segunda-feira, 6 de julho de 2009

A CONFISSÃO

Decididamente o hábito não faz o monge! Padre Marcelo era uma dessas pessoas que seguem determinada ocupação por não estarem preparadas para outra. A vida clerical caiu como uma dádiva ao irresponsável impúbere.
O horário reservado às confissões já estava para acabar quando uma mulher, com respiração ofegante, ajoelhou-se no confessionário:

-- Padre, perdoe-me, pois eu pequei.

A frase era tão clássica que ele nem se deu ao trabalho de virar-se na direção da pecadora. Recitou as palavras habituais como se estivesse declamando um verso infantil:

-- Tudo pode ser perdoado àquele que crê. Não tenha vergonha e confesse seu erro.
-- Eu traí meu marido. Tentei não fraquejar, mas ele não me apoiou!

A revelação fez o padre aguçar os sentidos. Se a mulher fosse descrever a traição, ele precisava manter-se alerta. Caso ela apenas circunscrevesse a traição, ele precisaria de toda sua astúcia para levá-la a um relato explicito dos fatos.

-- Conte-me tudo, não se deixe intimidar, aqui você está na presença de seu confessor.
-- Sou mulher. Não posso matar os desejos que ardem em mim. Meu marido é desses que só querem se satisfazer e nem se importam com nossos desejos.
-- Todos nós temos nossas provações.
-- Ele é um crápula! Nega-me satisfação na cama, mas se esbalda no corpo de qualquer meretriz.
-- Eu a entendo, minha filha, mas devemos ter paciência e consideração para com as fraquezas de nossos irmãos.
-- Para o inferno esta maldita hipocrisia dos infernos!

O estado alterado da mulher era tão crítico que padre Marcelo não reagiu. Olhando-a pela primeira vez, notou que ela chorava.

-- Acalme-se, minha filha. O perdão que vem solicitar deve ser ofertado àqueles que a prejudicaram.
-- Sabe, padre, ele nem sequer me deixa beijá-lo quando estamos na cama. Sobe em mim, penetra-me com violência e me abandona toda melecada. Depois de tudo, nem mesmo se digna a falar comigo.

Padre Marcelo sente seu íntimo mesclar-se num misto de piedade e excitação. Será que ela revelaria os detalhes de seu pecado?

-- Conte-me tudo. Veja sua confissão como a oportunidade que está tendo para desabafar suas magoas.

-- Eu estava la me casa. Ela começou. Não pensava em nada pecaminoso, só cuidava de minhas tarefas rotineiras. De repente um amigo apareceu procurando pelo traste do meu marido. Ficamos conversando como quem não quer nada na esperança de que ele voltasse, mas nada.
-- Hum, colocou-se em uma situação propícia ao instigador. Ele soube como envolvê-la. Considerou padre Marcelo sem a menor convicção em suas palavras.
-- Tudo começou quando esse amigo pediu para usar o banheiro. Foi mais uma fatalidade...
-- Que poderia ter sido evitada se você estivesse vigilante. Padre Marcelo insistia em manter sua posição clerical, mas intimamente sentia sua excitação aumentar cada vez mais.
-- Ele alegou que havia um entupimento em meu banheiro e se dispôs a repará-lo. Quando estava consertando, foi atingido pela água que se acumulara no depósito. Não tinha como evitar que ele se despisse de sua camisa.
-- Mas não foi só a camisa que ficou molhada.
-- Não. Suas calças também estavam encharcadas, mas ele disse que não ficava bem tirá-las.
-- Então...
-- Sugeri que ele usasse uma de meu marido. Ele agradeceu e esperou que eu fosse buscá-la.
-- Poderia ter pedido que ele fosse embora.
-- Podia, mas quando o vi sem camisa, senti que uma força incontrolável agitava meu íntimo. Sei que foi uma falha, mas estava tão carente...
-- O instigador conhece todas nossas fraquezas...
-- Não consegui resistir.

O choro da mulher aumentou e padre Marcelo teve que se desdobrar para que ela recobrasse a calma.

-- Filha, está aqui para desabafar e receber a penitência para sua falta. Não precisa desesperar-se.
-- Mas, padre, o senhor não faz idéia de tudo que fiz com esse amigo.
-- Estou aqui para ouvi-la, minha filha.
-- Não tenho coragem para revelar tudo.
-- Se deseja obter a absolvição, não deve esconder nada. A lábia do padre era irresistível. Nenhuma orientação da igreja exigia que o confessante explicitasse seus pecados, mas nenhum deles sabia sobre as regras da confissão.
-- Não tenho coragem.
-- Tente. Não se esqueça de que quem a ouve irá absolvê-la de seu pecado.

Por um momento não se ouviu nada, nem mesmo os soluços da mulher. Em silêncio, ela considerava a possibilidade de ser perdoada de seu pecado. Sabia que o padre não passava de um outro homem, mas sua autoridade poderia lhe conceder a tranqüilidade que faltava a sua consciência.

-- Ele deve ter percebido meu estado, pois sem aviso algum, agarrou minha cintura dando-me um beijo tão forte que fiquei tonta.
-- Como assim? Um beijo não deixa ninguém tonto.
-- Padre, uma mulher que só estava acostumada a receber bitoquinhas de repente tem sua boca invadida por uma língua sedenta que avança quase até sua garganta, como acha que me senti?
-- Está certo, minha filha, continue.
-- Antes mesmo que eu tivesse me recuperado, ele voltou à carga enfiando sua língua no fundo de minha boca. Foram tantas investidas que comecei a sentir o ar faltar.
-- Homem abusado esse seu amigo.
-- Abusado? Ele é um verdadeiro tarado. Ainda tentando recuperar o fôlego, senti suas mãos movendo-se pelo meu corpo. Ora eram meus peitos, ora minha bunda, ou minhas coxas, minha... minha...
-- Não se constranja, pode ser direta.
-- Minha xana. Ele a acariciou, em poucos minutos, muito mais do que meu marido havia feito em todos os anos que estamos casados. Será que o padre pode avaliar como me senti?
-- Posso ter uma leve idéia.
-- Pois é, ele não perdia temp algum. Tão rápido quanto havia agido com as mãos, ele passou a percorrer meu corpo com sua boca. Jamais havia sentido a unidade quente de uma boca devorando-me. Assim que ela tocou meus mamilos, quase enlouqueci.
-- Enlouquecido ficarei eu a qualquer momento. Resmungou padre Marcelo.
-- O que o senhor disse?
-- Nada, não, filha, pode continuar.
-- Até agora não sou capaz de dizer quanto tempo ele demorou em meus seios, às vezes acho que foi tão rápido e outras parece-me que foram anos... sem que eu tivesse consciência, ele me despiu com uma habilidade sem igual. Assim que nada mais escondia minhas intimidades, ele apalpou minha bunda repetidas vezes, para meu espanto, duplo, pois achei muito abuso e ao mesmo tempo adorei, ele deu uns tapas em cada um dos lados.
-- Não tentou reagir?
-- Como poderia? Sempre tive vontade de sentir tudo que ele estava me propiciando, como poderia resistir a seu avanço?
-- Mais uma artimanha do instigador. Mas continue.
-- Quando pensei que ele fosse me levar para o quarto e me possuir, ele colocou seu cacete para fora das calças e ordenou-me que o chupasse. Fiquei contrariada, era algo que jamais havia pensado que fosse capaz de fazer. Sempre me pareceu nojento tocar o membro masculino mais diretamente. Sem muito tato, ele quase me forçou a enfiar todo o membro em minha boca. Minha primeira reação foi de nojo, mas à medida que ele fazia o cacete entrar e sair de minha boca, comecei a sentir minha buceta arder.
-- Nunca havia feito isto?
-- Nunca havia feito nada do que estou para lhe contar.
-- Seu marido deve ser um completo estúpido.
-- O que?
-- Quer dizer, é preciso saber o que as esposas desejam.
-- Mas o desejo é imundo.
-- Nem sempre, minha filha, nem sempre. Continue.
-- Foram tantas vezes que a vara entrou e saiu de minha boca que ele não agüentou. Em jatos violentos, gozou em minha boca espalhando sua porra por meu rosto e peitos. Senti-me tão suja que comecei a chorar. Ele percebeu que tinha ido rápido demais e passou a me tratar com mais carinho. Foi me acariciando levemente os cabelos, as costas, voltou a apalpar minha bunda e, sem aviso algum novamente, passou a massagear minha xaninha. Seus dedos deslizavam pelo interior de minha intimidade. Eu voltei a delirar.
-- Tem mais? O padre perguntou ao notar que a mulher colocava um intervalo ao relato.
-- Sim. Depois de manter seus dedos em minha xana, ele deslizou lentamente até que sua boca ocupasse a posição dos dedos. Minhas pernas quase não suportam aquilo que senti. A mesma língua que havia devorado minha boca, penetrava em minha intimidade com a mesma sofreguidão. Ele teve que parar sua investida para tapar minha boca, pois eu urrava sem controle algum.
-- Os vizinhos...
-- Foi por isso que ele tapou minha boca. Delicadamente ele pediu que eu tentasse controlar minhas reações. Não querendo ficar sem aquela língua em minha xana, esforcei-me para controlar minhas reações. Só não consegui segurar quando o gozo explodiu. Imagine uma mulher da minha idade experimentando seu primeiro gozo, foi uma loucura completa.
-- Nunca havia gozado antes?
-- Não. Foi tão violento que desabei e só não bati no chão porque ele me amparou.
-- Bem, considerando que foi apenas um ato envolvendo...
-- Ainda não acabei, padre.
-- Tem mais?
-- Depois de ter gozado, ele me levou ao quarto, deitou-me com a bunda voltada para cima e passou a beijá-la com insistência. Sua língua alternava entre minha xana e meu cuzinho. Ah, desculpe padre, mas não dá para usar outra palavra.
-- Não se preocupe, minha filha, posso compreender perfeitamente.
-- Se nunca havia sentindo uma língua em minha boca, que dirá em minha xana e em meu cu? Novamente ele teve que interromper sua performance e tapar minha boca. Aproveitando esta interrupção, ele se posicionou de modo invertido a mim e voltou a chupar minha xana. Não entendi o que ele queria com aquilo, mas ao notar seu cacete duro e pulsante bem a minha frente, segurei-o com vontade. Como era duro, quente e pulsante. Inexperiente, fiquei alisando-o de modo mecânico.
-- Estava batendo uma punheta para ele?
-- Acho que sim. Pelo menos até que ele me disse que se eu quisesse, poderia chupá-lo também. No início fui muito atrapalhada, mas ele era muito paciente. Movia-se com cuidado tentando mostrar-me como agir. Dá para imaginar que não demorei a voltar a gozar e sentir sua porra jorrando em mim outra vez.
-- Instigante...

Aquela altura, o padre já não se agüentava mais. Se a mulher pudesse vê-lo mais detalhadamente, veria que ele tinha o cacete para fora e se masturbava com sofreguidão.

-- Demoramos alguns minutos para nos recuperar, mas tão logo ele sentiu seu cacete endurecer, voltou a me acariciar. Nem sei em quantas posições ele me colocou, só sei que toda vez que mudávamos de posição, tinha vontade de esmurrá-lo por tirar seu pau de dentro de minha buceta. Desta vez ele não gozou. Deixou que eu me acabasse feito uma cadela no cio, mas se conteve. Fiquei sem saber o que se passava até que ele me colocou de quatro.

Padre Marcelo quase esfolava seu cacete de tanto esfregá-lo. Intimamente pensava em uma maneira de se penitenciar por aquela atitude incompatível com sua posição. Mais tarde ele encontraria uma forma de se punir, mas naquele momento, uma punheta era tudo que ele desejava.

-- Colocou-a de quatro?
-- Sim. Mole como estava, não tive como impedir que ele concretizasse seus desejos. Quando seu cacete entrou em meu cu, foi como se estivesse rasgando cada prega do coitado. Gritei o mais alto que pude e xinguei-o de tudo quanto foi palavrão que conheço. Ele nem se importou. Continuou empurrando aquele membro duro por meu cu até que suas bolas bateram em minha bunda. Nesse momento eu chorava de dor e prazer. Aos poucos o choro foi cessando e apenas o prazer permaneceu. Ele estourou meu cu e inundou-o com sua porra.
-- Puta que pariu! Exclamou o padre. Cacete do caralho, a punição que se foda, só tenho uma penitencia para você.

A reação do padre deixou-a abismada. O que ele estava fazendo?

-- Padre, o que é isso?
-- Filha, posso até ser controlado, mas depois de um relato assim, o inferno é o único lugar que quero estar.
-- Como?
-- Venha, vamos para meu quarto imediatamente.
-- Mas padre...
-- Não, sem objeções. Deu para seu amigo, agora vai dar para mim também.

Apesar da chantagem inicial. A mulher gostou tanto da atuação do padre que passou a fazer-lhe visitas periódicas. Assim, depois de uma vida insossa e de desprezo, ela acabou se encontrando como mulher. Mesmo as trepadas, se bem que ela já não considerava as fodas com o marido assim, já não a incomodavam mais. Ele que a usasse como deposito de porra, pois ela também havia encontrado uma bela decoração para ele, a galhada em sua cabeça devia estar cada vez mais pesada.

Um comentário:

  1. Muito bacana, Darkness. Os diálogos são ágeis e isso faz com que a história fique gostosa. Esse lance de religiosidade com lascívia permitiu que o texto ficasse muito excitante. Valeu!

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Néon


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