quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O tesão acabou...



-Bom dia amor! Dormiu bem?
A moça fechou a cara e sentou-se à mesa.
-Quer manteiga? Está fresquinha, mandei buscar ainda há pouco...
-Para de ser capacho! Odeio quando faz isso...Se eu quiser algo pego.
-Desculpa querida. Já vi que acordou num daqueles dias...
-Se viu por que não fica quieto?
-Tudo bem...Quando vai me tratar direito?
-Vai começar?
-Não. Desculpe mais uma vez. O rapaz se calou e tomou um gole do café, tinha esfriado...”Arre”...
-Fala demais, é isso. O café esfriou. Vá tirar o carro.
-Vai onde meu amor?
-Ao ginecologista.
-Pôxa! Eu tinha esquecido...
-Não marcou tudo...
-Pode ir se arrumando. Eu marco em alguns minutos, não se preocupe.
-Eu avisei do ginecologista ontem...Seu traste!
-Vai amor. Vá se trocar. Se perfumar toda...Essas coisas de mulher. Enquanto isso eu ajeito tudo. Seria bem mais fácil se...
-Vai começar?
-Não. Tudo bem. Sem reclamações, sou paciente...
-Eu vou repetir pela última vez: Não sinto mais tesão em você. Vai ter que se acostumar. De hoje em diante, se precisar relaxar, vai ter que se virar com qualquer outra...Manicure, Secretária, Faxineira, Enfermeira do Posto de Saúde, Ministra da Justiça e o escambau...Comigo, não mais.
-Tudo bem querida. Eu já havia entendido. Vá se arrumar e eu ajeito tudo para você. Ela foi para o quarto e ele deu os famosos telefonemas, depois foi tirar o carro.
-Tem certeza de que não quer...
-Ir junto comigo? Que coisa mais sem propósito. Claro que não.Eu vou passar no Banco e de lá vou para a minha consulta. Se apresse. Quero almoçar no ‘Lã França' hoje. Você sabe que meu apetite dobra depois dessas ‘consultas'.
-Claro meu amor. Pode ir. Eu cuido de tudo.
O consultório era antigo, um prédio que parecia ter sido uma imobiliária, cheia de salas e divisória. Faltava uma boa faxina.
-Credo. Um médico deveria cuidar mais da higiene do seu negócio. Limpou o dedo empoeirado que passara na mesinha da sala de espera e sentou-se na velha poltrona marrom. ‘Se eu fosse esposa desse cara dava uma repaginada em tudo por aqui’.
A porta se abriu e ela deu um sorriso como há muito não ousava dar.
-Olá Rodrigo. Eis-me aqui.
O moço estava impecável no jaleco verde combinando com seus olhos. Tinha o cabelo encaracolado e seu rosto fino, destacando um par de covinhas que a deixava muito excitada toda a vez que via.
-Entre Débora. Você é minha única cliente hoje, desmarquei todo o resto quando soube que viria.
-Por que doutor? Meu caso é tão grave assim?
-Sim. É grave. Mas tenho um tratamento novo que trouxe da França. Só que levará algumas horas. Terei que segura-la aqui um tempo.
-Sabe que não posso demorar muito...
-Fica quieta e venha. Puxou sua mão e fechou a porta da sala atrás de si.'Pode ir se preparando'. Apontou para a salinha onde as pacientes tiravam a roupa e vestiam o jaleco azul amarrado na frente. Débora adorava se vestir assim, isso a deixava excitada. Mas por que ainda se constrangia em sua presença? Não queria ser confundida com uma vagabunda. Ela o amava a seu modo. Sabia que não era o único, havia o professor de tênis, o técnico que dava assistência ao seu computador, o professor da Academia que freqüentava...Mas, a seu modo, amava todos eles, cada um com sua covinha idêntica... Pena que não sentia isso pelo marido. Era uma espécie de tara por uniformes...Se desejasse apenas seu marido seria sua chance de ter uma vida tranqüila. Mas não suportava nem o cheiro de Rafael. Esperava que isso passasse com o tempo.
-Está demorando muito. Precisa de ajuda?
-Não. Estou pronta. Estava com o jaleco e nua por baixo. O laço que prendia na frente estava frouxo e Rodrigo arrumou.
-Deite-se ali. Vamos, do modo de sempre. Coloque as pernas no suporte para o exame.
-Assim?
-Hum...Não. Vamos fazer diferente hoje. Para o campo de visão ficar melhor. Assim se tiver alguma lesão no colo do útero eu verei. Coloque os pés em cima do suporte em vez dos joelhos.
-Como? Isso é desconfortável...
-Não é não. Eu te ajudo. Ele colocou os pés da moça, um de cada vez em cima do local onde as pacientes apóiam os joelhos.
-Estou me sentindo estranha.
-Quieta. Vou ver os nódulos. Ele começou o exame dos seios e abriu de leve o jaleco deixando a mostra os biquinhos durinhos...Está com frio? Passou de leve o dedo no do seio esquerdo e a moça teve quase um desfalecimento. A posição a deixava vulnerável e isso era muito excitante. Ele percebeu e disse: Vou começar o novo tratamento. Aproximou a língua e molhou de saliva o biquinho de seus seios fazendo a moça gemer. Viu? Se tiver algum nódulo na auréola ele vai sobressair agora...Repetiu o gesto no outro seio e desamarrou o laço do jaleco descendo a língua até o umbigo. Ela mexeu as pernas e ele ordenou: Quieta. Não saia da posição.Ela estava com a vagina na ponta da maca e as pernas levantadas faziam com que ficasse pronta para penetrada. Ele percebeu como estava molhada e aproximou sua respiração do clitóris, tocando de leve a ponta da língua e fazendo-a gemer alto.De súbito abocanhou sua vagina e sugou-a por minutos intermináveis até que a moça gozou como há muito não fazia. Aproveitando-se de sua prostração, ergueu-a pelas coxas e penetrou-a fundo ritimadamente enquanto seus dedos entravam e saiam de seu ânus. Ejaculou rapidamente e saiu da sala. Era sempre assim. Parece que se culpava pelo ocorrido. A moça se recompôs rapidamente e saiu. Já sentia o ronco da barriga anunciando a fome exagerada que sentia depois dessas escapadas...
-Atrasou. O garçom já olhou quinhentas vezes para cá...
-Desculpa meu amor. Eu tive que tomar um banho, sujei todo o jaleco com o esperma...
-Cala a boca! Eu já disse: Aqui você é só o traste do meu marido...


(textos eróticos de Me Morte)

Um comentário:

  1. Nunca leio Me sem me surpreender com alguma coisa, já fico esperando o inusitado.
    Como sempre, superou minhas expectativas em algo impactante e muito...muito erótico.

    ResponderExcluir

Néon


RockYou FXText

Porno Tube