sexta-feira, 14 de março de 2008

A Reikiana – Primeiro Capítulo

16:27, terça-feira, 11 de março. Faltam três dias para a minha postagem no Pornobar do Escritor. Ando atazanado, tenho que criar algum texto, e ainda por cima erótico. Báh...erótico, logo eu?
Tenho é que pagar as minhas contas. O verão foi bom, praia, sol e... gastança. Os voadores começam a aterrisar na pista de pouso do meu banco; o cartão de crédito já venceu, e eu ainda quero ir para a Europa em abril - rá! que esperança...
Nenhum cliente novo no escritório, só os antigos malas. Não atendo ao telefone, preciso pensar.
Entro no Orkut, vou à comunidade do Bar do Escritor e me deparo com uma miscelânea de escritos. Meu desespero aumenta. A grande maioria dos que postam ali é fera e escreve muito melhor do que eu, e os que sobram, escrevem melhor. Imagino aquela turma seleta lendo minhas merdas. Onde fui me meter? Foda-se, agora é tarde. Enquanto não me excluírem, continuarei por lá. Se ao menos estivesse numa fase criativa...que bosta! Nem isso. Clico em “início”, dou uma passadinha em “meus amigos”, clico numa bela foto e descubro que a amiga tem uma outra amiga comum: Mirtes, a Reikiana. Gostosa, ela. Devaneio e desando a recordar a última sessão. - Porra, o que é que foi aquilo, caramba?
Revi aquela manhã inteira em questão de segundos, desde a hora em que acordei com tesão, mas não um tesão qualquer não, um puta de um tesão. Está certo que era só o tesão do mijo, sei, sem sonho, fantasia, lembrança de foda ou algo que o valha. De qualquer forma, o pau, para todos os efeitos, mostrou que estava em dia, e naquele dia em especial, resolveu ocupar espaço maior dentro da cueca. Nem mesmo a ducha quente o demoveu da idéia.
Saí assim de casa, com aquela disposição toda: - achando a vida mais colorida, o ar mais perfumado, e até a empregada me pareceu apetitosa:
- Bom dia, Dr. Laércio, vejo que o senhor acordou bem disposto hoje. - me disse Jacira.
- Bom dia, Jacira, é verdade, como é que? err... é estou bem, obrigado. - respondi da maneira habitual.
Que caralho. - pensei - como é que ela sabe? Será que me viu entrando no banheiro? É pode ser...Não, bobagem, ela chegou quando eu já estava no banho. Será então que me espiou? Não, cara, pára de viajar, ela não faria isto, não a Jacira, há tantos anos aqui em casa. Ri da idéia. Que estúpido! Mas, se bem que... poderia ter sido, imagina, ela me espiando, o pau duro, vejo a sua sombra por baixo da porta, abro-a e a puxo pra dentro, ela finge se assustar, esconde o rosto, pego a mão dela e ponho no meu pau, ela cora, mas segura firme, e entre envergonhada e assanhada, morde os lábios, meto a mão por dentro da calça justa de “cotton” que ela está usando e a descubro úmida e quente, ela geme, me solta, me empurra, diz não, se esquiva, eu a prendo pela cintura, me abaixo, puxo sua calça e mergulho minha boca em sua buceta, ela estremece, geme, fecha os olhos, olho-a e vejo seus bicos saltarem da camiseta, ela diz não, empurra minha cabeça, seguro firme na sua bunda, toco-lhe o ânus com os dedos, ela estremece, se gruda em meus cabelos e deixa escapar um suspiro, ponho a língua em sua vagina, com o dedo médio forço o cuzinho dela, ela está toda arrepiada, afrouxa a resistência, me levanto e viro-a de frente para os azulejos, ponho suas mãos na parede, ela diz mais um não, que não devemos, penetro-a de uma só vez, sinto-a fervendo, apertada, pulsante, estoco-a firme, vai e vem cadenciado, uma, duas, e mais, agarro seus peitos, seguro seus bicos endurecidos, mordo sua nuca, ela solta um ahhh, empurra a bunda pra trás, meu pau afunda na sua gruta, sinto-a mais apertada e encharcada, agarro sua cintura, dou mais uma estocada funda, afago seu clitóris, ela estremece, geme, olha para o teto, tiro o pau, vejo aquela bunda maravilhosa, ponho o pau rijo entre suas nádegas e...
Chega! ô louco, vai te atrasar. Pega a pasta, não esquece as chaves. Faltam quinze para as nove, a consulta é as nove e quinze, e é lá no Bomfim.
- Tchau, Jacira, volto de tarde. - disse-lhe, percebendo rapidamente o belo triângulo que a sua calça vestida a vácuo deixava entrever.
- Tchau Dr. Laércio - disse-me ela sorrindo. Penso ter visto ela lançar uma olhadela na direção do meu cinto.
Entrei no carro ainda pensando: um dia ainda mordo aquela buceta.
Giro a chave, sinto o pau duro dobrado e penso que tenho que me controlar.
Saio da garagem, e me dirijo ao consultório da gostosa da Mirtes. O que aconteceu lá? Por ora não interessa. Preciso é dar um jeito de pagar as contas. Agora tenho que buscar o pirralho na escola e ainda tem essa merda de conto erótico para inventar. Porra, porque fui me meter nessa? É fóda.

5 comentários:

  1. para quem estava sem idéia, saiu coisa boa hein?...rs

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  2. Legal, o sexo sempre está presente no nosso cotidiano, nas pequenas e grandes coisas, o subconsciente está sempre buscando prazer.

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  3. Belo exercício de metalinguagem pornô. O inicio é de rolar de rir.

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  4. Uma Reikiana gerou tudo isso? Salve o Reiki

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  5. é. meteu a linguagem e a língua na buceta da empregada.

    muito bom, véi.

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Néon


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