quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ser Sensível – Por Tatyanny Nascimento.




Os sensíveis são intensos, usufruem toda oportunidade de alegria e/ou de tristeza, amam mais, e se angustiam também. Amadurecem fácil e rápido, para eles não existe ponto crítico ou máximo, o céu nunca será o limite.

A ciência diversas vezes tentou renomear tão simplório diagnóstico. Uns provam que é Transtorno Afetivo Bipolar, outros dizem ser Fibromialgia, alguns já nomearam Doença da Alma, o senso comum os chamam de Bobos, Dramáticos, Hipocondríacos e Idiotas. Mas a verdade é que esses são apenas sensíveis.

Intensos na dor, na alegria, no amor, na angústia, na agonia, frio, calor. Vivendo demais, sofrendo a mais, sendo feto e ancião, santo e pagão. Em tensas e árduas fases, vivendo, de fato, aproveitando com intensidade, melhor que qualquer vida cética, sem rima e sem métrica.


Sensibilidade não faz parte do Ser Humano, ser humano é se posicionar diante da sociedade sábia e aceitar nomearem o abstrato, além de ovacionar “úteis” descobertas. Ser Humano está na moda, mas o melhor é o Ser Sensível.

Do muito que vivi, do que acho que aprendi. Deste pouco que nada sei, só sei: amo (e sofro) ser sensível. Outros não sofrem tanto, mas não amam também. Vivem? Quiçá. “Qualquer maneira” não é viver.

Prefiro amar-te e amar cachorro da vizinha, esquecer do calazar e do que estás a pensar... Ser louco não é fácil, ser sensível tampouco. Vivemos sempre dois dias após dois outros. Somos breves, mas sabemos do que fazemos parte.

Amai a sensibilidade, os medíocres, e não a mediocridade.
Amém.




Blog- http://assimdeveraeuser.blogspot.com/




La Hormiguita


Minuciosa formiga - Natal, Brazil

Apenas uma caminhante que perdeu o medo de se perder, minuciosa formiga, assim devera ser.

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