segunda-feira, 7 de abril de 2008

Mais velhas - Final



Mari pulou rapidamente da cama redonda, como uma ratinha cega seguindo o flaustista de Hamlin em direção à morte.

Ju a esperava sentada no box do banheiro com aquele sorriso sedutor de tirar o fôlego. Agachada, de pernas abertas, deixava a água escorrer pelos cabelos louros, contornando os seios generosos e brancos, coloridos com manchinhas roxas (consequência das brincadeiras anteriores). Ela parecia se deliciar com a cachoeira artificial sobre sua cabeça.

- Ju... desculpa te trazer nessa espelunda, sem banheira...
- Relaxa, Sapinha, vem cá! - Disse ela, levantando-se e estendendo a mão para a amiga.

Ao olhar para os bicos rosados, que se assemelhavam a duas torneiras pingando água, Mari sentiu sede. Ju abraçou-a pela cintura e a beijou. Mari retribuiu, mas não conseguia pensar em outra coisa, senão tocar, beliscar e abocanhar o par de seios hipnóticos.

Mari chupava os seios de Ju que por sua vez, massageava devagar o clitoris de Mari, sem penetrar-lhe os dedos. Conforme a excitação da amiga, Ju aumentava o ritmo da massagem, arrancando da outra, gemidos de prazer e agonia.

Mari adorava gozar em pé. A intensidade do orgasmo fora tamanho, que ela não conseguiu suportar o peso do corpo e escorregou pela parede até o chão. Estava exausta, mas Ju, insaciável, acomodou-se entre as pernas de Mari, numa posição 69, e sugou o gozo da amiga. Só sossegou depois de gozar na boca cansada da morena, que não tinha forças sequer para engolir a própria saliva.

- Você está babando, Sapa! É uma sapinha, mesmo! – comentou Ju, rindo.

Mari queria parar o tempo e evitar a despedida, mas o fim era inevitável e ela só desejava não ter que ouvir “aquilo” que detestava... “Dela não, por favor... Dela, não...” – pensava, olhando para as teias de aranha que enfeitavam o teto do banheiro.

- Sapinha, essa noite foi maravilhosa, você é uma tentação... mas tenho que ir pra casa, meu marido já deve estar maluco...
- Tudo bem, Ju. Eu te levo em casa. Assim que eu conseguir levantar...
- Sabe... meu marido e eu temos vontade de transar com outra mulher... ele vai te adorar, tenho certeza. Você é muito gostosa.
- Ju, eu sou lésbica, não gosto de homem, linda. – disse, com um nó na garganta.
- Ahhh... que pena...

Aconteceu outra vez... sempre que saía com uma bissexual, a história se repetia. Sempre sentia-se usada, pois no fundo, elas só queriam testar a possibilidade de um ménage para apimentar a relação com seus homens. Com Ju não havia sido diferente. Era hora de colar os caquinhos e se conformar.

6 comentários:

  1. tai um conto erotico q pode ser lido durante o café da manhã sem causar gastura alguma ^^

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  2. Que fim triste, K. Gostei do conto, mas fiquei com aquela sensação de vazio da personagem... Gosto de suas personagens (consegue dar-lhes idéias).

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  3. Eu gostei muito do conto todo, ükma, mas, assim como o Vinícius, tb senti um toque de tristeza, ams nada que desabone, claro!
    Xero!!

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  4. Muito bom. Gostei bastante, sensual, erótico...

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  5. o gozar de pé e se não aguentar o próprio peso foi lindo,continuou maravilhoso

    o final é duro de roer mesmo,como na realidade

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  6. Dá-lhe maridão!
    O marido altivo alcançou evidente vitória na comparação, exerceu influência mesmo de longe e por pouco não recebeu de brinde o prêmio de uma relação com outra moça.
    Esse marido é bem bom! Um exemplo para a decadente masculinidade dos dias atuais.

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Néon


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