quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Gingado

Gosto de me submeter
a esse homem fraco.

Entre minhas pernas tantas
e nos meus braços brancos
o torno poderoso,

até um pouco nobre.

Ele é sensível, covarde,
vagabundo,
tem músculos troianos,
pele transparente

e cabelos cor de cobre.

Gosto de me submeter
a esse homem nada heróico
e indiscreto.

Enquanto trabalho
ele dorme e mente
debaixo do meu teto.

Depois
com quadril mole
me fode

que nem preto.
















(homenagem ao branquinho com gingado de endoidecer)

2 comentários:

  1. blá blá!!
    pulsa uma energia
    desse poema!
    inspira qualquer vivente!

    massa Menina

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  2. Flá,
    Teus versos exalam gozo, leite, provocam ereção da sensibilidade.
    Te ler é excitante, é te sentir!
    Amei o texto!
    Beijos!
    Toninho

    ResponderExcluir

Néon


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