quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

DE CORPO E ALMA- Erosdinamica




Fazia tempo que você pedia pra me ver. Eu não queria, tinha medo, mas você insistia.
E porque não dizer, faltava muito pouco pra ruir a barreira do desejo. Faltava pouco para entregar os pontos e admitir que estar com você era o que eu mais queria...
Era sempre o meu medo da entrega, de deixar o sentimento tão firmemente controlado arrebentar as rédeas da razão e me perder nos seus braços.
Agora não podia mais voltar atrás. Liguei e disse: -Vem. Você largou o telefone e nem respondeu. Correu. Como um alucinado sedento de prazer.
Meu coração nem mais batia, martelava no compasso da espera, meu corpo frio de ansiedade, os ponteiros dos relógios pareciam vir de outra dimensão.
A campainha...Meu Deus.
Abri a porta e vi um homem que meu coração já conhecia de cor e salteado, senti nos dedos a pele que só a imaginação explorou, apertei em meus braços, o soluço contido, a dor de querer demais, e te beijei pela primeira vez.
Pela primeira vez.
E foi como se sempre tivesse te beijado, sempre tivesse sido sua, naquele momento eterno.
Ouvi vagamente a porta bater, a parede em minhas costas, a roupa rasgando, meu grito, seu corpo rijo se apertando ao meu corpo, meu nome na sua boca, seu peito em meus lábios, seu gosto de homem...
Eu queria a ponto de doer, queria, como queria!
- Me leva pra cama...
- É pra já minha deusa...
Cada passo um beijo, cada beijo um sussurro. Até chegar na cama e nos entregarmos a nossa paixão.

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Néon


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