quarta-feira, 18 de março de 2009

Lição de casa - Lulu Alves


Lição de casa

Nando dirigia-se à casa de uma professora como lhe fora indicado por amigos, sabendo que ela era especialista em revisão de textos. A “boneca” debaixo do braço, estava tenso e suava um pouco pela expectativa de encontrar-se com aquela personalidade. Bateu à porta e aguardou. Logo foi atendido por uma mocinha de uniforme branco e preto que o introduziu numa sala. Ele ficou de pé passeando os olhos pelos móveis, quadros e adornos. De repente sentiu que era observado e virou-se.

Foi uma surpresa e tanto. A mulher tinha pouco mais de 1,55m. Loira, miúda, passava dos quarenta, mas tinha ainda traços bonitos. Elegantemente trajada, usava “mule” preta, saia reta também preta um pouco acima dos joelhos e uma blusa branca meio transparente que permitia ver o sutiã branco.

Ela caminhou na direção dele, estendendo-lhe a mão no cumprimento e convidou-o para passar para outro cômodo, provavelmente o escritório dela. Ali tudo era de bom gosto em couro e madeira envernizada. Ela sentou em um sofá batendo com a mão ao lado num convite mudo para que sentasse. Nando ajeitou seus 1,90m ao lado dela e acompanhava a leitura que ela fazia de seus poemas. Aspirou o perfume dela, quente, amadeirado e extremamente atraente. Sentiu uma atração incontrolável por aquela mulher.

Diante do silêncio dele, ela levantou a cabeça e logo estava enlaçada por Nando que a beijava com loucura. No início ela relutou, mas logo Nando sentiu que ela correspondia. Pegou-a com facilidade, deitando-a no sofá sem parar de beijar aquela boca. Baixou a cabeça tentando sentir-lhe o cheiro do colo e os seios dela saltaram com o desabotoar da blusa. Nando abocanhou, mordiscou, sugou os mamilos rosados enquanto a mão, apressada, buscava debaixo da saia encontrar a calcinha. Puxou-a e encontrou-lhe o sexo. Desceu a cabeça até o meio das pernas dela e percebeu o cheiro da vagina, cheiro de corpo limpo e perfumado, mas com o fundo natural. Introduziu a língua e ela retorceu-se, gemendo. Num instante, Nando sentiu-lhe o orgasmo precipitado, e a boca sentiu o gosto do líquido emanado dela.

Já desinibido totalmente, Nando deixou livre o pênis intumescido, ela levou a mão ainda tímida e agarrou-o num vaivém leve, cadenciado. Nando levantou-se com ela no colo, subindo-lhe a saia, expondo as nádegas despidas. Fez com que se dobrasse levemente para frente, tocando com o membro a vagina molhada. Deu-lhe duas estocadas firmes e ela remexeu a bunda. Ele retirou o pênis, atraído pelo orifício rosado que se expunha à medida que ele entreabria suas nádegas com as mãos firmes. Desceu o rosto e lambeu-a, ela remexeu-se, então ele meteu-lhe o membro com toda a vontade no ânus.

Ela gritou de dor à passagem da cabeça do pau. Sem dó, Nando descabaçou-a. O orifício anal, passada a glande, ajustou-se ao pênis, apertando-o e fremindo. Nando não resistiu e gozou, enchendo-a com seu sêmen. Logo estavam os dois abraçados, saciados, sentados no chão. Um beijo dela e Nando novamente aceso, puxou-a para recomeçar. Dali, nunca conseguiram ficar um sem o outro.

Um comentário:

  1. Lulu Alves não é uma estreante no mundo da literatura. Muito pelo contrário, possui longa bagagem literária mas ainda não tinha nos dado a honra da presença.

    Seus contos fazem o estilo erótico fino mas sem frescuras. Delicosamente femininos e sempre com temas atuais e interessantes. Esta é uma pequena amostra e toda mês Lulu nos surpreenderá com alguma coisa deliciosamente...Inventiva.

    Bem vinda escritora...Manda mais um chopp

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Néon


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