domingo, 18 de abril de 2010

A safada dos meus sonhos

-Cara! Eu já disse, é a maior piranha que já se ouviu falar!

-Não concordo! Se você nunca tocou nela, como pode chamá-la de piranha?

-São suas atitudes...Ela se comporta como uma.

-Isso é preconceito. O fato dela ser provocante não quer dizer que é vagabunda.

-Caralho! Você ouviu eu contar...Ela só falta dar pra gente. Ela deixa todos malucos e depois some!

-Eu acredito mais que tenha problemas psicológicos.

-Essa faculdade cegou você. Tudo é motivo de estudo. Eu gostava mais quando não tentava definir a causa das coisas.

-Não diga besteira...

-É verdade. Hoje você busca desculpas para todo o tipo de comportamento humano.

-Mas não foi para isso que estudei?

-Não exagere. Uma vez piranha, sempre piranha.
Os amigos discutiam sobre uma vizinha de apartamento. Linda, sedutora, nos seus vinte anos de idade, morena clara, olhos azuis, mas com certa predileção em atormentar os homens.

Mariana sabia que era bonita e fazia questão de se vestir para que a notassem. Quando tinha oportunidade provocava com gestos e bocas, deixando o homem que a via, alterado e visivelmente alucinado por ela.

-Um dia essa mulher vai ser violentada, pode apostar!

-Você teria coragem?

-Eu? Não disse que eu a violentaria.

-Mas bem que gostaria...

-Sim, mas...Ora, não me analise porra!

-Desculpe, foi força do hábito.

-Eu já pensei em violentá-la. Em abusar selvagemente dela, mas tudo fantasia. Eu não faria isso, por mais que me tentasse.

-Não diga que não faria. Não sabe do que o ser humano é capaz.

-Eu sei sim. E sei o que ela provoca com suas poses sensuais. Mas eu não faria isso. Eu falo sobre aqueles homens que não se seguram. É a velha história: 'Quem procura acha".

-Nesse ponto você tem razão. Vou tentar falar com ela.

-Ela vai seduzir você.

-Não corro esse risco.

-Ah...Essa eu quero ver.

Sairam e Jonas ficou determinado. Ia falar com a moça.


Era inauguração de um barzinho de um antigo amigo da faculdade. Jonas não era muito de badalação, mas não teve como fugir.
Depois de alguns copos de vinho e meia dúzia de cerveja ele se sentia a vontade. Ria com entusiasmo e chamou a atenção do pessoal da mesa ao lado.

-Calma Jonas. Assim vai vomitar muito em breve. Que mania você tem de misturar bebidas, depois eu sempre acabo te carregando.

-Eu não estou bêbado...

-Ah não? Está sim. Melhor irmos embora, temos que acordar cedo.

-Parece uma esposa! Sai de mim cara!

Nilton tanto insistiu que o amigo não teve alternativa. Foram embora.

-Desmancha prazeres...Se soubesse como você é chato nunca teria topado dividir o apartamento.

-Tá bom vai...Amanhã vai me agradecer por isso. Já estava dando vexame na festa do seu amigo.

Jonas com muito custo conseguiu chegar até o elevador. Quando sairam, no terceiro andar, deram de cara com a vizinha. Estava enrolada numa toalha felpuda branca e tirava o lixo para fora da porta. O zelador ia ficar uma fera, não era costume tirar o lixo àquela hora.

-Quer ajuda? Jonas se dirigiu até a mulher.

-Ajuda? De você? A moça caiu na gargalhada.

-Desculpe o meu amigo. Ele bebeu demais...

-Ora...Por que disse "de você"? Por acaso a madame está me menosprezando?

-Jonas, pare com isso. Venha!


-Não. Me largue seu idiota! Deixa eu mostrar uma coisa para essa nobre rainha...Abriu o ziper da calça e Nilton o empurrou para a porta do apartamento.

-Entre porra! Desculpa moça. Amanhã ele vai se desculpar, com certeza.

-O que ele pretendia? Tirar a roupa? Por certo ia ser um espetáculo! Deve ter a cabeça de baixo tão mole quanto a de cima...

-Cadela! Me largue seu idiota, cretino...

-Nada disso. Entre! Empurrou Jonas para dentro e fechou a porta depressa. Ela bem que podia colaborar, mas não, tinha que provocar. Jonas perdia todo o juizo quando bebia. Uma vez agarrou uma senhora idosa na rua e lascou-lhe um beijo daqueles de fechar o trânsito. No dia seguinte não lembrava de nada. Quando eu lhe contei ele apenas retrucou:

-E daí? Tenho certeza de que ela deve ter gostado do meu beijo.

-Seu doido! Ela podia ser sua vó...

-É tudo mulher cara. E depois, não era minha vó, era?

-Doido de pedra.

Jonas se jogou no sofá da sala e em menos de dois minutos já roncava. Era sempre assim. Agora só acordaria de manhã.

-Ai minha cabeça! O sol entrava pela cortina transparente e isso despertou-o. Parecia que tinha dormido uma eternidade.
Levantou-se e foi até o banheiro lavar o rosto e escovar os dentes. Estava com um gosto amargo na boca e a ressaca prometia se estender dia afora.

-Já levantou? Fiz um café forte, vai precisar.

-Eu não vou com você.

-Não? Mas e a casa que íamos ver? Sabe que só consegui esse horário na imobiliária, o dono sai daqui a pouco e aí não temos como ver o imóvel.

Iam alugar uma casa perto do trabalho. O apartamento estava muito mal localizado, a casa era num bairro melhor.

-Vá você. Tudo que decidir eu assino em baixo.

-Não sei não cara...

-Vá. Confio em você. Minha cabeça está estourando. Arranje uma desculpa lá no trabalho também. Quebre o galho de seu amigo...

-Também. Bebeu todas de novo. Lembra o que fez com a vizinha?

-Quem?

-Deixa pra lá. Eu vou indo, depois falamos nisso. Vê se toma um banho, tá fedendo bebida até agora. Não esqueça que daqui duas horas a Suzana vem aqui.

-Puta merda! Tinha esquecido...

-Cara, to te estranhando. Já tinha planejado faltar ao trabalho hoje para recebê-la. Uma gata daquelas vem para foder gostoso com você e esquece?

-Não fale assim dela. É so uma amiga.

-Amiga colorida, você quer dizer...

-Uma grande amiga e o fato de termos transado uma vez ou outra não a faz desmerecer seu respeito. Trate ela com mais jeito, não é uma de suas piranhas.

-Calminha. Eu estava brincando. Mas se gosta tanto dela assim por que não assume esse rolo de uma vez?

-Eu já disse, é só amizade.

-Sei...

-Vai logo seu merda e pare de falar besteira.

Jonas foi tomar um banho e Nilton saiu apressado. Deixou a porta aberta sabia que Jonas não ouvia nada quando estava no chuveiro e demorava muito na agua. Era bem capaz de não abrir para a moça.

Uma hora depois Jonas saiu em direção ao quarto para se vestir e deu de cara com a vizinha no sofá da sala. Estava nu e ficou sem saber o que dizer. Só então reparou no que ela fazia. Deitada, vestida com uma camiseta branca que marcava o biquinho dos seios, estava com as pernas entreabertas e a mão direita tocava sua vagina. Ele ficou em choque. Não dava pra ver, a camiseta cobria a mão, mas ela se contorcia e com a mão esquerda alisava o bico do seio por cima do tecido. Ela estava gozando! Era inacreditável. Rapidamente seu membro ficou duro, o suor frio brotou da pele molhada.

Escutou seus últimos gemidos e quase enlouqueceu de tesão quando ela retirou a mão e lambeu os dedos. Depois olhou-o fixamente, com um sorriso maroto nos lábios e desceu seus olhos até seu pau.

-Assim está melhor...

-Gostou? Quer?Ele se aproximou e a moça saltou do sofá e direção a porta.

-Não...É que ontem queria me dar não valia a pena, assim ele fica bem melhor.

Saiu dando uma gargalhada e fechou a porta atras de si.

Jonas saiu atras da moça rapidamente. A alcançou diante da porta de seu apartamento e segurou seu braço.

-Não fuja agora...

-Me largue...Se se preocupar com o fato de estar nu ele a puxou para si bem na hora que o elevador abriu...

-Me solte! Socorro!

-Sr. Jonas! Era o zelador do prédio que o olhava com espanto.

-Cara...Foi mal.

-O senhor não pode sair assim pelis corredores. Ainda mais nesse estado. O homem olhava para seu membro duro.

-Desculpe Seu Luiz. É uma briguinha de namorados. Esqueci que estava nu...

-Briguinha de namorados? A moça ria sem parar.

-Dona Luiza, peço que se recomponha por favor. Como Jonas a havia puxado pelo braço, a camiseta curtinha deixava a mostra metade da nádega, visivelmente sem calcinha.

O zelador pegou o saco de lixo e desceu rapidamente pela escada.

A moça estava rindo descontrolada.

-Acha engraçado?

Ela olhou para o pênis duro do rapaz e parou de rir assustada.

-Não amoleceu? É tarado ou coisa assim? Não tinha que ter amolecido com a chegada do Sr. Luiz?

-Viu? Estava errada em achar que ele não era grande coisa ontem.

-Largue meu braço!

-Hum...Não se masturbou pensando nele a pouco?

-Não. Aquilo foi uma brincadeira.

-Brincou? Nua, se masturbando na sala de um desconhecido? Ele a apertou contra si...

-Foi impensado. Eu não gostei de como me tratou ontém a noite.

-E por isso decidiu agir como uma puta? Ou você realmente é uma?

-Vai me ofender agora? Ele a pressionou contra seu corpo e seu membro se encaixou entre suas coxas. A moça fechou os olhos.

-Abra!

-Não.

-Vamos, abra! Com uma das mãos ele apertou firme seu seio por cima do tecido. Ela abriu os olhos e perguntou:

-É agora que vai me estuprar?

-O que? Ele ficou desconcertado. Mas não conseguia largar seu corpo, estava com muito desejo.

-Vai. Acabe logo com isso...
Foi como uma ducha fria. Ele a soltou e rapidamente seu pau foi amolecendo.

-Você é maluca?

-Você é bicha? Ela riu com sarcasmo e antes que ele pudesse raciocionar entrou trancando a porta atras de si.

Jonas estava assustado. Era a primeira vez que uma mulher o deixava assim. Ele ainda tentava entender seu comportamento. Pior que nem sabia seu nome.
Nilton estava certo, ela era muito perigosa. Ele podia se apaixonar. Tinha que resolver isso. O que ele não percebia era que já estava envolvido. Dificilmente ia conseguir se livrar desse problema.



Mmey

ESTE CONTO ESTÁ SENDO CRIADO NA COMUNIDADE Contos da Madame ★MmeyѼΨ

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Néon


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