quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Gravidez de risco- Madamme Mmey







Os jornais descrevem histórias fantásticas sobre médicos tarados, mas nunca imaginamos que aconteça com a gente, sempre é ficção, fantasia.
Eu ia fazer meu preventivo com a Doutora Ana, como faço todos os anos e me deparei, já em sua sala, com um médico diferente.
-Olá. Sente-se.
-Desculpe, a Doutora Ana não está?
-Está de férias. Sou André, seu substituto.
-Quando ela volta? É que faço tratamento com ela regularmente. Não seria melhor esperar sua volta?
-Não se preocupe. Anoto tudo na ficha e quando ela voltar acompanha. Relaxe, é procedimento normal. Os médicos tiram férias. Ele estava sendo irônico.
-Desculpe-me. É claro que tiram. Eu estava envergonhada. Parecia que o estava julgando incompetente e tal...
-Tudo bem. Você não foi a única. Pelo visto todos adoram a Doutora Ana. Mas vamos começar. Vejo que está tentando engravidar. Estava lendo minha ficha.
-Pois é Doutor. Eu e meu marido estamos casados há dois anos e nada. Eu nunca tomei anticoncepcional. Já fizemos exames e nada de nos impede.
-Seu marido já fez o espermograma?
-Sim. Parece que o problema é comigo.
-Está tomando a medicação que a Doutora Ana receitou regularmente?
-Religiosamente.
-Vamos lá então...Ele levantou e entrou na sala de exames. Era um procedimento normal, mas eu estava desconfortável. Normalmente a Doutora Ana chamava a enfermeira e ele não ligou para a recepção. Percebendo meu constrangimento disse:
-Espero que não se importe. A Secretária está no laboratório. Pedi que fosse até lá para trazer o resultado de seus últimos exames. Vai ajudar na consulta.
-Tudo bem. Eu não gostei de ter que ficar sozinha. Era homem e nunca tinha sido examinada por um médico que não fosse mulher, mas não podia bancar a caipira, ele era um profissional como outro qualquer.
Eu estava vestindo aquele roupão aberto na frente quando percebi uma enfermeira entrando na sala.
-Trouxe papel?
-Sim. Deu-lhe um papel e uma caneta. Fiquei espiando curiosa. Ele escreveu algo e deu à moça.
-Obrigada. Agora vá comprar o que mandei.
-Não quer que eu o ajude?
-Não. Esse é meu trabalho, pode deixar. Melhor buscar o que pedi antes que a loja feche.
-Tudo bem. Até logo mais.
Ela saiu no exato momento em que entrei para deitar na maca, sem perceber minha presença.
-Venha. Eu ajudo você. Deitei na maca e ele tentou me ajudar com os pés no suporte. A Doutora Ana colocava os meu joelhos apoiados ali, mas, por incrível que pareça, ele colocou meus pés lá. Fiquei numa posição ridícula.
-Não se preocupe. Eu prefiro assim, dá um melhor ângulo para o exame.
Eu estava corada de vergonha e ele cobriu minhas pernas com o lençol.
-Assim fica melhor. Vamos relaxe. Vou examinar os seios para ver se tem algum nódulo. Começou a apalpar os seios e novamente me senti constrangida. Ele tocava meus seios diferente da Doutora Ana. Era um toque delicado e de vez em quando roçava o biquinho que estava ficando durinho. Imediatamente olhei para ele envergonhada, mas ele estava concentrado no que fazia e parecia não perceber meu embaraço.

"Que burra que sou. Deve ser normal. Estou imaginando coisas porque ele é homem. Espero que não tenha percebido meu rosto em chamas".

Ele foi descendo os dedos e devagar começou a apalpar a região acima da vagina.
-As vezes aparecem nódulos por aqui também. Precisa ficar atenta. Mais uma vez seu toque era bem peculiar. Eu arrepiei toda e dessa vez ele percebeu, pois esboçou um sorriso.
-Ei moça. Precisa relaxar. Vai terminar tudo bem.
Que vergonha! Fechei meu olhos e desejei morrer, sumir. Então ele puxou minhas nádegas para a beirada da maca e disse:
-Fique assim, bem na pontinha...E não tire os pés do suporte por nada. Vou começar o exame vaginal. Tornou a cobrir as minhas pernas, pois o lençol tinha caído, tirando assim minha visão. Puxou o banquinho e sentou. No início senti o dedo dele apalpando o canal bem devagar, como era normal, a Doutora sempre fazia...Depois foi ficando mais delicado, saindo as vezes do canal e tocando de leve, quase sem querer, meu clitóris. Eu arrepiei toda e senti que minha vagina estava ficando molhada. Devo ter mexido, pois novamente ele me puxou para a beirada da maca e...Ele colocou a boca e começou a chupar meu sexo, sua língua quente sugava e ao mesmo tempo lambia o líquido que escorria do meu canal. Eu não consegui mais raciocinar, estava numa posição muito frágil. Não demorou eu entrei num gozo fenomenal. Ele percebeu meus gemidos e grudou sua língua até que eu ficasse prostrada. Depois levantou do banquinho e abriu a calça, penetrando seu membro duro em minha vagina. Eu podia ver seus olhos esbugalhados, como se tivesse em transe. Ele gozou como um doido. Soltou muito esperma, dava para sentir escorrendo pela virilha. Quando terminou eu saí correndo para o banheiro. Limpei-me, lavei meu rosto, chorei...Não tinha coragem de sair dali e encará-lo. Tempos depois decidi, ia chamar a polícia, ele tinha me pego de uma maneira covarde. Não me deixou reação.
Sai do banheiro e fui para a sala médica. Na mesa estava a Doutora Ana.
-Dona Lúcia! Perdoe-me o atraso. Já está pronta para o exame?
-Como?
-O exame...A enfermeira disse que estava se preparando para o exame. Eu vim o mais rápido que pude, tive duas cirurgias hoje e estou toda atrasada.
-Mas...A Senhora não estava de férias?
A Doutora ficou surpresa e eu fiz um breve relato do que tinha ocorrido. Ela ligou para a recepção e chamou a enfermeira.
-Laura. Teve alguém aqui? Quem era o homem que esteve aqui?
-O pintor. A Senhora não disse para chamá-lo só quando não tivesse paciente?
-Sim, mas, quem era?
-Não sei. Liguei para a agência e mandaram. Faltou solvente e eu fui comprar. Ele roubou alguma coisa? Sinto muito, achei que fosse de confiança...
-Não. Nada disso. Mas você não sabia que Dona Lúcia estava na sala?
-Sim, mas foi depois que ele saiu. Ele me avisou que tinha chegado uma paciente, por isso voltaria amanhã.Algum problema?
-Não. Pode ir. A enfermeira saiu e tivemos uma longa conversa.
Não preciso nem dizer que nunca mais soube do tal homem. Investigamos por conta própria, mas ele desapareceu igual fumaça. Não tive coragem de denunciar. Eu ia ter que explicar para meu marido, ciumento do jeito que é, por que gozei em vez de meter o pé na sua cara. Até hoje não entendo por que...

Dois meses depois descobri que estava grávida.


FIM




Madamme Mmey tem uma nova e sedutora maneira de contar histórias eróticas. Escritora, construiu esse pseudônimo para exercitar livremente esse estilo, sem as amarras do dia a dia e julgamentos preconceituosos.

Literatura erótica, segredos íntimos e confissões:
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