segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Poemas de Ju Blasina-




''Ju Blasina

Algo entre "tremendamente curiosa e tímida enrustida", mas vestida em letras, com um laço bonito e sob a luz certa, até pareço normal! ''





POEMA DA MERETRIZ


Não, eu não te amo
Mas amo esse teu cheiro - ácido
O calor da tua pele - suada
O sabor da tua língua - molhada
O poder da tua mão - pesada
O roçar, sussurrar, penetrar

Mas amar... Eu nunca soube amar
E nem pretendo tentar
Por isso não vou te enganar
Só vou te tomar, domar e montar
Saborear gota a gota
Cada gosto que sai de ti

Não insista, não vou mentir
Não posso te oferecer amor
Mas te ofereço tudo o que hoje sou
E meu corpo agora é teu
Há um pequeno preço a se pagar
Pelo infinito no apogeu

Já não é sacrifício algum
Fazer de nós dois apenas um
Na doce agonia do prazer
Sei que dentro de mim tu sentes
O quanto eu posso ser quente
Mas minha vida é este lençol:
Fino, sujo e frio

Por isso não seja doce, seja viril
Meu preço não suporta amor
Só teu peso e desejo sobre mim
O beijo mordido da cor do carmim
O triste gemido, anúncio do fim

Quanto a esse tal de amor
Guarde-o à alguém que o mereça
Ou jogue-o fora: esqueça
Só nunca mais me ofereça
Algo que não me presta
Algo que eu nunca quis

Não nasci pra ser esposa
Nem nasci pra ser feliz
Nasci pra gozar o martírio
Neste corpo de meretriz...





BANQUETE



Sobre a bandeja de prata

Eu sou o prato

Nua e crua

Eu sou tua

Refeição

Sinta o aroma

Satisfação

A pele branca

De marfim

Toque o veludo

O cetim

Aprecie

Sacie

A fome

Sirva-se

Dentes e talheres

Sobre mim

Rasgue a pele

Corte a carne

Tenra

Beba o sangue

Quente

Saboreie

O líquido acre-doce

Que escorre de mim

Beba-me

Antes que o sangue esfrie

Coma-me

Antes que a carne morra

Devore-me

Antes que já não haja

Mais nada

Para provar em mim

E ao final

Erga a taça

Lamba o prato

Não deixe migalhas

Daquilo que um dia fui

Mortas e esquecidas

Sobre a bandeja de prata



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domingo, 26 de dezembro de 2010

III-SURPRESA AGRADÁVEL - DARKNESS



Marcos estava apreensivo. O filho atingira a idade em que os apelos carnais começam a entrar em ebulição. Como abordar o assunto? Deveria agir como seu pai havia feito há tanto tempo? Dominado pela dúvida, ele relembrou o momento crucial de sua passagem de menino para homem.

Tudo aconteceu meio de sopetão. Não houve conversa ou preparação, seu pai o pegou, levou para um passeio e quando se deu por si, estava num quarto estranho com uma mulher bem mais velha sem saber o que exatamente deveria fazer. A matrona o olhou enternecida. Sendo quem era, ela demonstrava mais senso do que o pai. Afinal, ela compreendia a incapacidade dele em reagir àquela situação.
Por estar sendo regiamente recompensada ou por saber que aquele momento poderia comprometer toda vida sexual dele, o certo é que a mulher agiu com extrema cautela. Não o intimidou com uma postura agressiva ou demonstrou qualquer vestígio de ironia. Esperou que ele se recuperasse da surpresa, sentou-se sobre o leito sem olhá-lo diretamente. Assim que sentiu que sua respiração tinha voltado ao normal, falou-lhe com serenidade:

-- Não sabe por que está aqui, não é?

-- Sei.

-- Hum, pensei que estivesse surpreso.

-- Estou.

-- Mas então...

-- Sei o que meu pai quer que eu faça, mas não sei como.

-- Por isso estou aqui. Vou ensinar-lhe tudo que precisa saber.

-- Tá bom.

-- Relaxe.

Relaxar! Como se faz para relaxar quando não se tem idéia do comportamento que se espera que seja adotado? Antes que a resposta surgisse em sua mente, a mulher assumiu o comando das ações. Jogou-se em seus braços, com delicadeza, mas determinada a lhe apresentar todos seus encantos.

O beijo foi intenso e faminto. A língua da mulher teve que abrir passagem pelos lábios cerrados do rapaz. Assim que sentiu o vazio bucal, ela passou a avançar com o músculo sem que o rapaz pudesse impedi-la. A sensação era um tanto enjoativa, mas aos poucos ele foi sentindo que sua masculinidade se manifestava com impetuosidade.
Enquanto sentia a língua devorar sua entranha, o corpo era tocado por mãos suaves. O caminho que elas percorriam iam de seu peito até o volume acentuado em suas calças. A massagem o deixou tenso. A rigidez do membro atingia uma proporção incomoda, ele precisava libertar-se.

A matrona não lhe deu tempo ou espaço para esboçar contrariedade. Habilmente as mãos descerraram o zíper fazendo o membro esticar-se para fora da braguilha. Mesmo estando contido pela cueca, a mulher sentiu a virilidade do rapaz. Um sorriso lascivo assumiu seu semblante.
Incentivada pelas caricias, a libido aflorava com violência ameaçando a explosão precoce das forças do jovem, mas a experiência da mulher não permitiria que tudo terminasse tão insossamente. Ela sabia como agir para que seu ímpeto não abreviasse o prazer que pretendia ofertar.

Assim foi que ela abandonou-o sobre a cama, mirou-o atrevida e la e lascivamente passando a língua pelos lábios entreabertos. Começou a despir-se lenta e provocadoramente. As mãos, que antes corriam pelo corpo do rapaz, passaram a percorre o próprio corpo em movimentos ousados que ia desnudando suas curvas voluptuosas. Apesar de madura, ela ainda mantinha os atrativos da juventude.
O olhar do rapaz acompanhava cada gesto, cada lance com vivacidade. Assim que observou os rijos e firmes seios abandonarem a diminuta peça que o cobria, deixou um suspiro perder-se de seu íntimo. Mal teve tempo de recuperar-se e notar que uma das mãos avançara até a parte de baixo e massageava a intimidade da mulher ainda vedada pelo lingerie.

Olhando-o fixamente, ela colocou um dedo ente os lábios, manteve a oura mãos tocando sua vulva e gemeu como se fosse uma gata a ronronar. Os movimentos de seu quadril expunham sua avantajada bunda que mal se continha na peça minúscula que a cobria. Os olhos famintos devoravam cada curva que tinha a seu dispor.
Provocativa, ela o desafiava com palavras sussurradas roufenhamente. Perguntava-lhe se estava gostando daquilo que via, convidava-o a experimentar seus seios, oferecia-se para que ele a tocasse com suas mãos tremulas, enfim, ela o mantinha sob seu poder.

Ele obedeceu aos seus comandos. Mesmo estabanado, aproximou-se sorvendo os seios oferecidos. As mãos tocaram a bunda e ele sentiu a suavidade da pele da mulher. Surpreendeu-se que ela ainda tivesse a mesma consistência de uma jovem. Não que ele já tivesse tocado alguma outra mulher, não com a intenção que o dominava naquele momento, mas já havia se esbarrado ocasionalmente em uma ou outra colega de escola.
A maciez da bunda o deixou ainda mais excitado. Massageou-a insistentemente enquanto sorvia os seios intumescidos. Ela jogou a cabeça para trás como dando a entender que aprovava sua performance. Delicadamente ela o fez ver que não deveria permanecer apenas nos seios. Colocou as mãos sobre sua cabeça e foi forçando-o a descer para outras partes do corpo.

Levou-o até que sua boca estivesse sobre a vulva. Mesmo estando coberta pela calcinha, ele sentiu o odor pronunciado invadir suas narinas e se mesclar ao seu próprio cheiro. Aquilo era mais fascinante do que tudo que ele aja experimentara. Não estava certo do que ela desejava que ele fizesse, mas não precisava de uma indicação direta. Aproveitou que suas mãos ainda estavam em sua bunda e forçou a pequena peça para baixo.

O pano cedeu a força permitindo que seus olhos se fascinassem com a visão mais espetacular que le tivera. Inexperiente, ficou indeciso sobre como proceder, mas ela sussurrou-lhe que a beijasse como haviam feito ainda há pouco. Apesar da insegurança, ele tocou os lábios externos com os seus. Abriu a boca como se esperasse sentir uma língua invadi-la, mas não se demorou a perceber que deveria ser a sua a avançar.
Pressionando, levemente, a cabeça do rapaz, a mulher indicou-lhe os movimentos e sua intensidade ao mesmo tempo em que se movia cadenciadamente. Ela poderia ter experimentado o gozo pleno que as carícias lhe proporcionavam, mas não foi para isto que havia sido paga. Assim que percebeu que estava pronta para o clímax, afastou o rapaz, deitou-se com as pernas escancaradas convidando-o a penetração.

A tensão poderia provocar uma explosão antecipada, mas com jeito ela refreou o afã do rapaz. Mostrou-lhe como agir para que sua excitação não o levasse ao auge antes de ter saboreado todo manjar. Estando umedecida ao extremo, a penetração foi suave e direta. A inexperiência do amante fez com que as bolas se chocassem com a virilha quase que de imediato. Contendo-o, ela lhe indicou a velocidade adequada. Ambos iniciaram o doce movimento do sexo.

Antes de ter reviver seu primeiro gozo, Marcos despertou de suas recordações. As lembranças serviram para lhe mostrar como agir. É certo que antes de levar o filho até um dos puteiros da cidade, iria conversar, mas não tinha como ser diferente, o filho ia aprender da mesma maneira que ele.
Caminhou lentamente na direção do quarto do filho. Eram amigos o bastante para não haver restrições quanto a entradas sem aviso no quarto alheio. Ao chegar próximo à porta, ouviu sussurros contidos e alguns gemidos suspeitos. Será que o filho estava vendo algum filme pornô? Não querendo causar constrangimento, olhou através da abertura da fechadura.

A cena que flagrou o deixou estupefato. Uma bunda rechonchuda e atraentemente provocadora subia e descia sobre o membro rijo do filho. Não precisou apurar a visão para saber o que se passava. Somente quando presenciou a cena foi que se lembrou que o filho deveria estar estudando com a prima. Pelo que viu, o “estudo” devia envolver exercícios práticos.
O tesão em assistir a cena foi maior do que a surpresa. O pequeno orifício anal da sobrinha atraiu seus olhos. O movimento de sobe e desce fazia o pequeno anel piscar como se estivesse esperando por um outro membro para preenchê-lo. Mecanicamente levou a mão ao membro e passou a massageá-lo por sobe as calças.
Passara tanto tempo tentando encontrar uma maneira de abordar o assunto com o filho e ele praticava absorto com a... mas que disparate, a moça que ele estava fodendo era sua sobrinha, filha de seus cunhados, prima do filho... se o filho estava sendo atrevido, o que dizer dele? Com o membro nas mãos, ele batia uma solitária punheta cobiçando o cuzinho da sobrinha.

Absorto em se masturbar, não percebeu que a porta cedeu ao peso de seu corpo. O leve ruído provocado pelo deslizamento da porta chamou a atenção da moça. Desejando ver quem os observava, ela abandonou a posição em que se encontrava, atirou-se sobre o corpo do primo ofertando-lhe a buceta enquanto apoderava-se de seu cacete. Disfarçadamente, ainda que fosse desnecessário, ela lançou um olhar furtivo para a porta. A silhueta incompleta do tio em movimentos inconfundíveis a fez sorrir.

Quando voltou a olhar para o quadro, Marcos admirou-se da posição em que se encontravam. O filho ainda estava encoberto, mas a sobrinha mamava a vara com tanta impetuosidade que ele imaginou sentir o contato daquela boca gulosa. Por um segundo ele teve a sensação de que ela o viu, mas logo descartou a possibilidade, ela estava tão envolvida com o membro do filho que não prestava atenção em mais nada.
Altas horas, madrugada fria e solitária... Marcos olha através da porta que separa a sacada do imponente dormitório que ocupa. Desde que sua esposa falecera, ele nunca sentira o ambiente tão vazio. A cama desprezada já não lhe apetecia há muito. suas noites eram dominadas por momentos insones; os poucos momentos de alienamento traziam pesadelos que ele não conseguia espantar.
O som quase imperceptível da porta se abrindo o fez voltar-se na direção contraria. A delicada, provocante e desnuda silhueta da sobrinha emergiu da penumbra que dominava o quarto. Seu coração acelerou, sua respiração tornou-se inconstante, seus olhos verteram lágrimas inexplicáveis. Sua excitação fora tanta que estava sonhando com a presença daquele diabo travestido de anjo.

-- Ainda acordado, tio? O tratamento foi pronunciado com tanta lasciva que foi impossível não notar suas verdadeiras intenções.

-- Ainda por aqui? Seu pai vai ficar preocupado.

-- Avisei que ia dormir aqui.

-- O Marcelo...

-- Dormindo como um anjo, afinal é o que ele é.

-- O que deseja?

-- Não é capaz de adivinhar?

Sim. Ele era capaz não só de adivinhar, mas também de desejar, e muito, aquilo que estava subentendido naquela visita inesperada. Mas ela era sua sobrinha, uma menina que mal completara dezenove anos enquanto ele...

-- Eu sei que você, não se importa de tratá-lo assim, não é? Bem, eu vi você nos espiando.

-- O que?

-- Tudo bem. O Marcelo nem percebeu.

-- Vocês estão se metendo...

-- Metendo, trepando, dando, seja lá como você entenda, mas é só isso. Não rola envolvimento entre nós. É puro tesão.

-- Vocês são primos!

-- Quer saber o que mais, nós temos intimidades há muito mais tempo do que vocês possam imaginar. É claro que antes nem sabíamos o que estávamos fazendo, mas era tão divertido quanto hoje é bom.

-- Não deveriam...

-- Por que não? Ele é homem, eu sou mulher, qual o problema?

-- Seus pais não iriam gostar...

-- E você?

O desafio foi tão direto que Marcos não soube o que responder. Principalmente considerando que estava ficando cada vez mais excitado. Não só a visão do corpo jovem, mas o odor que ela exalava, os movimentos que descrevia enquanto falava, ele estava a ponto de agarrá-la, tapar sus boca com beijos libidinosos e esquecer quem eram.

-- Vi você batendo uma punheta enquanto nos espiava. Será que deseja ficar só nisso?
Outro desafio. Outra acha atirada na fogueira da tentação. O suor começava a escorrer por seu rosto. Ela sentia seu estado excitado. Não tinha como disfarçar que ela o enfeitiçara.

-- Venha, venha provar da fruta que tanto deseja.

Aos diabos suas considerações moralistas. Aquela ninfeta estava ali, nua, oferecendo-se a ele, o que poderia fazer além de tomá-la nos braços e se perder em seu mundo encantado? Antes que pudesse ou quisesse reagir, sentiu o corpo nu ser pressionado contra o seu ao mesmo tempo em que línguas invadiam as bocas e as mãos se deliciavam em movimentos céleres num explorar mutuo. A avidez dominou seus instintos sepultando a razão num jazigo inexpugnável.

As bocas famintas se alternavam em movimentos e atos desconexos, mas cadenciados. Seios sentiram o apetite irrefreável da boca que os sugavam; nucas foram marcadas por dentes intrépidos; costas arranhadas por unhas que se transformaram no manifesto do estertor que dominava os âmagos.
De compleição mais desenvolvida, ele a segurou pela cintura, rodopiou-a com delicadeza e, em pé mesmo, desfrutaram de um sessenta e nove absorvente. Ao mesmo tempo em que a língua máscula mergulhava em sua vagina arrancando-lhe sussurros de prazer, sua boca engolia o membro envolvendo-o com frenesi.

Atendidos os preâmbulos incentivadores, ele a colocou de quatro, ajeitou-se atrás de sua anca e, quando ela esperava que ele a penetrasse em movimentos ritmados, puxou-a contra si fazendo-a sentar-se em seu colo. O membro penetrou fundo na sequiosa bucetinha. Não fosse o estimulo recebido, ela sentiria suas entranhas arderem com a invasão.

Sentada sobre o membro, ela começou a subir e descer em ritmo alucinante. Seus olhos estavam fechados e sua boca entreaberta. A respiração permitia o inspirar suficiente para que não perdesse os sentidos, se bem que não estava adiantando muito pois seus estado era tão abrasivo que ela não atinava com mais nada. A única sensação que lhe chegava aos sentidos era provocada pelos golpes firmes do membro em sua buceta.

O gozo logo eclodiria, mas ele não queria limitar seus prazeres. Ser era para arder no fogo da tentação, quer fosse por inteiro. Num movimento tão rápido que ela não chegou a esboçar qualquer reação, ele tirou o membro da vagina e mergulhou-o no cuzinho. Neste momento ela acusou o golpe mais ousado. As pregas romperam-se ao mesmo tempo, a dor foi lancinante, mas não voltou a se repetir. O tratamento de choque serviu para que as estocadas produzissem apenas prazer.

Dominada pelo tesão e pela surpreendente atuação de seu macho, ela crispou suas unhas na coxa máscula, jogou a cabeça para trás e gritou o mais alto que conseguiu. Seu gozo fluiu numa apoteose triunfal. Os espasmos ainda a dominavam quando sentiu o canal de se anus ser invadido pela tepidez viscosa da porra que jorrava do membro do amante. Mais contido, ele não chegou a gritar, mas apertou-a com tanto vigor que suas mãos ficaram marcadas na rechonchuda bundinha.
Tão logo sentiu suas forças voltarem, ela o encarou contrariada:

-- Da próxima vez vai gozar em minha boca. Como pôde desperdiçar esta maravilha jogando-a dentro de meu cu?

-- Quer que eu goze em sua boca?

-- Vou engolir cada gota que jorrar deste cacete delicioso.

-- Se seu desejo é este, pode começar a realizá-lo.

Ela não acreditou ao mirar o avantajado membro. Seu tio devia estar mesmo a perigo. Mal gozara e já estava com a ferramenta em riste. Atenuando sua irritação, ela se ajoelhou entre as pernas do tio e começou a mamar o cacete. Desta vez, ela não iria largá-lo enquanto não tivesse sorvido toda seiva que jorrasse.
Marcos se entregou ao prazer que a chupada lhe proporcionava. Enquanto ela o mantinha enlevado e imerso em um universo há muito abandonado, sorriu pelo inusitado da situação; ele preocupado com a iniciação do filho enquanto o rapaz se deleitava com a companhia da prima. Bem, pelo menos ele não teria que receber suas primeiras lições de uma matrona.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Flá Perez - Especial de Natal do Porno bar



Publicou o livro Leoa ou Gazela, Todo Dia é Dia Dela. Participou das Antologias Bar do Escritor 2009 e na Edição Brand 2010. Primeiro lugar no XII Prêmio Cidadão de Poesia. Menção Honrosa no concurso Silvestre Mônaco 2008 e no XI Prêmio Cidadão de Poesia. Teve poemas escolhidos para publicação no Concurso Nacional Cassiano Nunes, promovido pela Biblioteca Central da Universidade de Brasília e no Projeto Pão e Poesia 2009.




Desigual

Seu amor de Neruda
cortou -me como aço inox.

Intimidada,
enchi o copo
e bebi numa golada
seu whisky on the rocks.

Aconcheguei-te inteiro
entre as minhas pernas
e esqueci que era tudo tão desigual:

Você, chama de ternura,
aroma de coisa eterna

Eu, bomba relógio,
pura paixão carnal.




Homem-árvore


Corpulento e magnífico
conífero
derrubado sobre mim,
pobre gramínea!

Com voz de carvalho
- grave e inclemente -
ele ordena:

— Prova-me, erva daninha,
que te orvalho!

Estranho sabor
tem seu falo:
sequóia milenar.

Gosto araucário de terra,
raiz tuberosa.

Não sei se o quero:
Sou frágil
como uma rosa!


Vampira

Sedenta
provo com a língua
e gosto
do gosto
do teu beijo.

Tua desdita,
meu desejo.

Deixo-te vazio
e me afasto,

satisfeita.

Devoro a alma,
mas ponho
no pires do meu gato

o sangue
dos homens
que mato.



Fim-de-Festa


Então...
me dá um gole do seu copo
– só um gole de cowboy –
põe um som
do Ed Motta ou Aerosmith
e eu tô perdida.

Faz todo esse cheque-mate
em pedra dura,
de recitar romance
entre os joelhos,
dizê-lo eterno

até que um dia fure.

Mostra o platonismo
dos seus versos
nas preliminares do sexo,
e pede;

"dá pra mim, dá?"

Enfia a língua escrota
na minha boca,
sente a trama toda
da calcinha.

Assim eu penso"que se foda!"
e te chamo de meu homem...

Só não peça que amanhã
lembre seu nome.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

VI Movimento Thiersiano



VI Movimento Thiersiano
Thiers R >




Não sei se é a paisagem em si

ou se os cálices de teus seios que me trazem prazer

contudo sei, que o mundo gira neles

fazendo com que a copa das árvores acariciem o céu

Instinto e flor, desejo e amor

sou teu no instante preciso

sou teu nas mãos do destino.




>

V movimento Thiersiano



É Natal, não me encolho no frio, ao contrario eu te abraço com todos os meus tentáculos( apenas dois...)
Minha querida Gi, o que posso te dizer além deste afeto que nos envolve?




V movimento Thiersiano
Thiers R >




Reverbera o tempo na página difusa

amanhecem loucuras

arde a paixão em cada folha

lambe o cão as gotas do orvalho

em minhas mãos chega a tarde diluída

algum cântico aproxima as luzes do universo

de meu bolso tiro a chave

que abrem os sonhos

repito uma, duas, três vezes:

- sou feliz por existir




>

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mulheres Nuas







Paulinho Dhi Andrade com o apoio da Utopia editora anuncia que as inscrições para a 1ª antologia Literária Feminina “Mulheres Nuas” estão abertas e se encerram no dia 20 de janeiro de 2011.
A Antologia receberá somente textos produzidos por mulheres, pois o objetivo da Antologia é a divulgação de textos femininos em prosa ou versos.
Maiores informações através do e-mail: sitemulheresnuas@yahoo.com.br
<

Paulinho Dhi Andrade









Beijos e lágrimas

Deixa eu,
beijar tua boca.
Tirar tua roupa.
E te seduzir...

Deixa eu,
te enganar.
Te mentir e depois fugir...

E amanhã,
quando você acordar,
leia o bilhete que na cama vou deixar.

Então sorria,
não chore agora e nem chore depois.
Mas não impeça que eu chore por nós dois.

Porque as lágrimas que nascem dos olhos de quem ama,
escorrem pela face e morre na boca de quem chama.
Deixa eu...

PEQUENAS HISTÓRIAS DE AMOR - Denise Ravizonni




1 - Engraçado! Você odiava esse meu sapato. Dizia não combinar comigo, ser alto demais, não combinar com certas roupas. No entanto, é espantoso como o salto fino e negro fica bem cravado aí na sua testa branca.

2 - Suas mãos... Sempre amei o formato, a cor, os dedos longos e elásticos. Gostava tanto, mas tanto, que quando você me disse que iria embora, decidi que suas mãos ficariam comigo.

3 - A casa no lago é realmente linda, meu amor. Quieta, isolada, longe de tudo. Você adora a vista da janela do quarto, não é? Dá direto para a floresta. É bom que goste. É a última paisagem que você verá. A propósito, vou levar as chaves das algemas comigo.

4 - Você vivia dizendo que nossa cama era intensa, quente. Feito febre. Era o que mais gostava. Eu via o fogo acendendo em seus olhos todas as noites, bem aqui, em nossa cama. Não sei por que grita tanto agora. A maldita cama ardendo em chamas nunca foi tão quente!

5 - Eu disse que faria, amor. Quando você pediu, no começo resisti. Mas você queria tanto! Quis fazer suas vontades, te ver feliz. Pediu para ser amarrado, que eu te batesse, te maltratasse. Sua fantasia era a perversão contida na dor. Queria jogar? Certo. Eu aceitei, fiz tudo o que você pediu. Só não te avisei que meu fetiche é não saber quando parar.

6 - Ela pensa nele, em seu amor desesperado, no medo torturante de sofrer se um dia ele se for. Pensa nos lábios, no beijo único, no abraço perfeito, como voltar para casa num dia de chuva. O amor é tanto que transborda pelas veias. Enche a banheira de água morna e corta os pulsos lentamente. Ele olha pela janela. Lá embaixo passam os carros pequenos como brinquedos, as luzinhas acesas na noite. Desespero! Ela demora. Ela não vem. Não ligou, não atende ao telefone. Não suporta a idéia de viver sem ela. É uma tortura pensar em não vê-la chegar. Sobe no parapeito e salta pela janela do décimo quinto andar.

FIM

Crosswords- Denise Ravizzoni









Solucionava palavras cruzadas. Não uma ou duas. Muitas, todas as que pudesse conseguir, compulsivamente.
[4 letras] [pintor catalão] – Miró.

Ia solucionando os enigmas enquanto colocava em ordem a bagunça que deixaram em sua cabeça. Os dias passavam devagar por aqui, mas porra, quem se importava com isso? Não lembra nem de quando chegou, tem a sensação de que faz mais de uma semana.
[6 letras] [matéria da Escola Superior de Guerra] [tática].
Procura na confusão de idéias por algumas palavras que lhe dêem referências de mundo. Mãe: não lembra da última vez em que a viu. Pai: desconhecido. Família: uma piada. Afeto: desconhece completamente. Não, definitivamente, não eram essas as suas palavras.
[8 letras] [sinônimo de assustar] [atemorizar].

Vasculha mais um pouco. Deve haver algo, alguém, alguma coisa. Sabe que usava drogas. Muito, quase sempre. Não havia outro jeito, não aguentaria a merda toda se não estivesse com a mente em total estado de torpor. Lembra da casa suja com janelas pequenas e muito altas. Sim, sim! Isso era recente. Sabe também sua idade: 14 anos. Sabe porque saiu de lá no dia do seu aniversário. O seu dia.... rs rs rs.
[4 letras] [peça de tubulação] [cano].

O cara entrou no quartinho. Lembra disso também. Trazia uma vela acesa e cantava uma daquelas musiquinhas bestas de parabéns. Além da vela, trazia a maleta. As coisas dentro da maleta produziam um som metálico a cada passo do cara. Clang! Clang! Clang!
[5 letras] [mancha difícil de lavar em tecidos ou roupas] [nódoa].

A cena seguinte é a vela caindo, apagando aos poucos. O som da maleta espatifando no chão e abrindo com o choque. As coisas espalhando pelo piso. O cano arrancado da parede. O sangue. As algemas na maleta. A tesoura. O cara deitado de costas, a genitália enfiada na boca, os olhos arregalados. Meus dentes sorrindo, todos eles. As luzes vermelhas, os homens de branco, os sedativos. A cela acolchoada, os remédios, o vazio.
[5 letras] [ato passível de punição, delito] [crime].



24maio2010





Sade nos salvará – ou delitos cotidiano- Denise Ravizzoni




I


Era seu cliente de muitos anos. Uns quatro, ao menos. Quando viu seu nome na agenda do dia, percebeu que jamais gostara do sujeito. Era particularmente irritante. Ele chegou, sentou-se na cadeira, abriu a boca, recebeu a anestesia. Saiu do consultório com dois canais tratados em dentes que sempre haviam sido sãos.

II
A prisão não era uma beleza, mas tinha lá suas compensações. Era encarregada do correio. As segundas-feiras eram especialmente doces, dias em que a moreninha evangélica erguia os olhos esperançosos. Queria notícias de casa.
- Sinto muito, querida, não chegou nada.
Na salinha abafada, crescia no fundo de uma gaveta inferior a pilha de cartas lacradas.

III
Despejava a ração seca na privada e dava a descarga antes que tudo empapasse. Depois, ouvia o miadinho fino e sentia o rabo felpudo roçar sua panturrilha. Uma antipatia imensa surgia. Com o bico do sapato tratava de afastar o bicho, um chute leve, um empurrão. Só para repelir, não para machucar. Presente infeliz de Dia dos Namorados. À noite, quando ele chegava, ela corria para a porta, olhos úmidos e voz chorosa:
- Não sei o que há com ela, amor. Se alimenta, brinca, dorme, mas a pobre gatinha continua definhando!



IV
Conferiu os papéis no guichê. Protocolos, assinaturas, petições, procurações. Merda. Estava tudo certo. Do outro lado do vidro, o rosto ansioso, olhos quase saltando das órbitas:
- Está tudo certo, moço?
- Tudo ok, sim...
(uma pausa, observa a expressão apreensiva pelo vidro ensebado)
- ... mas você terá que voltar amanhã. O fiscal que libera a petição está fora.
Por dentro ri, e afaga o carimbo no bolso do casaco.

V
Fazia a perícia de documentos para o sistema de saúde. Trabalho moroso, burocrático e repetitivo. Até que um dia viu um nome familiar num pedido de averiguação para transplante. Situação aguda necessitando de resposta com a máxima urgência. Sem demora, carimba ‘NEGADO’ em vermelho brilhante no campo apropriado. Haveria um ex-marido a menos no mundo. A rotina trazia recompensas, afinal.



II- RUPTURA - DARKNESS-



Em duas ocasiões tive que enfrentar situações cruciais. Uma é atual, sofri um grave acidente que me deixou em estado crítico. Ainda estou em convalescença. A outra aconteceu há alguns anos. Foi um fato extremo e suas conseqüências me deixaram muito mal. Foi tão grave que afastou minha filha do convívio com a família.

Às vezes a vida parece que conspira contra nós. Éramos uma família comum, nosso relacionamento harmonioso chegava a despertar inveja de alguns conhecidos. Diferente de outras famílias, resolvíamos nossas diferenças através do diálogo franco.

As informações necessárias, para enfrentar as fases tidas como complicadas, eram apresentadas sem rodeios. Dessa forma, nossos filhos sabiam como se portar diante das experiências que viviam.

Quando minha filha tinha vinte anos, mantinha um namoro de quase dois anos. As atitudes do namorado a deixavam segura daquilo que poderia esperar do compromisso que mantinham.

Sexualmente eles se comportavam como a maioria dos jovens de usa idade. A única exceção era que minha filha não concordara, ainda, com os finalmente do ato. Eles iam até onde ela considerava aceitável.

Quando disse que a vida conspira contra nós, foi porque os fatos, que afastaram minha filha, não teriam ocorridos se tudo não tivesse fugido de nossa rotina. Mas não foi assim que tudo aconteceu.

Minha esposa precisou se afastar por uns dias. A empresa onde ela trabalhava a enviou para um encontro com clientes recém adquiridos. Além de a cidade ser distante, o encontro ocuparia oito dias. Meu filho estava em férias e viajando com amigos.

Em uma determinada noite, estava me preparando para dormir quando minha filha chegou em prantos. Seu estado alterado deixou-me preocupado. Como era comum em situações semelhantes, acolhi-a em meus braços acariciando-lhes os cabelos enquanto ela chorava.

Depois de ter se acalmado, começamos a conversar. Ela contou que havia decidido que era hora de permitir que seu relacionamento fosse mais além. Havia ido a um motel para poder entregar-se com mais liberdade.

Só que a noite que deveria ter sido a mais maravilhosa de todas, acabou se tornando a mais horrível. O namorado não soube respeitar sua sensibilidade feminina. Agiu como se ela não passasse de um objeto destinado a seu prazer pessoal. Sua dor era tamanha que ela bradou, por diversas vezes, que jamais voltaria a se entregar a alguém.

Tive que esperar a tormenta passar. Não era saudável que ela assumisse uma posição tão radical apenas por que um crápula a havia decepcionado. Mas como lhe mostrar que o sexo não era um monstro que nos devora? Antes não tivesse encontrado uma maneira.

A noite toda ela se deixou ficar em meu colo. Estava tão habituado aquele contato que em nenhum momento percebi o perigo que estava correndo. Só fui dar conta de tudo quando já era muito tarde para retroceder.

Assim que ela despertou tivemos uma conversa muito séria. Tentei, de todas as maneiras, demovê-la da idéia de se fechar em sua dor. Não sei se por sentir-se ferida ou se por estar revoltada, o certo é que sua reação foi estarrecedora:

-- Não quero mais! Homem nenhum vale a pena!

-- Não seja tão dramática. Ainda vai encontrar alguém que a satisfaça, que saiba atender suas expectativas.

-- Será? Será que você consegue atender as de minha mãe?

Como se tivesse sido atingido por um bofetão, recuei e desabei sobre o sofá. Nunca tivemos reservas sobre qualquer assunto, mas sempre nos respeitamos fazendo colocações apropriadas; em sua revolta ela me agredia.

-- Filha, sua mãe e eu...

-- Eu sei! Ela é afortunada por ter conhecido você.

-- Não sou o único.

-- Se pudesse me mostrar o que é sentir prazer com esta porcaria de sexo!

Relevei sua agressão por saber que ela estava alterada. Decidi que não era o melhor momento para continuarmos o diálogo. Deixei-a entregue a suas indagações e fui para a empresa onde trabalho. À noite poderíamos nos entender.

Chegando em casa, encontrei minha filha jogada sobre o sofá. Por seu aspecto conclui que ela ainda estava se sentindo muito mal. Pelo visto a experiência havia sido mais traumática do que imaginei.

-- Ainda pensando no que lhe aconteceu?

-- O maldito teve a cara de pau de me ligar e perguntar se estava tudo bem.

Compreensível que ela estivesse mal. É certo que, hoje em dia, as pessoas já não valorizem mais tanto o lado afetivo de um relacionamento sexual, mas existem exceções. Minha filha parecia ser uma delas.

-- Por que não vai tomar um bom banho e saímos para espairecer um pouco?

Um jantar silencioso e duas jornadas tão mudas quanto o resto da noite. Seus olhos estavam sempre marejados e os suspiros, que lhe escapavam, me deixavam angustiado.

Novamente em casa, deitei-me no sofá enquanto ela ia até a cozinha. Enquanto me preparava para ir dormir, ela chegou lentamente, foi se aconchegado em meus barcos e logo estava grudada em mim.

-- Precisando de colo?

-- E de carinho, também.

-- Pelo menos isto estamos tendo de bom.

-- O que?

-- Há muito que não temos um tempo para nós.

-- Também sinto falta disso.

A mansidão e o silêncio nos envolveram em uma letargia absoluta. O sono não demoraria a chegar. De repente, senti um toque mais direto em meu membro. Olhei para minha filha e, para meu assombro, ela estava bem acordada.

-- O que faz?

-- Ele está tão duro.

-- Filha...

-- Pai. Por que não podemos?

-- Mas que absurdo, você é minha filha!

-- E não seria certo que você pudesse me dar àquilo que não consegui? Não é obrigação dos pais promoverem a felicidade dos filhos?

-- Não neste sentido.

-- Por que não?

-- Por que? Oras, porque... por que...

Antes que uma boa explicação me ocorresse, ela voltou a tocar meu membro. A suavidade de seu toque era tão afável que tudo começou a rodopiar. Num misero segundo, pareceu que toda realidade se esvaiu em uma armadilha impossível de ser evitada.

Insistentemente ela foi massageando meu membro. Mesmo o fazendo por sobre as calças, podia sentir a excitação ir se avolumando num crescente que jamais havia sentido.

Meu relacionamento com minha esposa é o mais aberto possível. Não ocultamos nenhum desejo, não recusamos nenhuma forma que possa nos trazer prazer. Somos um casal desencanado em matéria de sexo.

O som áspero de dentes se soltando fizeram minha atenção se voltar para o momento presente. Ela estava abrindo o zíper de minhas calças. O membro ansiava por sentir o calor das mãos que o tocavam.

Assim que o teve a sua vista, ela o cingiu com a delicada mão. Segurou-o como se estivesse na posse de um objeto delicado. Fez seus dedos passearem por todo co corpo.

-- Ele é tão grande e grosso! Como mamãe agüenta tudo isso?

-- Acho que já fomos ponde demais.

-- Não. Ainda quero mais.

-- Mas filha...

-- Deixe que eu o sinta inteiramente.

A ação executada foi mais rápida do que minha vontade de recuar. Onde antes estava uma mão tépida e suave, a umidade causou frisson. Olhava para a cena e não conseguia acreditar. Minha filha chupava meu membro.

As deliciosas investidas estavam me deixando tão louco que não tinha mais noção de nada. Quem me chupava perdeu sua identidade passando a ser uma amante maravilhosa. Sentir sua boca engolindo meu membro me fez delirar.

Acompanhei sua performance de modo a deixá-la a vontade para ir até onde desejasse. Posso segurar meu gozo por tempo indefinido. Mesmo quando suas sugadas se intensificaram, controlei minha excitação.

Interrompi suas chupadas com suavidade. Acariciei-lhe os cabelos, segurei-a com firmeza conduzindo-a para o quarto. Tão lentamente como me foi possível, despi toda sua roupa.

Antes mesmo de beijar-lhe a boca, afundei-me em sua xoxotinha. P aroma adocicado me inebriou. Investi minha língua com um pouco de exagero, ela demonstrou ter sentido.

Aliviei minha pressão passando a chupá-la com mais suavidade. Toda vez que minha língua sumia em sua xaninha, ela delirava e urrava. Não demorou em que eu passasse a dar o mesmo tratamento a seu anelzinho. Ela vibrava quando minha língua penetrava seu buraquinho.

Não era minha intenção levá-la ao auge, mas diferente de mim, ela não conseguiu se segurar. Apertou minha cabeça contra sua vulva, fincou as unhas em meu couro cabeludo e extravasou seu tesão.

-- Puta que pariu, você é maravilhoso!

Ouvir minha filha referindo-se a mim como um amante capaz de levá-la ao delírio, deixou-me atordoado. Ao mesmo tempo em que me sentia feliz por saber que sou capaz de contentar qualquer mulher, me senti um crápula por estar transando com minha própria filha.

Não tive tempo para me recriminar. Com seu jeito inexperiente e sua vontade descontrolada de apagar a péssima impressão que tivera em sua tentativa de ser amada, ela procurou sentar-se sobre meu colo.

Inútil dizer que não consegui impedi-la. A dificuldade, em fazer meu cacete penetrar aquela xoxotinha ainda virgem, foi árdua para ambos. A fricção entre meu membro e as paredes de sua xaninha provocou desconforto leve e passageiro. Quando senti que ela havia se afundado todo cacete em seu interior, sua bundinha tocou meu colo, relaxei.

Com nossas cabeças quase a mesma altura, ela me fitou em silêncio. Não deu tempo para evitar, apenas para corresponder ao lânguido beijo que ela me deu. Nossas línguas se enroscavam famintas. Os lábios pareciam colados de modo indelével.

Aproveitei seu entusiasmo em me beijar e comecei a mover meu quadril. O membro passou a entrar e sair de sua xoxotinha. Ela percebeu minha atitude premindo ainda mais sua boca contra a minha. Os corações batiam acelerados, as pulsações tendiam a uma convulsão desvairada. Num movimento mais veloz, ela me empurrou de encontro ao colchão.

-- Deixe-me cavalgá-lo.

Foi exatamente o que fiz. Cerrei os olhos e fui acompanhando seu movimento de sobe e desce. O desconforto inicial se fora e o prazer de sentir meu membro engolido por uma xaninha tão apertada me deixava enlouquecido. Os gemidos que ouvia serviam para aumentar minha excitação. Além de subir e descer, ela começou a rebolar sobre meu colo. Senti-me extasiado.

-- Vai gozar na xaninha de sua filha, vai?

Gozar em sua xaninha! Alarmei-me. E se acontecesse de engravidá-la? Muitos namorados se viam em uma enrascada num único encontro mais íntimo. Não podia permitir que isto pudesse acontecer, não era preciso manter um pouco da razão.

-- Não. Talvez em seu cuzinho.

-- No cuzinho dói.

-- Sei como fazer para que não sinta muita dor.

-- Depois ainda vai ter porra para eu mamar nesse cacete?

-- Vai ter, sim.

Seu sorriso atrevido estimulou-me a forçar meu membro contra sua xaninha. Remexendo-se como estava e recebendo a pressão de meu cacete, ela deixou que seu tesão explodisse. Jogou-se de encontro ao meu corpo e urrou de prazer.

-- Caralho, você é mesmo foda na cama!

Dois gozos a fizeram relaxar. Virada de bruços sobre a cama, oferecia-me a visão mais tentadora que já tivera. A bundinha firme e bem moldadas estava a um palmo de meu rosto.

Aproveitando seu semidesfalecimento, afastei as nádegas permitindo que seu cuzinho ficasse bem exposto. Com a ânsia de quem está para saborear um delicioso fruto, comecei a estimulá-lo com chupadas e investidas de minha língua e meu dedo.

Mesmo em seu estado de quase torpor, ela reagia com gemidos débeis. Sabia que quanto mais eu o deixasse umedecido, menos ela sentiria desconforto e dor. Sem me importar se demorava ou não, permaneci estimulando seu cuzinho até que ela se remexeu mais bruscamente.

Deixei minha posição, coloquei-me sobre seu corpo e encostei a cabeça do membro na porta de sue cuzinho. Um tremor suave percorreu seu corpo. Ela sabia o que estava para acontecer.

A parte mais difícil foi fazer a cabeça abrir espaço no apertado buraco. O esforço esfolou meu membro e rasgou suas pregas. Alguns gemidos mais sentidos escapavam-lhe sem que ela protestasse pelo incômodo.

Quando toda cabeça já estava quase dentro, notei suas mãos crisparem o lençol. A boca mordeu o travesseiro impedindo que ela gritasse. Estanquei o movimento e aguardei. Seu cuzinho piscava e pulsava num misto de excitação e dor.

Lentamente ela foi mexendo sua bunda. A cabeça ameaçou escapar do buraco, mas firmei-a com vigor. Acompanhei o rebolado forçando a entrada suavemente. Seguindo o ritmo que ela ditava, o membro foi penetrando cada vez mais até que minhas bolas se chocaram com sua bundinha.

Assim como a entrada foi contundente, retirá-lo com um único movimento também seria, mas a deixaria mais preparada para as outras investidas. Dessa forma, recuei fazendo o membro deslizar para fora. Ela gemeu mais forte, mas não demonstrou mais qualquer oura reação.

Antes que a cabeça estivesse do lado de fora, pressionei o membro em sentido contrário. Desta vez ela gritou sem nenhum pudor. Suas pregas ou se esticaram todas ou se romperam com violência.

Mais umas entradas e retiradas e ela deixou de gemer. Ao mesmo tempo em que forçava meu membro em seu cuzinho, estimulava-lhe o grelinho. A dor logo deixaria de ser um fator significativo e a excitação tomaria lugar em seus sentidos.

Quando finalmente o cuzinho se moldou à grossura de meu membro, passamos a nos movimentar cadenciadamente. O embalo era vertiginoso. Suas ancas moviam-se com velocidade e meu cacete afundava-se cada vez mais em seu buraco.

Estava ficando difícil segurar meu gozo. Minhas bolas chocavam-se, com tanta violência, em suas coxas, que começavam a latejar. Ou enchia seu cuzinho com minha porra ou ficaria com as bolas deterioradas.

-- Sente, sente meu líquido fluir em seu rabo.

Meu gemido foi um estimulo a mais para seus sentidos. Aproveitando que pressionava meu cacete com toda minha força, ela pressionou uma coxa contra a outra prendendo minha mão. O dedo enfiado em sua buceta sentiu o premer de seus músculos. Ela também gozava.

Depois do ato fomos para o banheiro. Precisávamos de um bom banho e uma boa noite de sono. Até então, tudo parecia estar na mais harmoniosa felicidade. Mesmo minha consciência me gritando que eu era um crápula.

A tempestade desabou na manhã seguinte. Enquanto preparava o desjejum, senti que ela evitava ficar em minha presença. Esperei até que tivéssemos terminado o café e a questionei sobre seu comportamento.

Aos prantos, ela me fez prometer que jamais revelaria algo sobre o que havia acontecido. Exigiu que eu esquecesse tudo. Declarou que deixaria nossa casa ainda naquele dia e que eu não tentasse explicar nada a mãe. Ela escreveria dando sua versão. A mãe jamais ficaria sabendo de nada.

Aquele foi o pior dia de toda minha vida. Todo prazer experimentado durante a noite estava tendo um final terrível. Não tentei impedi-la de cumprir com sua vontade. Atendi seu desejo e fui dar uma volta. Quando voltei, ela já não estava mais. Desde então, apenas sua mãe recebe uma ou outra carta.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MINHA IRMÃ, MEU DESEJO - DARKNESS- Especial de fim de ano- Uma seleção dos 10 contos mais quentes do livro Sexo em família - de Darkness-









A diferença de idade entre eu e minha irmã é de dois anos. Depois que a adolescência chegou, deixamos de ter a mesma intimidade da infância. Por estar dois anos a minha frente, ela tinha amigas que me consideravam criança demais enquanto meus amigos estavam mais interessados em atazanar as meninas de nossa própria sala.
Quando finalmente entrei para o ensino médio ganhei um pouco mais de respeito das colegas de minha irmã. Elas estavam no último ano do curso, mas já não me viam mais como um menino deslumbrado com suas traquinagens. Até mesmo minha irmã voltou a conversar mais comigo. Não era a mesma relação de quando éramos criança, mas estávamos mais unidos do que nunca.

Pela metade do ano, ela me tinha em conta de confidente. Relatava-me seus namoros, suas “brincadeiras” mais ousadas, tudo na maior confiança. Sabia que meus pais a repreenderiam caso ficassem sabendo de suas traquinagens, mas eu ficava na minha.
Tudo bem que ela é minha irmã e nossa educação foi formal em demasia, mas ela não podia esperar que eu ficasse indiferente a seus relatos.
Sem dar na vista, passei a sondar seus movimentos dentro de casa. Vivia desejando poder flagrá-la em alguma ocasião mais estimulante. Muitas noites chegava a sonhar que a via tomando banho.

Aquele corpo perfeito de coxas grossas, bunda roliça e bem delineada, os peitos firmes e de tamanho satisfatório... eram tantos os atributos que ela tinha que quando acordava, estava melecado. Comecei a me sentir mal com a situação, afinal ela é minha irmã.
O fator que faltava para que minha culpa fosse elevada à categoria de recriminação total mostrou-se quando comecei a namorar uma de suas amigas. Toda vez que saíamos, as carícias que trocávamos beiravam o limite daquilo que é possível se fazer estando em um banco de praça ou em um canto qualquer de um shopping.
Não demorou a que as intimidades que trocávamos chegasse ao conhecimento de minha irmã. Só me dei conta de que havia algo no ar quando notei que ela passou a me olhar de soslaio. Sempre que eu a flagrava me encarando, ela desviava o olhar e me deixava sozinho.

Em uma tarde quente, depois de ter me refrescado na piscina, fui tomar um banho para poder encontrar-me com minha namorada. Como sempre, demorei-me um pouco além do recomendável. Quando sai, fui surpreendido por minha irmã colocada ao lado da porta. Sem demonstrar o menor receio, ela sussurrou em meu ouvido:

-- Que belo cacete você tem. Será que é tão gostoso quanto bonito?
Fui para meu encontro com uma pulga atrás das orelhas. Estava tão surpreso e confuso que acabei não dando muita atenção a minha namorada. Ela, como é normal a qualquer mulher, sacou que devia ter uma outra metida no assunto.

Desconversei dizendo-lhe que só estava preocupado com o final do ano. Minhas notas não eram ruins, mas tinha uma matéria que me torrava a paciência. Não consegui convencê-la e nosso encontro terminou mais cedo. Foi nossa primeira briga.
Quando cheguei em casa, minha irmã logo sacou que algo não tinha ido bem. Sempre que saía para namorar, voltava muito tarde e naquela noite ainda faltavam vinte minutos para as dez.

-- Andou brigando com a namoradinha? Ela debochou ao reparar que meu semblante estava tenso.

-- Pensei que ela fosse sua amiga.

-- E é, mas posso curtir um pouco com o tchuque-tchuque do meu irmãozinho, não posso?
Decididamente ela estava me provocando. A lasciva com que me encarava e a sensualidade que empostava sua voz eram inéditas. Lancei um olhar de soslaio para a sala. Meus pais estavam entretidos demais na tv para perceber algo.

-- Vocês mulheres são todas iguais, basta que fiquemos um pouco distraídos que logo vem com esse papo de que tem mulher envolvida.

-- Sempre tem.

-- mas comigo não.

-- Será que não, mesmo?

Ela não só me desafiou com sua voz lasciva sussurrante como segurou meu cacete com firmeza. Considerando que já estava excitado, ela o encontrou duro como pedra.

-- Você está brincando com fogo.

-- Tolinho, nem comecei ainda.

-- Pensa que sou de ferro?

Tentei beijá-la, mas ela evitou meu avanço.

-- Aqui, não! Tem um lugar mais apropriado.

Antes que pudesse entender, ela deixou-me a sós. Subiu as escadas em correria em direção ao seu quarto. Será que ela queria que eu a seguisse até lá? Não deu tempo para me decidir. Em poucos minutos ela descia a toda pela mesma escadaria.
-- Mãe, pai, vamos até a casa do Leo.
-- Agora? Indagou nosso pai.
-- Preciso pegar um resumo que esqueci.
-- Não demorem.
-- É rapidinho.

Afoita como só ela sabia ser, agarrou minha mão arrastando-me com ela. Enquanto seguíamos até a casa de seu amigo, nada falamos. Em silêncio, ia tentando colocar minha mente em ordem. Estava a um passo de trepar com minha irmã e na casa de um gay. Era muito para uma noite só.

Chegamos à casa do rapaz e ela não se preocupou nem mesmo em apertar a campainha. Empurrou a porta e foi entrando como se estivesse em casa. Atravessamos a sala encontrando o dono do lugar entretido em preparar uma espécie estranha de bebida.

-- Oi, Leo! Podemos usar um de seus quartos?

-- Vai fundo, boneca. Se precisar é só chamar.

Subimos outra escadaria, seguimos pelo corredor até o último dos aposentos. O silêncio começava a se tornar opressor, mas minha irmã não parecia se preocupar com nada. Seus passos cadenciados seguiam um ritmo provocante. Sua bunda movia-se tentadoramente. Mal entramos e ela já atacava:

-- Põe logo este cacete para fora. Quero ver se é assim tão bonito.

Tentei argumentar algo, mas desisti. Abaixei minhas calças, retirei minha cueca e deixei que ela visse meu cacete duro como pedra. Ela o olhou demoradamente; correu a língua pelos lábios enquanto o fitava, suspirou um pouco alto e comentou:

-- Bonito ele é, mas será que é gostoso?

Pensei em responder, mas ela estava sempre a minha frente. Ajoelhou-se diante de mim e o colocou inteiro em sua boca. Cada vez que sua boca se afastava, senti a força que ela usava para sugar meu pau. Quando voltava a afundá-lo em sua garganta, deslizava suavemente.

-- Gosta das chupadas de sua irmãzinha?

-- caralho, sua boca é maravilhosa!

-- Sua namoradinha não chupa sua pica, não?

-- Chupar ela chupa, mas igual a você...

-- Olha que vou contar para ela. O riso debochado que ela deu me encheu de receio.

-- Nem por brincadeira faça algo assim. Ela me esfola se fica sabendo que outra andou me chupando.

-- Outra! Eu sou sua irmã!

-- Eu sei, mas para ela não faz diferença.

Ela não se importou com este meu último comentário. Voltou a mamar minha pica com a mesma sofreguidão de antes. Não tinha dificuldade alguma em reter meu gozo, sempre conseguia agüentar até que a parceira tivesse extravasado ou estivesse a ponto de atingir o clímax, mas a excitação causada pelo fato de ser minha irmã quem me chupava, estava me deixando louco.

-- Vai mais devagar senão não agüento.

-- Frouxo!

-- Puta que pariu, você chupa com tanta gula que não é fácil segurar.

-- Verdade? Se está assim tão bom por que não para de reclamar e enche logo minha boca?

-- Caralho, nunca imaginei que minha irmã fosse uma putinha.

-- Acontece que não sou. Sempre tive vontade de dar para você. Sei que somos irmãos, mas eu o amo muito.

-- Mas... mas...

Não tive argumento para apresentar. Ela me amava? O que poderia esperar daquele sentimento? Um leve broxar deixou minha vara meio flácida, mas ela insistiu e voltei a me excitar. Eu estava apenas curtindo aquilo como uma trepada sem importância, mas ela se declarara. Ela não era uma vadiazinha, ela me amava.
Algumas lágrimas rolaram por suas faces. Senti-me um vilão. Recuperando meu controle, a fiz levantar-se e beijei-a com todo carinho que sentia por ela. Confesso que nunca senti o mesmo quando beijava minha namorada ou outra menina qualquer. Meu coração disparou e fiquei assustado.

-- Promete que nunca vai me abandonar?


-- Mas somos irmãos!
-- Eu sei. Nunca vou me casar. Vou estar sempre ao seu lado.

-- Não posso lhe prometer o mesmo.

-- Não precisa. Só me prometa que não vai me abandonar.

-- Nunca. Somos irmãos.

-- Para mim será suficiente.

Voltei a beijá-la repetidas vezes. Avançando um pouco, desci minhas mãos por sobre seus seios. Senti-os rijos e trêmulos. O coração dela ia a mil. Deixei de beijar-lhe a boca passando a morder-lhe a nuca e o pescoço. Ela gemeu com a mudança.
Logo eram seus seios que recebiam o contato de minha boca. Suguei-os com uma suavidade que não imaginava pudesse ser capaz. Deslizei minha língua por seu ventre, voltei a subir até seus seios, dançava livremente em seu corpo.

-- Você é muito gostoso.

-- Você também é muito gostosa.

-- Chupa minha bucetinha?

-- Claro.

Passei tantos anos achando que minha irmã era igual as suas colegas que me surpreendi ao ver que sua buceta era delicada e pequena. Não acreditava que ela fosse virgem, mas seus lábios eram tão unidos que poderia ser que ela não estivesse acostumada a transar com muita freqüência.
Senti o perfume adocicado que emanava de sua bucetinha. Ele penetrou minhas narinas como se estivesse diante de um jardim repleto de flores deliciosas. Pousei meus lábios sobre os lábios externos. Olhos fechados, pareceu-me estar beijando sua diminuta boca. Depois de lamber-lhe as extremidades, afundei minha língua em suas entranhas.

Ela gemeu e se contorceu. Sua buceta escapou-me. Segurei em sua bunda com firmeza antes de voltar a chupá-la. O contato com a suavidade de sua carnuda bunda me deixou desejoso de afundar-me em seu cuzinho. Para incentivá-la ao ato, passei a circular o buraquinho com o meu dedo ao mesmo tempo em que afundava minha língua em sua buceta.


-- Ai, que delícia! Está me deixando louca!

De repente, senti um desejo enorme de ir além. Nunca tinha avançado tanto com minha namorada. Num movimento inesperado, até mesmo para mim, deixei que minha língua seguisse até seu cuzinho. Ela demonstrou gostar de minha ação. Com segurança, passei a alternar minhas chupadas entre seu cu e sua buceta.

-- Vem, vem foder minha bucetinha! Estou endoidecida!

Ela se deitou de costas deixando sua buceta toda escancarada. Com delicadeza, deitei-me sobre seu corpo e fui encostando meu cacete em sua buceta. Outra vez a surpresa tomou conta de mim fazendo meu coração acelerar ainda mais. A entrada da buceta estava tão apertada que a cabeça de meu cacete ardeu.
Eu tinha chupado tanto aquela buceta que ela deveria estar toda úmida e deslizante, mas a penetração foi difícil. Um ardor muito forte espalhou-se pelo corpo de meu cacete. O atrito entre nossas carnes deixou-me aturdido. Minha irmã era mesmo virgem.

-- Isso, assim, fode, fode minha bucetinha.

-- Cacete, é muito apertada!

-- Ela é só para você. Cacete algum entrou nela antes.

-- Você era virgem?

-- Ainda sou. Seu cacete não foi até o fundo.

Tive que forçar mais e mais até que minhas bolas encostassem-se a sua bunda. Ao ter a certeza de que a penetrara totalmente, cessei meu movimento e aguardei. Ela contraía os músculo de sua buceta com uma habilidade estonteante. Como ela podia ser virgem tendo toda aquela experiência?

Não pretendia magoá-la com perguntas impertinentes, portanto me calei. Tudo estava sendo mágico demais para que eu quebrasse o encanto com dúvidas machistas. Assim que seus músculos deram um tempo, fui retirando meu cacete bem devagar.
A cabeça já estava quase fora quando o pressionei de volta para o interior da buceta. Ela respondeu com um gemido abafado. Esticou suas pernas passando-as por trás de meu corpo enlaçando-o com firmeza. Iniciei um delicioso vai-e-vem sem pressa alguma.
Se quando ela me chupou senti que seria difícil segurar meu gozo, agora já não tinha mais esta preocupação. Todo tesão animalesco foi suplantado pelo sentimento de carinho que deveria nortear as relações entre macho e fêmea. Não estava mais fodendo minha irmã, mas amando uma mulher tremendamente gostosa.

-- Vai, mais rápido, estou sentindo tudo queimar!

-- Relaxa um pouco.

-- Não! Eu quero gozar com este cacete me fodendo!

-- Está bem, mas depois vou comer seu cuzinho.

-- Pode comer o que quiser. Eu sou sua.

Atendi seu desejo e passei a estocá-la com mais rapidez. Mesmo já estando a penetrá-la a algum tempo, sentia meu cacete esfregar-se nas paredes de sua buceta causando-me um ardor constante. O fato de descobri-la virgem não representou um fator decisivo em minha performance, o que me deixou muito mais compenetrado no ato foi sua declaração de amor.

Os gemido que ela tentava controlar deixaram de ser sussurros e passaram a ser urros totalmente descontrolados. Nossos corpos moviam-se num ritmo alucinado e sincronizado. O balanço nos permitia o máximo de deleite. O suor nos cobria, mas nem nos importávamos. Todo nosso ser estava voltado para o prazer.
Repentinamente senti suas unhas cravarem-se em minhas costas. Seu quadril cessou o movimento e sua buceta travou meu cacete. Um grito ensandecido vibrou pelo quarto. Olhando-me com os olhos vazios, ela agarrou-se a mim com todas suas forças.

-- Estou gozando! Você me fez gozar! Eu o amo!

O desejo de comer seu cuzinho era muito forte, quase que um frêmito animal. Novamente senti que o enlevo havia atingido um ponto que poucos casais logravam atingir. Desisti de meu intento. Acelerei ainda mais meus movimentos até sentir que minha porra vazava dentro de sua buceta. Ela olhou-me admirada:

-- Pensei que quisesse comer meu cuzinho.

-- É quero, mas vamos ter outras oportunidades para isso, não vamos?

-- Sempre que você quiser.

Sem retirar meu membro de dentro de sua buceta, premi-lhe o corpo dando maior firmeza a nosso abraço. Beijamo-nos repetidas vezes antes de nos soltar. Precisávamos voltar para casa.
Depois desta noite maravilhosa passei a ter uma certeza inabalável a me orientar. Poderia foder quantas mulheres viesse a conhecer, mas apenas uma teria meu amor. Quando nos entregássemos, não estaríamos simplesmente trepando, estaríamos nos amando como jamais poderíamos amar a mais ninguém.





Nota: Os contos serão postados até o dia 01 de Janeiro de 2011 - Um por dia.



Rapidinha: Voce gostou? Não aguenta esperar para ler todos? Bem, vamos escolher os melhores comentários e enviar só para voce todos de uma só vez. Participem...

EROTISMO - DARKNESS




Para se iniciar uma consideração sobre o assunto é necessário perguntar: O que é erotismo? Abordar temas que tratem de relacionamento íntimo ainda é pisar um terreno que gera controvérsias e reações contraditórias. Para alguns usar termos como: pica, caralho, cacete, buceta, cu, etc. representa um apelo, uma estrutura mais ligada à pornografia do que ao erotismo; para essas pessoas o certo seria usar os termos: membro, falo, pênis, vagina, ânus, etc., no entanto existem pessoas que não pensam da mesma forma, portanto não é simples classificar uma obra como erótica ou pornográfica.

Despindo os preconceitos e a postura hipócrita de muitos, podemos considerar o erotismo uma manifestação de nossos desejos mais íntimos e instintivos; sensações que podemos controlar, mas que dificilmente podemos afirmar que não sentimos. Condenar alguém (homem ou mulher) por sentir atração por mais de um parceiro (ou não sentir, dependendo do caso) seria querer moldar o ser humano e isso é um absurdo considerando que não existem dois seres iguais.

O estágio limítrofe, se é que ele existe, encontra-se na apropriação do termo segundo a abordagem que se dá à obra. Podemos usar termos mais vulgares sem cair na pornografia assim como empregar termos mais aceitáveis sem tender para um pseudomoralismo. O que torna uma obra despropositada é a inadequação no uso de determinados termos. Quando se emprega um termo de forma gratuita, sem ligação com o contexto da obra, ela passa a representar uma fuga do autor, que não tendo encontrado uma melhor estruturação, utiliza-se de bengalas para completar sua obra.

Mesmo àqueles que não concordem com a colocação apresentada, devem considerar que seria, ao menos, estranho estar no auge da excitação e ouvir: Ah, bem introduza seu pênis em minha vagina; ou: Isso, minha adorável amante, separe suas pernas para que eu coloque meu membro no interior de sua vagina; decididamente pode até acontecer com alguns casais mais conservadores, mas em se tratando de uma obra erótica não teria nexo descrever uma cena mais quente com uma linguagem tão coloquial.

Considerando-se o fato de que somos dotados de livre arbítrio, o certo é que cada um atenda suas predileções e procure entrar em contato com obras que estão relacionadas com suas crenças e aceitações. Aquele que não está aberto para ler determinados termos mais escrachados, que se contente com uma obra mais adequada aos seus conceitos morais. O erotismo é expressão de uma vivência muito pessoal e deve ser experimentada sem limites, sempre se respeitando as particularidades do(s) parceiro(a)(os –as), mas sem regras ou preconceitos que possam inibir a libido de se manifestar para que o prazer, que se almeja, possa acontecer em todo seu esplendor.

DARKNESS

Nascido Carlos Aparecido da Silva Abreu, em oito de dezembro de mil novecentos e sessenta e dois, na cidade de Taubaté, interior paulista.
Após iniciar sua jornada literária assumiu o pseudônimo de Carlos Asa.
Ainda estudante do curso de magistério, participou da organização de grupo de teatro estudantil tendo desenvolvido este trabalho durante cinco anos. Neste período exerceu as funções de ator, diretor, escritor e coordenador do grupo.
Trabalhando preferencialmente com peças próprias, priorizava a participação das crianças e jovens da escola objetivando sua socialização e desenvolvimento emocional.
Possui as seguintes obras concluídas:


A Pequena Florista (Contos)

Tharazini & Al-Baruck – Espíritos de Luz (Romance Espiritualista)

O Bem Vence O Mal (Versões infantil, infanto-juvenil e teatro)

Lágrimas & Sensibilidade (poemas)

Darkness – Os Neófitos (Romance Gótico)

Darkness – O Proscrito (Segunda Parte da Trilogia)

Vampiros (Contos com este Personagem)

É casado pai de dois filhos e atualmente é servidor do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Desenvolve ainda outros projetos literários em fase de conclusão:

PI (Ficção Ecológica)

Apocalipse I – O Semeador (Primeira Parte de outra Trilogia)

Jovens Vampiros (Romance Gótico)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Renascer de Sarah- Por Marcos Rezende


Robert acabara de sair do chuveiro quando escutou um suave golpe na porta de seu quarto.
Esperava que não fosse outra criada ...
Quando regressara de seu passeio matinal, havia dúzias delas vagando pelo Hal ...
Estava acostumado, com o passar dos milênios, que as mulheres se lançassem sobre ele, mas não estava acostumado a que ficassem olhando-o com tão inquietante intensidade diretamente para sua virilha...
De uma forma que nunca desconfiava ser possível...
Como se procurassem ver através da calça, ... procurando o que estava embaixo, ... me-lhor dizendo, o que se levantava embaixo, porque a maldita coisa parecia não querer abaixar até que tivesse Sarah sob seu peso pelo menos cem vezes.

- Quem é? -, perguntou precavidamente.

Quando escutou a suave resposta, seus olhos flamejaram, depois se estreitaram. Com um preguiçoso sorriso e com lenta deliberação, deixou cair a toalha que acabara de atar ao redor de sua cintura.

- Sem barreiras entre nós esta noite, querida - murmurou, demasiadamente baixo para que ela escutasse.

Não pensava vê-la até o jantar. Mas ela estava ali, do lado de fora de sua porta, do lado de fora de seu quarto. Ela estaria mais protegida se passeasse em frente da toca de um leão, agradavelmente lambuzada com sangue fresco e quente.
Sua boca estava de repente ferozmente seca, sua respiração entrecortada e superficial.

Ela estaria pronta para aceitá-lo? Esta mulher que cresceu escutando as piores histórias a respeito dele, algumas das quais eram completamente verdadeiras!
Ela conhecia seu passado? Ela já o teria visto naquela época?
Teria colocado os malditos diamantes com que a presenteara no inicio da tarde? Quase temeu abrir a porta e vê-la, tal a força com que a desejava, rendida completamente, sem reserva, esta noite, agora, neste momento.
Ele precisava dela. Sentia como se estivesse esperando seis mil anos para isso. Afinal o que lhe estava ocorrendo? Alguma vez em seus séculos de existência sentiu algo assim antes?

Deu-se conta de que estava olhando para a porta e não tinha idéia de quanto tempo esta-va fazendo isso.
Sacudiu a cabeça, resmungando uma maldição por sua idiotice. Que coisa ele era Robert Dark. Não algum inepto moleque.

- Entre -, disse de uma forma que saiu um pouco mais gutural que o usual, então não se dignou notá-lo. Permaneceu de pé com toda sua altura de um metro e noventa, as pernas estendidas, os braços dobrados sobre seu peito, vestindo nada mais que os antigos enfei-tes de ouro de sua casa real.

A porta se abriu lentamente - ele sentiu como se abrisse em câmara lenta - mas então ali estava ela, e ele sentiu como se alguém o tivesse golpeado no estômago.
Teve o prazer de ver que ela parecia sofrer a mesma sensação.
Ela estava congelada, seus encantadores olhos verde-dourados se abriram muito.

- V-vo- você n-não está... – ela gaguejou. Tentou outra vez, - Oh, Céus. Deus. Meu -. Molhou seus lábios. Aspirou profundamente. - Santa merda, está nu? E oh- Oh! - Seu olhar voltou para seu rosto, e seus olhos se alargaram ainda mais.Um sorriso de puro triunfo masculino curvou seus lábios.

- Ah, sim -, ronronou. - e você, minha doce Sarah, está usando meus diamantes.

Sarah permaneceu de pé na porta, seu coração martelando selvagemente.
Noventa e cinco quilos de um magnífico homem nu de pé ante ela, e era tão selvagem e intensamente belo que não podia tirar seu olhar dele. Teve que se recordar a si mesma que o oxigênio era muito bom para uma garota respirar, assim ... respire. Ela o olhou de baixo para cima, de cima a baixo outra vez, pequenas respirações se juntaram inesper-Robertente em sua garganta.
Abruptamente, soube que depois desta noite não voltaria a ser a mesma. Nada seria o mesmo. Oh, sim! Esse homem poderia se definir a si mesmo como o amanhecer de uma nova época se quisesse. Era depois de tudo, bastante simples. Antes de Robert e depois de Robert.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O Peru de Natal

O aroma emitido pelo assado no forno invadiu o ambiente da casa embriagando as narinas do rapaz que se deixou levar a cozinha seduzido por aqueles odores. Diante do forno, contemplou através do quadrado protegido pelo vidro temperado o peru de aproximadamente cinco quilos sendo preparado para a ceia natalina. A ave jazia dentro de uma assadeira retangular, mergulhada no caldo que ela mesma gerara, produto do cozimento a alta temperatura. Uma camada crocante, dourada, já se formara, bronzeando-a por inteiro. Batatas corando circundavam o peru como um colar de pérolas, tornando-o ainda mais atraente aos olhos do rapaz. Sua boca encheu-se de saliva e ele sentiu o membro endurecendo por dentro das calças. Pensou em trancafiar-se no banheiro para uma rápida sessão de onanismo, mas o desejo pela ave natalina falava mais alto. Conteve-se.

Mais tarde, a mãe tirou o peru do forno e o deixou em cima de uma mesa na cozinha. A preciosa jóia da culinária permaneceu esfriando enquanto o rapaz a espionava de canto de olho e coração aos pulos. As coxas do peru, carnudas, dispostas na lateral do corpo eram incrivelmente semelhantes, nem um milímetro de diferença entre ambas, coxas gêmeas, convidativas, que guardavam como dois leões-de-chácara a o grande orifício onde antes exista a cloaca do animal. A visão do buraco pingando gordura enlouqueceu de vez o rapaz que, encontrando-se a sós com o peru, arriou as calças até os joelhos e, de pé, invadiu com sua pica empedrada pela libido adolescente a cloaca do peru. Sentiu sua vara sendo engolida pelas carnes mornas do interior da ave e a penetrou por completo até a glande tocar em algo arenoso, que o rapaz julgou ser a farofa do recheio.

Acomodou-se melhor dentro da sua fêmea e iniciou uma série de estocadas ritmadas, inicialmente curtas, aumentando a velocidade e o furor até atingir o gozo, que inundou por completo a galinácea. Os pentelhos do rapaz estavam engordurados e o membro, ao ser retirado, apresentou-se coberto de gordura, fiapos de carne e uma mistura de farofa com esperma. Tentou refazer-se da sua aventura necro-zoofílica, levantou as calças e foi para o banheiro lavar-se.

Durante a ceia, quase todos detestaram o peru de natal, achando-o meio passado no gosto, algo azedo. O filho mais novo nem quis tocar na comida. Já o pai, enquanto mastigava um tanto contrafeito, disse que iria reclamar do supermercado após o natal. O único membro da família a apreciar a ceia foi uma tia viúva, na casa dos oitenta, que comia com sofreguidão os nacos da ave e ao mesmo tempo tentava buscar nos labirintos de sua já enfraquecida memória o porquê daquele peru provocar-lhe lembranças do falecido marido, morto há quase 30 anos.

Melhor do Melhor- Um brinde Natal


Este mês teremos uma surpresa boa, vários colegas foram convidados para fazer parte de uma homenagem. Vou publicar alguns contos inéditos e outros para relembrar autores que passaram e outros que ainda fazem parte do Porno bar.


O que eles tem em comum com voce, caro leitor?

Eles levam o erotismo a sério e contam com muito talento o que adoramos ler, o melhor do melhor.



Bem vindos ao Melhor do Melhor.

Sexo com compromisso é coisa de mulherzinha, e daí? Giselle Sato







Cheguei correndo como sempre. A recepcionista me olhou e deu aquele sorriso padrão que detesto. Dois minutos depois a porta abriu e a médica elegante na sua figura clássica pediu que eu entrasse. Duas vezes por semana vou ao consultório bem decorado, me esparramo na poltrona confortável e vomito tudo que está travado na garganta. Parece tão vulgar falar desta forma, mas estou sendo sincera, fazer terapia é um mal necessário para alguém como eu, que não tem amigos nem familiares dispostos a escutar meus problemas. Hoje decidi que é hora de falar do meu relacionamento recente, que eu estava evitando comentar por alguma razão que desconhecia mas que agora me parece tão clara. Vergonha. Mas não vou me calar hoje, começo minha história lembrando detalhes e diálogos com uma exatidão digna de autor de novela mexicana.


Quando fomos apresentados por um amigo em comum, tanto eu quanto Alexandre já sabíamos que tínhamos muitas afinidades e nosso ''cupido'' só teve o trabalho de nos colocar na mesma mesa. Foi atração imediata e no final da noite, quando rolou um clima mais quente senti que era coisa de pele, gosto, cheiro e muito tesão. Literalmente peguei fogo no primeiro beijo e soube que dali em diante não daria para segurar, não há como adiar o desejo quando bate daquela forma. Foi um sexo gostoso, desinibido e parecíamos velhos parceiros, tudo se encaixava tão bem que pensei que finalmente havia encontrado um parceiro, amante e quem sabe futuro companheiro. Ele também estava à procura de alguém bacana para dividir, palavras dele e acreditei que tínhamos tudo para dar certo. O que mais gostei em Alexandre foi a forma carinhosa e franca de expor seus planos de futuro, e tudo que ele queria batia com meus anseios o que me encheu de bons presságios. Alexandre tem muito conhecimento sobre energia, natureza, ecologia e um discurso bem parecido com o meu, de viver da melhor forma sem ser escravo da ambição desmedida. O simples e confortável nos bastava, não sonhávamos em comprar um barco e viajar o mundo inteiro, um final de semana legal no Nordeste seria perfeito.

Dois adultos independentes, livres e com disposição para começar uma relação, foi o que pensei e embarquei sem medo. O mais interessante era que Alexandre não tinha qualquer pendência, isto é raro, segundo suas explicações estava sem namorar há anos e queria muito acertar. A cada encontro o sexo ficava melhor e passávamos quase o tempo todo na cama, assistíamos filmes de mãos dadas, dormíamos abraçados e acordávamos enroscados. Ficar juntinho era bom demais. Alexandre disse que não tinha pressa e queria que tudo acontecesse devagar, eu concordei mas já estava com a cabeça nas nuvens.

Mulher é um ser que deveria vir com bula, somos sensíveis, emotivas, nos envolvemos demais e não conseguimos separar sexo de sentimento. Hoje passados três meses, revejo nossas conversas e não compreendo como não quis enxergar os toques que ele me deu todo o tempo. Só consigo pensar em duas explicações: burrice ou teimosia. Como sou uma mulher cujo cargo em uma grande empresa exige clareza e discernimento, sou obrigada a admitir que não quis enxergar. O pior cego é aquele que não quer ver, eis um ditado que poderia fazer uma tabuleta e colocar no pescoço. Mas acho que seria muito melhor correr pelas ruas, gritando que a cegueira é romântica, linda e inconsequente. Deliciosa ao extremo, eis o problema maior. O prazer é um grande problema, junte a isto um pouco de carinho e atenção e caímos de amores feito gatas no cio. Se bem que o gato é um dos animais mais independentes que conheço, admiro este mistura de independência e aparente fragilidade. Céus! Não posso dispersar e estou me comparando a um felino.

Enquanto continuo tagarelando sem parar, dou algumas olhadelas para minha analista , acho que ela balança a cabeça, cruza e descruza as pernas só para eu ver que está acordada. Eu sempre me pergunto porque continuo vindo às consultas se só eu falo e falo, não que eu não goste de falar mas é meio solitário. Conto o tempo sempre, sei que aos quarenta minutos e ela dará por encerrada a sessão. Algumas vezes saio mais frustada do que quando entrei, com vontade de voar no pescoço da infeliz, mas é claro que teria que procurar outra profissional e já estamos juntas há nove anos. Na verdade, gosto dela e já fiz algum progressos. Antes era uma ansiosa profissional e todo final de semana saía com algumas colegas desesperadas e íamos à caça. Cada barzinho, boite e casa onde tivesse homens disponíveis eram frequentados por nosso grupinho. No final de algum tempo, algumas se deram bem e outras desistiram, eu fui obrigada a dar um tempo porque adquiri uma gastrite horrível de tantas caipirinhas ingeridas com o estômago vazio. Ah! Eu sou obcecada por dietas e tenho pavor de engordar. Mas estava falando de Alexandre, preciso focar ou vou perder tempo dispersa em pensamentos bobos. Isto me lembra que se ficar muda vou pagar o horário do mesmo jeito, então o negócio é usar meu tempo e desabafar.

Começo lembrando que quando passamos um final de semana juntos, logo no começo do romance, percebi que Alexandre tinha hábitos de higiene e limpeza dignos de Monk, aquele personagem doido do seriado americano. Ele sempre saía em disparada para tomar banho mal acabávamos de transar, também escovava os dentes e fazia gargarejo. Aquilo me deixava constrangida porque era obvio que ele queria limpar alguma coisa ruim, no caso o delicioso sexo oral que tinha acabado de me proporcionar. E o orgasmo divino rolava pia abaixo ao som de cada cusparada, enquanto isso eu não sabia se fazia o mesmo ou tomava uma coca cola para tirar o gosto. Alexandre não me beijava se eu não fizesse um dos dois, mesmo assim era com certo ar de repugnância.

Ai meu Deus! existem detalhes íntimos que preciso contar, senão vou ficar com estas neuras martelando meu cérebro até o fim dos tempos. A médica nem piscou enquanto relatava as minúcias de nossos encontros, do quando fiquei animada com a performance de Alexandre no primeiro dia. Animada é pouco, entrei em êxtase total. O homem era uma máquina, nunca vi tanto entusiamos em um cara de quarenta e poucos anos. Talvez seja o estilo de vida dele, que teima em ser um eterno adolescente na forma de vestir e falar. Achei uma gracinha de imediato, era tipo Evandro Mesquita no tempo da Blitz...ou Juba e Lula em Armação Ilimitada. Tão anos oitenta...
Surf, skate, bike, asa delta, rapel, moto e eu não sei nem usar patins. Mas isto era um detalhe. Juro que não me importava, mesmo quando saíamos para jantar e eu precisava trocar mil roupas para não parecer uma senhora com um garotão.

Enquanto transávamos pela quinta ou sexta vez me perguntei se era possível morrer de prazer, minha coluna estava me matando mas não nem cogitei parar. Neste ponto sou esforçada ao extremo. Sabia que pagaria as consequências por uns dois dias, eu tenho um excelente massoterapeuta que cobra uma fortuna mas vale a pena.
Ah! E como valeu a pena, valeu tudo e muito mais. Desta vez achei a doutora mais interessada, mas podia ser impressão...preferi ignorar e falar de Alexandre.
Do corpo em si, afinal ele tem uma pele macia que me desconcerta, se pudesse devoraria aquele homem, minha vontade era ficar eternamente na cama com ele.
Simplesmente não conseguíamos ficar perto sem nos tocar, preciso confessar que adquiri uma fixação pelo pênis de Alexandre. É anatomicamente lindo, tem o tamanho e o diâmetro que melhor se encaixaram ao meu... corpo. Para ser educada não disse buceta ou vagina. Fiquei um pouco sem graça, mas pensei...pensar a gente pensa sempre.

Neste ponto consegui total atenção da doutora, com certeza ela deveria estar fazendo alguma associação com a minha infância. Bobagens, eu não sou sempre assim. Explico: Sexo oral virou mania, lembro dia e noite daquele pau. Não um cacete qualquer, mas o de Alexandre que é diferente de todos que eu já experimentei. Pausa. Ela não pergunta mas eu me apresso em explicar que não foram tantos assim... não revelei o número porque acho muito pessoal.
De volta à prática do boquete, felação ou chupada. Não me importava em levar o tempo que fosse preciso, era capaz de fazer em qualquer lugar por mais maluco ou público. Não conseguia disfarçar o quanto gostava de tocar, beijar e tudo o mais com aquele pau. Ele ficava maravilhado com tamanho empenho, achava que eu fazia para agradar e se achava o máximo. Eu me sentia dividida entre a paixão pelo homem e pelo falo. Mas ninguém normal se apaixona por um membro. Ou se apaixona? Será que é possível ou sou uma aberração? Não obtive resposta.

Continuando. No quesito sacanagem estávamos ótimos mas como nada é perfeito, Alexandre começou a ficar diferente, toda vez que a terminávamos de transar ele começava uma conversa chata, na verdade um discurso sobre os perigos de um envolvimento precoce da minha parte. Com o tempo passou a me advertir que não deveria me apaixonar , os planos que ele havia traçado eram complicados e individuais. Completamente confusa eu ouvia em silencio, não queria discutir uma relação inexistente. No instante seguinte estávamos transando como se nada tivesse acontecido. Alexandre parecia ter prazer no jogo do morde e assopra, enchia meu saco falando que não queria compromisso, que éramos só ''ficantes'' e depois seguia a mesma rotina de encontros semanais. Finais de semana juntos como qualquer casal, passeios e carinhos de namorados. Se eu não estivesse tão obcecada por aquele pau, teria sentido que era a hora perfeita para sair fora.

Um dia a coisa azedou, depois de um tremendo orgasmo ele tocou no assunto e desta vez resolvi que era hora de perguntar, e as explicações foram um horror completo. Apesar de tudo que estávamos vivendo, não havia como ir em frente porque para ele, eu já estava apaixonada e isto não fazia parte do acordo. Lógico que menti descaradamente e neguei qualquer envolvimento, cheguei a dizer que se quisesse sairia com outros sem o menor problema. Ele disse que era para ser assim mesmo, mas que para ele eu estava gostando dele e ponto final. Se foi desculpa para terminar a ''coisa'' ele conseguiu com nota dez, mas foi de uma infelicidade ímpar. Não precisava ser daquela forma.

Mentalmente me questionei em qual momento havia pedido ou dado a entender que queria mais que sexo, não consegui me lembrar de nenhum. Nunca cobrei nada, sou do tipo que estende o tempo e aguardo as coisas acontecerem. Aprendi que cada um dá o que tem, eu nunca espero nada de ninguém, o que vier é lucro. Quando falei isso, ele entrou em pânico e não mediu palavras o que me magoou demais. Disse que planejava sair com outras mulheres, que era muito novo e tinha metas como um filho daqui algum tempo. Finalmente admitiu que queria ir à luta e curtir a vida de solteiro e que nossos encontros assíduos estavam impedindo sua liberdade.
Morri de rir, logo eu que sempre fui tão livre havia me transformado em um algoz.

Naquele instante vi desmoronar o homem em que enxerguei tanto em comum, a simplicidade era uma máscara ocultando um grande egoísta, sem o mínimo tato para lidar com qualquer mulher. Não era à toa que estava sozinho. Quem atura tanta maluquice? Doeu, doeu fundo.
Porra, onde já se viu uma mulher ir para a cama com um homem, dar gostoso pra ele, fazer um boquete da melhor qualidade só para o filha da mãe ter prazer e ainda por cima permanecer impassível como uma profissional? Qual mulher dorme abraçadinha, troca carinhos, beijos e abraços sem sentir nada?
Na minha cabeça só dá para separar emoção quando rola pagamento, se eu estivesse recebendo alguma compensação já estaria condicionada, não me importaria se haveria outro encontro ou se ele iria me telefonar. Não perderia meu tempo. Ia ser pau, pau e adeus.

Foi aí que a ficha caiu, Alexandre não tinha namorada fixa há muito tempo, mas quem me garante quantas ''ficantes'' ele não enrolou com este mesmo papo de sexo sem amor? Fácil demais, ter todas as delícias de um namoro e depois mandar embora e não se comprometer. Namoradinhas descartáveis, mulherzinhas sonhadoras e sem noção como ele me chamou, mas quem estava mais perdido nesta história? Eu não vivo de fantasias nem minto que sou insensível.

Não. Nunca acreditei que fosse possível e por mais que eu tenha tentado, jamais menti para mim mesma. Para mim é impossível ter um caso sem me envolver. Toda vez que tentei me ferrei. A terapeuta olhou o relógio e no instante seguinte a recepcionista avisou o paciente do horário. Saí mais aliviada, de qualquer maneira tinha na bolsa a receita do meu remedinho para ansiedade. Acho que terapia é como falar para nós mesmas e tirar nossas próprias conclusões, só pode ser isso. Desta vez eu estava chateada por dois motivos: acreditei que tinha encontrado um parceiro bacana e descomplicado e perdi meu objeto de desejo. Sinceramente, eu não tinha a menor ideia de como iria superar as saudades daquela parte da anatomia de Alexandre.

Minha casa é linda, tem um vista incrível para a praia e sempre fico na varanda meditando. O mar algumas vezes angustia e outras traz tranquilidade, depende do meu estado de espírito. Há dias não durmo direito, houve mais coisas que não consegui contar na terapia, por falta de tempo ou porque não achei o momento certo. Tenho problemas como qualquer um, família temperamental e um histórico sentimental caótico, Alexandre só veio somar mais uma decepção.

Mas eu não tenho culpa, acreditei naquela conversa inicial de estarmos procurando o mesmo e isto é tudo. Cair e levantar faz parte do jogo, eu ainda queria ouvir o celular tocar e ser Alexandre dizendo que foi tudo um tremendo engano. Seria tão bom se ele me contasse que não encontrou nas outras o que tínhamos, que ele estava com medo e por isso havia sido tão tonto. Mas isto é coisa de filme, e o final de semana vai ser assim mesmo, ele não vai me ligar nem eu vou mendigar para ouvir outro fora. Foi muito difícil superar os primeiros dias pós adeus, várias vezes me peguei chorando baixinho no meio da noite, rolando na cama e tentando sentir o cheiro de Alexandre nos travesseiros. Três meses apenas, disseram minhas amigas dispostas a ajudar, mas estes meses tiveram bons momentos.

Como entender que eu só não podia me apaixonar, que era proibido um homem despertar tantos desejos: de estar sempre junto, amar, dançar, rir e brincar. Como aceitar tantos não sinta isso, não sonhe aquilo, não seja você mesma... E eu achei que ele poderia mudar, como se fosse possível alguém alterar um comportamento naquela idade, acostumado a viver daquela forma. Só eu mesma!
Eu apenas quis viver uma história. Alexandre foi infeliz nos comentários de que toda mulher é igual, não consegue conhecer um homem sem se envolver.

Nem todas são desta forma, não podemos generalizar mas a grande maioria tem coração e aquele imbecil não entendeu nada. Podia ter durado uma semana ou um ano, não me importaria de estar sofrendo sozinha agora se eu tivesse tido o gostinho de ter feito mais coisas com ele, porque tudo termina um dia e eu sei disso muito bem.
Alexandre traçou para si e sua vida mil regras e acha que deve seguir assim. Imagine se amanhã o mundo acabar ou toda a raça humana desaparecer, ser abduzida, sei lá... Nós poderíamos ter um grande final, sucumbir durante um incomparável orgasmo cósmico por exemplo, seria tudo de bom... Mas isto é ficção científica, pós Avatar e Harry Potter.

Finalmente paro de pensar e me acalmo. Vou até meu espelho e tiro a roupa, fico me olhando até sentir vontade de falar tudo que está engasgado. Aprendi este exercício em um livro de terapias alternativas e vira e mexe encaro com maior prazer. Imagino o alvo das minhas mágoas e mando ver:

*


* Dane-se Alexandre, se um dia eu te encontrar na praia e você me perguntar vou assumir que estava apaixonada. É isso aí. E não tenho vergonha porque liberei meus sentimentos. Você embora faça mil esportes radicais e sinta-se orgulhoso de sua liberdade, não tem a menor ideia do quanto é limitado. Mas vá pro inferno que eu vou à luta e você tem toda razão, sexo com envolvimento é coisa de mulherzinha. Nossa! Eu adoro ser mulherzinha, é maravilhoso e se puder vou voltar um milhão de vezes deste jeito. Se houver uma forma eu vou querer, nós geramos vida e eu mereço alguém muito melhor pra fazer parte da minha. E agora vou dar um mergulho no mar e me livrar deste peso...Dizem que água salgada tira as mazelas.


Meu nome é Rita, a Dra. Ana é uma ótima médica e é claro que não me deu alta, eu não quero parar a terapia. Alexandre nunca mais foi visto na praia, dou graças à Iemanjá todos os dia. Isto aconteceu há algum tempo e eu estou saindo com um cara bacana, não tem uma ''performance'' tão boa mas me apresenta aos amigos como sua namorada. Já pensei em colocar viagra no suco do Otávio, meu namorado agradável, não tive coragem. Ainda.




Nota: Homenagem ao personagem House que apesar de amar sua parceira levou anos para assumir... Série House.

Canto de la terra- Composição: Francesco Sartori / Lucio Quarantotto






Si lo so
Amore che io e te
Forse stiamo insieme
Solo qualche istante
Zitti stiamo
Ad ascoltare
Il cielo
Alla finestra
Questo mondo che
Si sveglia e la notte è
Già così lontana
Già lontana

Guarda questa terra che
Che gira insime a noi
Anche quando è buio
Guarda questa terra che
Che gira anche per noi
A dorci un po'di sole, sole, sole

My love che sei l'amore mio
Sento la tua voce e ascolto il mare
Sembra davvero il tuo respiro
L'amore che mi dai
Questo amore che
Sta lì nascosto
In mezzo alle sue onde
A tutte le sue onde
Come una barca che

Guarda questa terra che
Che gira insime a noi
A darci un po'di sole
Mighty sun
Mighty sun


Tradução:


Sim eu sei
amor que eu e você
talvez estamos juntos
somente por algum instante.
Mudos estamos
a escutar
o céu
da janela,
este mundo que
se desperta e a noite é
já assim distante,
já distante.
Olha esta terra que
que gira junto a nós
até quando está escuro.
Olha esta terra que
que gira também para nós
para nos dar um pouco de sol, sol, sol.

My love que és o meu amor
ouço a tua voz e escuto o mar,
parece deveras seu respiro,
o amor que você me dá
este amor que
está aí escondido
no meio das suas ondas
de todas as suas ondas
como uma barca que
olha esta terra que
que gira junto a nós
até quando está escuro.
Olha esta terra que
que gira também para nós
para nos dar um pouco de sol.
Sol!

Olha esta terra que
que gira junto a nós
para nos dar um pouco de sol.
Mighty sun
Mighty sun.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tropa de Elite 2- Resenha por Giselle Sato







Desta vez deixei para assistir após o frenesi da estréia, tamanha eram as filas apesar de estar em cartaz em vários cinemas. O público tem uma identificação que superou as expectativas e falta muito pouco para Tropa de Elite 2 tornar-se o filme mais visto na historia do cinema nacional. Estou torcendo pelo capitão Nascimento, que agora é coronel e sente nos ombros o peso da patente.

Como sempre li o livro primeiro, escrito por André Batista, Rodrigo Pimentel, Luís Eduardo Soares e Cláudio Ferraz. Cláudio é o único que não fez parte do primeiro volume, Elite da Tropa 1. Excelente a dinâmica do texto e os autores conseguiram uma continuação tão boa ou melhor que o volume I. Não existe mais esperanças e sonhos, desta vez a realidade é dura e machuca sem piedade. Transportar este tema forte e atual, que estamos vivendo para a telona é complicado. No cinema a coisa muda de figura, junta-se ao imaginário as imagens que irão conduzir com sucesso ou não toda a obra.

Para segurar uma, história como esta tem que ter o talento de Wagner Moura e de toda a equipe: atores, produção, roteiro . direção, fotografia, maquiagem, enfim... o filme é melhor que muita coisa importada que recebemos com maior alvoroço e não acrescenta em nada. Tropa de Elite 2 merece ser visto e revisto.

José Padilha trabalhou o roteiro com intimidade e ousadia, está tudo lá: milícia, drogas, direitos humanos, subornos, mídia corrupta, policiais que são piores que bandidos e outros que daríamos tudo ter ao nosso lado.
Pela primeira vez apresentam a atuação do governo e estado, da secretaria de segurança pública, Bope e da polícia compondo uma poderosa rede, que deveria se interligar por um ideal comum, mas não é bem assim que acontece.
Como se tudo não passasse de um jogo onde cada um quer ganhar a partida ao seu modo, sobram mortos e feridos. O que nos leva a pensar em nosso próprio papel, o emaranhado é tão gigantesco e poderoso que o povo é o que menos importa. E os questionamentos realidade x ficção não param por aí, há personagens que criam empatia imediata. Todos temos um pouco do coronel Nascimento oculto dentro de nós, louco para libertar ''os sapos'' engolidos a vida inteira.

O ''nosso'' brasileiro, não tem FBI mas tem BOPE, e este muitos já viram passar nas ruas da cidade, acompanhamos a ação pelos jornais e estão integrados à nossa realidade. Não adianta apontar o dedo contra a violência que o filme apresenta, é aquilo mesmo que acontece no dia a dia em que sobrevivemos aos arrastões, assaltos e sequestros.
Difícil é segurar o coração quando identificamos nos personagens, pessoas reais em que bastaria trocar os nomes para termos uma lista interminável de ''coincidências''. Inseridos na trama eles passeiam, mostrando o retrato cruel da sociedade atual.




Tropa de Elite mexe com a consciência política de cada espectador, provoca reações e coloca o povo para pensar e repensar. Talvez por isto em algumas sessões receba aplausos, merecidos e espontâneas reações que soam como um verdadeiro expurgo. A cena preferida é quando ele discursa na câmara dos deputados. E quando termina a apresentação, ninguém sai imune ao que acabou de assistir. O cinema emocionando as massas, alcançando milhões de pessoas em todo país e quem sabe o mundo, enche de vaidade nossos corações.

Mostrando que é possível sugerir verdades usando a ficção, abrindo velhas feridas expondo nossos medos, inseguranças e sujeiras. Principalmente apontando os supostos defensores, que deveriam nos proteger. Os nomes mudam mas não os arquétipos. Saí com a alma lavada e muito orgulhosa do filme, finalmente a arte nacional está brigando por espaço, ainda que leve muito tempo para que recebam o apoio e reconhecimento merecido.













ELENCO:

Wagner Moura, Irandhir Santos, André Ramiro, Pedro Van Held, Maria Ribeiro, Sandro Rocha, Milhem Cortaz, Tainá Müller, Seu Jorge, André Mattos, Fabrício Boliveira, Emílio, Orcillo Netto, Jovem Cerebral, Bruno D´Elia.













FICHA TÉCNICA:

Direção: José Padilha
Roteiro: José Padilha e Bráulio Mantovani
Argumento: José Padilha, Bráulio Mantovani e Rodrigo Pimentel
Produção: José Padilha e Marcos Prado
Produção Executiva: James D’Arcy e Leonardo Edde
Direção de Produção: Katiuscha Melo e Edu Pacheco
Preparação de Elenco: Fátima Toledo
Direção de Fotografia e Câmera: Lula Carvalho
Direção de Arte: Tiago Marques Teixeira
Figurino: Claudia Kopke
Maquiagem: Martin Macías Trujillo
Efeitos Especiais: Bruno Van Zeebroeck, Keith Woulard, Rene Diamante e William Boggs
Som direto: Leandro Lima
Montagem: Daniel Rezende
Edição de som: Alessandro Laroca
Mixagem: Armando Torres Jr.
Trilha sonora: Pedro Bromfman
Empresa produtora: Zazen Produções Audiovisuais LTDA
Coprodutores: Wagner Moura e Bráulio Mantovani
Coprodução: Globo Filmes, Feijão Filmes e RioFilme
Patrocínio: Claro, Net, CSN, Brahma, Riachuelo, Samsung, Unimed, Cinpal, Hotéis
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