo é bom estar relaxada." Fiquei realmente encantada com todo o trabalho que ele teve em procurar saber quem eu era. “A vista de lá só perde em beleza pra você” – finalizou Wendel. Estava ficando entusiasmada e aceitei o convite.

Comentei sobre a VGB que ele estava pegando na minha frente e a resposta não poderia ser mais galinácea: "A Juliana? É uma grande amiga. Mas to perdendo essa amizade pro Baco... ela já entornou todas essa noite...". Pegamos o carro dele e chegamos à subestação. De lá se podia ver o clube todo, mesmo não estando muito distante dele. O lugar era bonito e o maquinário, ainda que antiquado, estava bem conservado e emprestava um charme romântico ao local. Não demorou e já estávamos nos beijando. Suas mãos não eram bobas e vasculhavam meu corpo sem maiores pudores. Estávamos perto de uma área da subestação onde ele falou que só ele tinha acesso: um compartimento tal como um quarto isolado, arejado por uma báscula. Lá percebi que havia um espaço com um sofá e um pequeno móvel funcionando como um armário. Estranhei, mas não comentei nada. Continuamos a nos beijar e abaixei, já abrindo a bermuda de Wendel e tendo um primeiro contato com seu pau. Alegre, dei uns beijos na cabeça inchada e comecei a mamar gostoso aquele pênis grande, grosso e pulsante.


A certa altura ele me puxou, tirou uma camisinha do bolso, embalou o menino e começou a colocar de leve na minha xana. Eu curtia e, com os movimentos, ficamos assim por longos minutos, comigo de bruços no sofá. Ele me beijava as costas e massageava meu clitóris com muita maestria. Não agüentei a situação e acabei gozando aos gritos, como não fazia a algum tempo. Então, ele abriu a gaveta do tal armário e de lá tirou uma bisnaga de gel. Fiquei admirada com a sua logística de atuação pelo fato de ele manter tal artefato naquele lugar (o que mostrava sua presunção de que a qualquer momento poderia estar comendo alguém). Ele pôs com agilidade o preservativo no pau duro e lambuzou-o com o tal gel. Embora nem quisesse saber se eu estava afim, ele foi tomando as rédeas da situação. Se ele perguntasse se eu queria dar minha bundinha eu responderia prontamente que não, mas ele foi malandro em não falar nada e seguiu no ritual naturalmente, como se tudo já tivesse sido acordado previamente. Não costumo fazer sexo anal na primeira vez que saio com um cara, mas ali, não sei por que, eu estava numa sintonia bem afinada com ele e, como me fizera gozar gostoso, a reciprocidade até que não custava muito.

Com uma das mãos ele segurou minha cintura com vontade, enquanto que com a outra procurava direcionar o brinquedo rijo na entradinha. Wendel transmitia muita segurança e isso me relaxava um pouco. Então, ele começou a forçar bem levemente a cabeçorra no anelzinho ao mesmo tempo em que massageava minhas costas. Comprimi os olhos, segurei o grito e apertei o sofá quando a glande avançou os primeiros centímetros. A dor veio intensa no início e até balbuciei alguma coisa pedindo que ele parasse, mas ele fingiu que não ouviu e segurou meu corpo com mais força de modo que eu não conseguisse fugir pra frente. Percebendo esse meu desconforto, ele espertamente passou a dedilhar com suavidade minha xana, com a certeza de quem traçava a estratégia correta. Dessa forma eu esquecia o incômodo e procurava entrar na mesma sintonia que ele. Wendel não permitia que seu pau retrocedesse do espaço anal já conquistado e segurava meu quadril com virilidade.


Foi um castigo os primeiros instantes, pois aquele era um pênis mais grosso que a média. Mas meu reto macio foi se adaptando gradualmente ao calibre do invasor, a dor foi se dissipando e os obstáculos musculares, então, foram cedendo. Ajudado pelo gel, o pênis faminto passou a escorregar com mais suavidade para o interior até ficar quase completamente submerso. Wendel afagava a xaninha e transformava meu sofrimento em prazer. Com isso eu parei de rebolar tentando escapar da dor. Ele se aproveitou dos meus cabelos compridos e pegou-os, ajudando a não me deixar sair da posição. Não posso negar que ele estava sendo um verdadeiro maestro. Nesse momento lembrei de Liv e sobre as investidas infrutíferas que Wendel havia feito para comer sua bundinha virgem e isso me animou mais.


Aqui contava com toda minha malícia de menina urbana para ganhar a confiança do meu amante. Usei, então, uma tática bem peculiar que consistia em relaxar completamente o esfíncter deixando-o "easy and free" (fácil e solto) para a penetração. Esta era uma 'high performance' que minhas amigas chamavam de "deixar o cara fuder o cú como se estivesse fudendo a buceta". Então, vendo que a musculatura do anel estava já bem mais frouxa, ele passou a investir com mais gana. Sexo anal é uma arte difícil que poucos realizam de forma satisfatória numa primeira vez com uma nova parceira, e Wendel fazia por merecer aquele prêmio. Pelo jeito inteligente e carinhoso com que conduzia a transa, ele fazia com que eu também extraísse prazer ao mesmo tempo em que determinava um ritmo agressivo e cada vez mais intenso. Com a visão de uma paradisíaca e bronzeada bunda a sua frente, não tardou pro cara gozar, soltando gritos e urros em sinal de gozo gostoso.


Assim que ele saiu de dentro de mim, afastei o sofá ligeiramente para pegar minha calcinha. Foi então que meu pesadelo começou. Percebi, repousando atrás do móvel, um elemento criminoso esquecido por ele ali: uma outra calcinha! Será que a Juliana, antes daquela pegação com Wendel, também passara ali para 'visitar a subestação'? Dúvidas povoaram minha cabeça. Mas uma coisa era certa: o cara usava aquele local para o seu ‘abate’ particular. Tratava-se mesmo um grande cretino. Mas não contei pra ele o que vira e nem deixei a descoberta acabar com o momento. Apesar de ter ficado meio bolada, continuei trocando carícias. Depois ele veio com alguns elogios que ignorei. Disse que queria ir para casa pois estava com dor-de-cabeça súbita e pedi para que avisasse isso para a Liv. Pedi para que não comentasse nada do que acontecera entre a gente com ela. Ele disse que não contaria e, me vendo sair andando, lembrou do blecaute que iríamos fazer. Irritada por ficar com a sensação de só estar compondo uma 'lista de refeições', disse que ele se achava o próprio 'Deus', controlando a luz, as trevas e as mulheres daquela cidade. Gritei com ironia dizendo que ele era o tal, o pegador, o manda-chuva, o fudedor... mas que me tirasse daquela onda. Ele não entendeu o faniquito e a sua reação de surpresa foi cínica. Entretanto, na verdade, eu estava eufórica com a transa, mas puta com a descoberta da calcinha esquecida. Sabia que não podia ser diferente, pois cada vez mais eu percebia que o cara era comedor mesmo... mas bem que ele podia disfarçar, né não? Ou será que eu, macaca velha, VGB de primeira linha, já tinha caído na armadilha do Sr. Filho do Prefeito e estava com ciúmes idiotas numa noite de carnaval? Ele me levou até à casa de minha prima, que ainda estava no clube, e, ao sair, o ouvi dizer: "Vou fazer um blecaute e você vai saber que foi por nós". Beijamos-nos na boca e saí. Então ele disse que me veria na tarde do domingo. Pior é que no fundo eu estava querendo isso mesmo.

Alguns minutos depois, ocorreu mesmo o blecaute como ele dissera. Gostei da promessa cumprida. O som dos surdos e tamborins, que não dependia de energia elétrica, continuava a chegar baixinho, perdido na distância que separava o clube da casa da Liv. Acabei dormindo. Acordei umas 6 horas, dia já amanhecendo, com a Lívia eufórica, cabelo ruivo todo embaraçado: "O Wendel, Flávia, o Wendel!". Acordei sobressaltada. "Sabe o blecaute que aconteceu de madrugada?", perguntou ela frenética."Sei", respondi. "Depois disso o Wendel veio de novo falar comigo", continuou ela. Na hora me veio o sorriso amarelo de constrangimento e pensei: "Putz! O cara já saiu espalhando que comeu a morena gostosona que veio de fora!". Mas foi bem pior... Liv continuou: "Perguntei por você pra ele e ele disse que não sabia onde estava. Depois disso ele me chamou para ir na subestação para ver o que tinha ocasionado o blecaute. Saímos... e lá rolou...". "Rolou o quê?!", perguntei sem disfarçar a raiva. "Ô, prima, acabei finalmente dando a bundinha pra ele lá!".

"Puta que pariu!!", pensei na hora. Que calhorda! Transamos e, poucas horas depois, o cara fode o cú da minha prima – e talvez tenha até comido o da loira também! No mesmo lugar ‘romântico’. O lance da pane nos geradores e a historinha de subir até à subestação era só a lenda que ele usava para comer as meninas. Era um cretino! Liv percebeu minha perplexidade e perguntou. Disse que fiquei preocupada por ela, já que o cara era galinha e coisa e tal. Argumentei que esperava que ela fizesse isso com algum namoradinho, já que sexo anal era uma coisa mais íntima, um pouco mais "comprometedora". Não deu muito pra disfarçar, mas foi o que achei pra falar. Ela achou uma bobagem o meu discurso moralista (e de fato era ridículo mesmo).


Pra aumentar meu sofrimento ela contou os detalhes da fudelança: disse que chupou o pau do cara antes da transa, que se comeram muito, mas que o cara conseguiu segurar o gozo até a hora do final explosivo (também pudera... já havia comido duas antes!). Falou ainda que, enquanto liberava o rabinho, Wendel não parava de gritar que estava adorando “inaugurar aquele cuzinho” e também que, no momento da penetração, ela ainda teve que dar uma ‘forcinha’, afastando com as próprias mãos as bandas da bunda para facilitar a entrada do pau. O caso da calcinha exposta simplesmente sumiu perto desta nova notícia bombástica. Por fim, ela disse que gostou, mas que, por ter sido a primeira vez, ficou um tanto doída. Então, ela vira e pergunta pra mim sobre o que fazer com a ardência que ficara no reto. Como eu já estava muito puta não agüentei e respondi até bem seca: "Porra, Liv, se não quer ficar com o cú ardendo não deixe que fodam a sua bunda, né??!". Ainda mais com quem...


No domingo à tarde, como prometera, passou na casa da Liv para me pegar. Minha prima ainda dormia. Eu estava muito puta, mais ao mesmo tempo, por desejo ou idiotice, interessadíssima em sair com o cafajeste pra tirar a limpo a sacanagem. Entrei no carro, nos beijamos e não falei nada. Já estava com o plano traçado na mente: deixaria o cara entusiasmado, no ponto do gozo, e então o esculacharia. Falaria na sacanagem que fez e mandaria ele de pau duro pra casa do caralho!

Então ele chegou com a cara mais cínica do mundo, como se nada de anormal tivesse acontecido. Fomos para um lado da cidade que eu não conhecia. Continuamos conversando e passamos a nos beijar (raiva e tesão fluindo). Logo comecei a abrir sua bermuda. Com seu pau na mão um misto de revolta e alegria me envolveu. Revolta por saber que o cara havia comido um outro cú no dia anterior; alegria por tê-lo de volta sob meu poder. Impressionava a cara-de-pau do cara que em momento algum tocou no assunto Liv. Talvez fosse o momento de equilibrar o jogo e fazer com que ele percebesse que eu era melhor que minha prima. Era garota urbana, experiente e talvez se o chupasse com muita vontade... com sede de porra... até ele ejacular fundo na garganta e eu beber tudinho, deixando-o maluco... fazendo-o ver que eu não era só "mais uma"... Mas decidi que não ia dar mole e iria levar até o final a idéia da minha vingança seca, sem gozo.

Comecei a mamar bem devagar o pau de Wendel. Eu sou boa nisso e sabia que ele ia ficar muito puto de eu parar antes de ele gozar. Percorria todo o caralho com a língua, subindo e descendo. De repente, colocava tudo dentro da boca. Em certo momento me vi humilhada ali, chupando com ardor uma pica que horas antes estava dentro do cú da minha prima. Mas o objetivo tinha de ser alcançado: deixá-lo delirando de prazer e, de repente, largar tudo sem que ele gozasse! Passei a colocar o pau inteiro até quase no início da garganta. Escondi o reflexo da ânsia de vômito que tal ação causava e conseguia sentir o membro quase encaixado na entrada do esôfago. Esta era uma outra arma que eu dispunha para cativar profundamente os homens. Poucas mulheres conseguiam realizar tal procedimento com suavidade e isso, com certeza, contava pontos. Voltei com os lábios para a glande inchada, bastante úmida e arroxeada. O cara já soltava uns gemidos característicos de quem é bem chupado. Acelerei os movimentos por fora, ora abocanhando todo o pênis, ora mamando só a glande.


Wendel, novamente, segurava meus cabelos, tentando prender minha cabeça para que eu não me livrasse do gozo dentro boca. Mas eu já estava com tudo arquitetado e continuava chupando aquele pau, que deveria ser só meu, com muito gosto. Pus calor nos movimentos e, indo com muita voracidade, passei a rotacionar a cabeça de forma desvairada até perceber que ele não iria mais resistir. No momento exato em que percebi que as contrações da ejaculação iam começar eu, num brusco ato de rebeldia, soltei meus cabelos de suas mãos e tirei seu pau da boca, já gritando: "Que sacanagem ontem, hein?! Que putaria! Me comeu e depois a minha prima?" Ele veio com uma conversa mole que não tinha nenhum embasamento. "Falou que o blecaute era pra mim, mas na verdade só serviu para facilitar as coisas com a Lívia", e continuei: "E aquela subestação? É seu 'matadouro', né? Tinha até calcinha usada atrás do sofá! Porra, só falta você ter comido a Juliana ontem também! Você é filho da puta, hein?!”. Ele tentou argumentar, fazendo cara de quem não tava entendendo nada, mas limpei a boca e saí do carro sem ouvir mais nada, bati a porta e o deixei lá com o pau duro feito pedra, no limite do gozo. Ouviu o que tinha pra ouvir e ficou lá com cara de bobo, sem seu prazer.

Voltei pra casa e lá fiquei. Comi alguma coisa, dormi e só acordei à noite, de novo, cutucada pela Liv: "Acorda, Flávia!". "Que foi?", perguntei. Então, a história se repetiu. Ela contou que saiu com Wendel de tarde, enquanto eu dormia, e, sem cerimônia, deu de novo pro cretino, agora a xaninha. Ou seja, meu papel de otária naquele dia foi o de deixar o pau dele no ponto, lubrificado com a minha saliva, para que então o canalha pudesse comer minha priminha com mais tesão. E pior é que ela não sabia que eu estava no carrossel da sacanagem também! Não tive coragem de contar pra ela. Saímos juntas de noite e, pelo menos assim, não teria como o Wendel nos comer ao mesmo tempo. Aí já seria demais! Curtimos a noite sem encontrá-lo. O que me deixava mais irritada é que estava sem vontade de ficar com outro cara e continuei dando fora nos homens que chegavam. Eu tinha na cabeça só o filha da puta do Wendel e aquele pau ordinário. E criava uma pseudocompetição entre eu e minha prima. Queria provar que era mais gata, que fazia sexo melhor, que era mais gostosa e mais fudedora. Talvez ele até estivesse arquitetando tudo isso mesmo. Aquele era o jogo dele. Jogo em que nós duas estávamos caindo igual camundongo na ratoeira. Por isso não apareceu no clube à noite. Observando tudo isso, programei de só sair junto com a Lívia. Queria ver a cara de constrangimento dele ao ver as duas juntas. O que ele diria para ela? Que nos comia alternadamente? Uma ao entardecer e a outra de madrugada?

Então, na segunda de carnaval, aconteceu de encontrarmos os três. Quando a Liv o viu tratou de correr para seus braços, como se ele já fosse seu namoradinho. Entendi aquilo como um domínio que ela acreditava ter sobre ele, o que não correspondia à realidade. Para ele, na verdade, nem houve constrangimento: ela não sabia da minha parte na história. E se eu não contasse, ela continuaria sem saber, ficaria na eterna ilusão de fodas e promessas.

Saímos juntos no carro dele, os dois na frente e eu no banco de trás. Ambos no maior amasso: beijo na boca, mão na coxa, mão no peito, pau na mão. O negócio é que ele estava me testando e humilhando sem que eu pudesse fazer muita coisa. Eu já estava quase saindo do carro para não testemunhar mais aquela sacanagem, que se acentuava progressivamente, quando, em determinado momento, o cara surpreende novamente. Ele vira pra Liv e se sai com essa: "Que tal se sua prima participasse de uma brincadeira com a gente?". E olhou pra mim com seu jeito cafajeste de sempre. E não é que a danada entrou na dele? Fiquei sem palavras e acabei topando no choque do silêncio. E eu achando que era a ‘sagaz’, tomei uma singela lição de desembaraço da prima pra não esquecer mais.

Fomos, então, para a casa do Sr. Galinha Carismática. Era a casa mais bonita da cidade. Lá chegando fomos direto pro quarto do cara. Não sei se Liv estava feliz por ter de dividir o seu "namoradinho" comigo, mas que estava eufórica com a trinca formada, isso era muito nítido. Comecei a desencanar com a competição que eu criara em minha cabeça com relação ao Wendel e a Liv. A partir dali eu queria mesmo era curtir e gozar. Wendel já devia ter comido muitas mulheres, sem dúvida, mas duas gatas simultaneamente como nós, acho difícil. De qualquer forma ele parecia bem à vontade.

O filho do prefeito, esperto que só ele, propôs de início um revezamento de chupadas. Topamos. Nos ajoelhamos diante de nosso amante e cada uma batalhou para segurar um pedaço do caralho mais concorrido da cidade. Liv começou chupando a cabeça e eu a base. Logo uma língua descia por um lado e a outra ia subindo pelo outro. Em dado momento eu deixava Liv tomar conta do pau sozinha e em outra ela fazia o mesmo comigo. Nas vezes em que Liv estava no domínio, eu puxava seus cabelos ruivos para baixo, utilizando certa violência, atolando a pica de Wendel inteira em sua boca até que ela se engasgasse com todo aquele caralho na garganta (não vou negar que havia um pouco de perversidade de minha parte para com ela nisso aí...). Na minha vez ela até que tentou imitar o ato, mas eu driblava sua má-intenção utilizando experiência no assunto.

O rapaz era um baú de surpresas. E a desta vez foi a mais estarrecedora do carnaval: ele pediu para que eu e Lívia nos beijássemos na boca na sua frente. Ele queria ver as duas mulheres mais gatas do carnaval se entregando para seu deleite. Liv virou-se pra mim já de olhos fechados, se entregando para o beijo. Eu nunca havia beijado uma outra mulher na boca! Mas não relutei e entrei no clima. Nos beijamos carinhosamente enquanto Wendel passava seu pau duro em nossos rostos. Liv percorria minha boca com sua língua e estranhamente eu gostava daquela sensação toda. Foi quando Wendel nos segurou pelo braço e nos conduziu para a cama. Nela, nós nos envolvemos numa gostosa confusão de beijos e sarros. Por fim, Wendel nos colocou de quatro, lado a lado. Certamente ele deveria estar atônito com a visão daquelas deliciosas bundas, empinadas e disponíveis, com as suaves marquinhas de biquíni dando ‘aquele’ visual, para que ele realizasse com elas o que sua mente devassa estivesse planejando.

Nosso amante, então, em mais uma de suas sacadas, resolveu vendar nossos olhos. Como nada mais víamos, só podíamos tentar imaginar o que ele faria a partir de então. Então, o cara remanejou Liv de lugar de forma que ela passou a ficar deitada embaixo de mim, como em um 69. Soube disso porque ao abaixar a cabeça senti o frescor de sua bucetinha nos meus lábios. Mais uma vez me surpreendi com essa inversão da minha natureza. Adoro homens e picas, mas a xaninha molhada da Liv era um doce, uma delícia de beijar e chupar! Comecei a ouvir um gemido da Liv enquanto a lambia. Pouco depois comecei a sentir a cabeça do pau de Wendel forçando minha xana por trás. Aos poucos ele foi colocando e logo começou com vai-e-vém: uma conexão primorosa, já que Liv, às vezes, também conseguia tocar com sua língua minha buceta.


Como eu já estava cheia de desejo, e ele – como sempre – massageava o lugar certo, não demorei para começar a sentir os choques convulsivos do orgasmo. Pouco depois de atingi-lo, Wendel novamente manipulou suas ninfas na cama, invertendo as posições. Fiquei sob Liv, que também não deixou nada a desejar quando começou a me chupar, enquanto eu cheirava o saco de Wendel e a bucetinha da prima sendo fodida ali bem próxima. O odor de sexo era encardido, impregnado, lascivo. De onde estava, vez por outra, eu ainda conseguia lamber com algum esforço, e às cegas, os ovos de Wendel que se agitavam nos movimentos de entra-e-sai. Abraçava as costas de Liv naquele louco 69 e sentia seu corpo convulsionado pelo impacto da foda. E ela, por cima, quando não gritava, continuava lambendo e mordiscando minha xana. Meu amigo! Quem olhasse para aquela ruivinha com pinta de caipira recatada não dizia do que ela era capaz! Wendel a penetrava controlando seu próprio gozo e só cessou quando ela sentira o mesmo que eu já havia sentido.

Certamente de maneira proposital, só o nosso amante ainda não havia gozado. Na seqüência percebi que Wendel colocara Liv encostada em mim, de quatro na cama. Novamente ele tinha a mesma visão deslumbrante de antes. E agora mais carregado de tesão ainda. “Estou aqui”, sugeriu a ruivinha, querendo centralizar sua atenção. “Ele vem primeiro comigo, Liv”, devolvia. Ele tinha o poder de escolha e isso tornava a disputa ainda mais sensual. Logo senti o pau do filho do prefeito visitando minhas coxas, subindo e passeando pelas bandas da bunda. Fixou-se no orifício que – eu já havia percebido – era a sua maior cobiça. Forçou a glande lubrificada com algum gel contra a entrada do agora íntimo cuzinho. Por ainda não ter me acostumado com a espessura de seu mastro, a penetração foi novamente dolorosa. A mesma sensação de estar sendo rasgada que eu sentira antes reapareceu quando o pau avançou. Mas aos poucos, naquele esquema de "total relax" que eu desenvolvera com a prática, o cilindro de carne foi escorregando pra dentro sem muita dificuldade, até entrar tudo.


O caralho ficou imóvel por alguns segundos até que o ânus se acostumasse com a sua presença. Wendel começou então a retirá-lo vagarosamente para então enfiá-lo suavemente de novo. Percebi que era característica sua a pegada firme com as duas mãos no quadril para que se evitasse ao máximo a possibilidade de desistência da mulher. Os movimentos foram ficando gradativamente mais rápidos, mas tenros o suficiente para que a dor não mandasse lembranças. E então a penetração começou a ficar gostosa. Sentia suas mãos fortes apertando minha bunda e às vezes massageando gostosamente o clitóris, sendo que, vez por outra, ele encaixava seus dedos dentro de minha buceta, numa tímida DP. Assim continuou até que, subitamente, Wendel tirou tudo. E, pelos gritos frenéticos da Liv, percebi que era ela quem o recepcionava, em sua segunda vez na vida, pela via mais estreita.

Wendel fazia um saboroso revezamento: metia um pouco no meu, tirava, ficava metendo um pouco no da Liv, tirava, metia no meu, tirava, metia no da Liv... com seu jeito gostoso, viril e bem-humorado ele falava umas besteiras e a gente curtia aquela inesperada transa compartilhada. Talvez percebendo que gozar numa das primas em detrimento da outra seria um erro, o cara novamente surpreendeu ao não privilegiar nenhuma das duas: depois de longos e abrasivos minutos nessa fudelança alternada de cús, ele resolveu, então, tirar as vendas de nossos olhos. Instintivamente reparei de relance o esfíncter de Liv e vi que esse já estava bem ‘estragadinho’, bastante dilatado, mostrando que virgindade por ali era coisa do passado.


Rapidamente olhei pra trás e pude vê-lo tirando a camisinha do pau. Ato contínuo, Wendel girou pra nossa frente e, com uma das mãos, segurou nossos cabelos. Com a outra pressionava seu pau que, pude ver, estava tomado por uma vermelhidão de esfolamento. O cacete apertado vibrava em pequenos pulinhos querendo expelir logo todo seu líquido viscoso, mas era contido por Wendel que procurava posicionar a glande da forma mais adequada sobre nós. Quando juntou nossas cabeças com a puxada firme de nossos cabelos ruivos e negros, soltou a mão que prendia o caralho a poucos milímetros de nossas bocas. Gotas de esperma, acompanhados dos urros e tremores de Wendel, atingiram nossos rostos e escorreram para nossos queixos. Esfregando seu pau ainda duro em nossas faces e admirando toda aquela cena, Wendel finalizou seu tempo de majestade carnavalesca ordenando, para seu deleite visual, que eu e Liv nos beijássemos novamente, um beijo ardente, típico dos dias de Festa da Carne.
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O MOTEL

CAPÍTULO I – TROCA DE PARCEIROS COM FINAL NÃO MUITO AUSPICIOSO

Meu emprego não é muito rentável economicamente, mas já rendeu algumas situações que compensam o baixo vencimento. Como gerente de um motel desfruto de algumas regalias que permitem viver prazeres inusitados. Atendendo a pedidos de alguns freqüentadores, o estabelecimento que gerencio mantém um quarto especialmente preparado para pessoas que adoram se exibir.
Um conjunto de câmaras registra os encontros digitalmente. Depois de editados, são entregues aos interessados. Uma indiscrição minha é manter uma cópia em meu poder. Não tenho nenhuma intenção abusiva, apenas assisto as filmagens, às vezes só e, em raras ocasiões, com algumas amigas mais íntimas.
Das muitas relações que tenho em meu acervo, algumas são muito excitantes, outras meio constrangedoras, mas curiosas. Sem revelar a real identidade dos envolvidos e omitindo a identificação do motel, registrei alguns desses encontros. Começo com um que envolve as duas situações, muito excitante, mas com final constrangedor.


Clara e Ricardo freqüentavam o motel com certa assiduidade. Praticantes do sexo pleno, gostavam de registrar seus encontros. Depois de um deles, surgiu um diálogo um tanto litigioso:

-- Que tal apimentarmos um pouco mais nosso relacionamento? O ar libidinoso da esposa representava um desafio subentendido para o marido.
-- Em que está pensando?
-- Poderíamos convidar um casal para dividirmos os prazeres que sentimos.
-- O que?
-- Já pensou, quatro animais se comendo sem limites.
-- Não sei, não.
-- Ah, você disse que não tinha limites!
-- Mas trepar na presença de outro casal?
-- O que tem demais? Eles estarão fazendo o mesmo que nós!
-- Conhecendo-a como conheço, sei que não vai ficar só na divisão de ambiente. Vai querer trepar com o cara.
-- Você não iria querer trepar com a mulher que estivesse com ele?
-- Melhor não arriscar.
-- Tanta liberalidade e na hora h, você dá para trás.
-- Não é isso, só penso que ainda não estamos prontos. Objetou Ricardo.
-- Você talvez não se sinta, mas eu quero!
-- Nunca manifestou o desejo de me cornear!
-- Mas que cornear? Estaremos juntos, só quero experimentar sensações inéditas. Pode ser até que não goste.
-- Duvido muito!
-- Não pode fazer um esforçozinho para me satisfazer?

O jeito dengoso e sensual que ela sabia utilizar muito bem, derrubava qualquer resistência que ele tentava manter. Em seu íntimo não se sentia preparado para ver sua esposa sendo fodida por outro homem, mas não suportava a idéia de não estar tendo um desempenho à altura do que ela imaginava. Mesmo contrariado, acabou concordando.

-- Tudo bem, mas tem que ser com um casal desconhecido.
-- Por que?
-- Não quero ouvir comentários depois.
-- Tudo bem, podemos encontrar algum no clube.
-- Você me coloca em cada saia justa...

Ricardo realizou uma sondagem minuciosa entre os sócios do clube que freqüentava. Depois de estudar alguns casais, passaram a estabelecer encontros fortuitos com alguns. Do dia em que a esposa manifestou seu desejo até o momento de atendê-la, passaram-se sessenta dias.
O casal escolhido era, como eles, iniciante na troca de parceiros e não fazia parte do círculo de amizade que eles mantinham. Camila era uma mulher estonteante, dessas de deixar qualquer marmanjo de boca aberta e Roger tinha o porte que qualquer mulher desejaria poder conferir mais intimamente.
Discretos, como sempre, eles chegaram ao motel quando a noite já estava pela sua quarta execução. O início tímido não fazia jus a tudo que iria rolar entre eles.

-- Oi, boa noite! Saudaram-se.
-- Olá. Tomam um drinque conosco? Ricardo convidou na intenção de romper o gelo inicial.
-- Não muito forte. Roger aceitou indicando sua preferência.
-- Estou um pouco nervosa. Revelou Camila.
-- Acredito que todos estamos, mas com jeito vamos nos soltar. A voz de Clara soou lasciva.
-- Estamos nos iniciando na prática do sexo livre. Revelou Camila. Procuramos por pessoas que possam nos ajudar.
-- Nesse caso, será uma ajuda mutua. Clara insinuava-se sem ser vulgar. Podemos ir até onde desejarmos.
-- Já experimentamos outras transas grupais, mas sem troca de parceiros. Estamos desejosos de ir além. Roger pouco falava.
-- Bem, podemos ir direto ao ponto ou conversarmos um pouco antes de iniciarmos o jogo. Ricardo expôs suas intenções.

Enquanto conversavam descontraidamente, Clara colocou o pé sobre o colo de Roger. Com habilidade, tocava o volume que ainda se mostrava apático. Ao primeiro toque, reagiu como se tivesse sido picado por algum inseto.

-- O que foi? Perguntou-lhe Camila.
-- Nada!

Antes que Camila pudesse protestar, sentiu o toque de um pé em suas coxas. Olhou maliciosamente para Ricardo percebendo que ele confirmava ser o autor do toque.
Sem qualquer pressa, eles foram prolongando a conversa até que as emoções começaram a se elevar.
O quarto que ocuparam era aconchegante possuindo uma cama king size e espelhos estrategicamente colocados em pontos variados. O closet ainda permitia acesso ao lavabo, onde uma espaçosa banheira podia acomodá-lo com folga.

-- Começamos com nossas parceiras? Indagou Ricardo.
-- Penso que seja mais apropriado.

As carícias eram trocadas sem nenhum pudor. Clara e Ricardo, por serem mais experientes, agiam com completa liberdade. Antes mesmo que seus acompanhantes começassem a apimentar as carícias, eles já estavam totalmente despidos.
Sem demonstrarem estar prestando atenção na performance do casal, eles se alisavam, se beijavam, se exploravam em intensos movimentos. O desempenho de ambos foi deixando Camila cada vez mais excitada.

-- Nossa, eles parecem dois depravados. Sussurrou no ouvido do marido.
-- Ele a trata como uma vadia. Observou Roger.
-- Uma vadia feliz. Complementou Camila.

A primeira explosão aconteceu com cada casal se deleitando com sua própria parceira. O gozo demonstrado por Clara e Ricardo deixou Roger desconcertado. Clara urrou com tamanha fúria que parecia estar sendo dominada por mil demônios.

-- Eu quero gozar assim! Camila pensou sem expressar seu desejo.

Satisfeito o primeiro desejo, eles se dirigiram à banheira para um relaxamento. O espaço era suficiente para que se acomodassem de modo confortável, mas exíguo o bastante para que seus corpos se tocassem constantemente.

-- Prontos para ir além? Indagou Clara.
-- Vamos ver como fica. Desconversou Roger.

Sob a água, as pernas agiam mais ousadas do que as mãos. Camila sentiu que sua buceta era tocada por um pé atrevido. Devido ao comportamento de seu marido, soube que o pé não lhe pertencia. Do mesmo modo, Roger sentiu que seu membro era tocado por dedos tão ágeis que envolveram-no num deslizar suave.
A excitação não demorou a aflorar nos íntimos. Enquanto Ricardo se controlava para não melindrar seus acompanhantes, Clara mostrava-se mais ousada. Deixou de tocar o membro de Roger com o pé e já o acolhia em suas mãos. A punheta, que batia para ele, mexeu com sua libido.

-- Gosta de minha mão? A voz de Clara era tão insinuante quanto os movimentos de sua mão.
-- Adoro.
-- Meu marido pode beijar sua esposa?
-- Pode. O acordo expressado pro Roger saiu em um sussurro quase inaudível.

A deixa para que Ricardo se aventurasse no corpo de Camila fora dada. Ele não perdeu tempo, aproximou-se com jeito e passou a acariciar os seios ao mesmo tempo em que devorava sua língua. Camila sentiu-se totalmente incendiada.
Clara não permitiu que Roger se preocupasse com aquilo que Ricardo fazia a sua esposa. Sem abandonar o membro, colou seus lábios nos dele num beijo muito mais intenso do que Roger já experimentara.
Cada casal deixou a banheira ao seu tempo e a sua maneira. Clara segurou a mão de Roger convidando-o para a cama. Ricardo levantou-se, pegou Camila em seus braços conduzindo-a com serenidade.
Quando estavam acomodados no imenso leito, Roger viu Ricardo sugar os peito de Camila enquanto ela segurava seu cacete com tanta vontade que o espremia violentamente. Sentiu um pouco de ciúmes, mas não teve tempo para qualquer manifestação, pois Clara já abocanhava seu membro começando uma chupada vigorosa.
A partir de então, nada mais estava sob controle. Os movimento foram se tornando cada vez mais intensos e penetrantes. Mal havia encaixado seu membro na buceta oferecida de Clara, e Roger viu sua esposa sendo estocada pela pica dura e grossa de Ricardo.
Raiva e tesão se misturaram em seu íntimo. Como se tivesse sido atingido por uma corrente virulenta, aproveitou que clara estava de quatro e passou a estocá-la com violência.
A atitude, ao contrário de incomodá-la ou causar reação adversa, foi recebida com satisfação. Clara estava acostumada às investidas enérgicas de seu marido e não desejava uma atitude diferente de Roger.
Camila sentia sua buceta ser invadida pela vara de Ricardo como se jamais tivesse sentido algo semelhante. Não depreciava a performance de seu marido, mas Ricardo era uma novidade e ela fantasiava tudo que estava experimentando.
Após minutos que se prolongaram até o limite pessoal de cada um, eles se deixaram dominar por seus gozos. Corpos suados e arfantes, eles se permitiram ficar deitados sem nada dizerem.

-- Então, como se sentem? Ricardo perguntou de modo despretensioso.
-- Estou me sentindo nas nuvens. Exultou Camila.
-- Confesso que senti muito ciúme, mas o fim compensou tudo. Roger sentiu-se constrangido ao revelar sua posição.
-- Arrependido?
-- Não, de modo algum. Você é uma fêmea espetacular.
-- Bem, como estão iniciando esta nova postura, que tal se fossemos mais além? Clara foi provocante em sua indagação.
-- O que está tramando? Camila entrou no jogo proposto por Clara.
-- Devem ter outras fantasias além da troca de parceiros.
-- Temos muitas. Revelou Roger.
-- Diga-nos uma. Solicitou Ricardo.

Roger olhou para sua esposa como se estivesse lhe cedendo a vez, mas ela nada disse. Baixou a cabeça por um segundo e, como ninguém se manifestasse, tomou a palavra:

-- Sempre tive a tara de ver duas mulheres transando. É claro que já assistimos a muitos filmes com cenas assim, mas nunca experimentei nada ao vivo.
-- Sem problema, afirmou Clara, o que acha? Consultou Camila.
-- Não sei. Acho meio machista.
-- Por que? Questionou Roger.
-- Todos estes filmes eróticos visam a excitação masculina. Vivem mostrando duas mulheres se esfregando, se beijando e tudo mais, mas e quanto a vocês?
-- Não entendi?
-- Tudo bem transarmos para que se sintam excitados, mas e se pedir para que vocês também transem?
-- O que? O espanto de Roger foi gritante.
-- É, como reagiriam se disséssemos que só transaríamos se vocês fizessem o mesmo?
-- Mas que absurdo! Está pensando que somos gays?
-- Não estou pensando nada, mas já que tocou no assunto, por acaso acha que somos lésbicas por aceitarmos transar uma com a outra?

A bronca de Camila pegou Roger sem ter como reagir. Como nada respondesse, o clima ameaçou azedar, mas Clara teve tato suficiente para contornar a situação.

-- Não sei se me excitaria vendo Rob transar com outro homem, mas é uma proposta interessante. O que você acha, querido?
-- Hum, não sei não, considerando o fato de ter certeza de minha preferência, acho que precisaria ser muito macho para topar uma transa com outro.

Clara lançou um olhar de cumplicidade para Ricardo. Eram tão irmanados em seus desejos que não necessitavam de acordos pré-estabelecidos para se entenderem sexualmente.

-- Então, docinho. Instigou Camila. É macho o bastante para não se sentir gay ao transar com outro homem?

Roger se viu em uma situação assaz delicada. O membro de Ricardo era menor que o seu, mas mais grosso. Só de se imaginar segurando-o, sentiu uma ojeriza sem igual.
De modo lascivo, Camila insinuou um beijo sensual em Clara ao mesmo tempo em que aproximou a mão da buceta da amiga.

-- Acho que deveria experimentar. Estimulou Clara.
-- Não se importa em transar com outro homem? Roger tentou jogar a decisão pata Ricardo.
-- Não faz idéia daquilo que já aprontamos em matéria de sexo.
-- É claro que ele não vai concordar. Zangou-se Camila. Tudo bem se sua mulher transar com outra, mas se ele tiver que transar com outro, é um absurdo.
-- Não se zangue. Ricardo tinha a voz suave ao tentar desfazer o azedume. A primeira vez que Clara me disse que desejava transar com dois ao mesmo tempo, quase nos separamos.
-- Principalmente porque nenhum dos dois seria ele. Clara completou.
-- Como conseguiram superar o impasse? Quis saber Camila.
-- Bem, tivemos que negociar algumas outras situações. Quando tudo foi solucionado, concluímos que saímos ganhando muito com nossa liberalização.
-- Viu sua mulher ser fodida por dois sem poder participar?
-- Nunca havia batido uma punheta tão satisfatória.
-- Bateu punheta vendo sua mulher ser fodida por dois caras estranhos?
-- Da primeira vez, sim. Depois disso, já a vi ser dominada por cinco em uma mesma ocasião.
-- Cinco! Alarmou-se Roger.
-- No começo tudo parece desproporcional, mas afinal, que diferença faz se sua mulher está transando com um ou com vários que não você?

O posicionamento aberto de Ricardo deixou Roger ainda mais inquieto. Será que conseguiria ir além de seus conceitos? Iria se permitir transar com outro homem para poder ver sua mulher transar com outra?

-- Não precisa ser hoje, agora. Adiantou Clara. Se quiserem, podemos combinar outros encontros. Como dissemos, no começo tudo é mais difícil.

Camila fechou o cenho ao olhar para Roger. É claro que ela estava doida para sentir as carícias que Clara lhe dedicaria, mas não achava justo que os dois se excitassem com elas e não oferecessem o mesmo em retribuição.

Com esse desfecho nada auspicioso, eles concluíram que a noitada tinha terminado. Comunicando-se apenas por monossílabos, arrumaram tudo e se foram. Enquanto tudo acontecia, não tinha o menor conhecimento daquilo que se passava no quarto, mas ao assistir a gravação, fiquei imaginando o que teria acontecido se o tal de Roger tivesse topado a transa que foi proposta.
Bem, se tivesse sorte, um dia ou outro acabaria flagrando algo semelhante, afinal já tinha assistido a tantos encontros inusitados... Apesar de sentir que minha libido arrefeceu, continuei assistindo as gravações restantes.



CAPÍTULO II – TROCA DE PARCEIROS COM FINAL INESPERADO

Dando continuidade aos relatos que reuni em um diário, apresento a seqüência do encontro entre os casais citados anteriormente. Dois meses transcorreram desde que tudo havia se passado quando presenciei os mesmos casais entrando no motel. Na noite em questão, eles solicitaram um outro quarto, mas alegando que estávamos lotados, insisti para que utilizassem o mesmo. Se algo iria rolar, eu não perderia por nada desse mundo.


Assim como no primeiro encontro, eles passaram alguns minutos em conversas desinteressadas. Em momento algum se insinuaram ou explicitaram qualquer interesse que não fosse um encontro cordial. Nem mesmo Clara se atrevia a mostrar-se mais ousada.
Após quase meia hora de converse sem propósito, a situação começou a esquentar. Camila propôs alguns joguinhos mais salientes onde as penas impostas referiam-se a castigos de cunho erótico.
Não demorou a que eles estivessem quase que totalmente desnudos. Clara estava apenas de calcinha, Camila com uma blusa que não disfarçava o volume de seus seios fartos, Ricardo com uma cueca tipo tanga e Roger apenas com as meias. A excitação era evidenciada não apenas pelo volume na cueca de Ricardo ou do membro em riste de Roger, mas pelo comportamento lascivo dos quatro.

-- Sua bundinha é muito apetitosa! Roger elogiou o traseiro de Clara.
-- Já poderia ter se aproveitado de meu rugosinho, se não fosse tão bobinho.
-- Isto é uma provocação?
-- Não, uma constatação. A menos que não aprecie um cuzinho excitado.
-- Vou mostrar-lhe o quanto aprecio esse buraquinho.
-- Vem, vem arrombar meu anelzinho. Clara não esperou pela reação de Roger, sem mais nem menos se colocou de quatro.
-- Assim, sem nenhum preparo?
-- Não está a fim?

Roger não esperou um novo convite. Colocou-se atrás de Clara, puxou a pequena tira que fazia às vezes de calcinha e enfiou todo seu cacete no cuzinho que pulsava enlouquecido.
O angulo da imagem não era favorável, mas os movimentos agressivos que ele executava não deixavam dúvidas sobre a violência com que fodia o cu da parceira. Clara rebola e empurrava a bunda contra o ventre de Roger. Seus sussurros iam, aos poucos, dando lugar a urros incontroláveis:

-- Seu animal, arrebenta meu cu, seu cachorro!
-- Mexe mais esta bunda gostosa sua piranha! Roger passou a bater na bunda de Clara com a mesma vontade que estocava seu cuzinho.

Camila e Ricardo não se deixaram intimidar pela atitude precipitada dos dois. Sem a mesma pressa, mas com a mesma vontade, Camila agachou-se próximo a Ricardo, afastou a cueca libertando o membro passando a chupá-lo com avidez.
As cenas eram muito nítidas para que não percebesse o ânimo que os dominavam. Camila se mostrava tão gulosa em chupar a pica de Ricardo que ele teve que refrear seu ímpeto antes que não se controlasse e despejasse sua porra naquela bica caliente. Não que não apreciasse gozar dentro de uma boca tão sedenta, mas não era hora de explodir, ainda.
Enquanto eles se divertiam com o sexo oral, Roger afundava seu cacete, cada vez com mais gana, no cuzinho de Clara. Ela já nem urrava mais, contentava-se em mover seu traseiro com a mesma intensidade com que sentia ser estocada. Se ainda restava alguma prega em seu cu, ela já não existia mais:

-- Seu maldito cavalo, arrombou meu cu!
-- Sua potranca vadia, meu cacete vai deixar este cu frouxo!

As provocações eram um tempero a mais na relação. A bunda de Clara estava tão vermelha que era impossível não notar as marcas que as mãos de Roger haviam deixado. Ao contrário de Ricardo, Roger não se importou de extravasar seu tesão. Prendendo a anca de Clara, com as mãos, gemeu como se chorasse deixando evidente o momento em que enchia o cuzinho com sua porra.

-- Gozou, seu puto? Agora vai chupar minha bucetinha até eu ter gozado também! Intimou Clara.

Camila já não chupava mais a pica de Ricardo, ele a havia interrompido e passara a deliciar-se com a buceta umedecida e quente. A língua penetrando suas entranhas, fazia Camila vibrar descontrolada. Sentada na beirada da cama, ela segurava a cabeça de Ricardo com força, impedindo-o de se afastar muito de sua gruta.
Assim que Roger colocou Clara sobre a cama e ela se arreganhou toda para ele, Ricardo colocou Camila recostada na beirada da cama de modo que sua bunda ficou exposta como um desafio muito gostoso de ser encarado.

-- Gostou de foder o cu de minha mulher, não foi, seu corno! A provocação de Ricardo não evidenciava nenhuma revolta, apenas um quê de sarcasmo.
-- O que vai fazer, seu cachorro?
-- Vou fazer o mesmo com a cadela de sua mulher.
-- Tá esperando eu autorizar? Desafiou Roger antes de mergulhar sua boca na buceta oferecida de Clara.

Diferente de Roger, Ricardo não forçou a barra para invadir o delicado buraquinho. Ajeitou-se com cuidado e, antes da penetração, chupou o cuzinho até constatar que ele estava escorregadio o suficiente para receber sua pica. Não foi sem dor alguma, mas Camila não reclamou quando ele forçou a entrada no fechado buraco.

-- Puta que pariu! Você nunca fodeu este cu, seu viado!
-- Para de encher e come logo o cu dessa vadia!

O constrangimento da primeira vez parecia ter sido superado completamente. Roger nem olhava para a mulher se deliciando com o cacete enterrado sem seu rabo. Sua atenção estava voltada para os movimentos desordenados que Clara executava. Ela demonstrava não se importar em um pouco com o desconforto que sua ânsia pudesse estar provocando no homem que chupava sua buceta. Sem a menor preocupação, prendia a cabeça com as coxas fazendo uma pressão sufocante em seu amante.
Assim que sua excitação atingiu o limite, seu corpo foi tomado por movimentos tão violentos que Roger foi obrigado a abandonar a posição em que se encontrava. As pernas e braços moviam-se sem controle tomando conta de todo o leito. Para que Camila não fosse atingida por um tapa involuntário, Ricardo a fez levantar-se. O movimento forçou um pouco mais o cacete para dentro do cuzinho.

-- Cachorro, vai me fazer gozar pelo cu!
-- Vai gozar com meu cacete em seu cu, sim, sua vadia, mas vai gozar como toda mulher.

Talvez querendo testar a masculinidade de Ricardo, talvez por desejar aproveitar ao máximo as investidas em seu cu, seja por qual motivo for, o certo é que Camila aproveitou o fato de estarem em pé e cingiu o corpo de Ricardo com suas pernas. Sem nenhum apoio para os pés, ela movia-se ao embalo das ritmadas estocadas do amante. Ao sentir que estava próximo de gozar, ela segurou a cabeça com as duas mãos, forçou mais as pernas em volta de Ricardo e berrou o mais alto que conseguiu:

-- Puta que pariu, nunca gozei tão deliciosamente!

Deslizando do corpo de Ricardo, ela se ajeitou sobre a cama. O sorriso que estampava o rosto do amante certificava o quanto ele se sentia satisfeito pela reação da mulher. Ainda em pé, ele passou a massagear seu membro voltando-o na direção em que ela estava. Não demorou a que sua porra jorrasse sobre o corpo desfalecido de Camila.

As duas horas seguintes foram aproveitadas por novas trepadas e algum repouso. Parceiros trocados ou não, começava a acreditar que eles já estavam se preparando para finalizar o encontro quando Camila deixou-os indo à direção da banheira. Ao retornar, tinha alguns objetos em suas mãos.

-- Vamos apimentar mais, nossas brincadeiras?
-- O que são esses objetos?
-- Duas máscaras, dois vibradores e mais alguns brinquedinhos.
-- O que estão pretendendo?
-- Variar mais.

Contrariamente a noite anterior, Roger não se mostrou arredio. Aceitou tudo de bom humor. Seu espanto só se manifestou quando Camila aproximou-se de Clara abraçando-a e se entregando a um beijo tórrido e demorado. Ele olhou para Ricardo, mas tampouco ele, parecia saber o que elas haviam combinado.

-- O que foi? Perguntou Camila ao notar o olhar de espanto. Não gostou?
-- Adorei, mas o que está pretendendo?
-- Por que você não colabora? Clara afirmou que o Riquinho não se importa.
-- Quer... quer que eu...
-- Faz isso por mim, faz. A languidez na voz de Camila mexeu com a libido de Roger.
-- Não foi o que havíamos combinado.
-- Ah, vai, vamos nos divertir.

Roger olhou para Ricardo como se pedisse socorro, mas encontrou o outro entretido alisando o próprio cacete. Parecendo um pouco inconformado e contrariado, ele sentou-se na beirada da cama e dobrou o tronco colando a cabeça entre as mãos.

-- Tá fazendo cuzinho doce, é? Deixa-me experimentar.

Camila não esperou por reação alguma do marido. Empurrou-o com violência e jogou-se sobre seu colo. Enquanto mantinha a vara pressa por uma das mãos, passou a chupar o cu do marido. A punheta e o calor da boca começou a mexer com seu tesão.

-- Hum, cuzinho doce é ótimo para ser fodido, sabia?
-- Você é uma depravada!
-- Vai dizer que não está gostando?
-- Caralho, é claro que estou gostando!
-- Vai, benzinho, só vai ficar entre nós.

O desempenho de Camila prolongou-se por alguns minutos. Clara e Ricardo assistiam a tudo em silêncio. Roger parecia lutar contra o próprio desejo, pois movimentava-se numa briga titânica para se libertar das carícias, mas sem demonstrar desejar realmente escapar.
Foi nesse duelo pessoal e silencioso que, de repente, tudo aconteceu. Roger foi escorregando pelo leito até estar próximo o suficiente para substituir as mãos de Ricardo pela sua. Assim que sentiu o grosso membro ocupar o espaço entre seus dedos, recuou, mas logo voltou a segurar o membro.

-- Agora é com você, querido. Instigou Clara.

Ricardo aceitou de imediato. Passou um de seus braços pelo corpo de Roger ao mesmo tempo em que levava o outro até a altura do membro. Sua mão segurou a pica sem o menor pejo. Os membros eram masturbados de modo diferente. Enquanto Ricardo agia de modo consciente e ritmado, Roger ainda relutava em se deixar levar pela libidinosidade do ato.

-- Seu viados, querem olhar para nós! Intimou Camila.

Assim que atenderam a intimação, flagraram ambas se beijando e se tocando com muito mais empenho que eles. As línguas devoravam-se sem se esconder. As mãos avançavam livres pelas carnes. Os seios se esfregavam no ritmo dos movimentos. Elas estavam mostrando como desejavam que eles se comportassem.
Roger ficou assistindo ao desempenho de ambas interrompendo as carícias que trocava com Ricardo. Surpreendeu-se ao sentir que seu cacete era massageado freneticamente fazendo-o desviar a atenção das mulheres. Ao perceber que Ricardo não demonstrava nenhuma contrariedade em participar do jogo sugerido pelas mulheres, sentiu-se constrangido. Voltou a olhar para as duas, mas elas haviam parado com os carinhos.

-- Vai dar para trás? Desafiou-o Camila.
-- É difícil!
-- Desmancha...
-- Tudo bem, não vou estragar a diversão de ninguém.

Sob os olhares atentos das duas, ele passou a compartilhar das carícias com Ricardo. Sua mão relutava em segurar o membro do outro, mas sabia que não podia se permitir ser o elo discordante do encontro. Para seu espanto, o toque das mãos de Ricardo o estimulava e seu tesão intensificava.

-- Assim, seus viadinhos, não é bom sentir os carinhos de um outro igual? Camila ironizava a atuação de seu esposo.

Clara sabia que não era recomendável uma provocação acintosa. Se Roger se melindrasse, tudo terminaria antes mesmo de começar. Para que Camila não tivesse oportunidade para ir além do aceitável, agarrou-a dando-lhe beijos sôfregos. Sua atitude foi suficiente para que Camila olvidasse os dois homens e se entregasse às carícias que acendiam sua libido.
Nunca pendei que testemunharia uma relação tão improvável. As duas mulheres se esfregando, se beijando, se tocando em um canto e os dois homens com o mesmo comportamento em outro. Não sou nenhuma puritana ou possuidora de pensamento retrogrado, mas confesso que me senti surpresa.

Depois de um tempo prolongado onde as carícias se intensificaram, Camila permitiu que clara fosse até o pequeno closet da suíte. Ao voltar, ela trazia duas máscaras.

-- Temos uma surpresa para nosso dois machões!

Imediatamente Roger e Ricardo interromperam suas carícias para prestar atenção as duas fêmeas.

-- Máscaras! Admirou-se Roger.
-- Para não deixá-los constrangidos quando forem enrabados.
-- Mas... mas... Roger tentou protestar.
-- Vai ser bom. Acha que daríamos nossos rabinhos se fosse ruim? Clara foi o mais provocativa que pôde.
-- Por que as máscaras? Roger voltou a insistir.
-- Para que não se sintam constrangido. Com as vendas, só irão sentir os efeitos da posse.

Enquanto Ricardo não apresentou qualquer contrariedade, Roger dificultou um pouco, mas acabou cedendo. Como incentivo a ambos, Camila e Clara executaram um bailado sensual como se colocar as máscaras fizesse parte de um ritual.
Tão logo os dois estavam vedados, elas pegaram uma pequena valise que tinham mantido oculta, tiraram duas calcinhas com um cacete acoplado a frente. Vestiram-nas silenciosamente, lubrificaram os membros, que embora fossem de uma espécie macia de borracha, tinha o tamanho e o diâmetro bem avantajados.

-- Vamos colocar o primeiro de quatro e ajeitar o outro bem atrás. Depois que ele gozar, mudamos a posição.
-- Ele vai gozar em eu cu? Reclamou Roger.
-- Que sentido teria se não fossem até o fim?
-- Vamos chupar estas picas gostosas e estes cus peludos antes da penetração. Informou Clara.

Sem que eles soubessem, ambos foram colocados de quatro. Clara assenhoreou-se de Roger ao mesmo tempo em que Camila tocava Ricardo. Cada um deles estava posicionado em uma lateral da cama. As mulheres se colocaram atrás passando a massagear e chupar as varas e também o cu de seus homens.
Em movimentos sincronizados, elas estimularam seus parceiros até sentirem que eles estavam prontos para o coito. Elevando seus corpos, colocaram-se atrás dos traseiros e começaram a introduzir o membro nos cus que haviam umedecido.
Na posição e situação em que se encontravam, cada um acreditava que o outro o estava enrabando. Camila e Clara trocavam olhares lascivos e divertidos ao mesmo tempo em que forçavam os membros no interior dos orifícios anais. Ter o controle da situação deixavam-nas ainda mais safadas.

-- Vamos tirar as vendas. Avisou Clara.
-- Não! Berrou Roger. Vocês prometeram que não iam.
-- Deixe de ser frouxo. Camila fingiu uma zanga inexistente. Já está com o cu preenchido pela vara mesmo.
-- Mas pelo menos não vejo nada.
-- Hum, gosta de sentir desde que não possa ver. Zombou Camila.
-- Ora, vá para o inferno!

Sem se preocuparem com a reação explosiva de Roger, Camila e Clara seguraram a fita que prendia as máscaras rompendo-as com um único movimento. Assim que viram aquilo que realmente estava acontecendo, cada um teve a reação que era esperada por suas amantes e senhoras.

-- Filhas das putas, então são vocês que estão nos enrabando! Esbravejou Roger.
-- Realmente surpreendente! Foi o comentário lacônico de Ricardo.

A dominação prolongou-se por longos minutos. Roger não parecia relaxar em momento algum, já Ricardo se esforçava para acompanhar os movimentos que Camila executava. Depois de terem eliminado as mascaras, as mulheres passaram a se tocar e se beijarem.
Mesmo estando em ângulo não favorável, assistir aquelas duas enrabando os dois me deixou muito excitada. Uma pena que não tivesse a companhia de nenhuma de minhas amigas. Não deu para controlar o tesão e, sem perder o foco da trepada, enfiei uma mão por dentro de minha calcinha e comecei a estimular meu clitóris.
Quanto mais os movimentos se aceleravam, mais elas pareciam ensandecidas. Senti dó dos dois, seus cus deviam estar arrombados aquela altura. Tão ritmada e sincronizada como foram durante toda a trepada, elas recuaram repentinamente, desfizeram-se das calcinhas, deitaram com as bundas viradas para cima e intimaram:

-- Vocês fizeram por merecer, venham foder nossos cus!

O resto da noite foi uma orgia só. Não foi dessa vez que os homens se comeram, mas a atitude dominadora das duas deixou-os muito estimulados. Os intervalos de descanso foram tão breves que a última vez em que se entregaram ao prazer, depois de duplas penetrações e tudo o mais, talvez nem tivessem mais porra para fazer jorrar sobre suas vadias.


Estes dois casais me proporcionaram momentos de intensos prazeres. De tanto assisti-los, comecei a sentir-me íntima de todos. Fiquei tão assanhada, e fissurada naquelas xanas, que não demorou muito para que também experimentasse uma boa transa com aquelas duas safadas. Mas esta experiência fica para um outro relato.

Néon


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