sábado, 17 de janeiro de 2009

Anais Nin


(…) Se me encontro perto de ti, o meu ser não se contrai nem se arrepia. A fadiga terrível que me consome abranda.(…)Uma fadiga dos sentimentos, do fervor dos meus sonhos, da febre das ideias, da intensidade das minhas alucinações.Uma fadiga do sofrimento dos outros e do meu.Sinto o meu próprio sangue trovejar dentro de mim e o horror de tombar dentro dos abismos.Mas se caírmos juntos, eu e tu, não hei-de ter medo.Cairemos nos abismos, mas tu levarás as tuas fosforescências até ao fundo mais ao fundo.Podemos tombar juntos e juntos subir nos espaço.Eu estava completamente exausta por causa dos meus sonhos,não pelos sonhos mas pelo medo de não ser capaz de regressar.Desnecessário regressar,agora.Hei-de encontrar-te em toda a parte aonde fôr, nas mesmas misteriosas regiões.Tu também conheces a linguagem e os pressentimentos dos nervos.Tu hás-de saber sempre o que estou a dizer, ainda que não o diga.


Anais Nin


''Não vimos as coisas como elas são, mas como nós somos” Anais


Je suis le plus malade des surrealistes

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