domingo, 10 de maio de 2009

Quase pornográfico




por Vertigo


Mexendo no sótão aqui de casa descobri um antigo diário de tempos adolescentes. Relendo o final, descobri porque eu o havia guardado em local tão secreto.


19 de novembro, segunda-feira

Hoje eu fiquei revoltada com meu pai. Não é de hoje que ele vem pegando no meu pé com o meu caso com o Rodrigo. Mas hoje ele detonou a bomba sem nenhuma cerimônia. Estava na boa com meu namorado na sala, rolando beijos e algumas outras coisas leves e ele veio dizendo que estávamos num namoro “quase pornográfico”. Ele pegou pesado. Conversei com a Lana por telefone depois disso e ela, ouvindo o que contei, disse que ele não está errado na bronca. Que o papel de pai é esse mesmo. Mesmo explicando pra ela que eu não era dessas “fáceis”, ela disse que aos olhos dele “eu parecia ser, e para pai, basta parecer ser”. Que coisa! Mas ela tinha razão. Eu fico nesse amasso normal e ele acaba achando que estou dando pro Rodrigo.

Eu acho incrível como a Lana, tendo a mesma idade que eu, vai fazer 17 mês que vem, tem tanta malícia nesses assuntos. Ela é antenada nisso e não vacila. Pelo menos não soube de nenhuma chamada que ela tenha levado dos pais. E olha que ela não parece ser nenhuma santa. A Lana é uma das mais bonitas da sala. Já cansei de vê-la nua no banheiro e posso dizer que ela tem uma bundinha que inspira os marmanjos da escola. Mas nem mesmo sendo detentora de um corpo sedutor ela se mostra com vulgaridade. Lana não se expõe muito, pelo menos não que eu saiba. Digo isso porque sei que existe alguma coisa nela que vai além de toda essa silhueta atraente e do jeito artificialmente comportado. Algo que vai além dessa superfície meiga que ela tanto faz questão de ostentar.

20 de novembro, terça-feira

Comentei de novo com a Lana sobre o que meu pai disse a respeito do meu relacionamento e ela me aliviou dizendo que não tem nada de pornográfico nele. Que meu namoro com Rodrigo é no máximo erótico. Eu achava que as duas coisas eram iguais – pornográfico e erótico – mas ela me explicou que não. E foi aí que fiquei revoltada. Ela disse que erótico é isso aí mesmo, coisa de garotinha que ainda está nessa fase de amassos na sala e de escrever o que aconteceu num diário. E ainda disse que esse meu diário serve bem pra isso: para extravasar em letras floridas minha vontade sexual reprimida, meu “desejo de dar”. Ou seja, fui qualificada indiretamente como uma “virgem idiota”. Eu rebati dizendo que ela era virgem também e que, sendo assim, era uma garota tão banal e erótica quanto eu. Surpreendentemente, ela me contou que é virgem, mas que faz coisas mais interessantes do que ficar só beijando e masturbando seus ficantes na sala de casa. Faz coisas que eu não faria.

Fiquei com um sentimento estranho. Eu não gostei de ser taxada de pornográfica, mas também não quero ser nenhuma ingênua. E como ela poderia ser virgem e ao mesmo tempo pornográfica? As coisas não se misturam. Ela contou que seu pai a chama de “a bonequinha de porceLANA”. Trocadilho com seu nome que, segundo ela, é a sua máscara “bobinha” diante de todos. Nem sei qual é a dela, mas acho que ele não gostaria de saber o que a filha apronta. Nem precisa, porque, como ela própria diz, seu lado “pornográfico” é secreto, gostoso e proibido. Isto é, o inverso. Não entendi o que ela quis dizer com isso e acho até que ela me considera fofoqueira e criança demais para saber esses segredos mais íntimos. Ela se desculpou pela maneira como me classificou, mas não deixou de continuar com as alfinetadas.

Com o Rodrigo eu não comentei nada sobre esse estreitamento de amizade. Ela já tinha tido um caso com o irmão dele e era fácil notar que Rodrigo também a admirava, ou sentia tesão, vai saber. Quando ela passava eles se sintonizavam. Não sei se por isso, ou não, mas o engraçado é que sinto que venho perdendo aquela vontade de continuar com ele. Comigo ele não avança o sinal. Mesmo sabendo dos riscos de ser flagrada, eu até queria que ele fizesse alguma coisa a mais! Que me desse um chupão no pescoço, chupasse meus peitos ou sei lá... assim, talvez, eu viesse a confirmar meu rótulo de “quase pornográfica” e deixaria de ser a boba que leva a fama sem deitar na cama. Se seria bom ou não, não sei. Mas ele parece que está afim dela. Estranho.


21 de novembro, quarta-feira

A Lana causou frisson na sala com a foto do seu irmão gêmeo na sala. É um garoto realmente bonito. Não o conheço (até que gostaria) e nem vou conhecê-lo no fim de semana, porque ele – por motivos óbvios – não vai estar na festa da camisola. Ela conta que ele é meio galinha e coisa e tal e que por isso nem o apresenta para as amigas. Talvez ele machucasse um coração carente. Mas eu não sou carente. E, como dizem, tenho um pé na pornografia pelo meu histórico de amassos (risos)...

Ela perguntou se ontem de noite encontrei o Rodrigo. Disse que não. Ela comentou que passei a evitá-lo por um motivo que sabe qual é. Ela parece saber coisas demais. Ou eles dois. Será que o irmão do Rodrigo contou coisas que fez com a Lana para e por isso esse interesse súbito? Acho que os homens preferem as “pornográficas” do que as “eróticas”. Não que eu queira sair dando o que não dei, mas queria descobrir algo com alguém que também quer. E esse alguém me parece que não é o Rodrigo. Amor não tem nada a ver com sexo, como apregoa a Lana. Por sinal ela voltou a sacanear meu diário. Na verdade tá louca pra ler. Quer saber o que eu escrevo aqui, quais são minhas fantasias secretas, se sou daquelas que chupo banana para simular boquete e coisas assim. Não sei não, mas ela deve estar achando que nossos estilos são parecidos. Botou até a Jamile no meio. Disse que apostaria comigo que a Jamile tem ficado com o Heitor, professor de matemática. E mais que isso. Que as notas altas dela seriam decorrentes de uns boquetes que ela vem pagando pra ele na sala dos professores.

Eu conheço bem a Jamile e boto minha mão no fogo que ela não faz isso. Primeiro que ela tem namorado firme e segundo que ela estuda e tira notas altas por mérito próprio. Além de tudo ela é muito tímida e não vislumbro Jamile com essa atitude de puta. Se Lana se referia a isso como algo mais que “quase pornográfico”, eu admito: realmente é. Ainda mais que o cara é casado. Mas isso é boato. Lana quer apostar. Se eu confirmar que ela paga boquete pro cara eu deixo ela ficar com meu diário até depois da festa da camisola. Caso contrário ela vai ter que aceitar uma prenda minha. Ainda não pensei em uma. Talvez que ela faça com que o irmão dela se interesse por mim, fazendo o papel daquelas orixás de “trago a pessoa amada em três dias”, hehehe... o clima dessa festa da camisola tá me subindo a cabeça. Sei que ganho esta aposta fácil.

Ter esse tipo de papo com a Jamile não é assim tão tranqüilo. Ela canta no coral da igreja e é recatada. Vou jogar verde. Se ela não falar nada, venci a aposta. Confio na Jamile. Fico pensando: seria isso que a Lana faz com seus rolos e por isso ela seria ao mesmo tempo pornográfica e virgem? Boquete. Já tive vontade, mas me parece meio nojento. O casal tem que ter muita intimidade. E ainda assim acho que não faria. A Lana me testa. Amanhã eu converso com Jamile na escola.
22 de novembro, quinta-feira

Putz! Não é que a garota chupa o cara mesmo?? Disse que sabia que o que rolava entre ela e Heitor, e simulei um boquete com a mão fechada indo pra frente e pra trás na altura da boca. Ela ficou vermelha como nunca via antes. Jurei que não contaria pra ninguém se ela me dissesse como foi a coisa toda. Ela caiu no verde e, implorando segredo, contou tudo. Eu disse que seria sigilo completo. Ela disse que começou com brincadeiras na sala dos professores, mas que saía com ele escondida quase sempre. Então, as notas altas seriam por isso?! Isso eu não perguntei. Putinha ordinária. Jamile, no meu ponto de vista, deixou de ser 50% pornográfica para ser 100%. Ela contou que mantém um caso com o Heitor mesmo sabendo que ele é casado. Pai de duas crianças, sendo que a segunda nasceu mês passado. Homem é cretino mesmo. Perguntei se ela curtia e ela disse que gosta, que não tem nojo.

E continuou contando, mesmo sem que eu perguntasse: “os homens gostam muito disso. E o Heitor é mais gostoso até do que o Vinícius. É rápido e excitante e nem é preciso ficar nua. Ele segura meus cabelos e eu chupo com carinho. Só você fazendo pra saber. E ele me chupa também, coisa que o Vinícius não fazia, e é o máximo! Ele goza dentro da boca e não tenho nojo. Ele adora. Já teve ocasião que eu chupei e depois fui direto para o coral da igreja cantar. Nesse dia a líder chegou a dizer que eu estava com outra voz, uma tonalidade mais aguda. Ri muito”. E riu de novo, a safada, se abrindo totalmente. Nunca imaginei. E ela já chupara também o do Vinícius. Não sei se continua virgem, mas que sua máscara caiu, caiu totalmente.

Achei meio humilhante a garota, presa pelos cabelos, deixando um marmanjo gozar na sua cara, dentro de sua boca, como se fosse sumariamente desprezada. Mas confesso que, estranhamente, fiquei excitada. Tenho desejos, tenho curiosidades, mas tudo agora é uma grande interrogação. Jamile mostrou o que é ser vulgar, baixo nível, piranha ou qualquer outro termo. Pornográfica. Ela completou dizendo que “gosta, faz e ninguém tem nada com isso”. Não consigo acreditar nisso. E nem no fato de eu ter ficado excitada com o que ela contou. As aparências enganam muito. Muito mesmo.

Vou ter que passar meu diário para a puta da Lana. E ela vai ler tudo isso. Nem apagar posso porque não se apaga diário. É regra número um da ética em se tratando de diários. Mas vou deixar um aviso aqui pra ela.

Lana: tudo bem que você venceu, a Jamile faz sexo oral no Heitor com alguma regularidade. Mas isso não quer dizer que sou a idiota que você pensa. Sou virgem e vocês duas também devem ser, pelo menos no sentido verdadeiro da coisa. Podem ser pornográficas, mas ainda não totalmente pornográficas. Ou eróticas, se assim preferir. E vê se não escreve nada comprometedor nesse meu caderno de anotações!

23 de novembro, sexta-feira

Meu querido diário, hoje uma coisa grave aconteceu. Perdi uma aposta e agora quem está escrevendo é outra garota, Lana Giubertti hahahaha! Muito bem, quem comanda agora esse pequeno caderno das sacanagens da minha querida amiga Bianca, sou eu, a inocente Boneca de Porcelana. Cara, como pode existir uma menina tão pura e ingênua como você, amiga? Certo que a Jamile é uma grande ‘atriz’. Mas as pistas que dava, não deixavam dúvidas. Era só nota 10. Nota 10 em matemática e em gulosinha. Bianca, minha amigona, seu pai errou: você é 0% pornográfica. Mas seu potencial é enorme! Como você não se descreve nesse diário eu vou fazê-lo para que algum dia alguém saiba quem você é e, então, transforme esse livrinho besta num verdadeiro best seller pornô!

Pessoal, Bianca é gostosa, bonita de rosto e de corpo. Ela é branca de cabelos pretos compridos e é virgem, assim como eu. Muitos se masturbam pensando nela (o Fred, então, é louco por você!). Isso é fato. Mas ela é bloqueada. Seu pai acha que seu namoro idiota com o Rodrigo é “quase pornográfico” quando na verdade é “quase erótico” ou nem isso. Expliquei pra ela o que é um e outro. Clima sensual, beijo na boca, pizza na mesa, pau na mão, Slave to Love na Antena 1, meia-luz. Isso é erótico. Mas ela não quer só isso. Conheço minha amiga. Ela leva a fama de pornográfica sem nunca nem ter provado o gosto de porra ainda. Está com a mente engessada no conto de fadas do diário dela. Quer experimentar, mas não tem coragem. Quer sair desse mundinho infantil, mas não se permite. Porra, ela já tem 16 anos! Já tá na hora! Eu vou apresentá-la ao mundo real das pessoas, das cores, dos cheiros e dos sabores.

Ah, a Jamile. Tão inocente, não é, Bi? Que voz! Linda como você. Ela sim, está nos 50% de pornografia, o que não é nenhum crime! Pelo contrário. Ela faz o que gosta, e gostam todos. Pornografia não é escancarar, mas saber ser secreto naquilo que é proibido. Ninguém desconfia dela, mas muitos desconfiam de você. Você deve se perguntar, e você, Lana? Eu assumo minha pornografia indiscreta. Sei o que quero e onde quero chegar. Você é 0% pornográfica, a Jamile é 50 e eu sou 100. Mas sou virgem hahahahahaha. Como? Talvez na festa da camisola você descubra o outro lado da sua amiga, o lado invertido da bonequinha de porceLANA...

Sei que você gostou do meu irmão. Que sentiu vontade de beijá-lo. Mas, que pena, amiga... ele tem namorada. Isso vai impedir que você o acaricie, que você o domine. E eu não vou ajudá-la, porque foi você quem perdeu a aposta. Seu diário é meu e meu irmão não é seu. De qualquer forma iremos nos divertir na nossa festa. Vai ter muita guerra de almofadas hehehehehe...

Ah, falando na festa, acabei de mudar a regra. O Rodrigo está convidado. Hummmm... pena que você só vai saber disso na hora da festa, né? Afinal, você ainda não pode ler o que estou escrevendo. Pena maior é saber que vocês terminaram o namoro. É verdade isso? Bom, sempre é tempo de reconciliações. De qualquer maneira, devolverei seu diário logo após a festa acabar. Você vai poder escrever de próprio punho a curtição que foi aquilo lá. Um beijo da sua amiga Lana.

24 de novembro, sábado (e 25, domingo)

São duas da manhã de domingo. Essa página obrigatoriamente vai ser longa, porque vai ser a última do meu diário. Eu não acredito no que aconteceu na casa da Lana. Não sei nem se devo escrever, mas vou tentar. Ainda estou trêmula. A Lana é louca, eu sou, todo mundo é. Não posso nem acusá-la de mentirosa por ter chamado o Rodrigo porque só agora estou vendo que ela realmente escreveu aqui que iria convidá-lo. Malícia é com ela própria. Bom, acho melhor contar. Algo desse tipo não pode passar em branco.

Cheguei lá às sete. Já estavam a Tatiana, a Gabriela, a Dominique e a Jamile. Como falara, não havia garotos. Todas já estavam de camisola, menos a Lana, que estava semi-nua, só de calcinha cavada e sutiã. Nunca imaginei que fosse achar a Lana interessante sob o ponto de vista sexual, mas quando a vi, ela percebeu o que eu senti. Ela me lascou um beijo na boca logo quando cheguei! Foi mais que um selinho e foi de língua. Eu não consegui repudiá-la. Sei que não sou lésbica, mas achei estranho e bom ao mesmo tempo. Mas isso não foi absolutamente nada perto do que ainda estava por vir.

Dançamos, rimos e nos divertimos. Até a chegada do Rodrigo. Eu olhei para a Lana incrédula e pedindo explicações. Ela disse que o convidara. Bastava eu ler no meu próprio diário (que estava em poder dela). Durante a semana nosso namoro desandou, mas não posso afirmar que havíamos terminado. Mas, naquele momento, senti uma vergonha grande em olhá-lo. Pela situação toda, pela farra que não comportava um cara ali. O que me espantou é que a reação que tiveram de xingá-lo, logo se transformou num ‘boas vindas’, porque riam enquanto jogavam almofadas nele. Tudo bem que algumas poucas bebiam, mas não estavam bêbadas. Ele ria. Parecia estar numa boa. Também, com tantas garotas de camisola ao redor, não tinha como estar triste...

Ele me cumprimentou de longe. Eu saí de perto e fui pra fora da casa e sentei próximo à piscina com a Gabriela que perguntou se eu estava bem e se ainda estava com o Rodrigo. Ela falou que se ainda eu o amasse, que não voltasse para a sala, porque eu iria sentir o verdadeiro gosto de chifre: ele e Lana já estavam se beijando na boca.

Senti um calafrio por dentro, como se toda aquela noite fosse um desafio pra mim. Lana queria isso, por isso me convidara. Pela porta de vidro vi os dois se beijando. Rodrigo estava de bermuda e manchas de batom já se espalhavam por sua camisa branca. Eu quis chorar, mas não podia. Ia destoar demais do tom alegre de todos. A dance music que tocava ajudava no clima de alta voltagem. Gabriela começou a me consolar, dizendo que não me queria triste. Abraçou-me como um garoto faz com a namorada em um filme de terror. Seu rosto estava muito próximo do meu e tudo o que ela falava eu sentia quase dentro da alma. Não foi surpresa quando começamos um beijo, um beijo carinhoso que logo se transformou em um ardente beijo de língua.

Gabriela não tem absolutamente nada de lésbica. Ela é uma moreninha bonita, cabelos compridos, carismática, jogadora de handball. Mas nenhuma credencial dela me faria cair em sedução como o ombro amigo que me deu. Eu a beijava como se não quisesse mais me separar, como nunca fizera com nenhum outro menino, olhos fechados, com franqueza total. Eu até tentei parar aquilo, mas fui fraca em relação ao meu desejo. O sabor de Gabriela era diferente do de um menino. Ela era adocicada, suave. Gabi passou a mão pela minha nuca, apertando minha cabeça contra a dela e nossas línguas viveram intenso contato, nosso abraço ficando mais forte e o amasso mais... sensual seria a palavra? Não sei. Só sei que eu gostava, e era isso que importava. Gabriela queria tocar meus seios sem o obstáculo da blusa e vinha com as mãos por dentro, apertando, fazendo aquilo que Rodrigo nunca fizera. Desceu o rosto e lambeu, beijou e sugou meus mamilos. Definitivamente as meninas sabem mais das coisas que os meninos. Meus pensamentos sumiram e eu queria só sentir aquelas sensações. Estranhas, mais únicas.

Escorreguei minha mão pela coxa de Gabi até sua xana. O coração batia forte ao sentir a área úmida, desejosa e receptiva. Suas coxas, tão adolescentes quanto as minhas, sua cintura, seu corpo todo enfim, era meu naquele momento e nossas ações não se intimidavam com possíveis rótulos homossexuais. Ficamos naquele inflamado e louco namoro até que Lana veio para a área externa puxando o Rodrigo pelo braço. Ela já estava nua da cintura para cima. Meu clima com Gabriela estava fora do real, maravilhoso, mas o que Lana fez me tirou completamente a atenção. Ela despiu Rodrigo e nos mostrou seu pau totalmente duro. Nem eu que fora namorada dele durante dois meses havia visto aquilo. Ele parado como uma estátua deixou a garota fazer o que queria. Ela sentou numa cadeira de plástico e passou a chupar aquele caralho.

Meu coração bateu ainda mais forte. Ela chupava com desenvoltura, parecia atriz pornô. Segurava pelo saco com uma das mãos e com a outra segurava pouco abaixo da cabeça. Ela chupava, lambia e o Rodrigo parado se deliciando. As outras garotas vieram ver a cena também. Ele emitia pequenos ruídos como se gostasse muito daquilo. Vez por outra seu pau sumia inteiro na boca da Lana e reaparecia todo molhado de saliva. Era uma cena mesmo impressionante. Instintivamente, eu acho, ele segurou os cabelos da morena para que seu pau não saísse de dentro daquela boca. Mas, Lana era quem mandava e logo se soltou e fez umas poses antes de se levantar e dançar com ele, aparecendo por todos os lados, como se fosse uma dançarina profissional. Era digna de aplauso...

Ela, então, correu de mãos dadas com ele para a sala. Todo mundo a seguiu como se estivéssemos querendo ver mais. Rodrigo parecia um instrumento de prazer para Lana, que brincava com ele. Em outra dança performática, ela passou um óleo no pau do Rodrigo e terminou ficando de quatro num dos sofás. Garanto que aquela linda bunda empinada daria tesão até mesmo no mais tímido ser humano, porque eu mesma fiquei admirada. Se eu fosse menino e visse uma cena daquela, não sei se me seguraria. Achei que então ela fosse perder sua virgindade. Mas que nada! Com uma voz rouca e até então inédita ela mandou que Rodrigo a enrabasse. “Mete no meu rabo como seu irmão costumava fazer!”. Aquilo me deu um choque por dentro. Ela praticava sexo anal com o irmão do meu namorado e era virgem ao mesmo tempo. Para seu pai era uma boneca de porcelana, para os outros uma puta. Ela falava sem nenhuma vergonha e eu não conseguia acreditar nos meus olhos. Comecei a testemunhar meu namorado posicionando seu pau perto daquela bunda enquanto as mãos de Lana, obedientes, afastavam as ancas.

Rodrigo fazia sua parte, com menos segurança que ela, segurando o pau latejante e a cintura da garota, para que pudesse assumir algum controle. O ânus piscou pouco antes de ser invadido numa visão que eu nunca vou esquecer. Lana não deu um berro sequer de dor enquanto o caralho sumia dentro de seu rabo. Na verdade ela gemia e pedia mais, instruindo como Rodrigo deveria fazer. Ele entendeu, ou pelo menos obedeceu, e começou a empurrar o resto para dentro, até ficar completamente mergulhado em Lana. Rodrigo, como se não tivesse muita vontade de esperar, começou a botar e tirar, com o pau escapulindo às vezes. Pensei que Lana fosse reclamar de algum desconforto, mas ela só esbravejava quando o pau saía e Rodrigo perdia alguns segundos para recolocar onde estava. O corpo de Lana sacudia e ela gritava dizendo que queria mais, que nascera pra isso: um espetáculo completo. Urrava dizendo que era virgem, mas que também era pornográfica. E dizia que a “bonequinha de porceLANA” invertida, coisa que até então eu não entendera bem, significava isso mesmo: LANA – ANAL. Bonequinha Anal.

Meu coração e mente estavam perturbados, tentando entender como ela poderia ser tão soberana de uma situação sendo tão nova. A resposta veio por ela própria, quando me mandou ajoelhar perto de onde estavam. “Vem cá, Bi, vem aqui que quero que você saiba o que é ser 100% pornográfica”. Eu estava totalmente enfeitiçada por tudo o que meus olhos captavam. Obedeci fielmente o chamado e fiquei próxima a eles. Rodrigo seguia soltando gemidos, urros e sons sem nexo enquanto metia feliz naquela deliciosa bunda. “Senta aqui do lado, Bianca, que seu namorado quer te dar um presente, um presente que você nunca recebeu dele”. Eu já começava a imaginar o que era. Mas queria qualquer coisa. Queria sexo, queria o que ela já tinha, queria ser o que ela já era.

“Tira e bota na boca dela, Rodrigo, faz o que eu tô mandando”. Eu gelei, senti o chão sumir, o ar evaporar dos pulmões. Nunca tinha pagado boquete na vida. E começar daquela forma superava tudo o que eu imaginava. “esse é o seu batismo de fogo no sexo", disse Lana, rindo roucamente como se estivesse possuída, "a diferença entre ser garotinha, escritora de diário, e ser mulher!". Eu confiava nela cegamente. E Rodrigo fez o que a anfitriã mandou. Tirou o pau da quentura do ânus de Lana e o direcionou para minha boca, até com bastante delicadeza. Senti uma vertigem indescritível. Saí de mim, flutuei, frio na espinha, pensamentos em profusão. O pau muito vermelho parado na minha frente, pulsando, parecendo já querer gozar. Comecei a lamber de vagar, chupar de todas as formas e de vários ângulos possíveis aquele caralho já perto da explosão. Ele agarrou meus cabelos e pediu uma maior movimentação de minha língua sobre a glande. Sem experiência, fiz o que meu desejo mandava. Depois do beijo na Gabriela, aquele pau dentro da minha boca era a coisa mais sensacional da noite!

Estava vidrada naquilo, em finalmente poder chupar meu namorado, mesmo que estivesse, por tabela, sentindo o gosto de Lana também. Estava tão envolvida na atividade que nem percebi que outro cara também estava no ambiente. Era o irmão de Lana, Lucio. De onde surgiu, não vi. Provavelmente ela já tivesse combinado sua aparição. Ele já estava no maior amasso com a Gabriela. Achei que fossem namorados, num rápido lampejo de ingenuidade da minha parte. Logo, Gabriela também já estava chupando o pau do gato sendo ajudada pela Dominique. Lana parecia satisfeita com as suas pupilas tão desinibidas, fazendo o que queriam, sem rodeios. “Você perdeu a aposta comigo de seu diário”, disse Lana, “mas vou apresentá-la ao meu irmão ainda assim”. Eu estava vibrando em poder fazer aquilo com Rodrigo, alguém de quem era íntima. Mas subiu-me um tesão, um medo ou sei lá o quê, de fazer o mesmo com um cara que eu não conhecia. Tudo bem que Lucio era lindo, mas o nervosismo bateu.

Deixamos o Rodrigo sob os cuidados da Tatiana, que já estava sendo chupada por ele. Fomos para perto do irmão dela. Ele parecia já conhecer a Gabi e a Dominique de muito tempo, pois se tratavam com muito “carinho”. Ambas ajoelhadas, chupavam o pau dele num revezamento esfomeado e barulhento. Lana virou-se para ele e falou: “essa aqui é a Bianca que eu te falei”. Ele fez questão de me beijar na boca, mas sem abrir mão das garotas. O pau de Lucio era visivelmente maior que o do Rodrigo e isso parecia atiçar mais as amigas. Mas, três chupando um mesmo pau, por maior que fosse, já formava muito congestionamento. Percebendo isso, e sabendo que eu não era ainda tão “pornográfica” quanto elas, resolveu me dar mais atenção. Ainda não tinha sentido a língua de ninguém em minha xana, e quando ele fez isso, auxiliado por trinta dedos – os dele mais os da Gabi e da Dominique – eu pude sentir um prazer genuíno. Pareciam todos focados em me ver feliz e cada toque me gerava algum impulso sensorial. Dominique começou a chupar um dos meus peitos enquanto a Gabi beijava minha barriga e Lucio brincava com sua língua na minha bucetinha até então intacta. Sabendo dessa característica, informado previamente por Lana, ele não se aventurava com os dedos por dentro. E na verdade nem precisava, pois aquela blitz por todo meu corpo estava me deixando verdadeiramente animada.

Era uma loucura inacreditável! Aquelas garotas mantinham uma espécie de clubinho delas, um clubinho pornográfico, e eu estava chegando como convidada. Era basicamente isso. Rodrigo não era o bobo que eu pensava e Lucio era muito melhor do que só um cara bonito. Ele era carinhoso e parecia extrair mais prazer vendo as amigas de sua irmã sendo bem tratadas do que ele próprio sendo o centro das atenções. Gabriela voltou a beijar minha boca enquanto Lucio ainda lambia minha xana, passando a língua por minhas coxas. Eu queria retribuir tanta dedicação e escorreguei o corpo para poder voltar a chupá-lo, agora sem tanta interferência das outras duas. Aquele cara, que até então era só um “sonho erótico” pra mim, se tornou realidade, uma realidade muito maior do que eu poderia imaginar. Segurava com as duas mãos o caralho grosso, da mesma forma como Lana havia feito com Rodrigo. Chupei entrando e saindo com a boca por minutos até que senti os jatos encherem minha boca. Engasguei e cuspi, meio que assustada. Era porra demais grudando na boca. Meu coração saltava enquanto a saliva escorria misturada ao esperma pelos cantos da boca. Foi essa a minha saída do diário para o gostoso e secreto mundo “pornográfico” de Lana.


Um comentário:

  1. Já tinha visto esse diário lá no Recanto,e fiquei muito impressionada com sua visão acurada do universo feminino. Acho que posso resumir com um nome: talento.

    ResponderExcluir

Néon


RockYou FXText

Porno Tube