quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Chuvas de verão - Giselle Sato
Reparta um segredo que me permita sonhar
E quem sabe eu te encontre, entenda e perdoe
as sombras que ocultas em cada olhar.
Reparta a inspiração, aspire meu desejo
liberte as amarras, mentiras mal ditas
E talvez eu compreenda. Talvez...
E assim, no adeus ressentido em mágoas
parti como chuva de verão, intensa e fugidia
As águas desmancharam lembranças e sonhos
momentos borrões do tempo, escorreram lentamente...
na minha pele riscada, que não sentia mais teu calor.
O pranto afogado na garganta seca, minou a coragem
e só o tempo juntará os pedaços de mim soltos no ar
E de tanto feito e desfeito, do muito que me dei por nada
não vi o dia nem a noite. Respirei a vida em lufadas fortes
e tomei novamente as rédeas do meu destino alquebrado.
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