sábado, 19 de dezembro de 2009

O Peru de Natal

O aroma emitido pelo assado no forno invadiu o ambiente da casa embriagando as narinas do rapaz que se deixou levar a cozinha seduzido por aqueles odores. Diante do forno, contemplou através do quadrado protegido pelo vidro temperado o peru de aproximadamente cinco quilos sendo preparado para a ceia natalina. A ave jazia dentro de uma assadeira retangular, mergulhada no caldo que ela mesma gerara, produto do cozimento a alta temperatura. Uma camada crocante, dourada, já se formara, bronzeando-a por inteiro. Batatas corando circundavam o peru como um colar de pérolas, tornando-o ainda mais atraente aos olhos do rapaz. Sua boca encheu-se de saliva e ele sentiu o membro endurecendo por dentro das calças. Pensou em trancafiar-se no banheiro para uma rápida sessão de onanismo, mas o desejo pela ave natalina falava mais alto. Conteve-se.
Mais tarde, a mãe tirou o peru do forno e o deixou em cima de uma mesa na cozinha. A preciosa jóia da culinária permaneceu esfriando enquanto o rapaz a espionava de canto de olho e coração aos pulos. As coxas do peru, carnudas, dispostas na lateral do corpo eram incrivelmente semelhantes, nem um milímetro de diferença entre ambas, coxas gêmeas, convidativas, que guardavam como dois leões-de-chácara a o grande orifício onde antes exista a cloaca do animal. A visão do buraco pingando gordura enlouqueceu de vez o rapaz que, encontrando-se a sós com o peru, arriou as calças até os joelhos e, de pé, invadiu com sua pica empedrada pela libido adolescente a cloaca do peru. Sentiu sua vara sendo engolida pelas carnes mornas do interior da ave e a penetrou por completo até a glande tocar em algo arenoso, que o rapaz julgou ser a farofa do recheio.
Acomodou-se melhor dentro da sua fêmea e iniciou uma série de estocadas ritmadas, inicialmente curtas, aumentando a velocidade e o furor até atingir o gozo, que inundou por completo a galinácea. Os pentelhos do rapaz estavam engordurados e o membro, ao ser retirado, apresentou-se coberto de gordura, fiapos de carne e uma mistura de farofa com esperma. Tentou refazer-se da sua aventura necro-zoofílica, levantou as calças e foi para o banheiro lavar-se.
Durante a ceia, quase todos detestaram o peru de natal, achando-o meio passado no gosto, algo azedo. O filho mais novo nem quis tocar na comida. Já o pai, enquanto mastigava um tanto contrafeito, disse que iria reclamar do supermercado após o natal. O único membro da família a apreciar a ceia foi uma tia viúva, na casa dos oitenta, que comia com sofreguidão os nacos da ave e ao mesmo tempo tentava buscar nos labirintos de sua já enfraquecida memória o porquê daquele peru provocar-lhe lembranças do falecido marido, morto há quase 30 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Néon


RockYou FXText

Porno Tube