terça-feira, 21 de dezembro de 2010

EROTISMO - DARKNESS




Para se iniciar uma consideração sobre o assunto é necessário perguntar: O que é erotismo? Abordar temas que tratem de relacionamento íntimo ainda é pisar um terreno que gera controvérsias e reações contraditórias. Para alguns usar termos como: pica, caralho, cacete, buceta, cu, etc. representa um apelo, uma estrutura mais ligada à pornografia do que ao erotismo; para essas pessoas o certo seria usar os termos: membro, falo, pênis, vagina, ânus, etc., no entanto existem pessoas que não pensam da mesma forma, portanto não é simples classificar uma obra como erótica ou pornográfica.

Despindo os preconceitos e a postura hipócrita de muitos, podemos considerar o erotismo uma manifestação de nossos desejos mais íntimos e instintivos; sensações que podemos controlar, mas que dificilmente podemos afirmar que não sentimos. Condenar alguém (homem ou mulher) por sentir atração por mais de um parceiro (ou não sentir, dependendo do caso) seria querer moldar o ser humano e isso é um absurdo considerando que não existem dois seres iguais.

O estágio limítrofe, se é que ele existe, encontra-se na apropriação do termo segundo a abordagem que se dá à obra. Podemos usar termos mais vulgares sem cair na pornografia assim como empregar termos mais aceitáveis sem tender para um pseudomoralismo. O que torna uma obra despropositada é a inadequação no uso de determinados termos. Quando se emprega um termo de forma gratuita, sem ligação com o contexto da obra, ela passa a representar uma fuga do autor, que não tendo encontrado uma melhor estruturação, utiliza-se de bengalas para completar sua obra.

Mesmo àqueles que não concordem com a colocação apresentada, devem considerar que seria, ao menos, estranho estar no auge da excitação e ouvir: Ah, bem introduza seu pênis em minha vagina; ou: Isso, minha adorável amante, separe suas pernas para que eu coloque meu membro no interior de sua vagina; decididamente pode até acontecer com alguns casais mais conservadores, mas em se tratando de uma obra erótica não teria nexo descrever uma cena mais quente com uma linguagem tão coloquial.

Considerando-se o fato de que somos dotados de livre arbítrio, o certo é que cada um atenda suas predileções e procure entrar em contato com obras que estão relacionadas com suas crenças e aceitações. Aquele que não está aberto para ler determinados termos mais escrachados, que se contente com uma obra mais adequada aos seus conceitos morais. O erotismo é expressão de uma vivência muito pessoal e deve ser experimentada sem limites, sempre se respeitando as particularidades do(s) parceiro(a)(os –as), mas sem regras ou preconceitos que possam inibir a libido de se manifestar para que o prazer, que se almeja, possa acontecer em todo seu esplendor.

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