sábado, 7 de junho de 2008

Gilquinha e a ação contra o INSS

Sair de casa para resolver assuntos de aposentadoria, era uma amolação para Gilquinha. Reclamona que só para coisas responsabilidosas, se arrumou de má vontade e saiu, batendo a porta com raiva.

Chegou no edifício imponente, botou o óculos e leu no papel que a sala do advogado ficava no décimo oitavo andar. Gilquinha gostou da descrição do Doutor Flávio Dídimo, indicado por uma amiga íntima: um senhor de oitenta e nove anos, lúcido ainda, professor universitário e advogado requisitadíssimo. Ele só iria atendê-la por consideração à Lourdes.

Gilquinha entrou no elevador, apertou no botão 8, mas em seguida o caixote parou para pegar um rapazinho muito simpático, que deveria ter no máximo cinquenta e cinco anos. Apesar de não gostar de jovenzinhos, o olhar penetrante do galã lhe provocou ereção nos seios.

A atração entre os dois foi fatal e em menos de cinco minutos, Gilquinha e o "pão" estavam atracados no escritório dele, fazendo maior griteiro sexual em cima do tampo de vidro da mesa. Ela até deixou que ele ligasse a filmadora debaixo da mesa.

-Coisa excitiva se ver depois na televisão

- Ui, isso foi bom meu guri, mas eu tô atrasada para uma consulta com o meu adevogado.

- Qual é o seu nome? pega o meu cartão, me liga a hora que tu quiser! - implorava o moço, beijando as mãos cheirosas da melhor amante que já tivera na vida.

- Tá bom, meu anjo! mas preciso mesmo me ir. - disse Gilquinha puxando a mão, sem paciência e limpando-a na saia.

Sem dar muita importância para o cartão, ela saiu apressada e sem calçola.
"Aquele menino tinhoso só pode ter escondido minha calçola no bolso"

Era sempre assim que ela perdia as calçolinhas, mas calçola é coisa barata, ainda bem.

Adentrou, descomposta, na sala do Doutor Dídimo e pediu desculpas pelo atraso.

- Aceita um cafezinho? Lourdes me falou muito de ti. Quer dizer, da senhora...

- Pode me chamar de tu, doutor. E aceito o café, sim - "para tirar o gosto do outro da minha boca".

A atração entre os dois foi fatal e na metade da consulta, Gilquinha e o Advogado estavam atracados, fazendo sexo em cima do tampo de vidro da mesa.

"Ai, que amolação. Esqueci de pegar a minha fita lá na sala do Guri!" - pensou ela, meio desgostosa com a performance do adevogado. Justo ele que parecia tão experiente!

Se adevogar tão mal quanto mete, Gilquinha já dava como perdida a ação movida contra a previdência. E para piorar mais ainda o quadro, o homem ainda se apaixonou, não faltava mais nada.

"Ainda mato a Lourdes por me meter nessa roubada".

Um comentário:

  1. Que vovó fogosa... e que senhores mais tarados, afinal, não deve ser lá muito delicioso ter intimidades com uma senhora tão senhora assim.

    Nem dá para culpar o advogado pelo mau desempenho, pois, com tanta idade e um estímulo desses é um verdadeiro milagre que tenha alcançado um desempenho qualquer.

    Já, quanto ao de 55 anos, este sim é um verdadeiro tarado! Além de pegar a velha, ainda roubou a calçola. Que perigo para a sociedade!

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Néon


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