domingo, 31 de janeiro de 2010

Surpresas Virtuais- Giselle Sato






Pedro Henrique entrou no bar, confirmou o reservado e sentou-se no bar. Quase duas horas, estava adiantado, o coração parecia prestes a explodir tamanha a ansiedade. Pediu um scotch com água e gelo. Precisava relaxar, a excitação do proibido, somado ao perigo de encontrar algum conhecido, estavam mexendo com sua concentração.
Não podia perder o controle, dois meses planejando cuidadosamente, ajustando agendas e inventando compromissos e reuniões.
Nervoso, pediu uma segunda dose quando Ana e Bia chegaram, chamando muita atenção de ambos os sexos. Eram naturalmente bonitas e ousadas. Beijinhos, abraços e troca de elogios.
Pediram um vinho e brindaram ao encontro. Pedro sentiu um pezinho atrevido acariciando o tornozelo, subindo e descendo sem pressa. Ignorou a curiosidade e fingiu interesse na conversa.

Simone estava atrasada, era a primeira vez que se encontravam fora do virtual. Quando Pedro conheceu a moça, ficou encantado com o jeitinho tímido e delicado. Horas depois, partiram para um sexo online quente e desinibido. A partir daquele dia, quase todas as noites, encontravam-se na frente do PC .

Pedro estava apaixonado e queria um encontro de verdade. Simone não aceitou, estava satisfeita e não sentia necessidade de mudar. Os dois eram casados e moravam na mesma cidade. Na concepção de Simone, se a relação estava restrita a uma tela, não era traição. Pedro começou a imaginar uma forma de burlar as regras da amante virtual.
Meses mais tarde, Pedro descreveu seu maior desejo. Uma tara boba, mas que nunca conseguiu realizar. Trabalhou a idéia dia após dia, mexia com a imaginação da mulher instigando, sempre batendo na mesma tecla.

A libido da moça fervilhava, Simone passou a sonhar com as cenas descritas por Pedro. Finalmente concordou em experimentar , começaram a pensar em todos os detalhes e planejaram tudo com cautela . Um único encontro para realizar a fantasia. Simone pediu algumas precauções e Pedro prometeu cumprir todas as exigências.


A hora da verdade

As moças estavam irritadas com a espera e queriam ir embora. Simone surgiu no momento em que pediam a conta. Muitas desculpas manhosas e , o ar de menina desamparada. Pedro puxou uma cadeira para Simone e apresentou as amigas.
O entrosamento era um fato, todos haviam gostado um do outro, era hora de ir em frente com os planos. Pedro entendeu o silêncio:

- Bom, acho que está ficando tarde. E então, o que decidiram? Vamos sair para algum lugar mais tranqüilo? – Ana e Bia estavam animadas. Simone fez cara de indecisa e disse que não sabia.

Ana pediu a chave do carro e saiu com Bia para o estacionamento:-Tudo bem querida, não gostou das moças? - Pedro fez um carinho no cabelo de Simone .

-Na verdade, adorei suas amigas. Realmente são lindas.

-Então, fale qual é o problema, quem sabe eu não resolvo?

-Você vai ficar zangado comigo? É que elas são perfeitas demais, estou um pouco inibida – Pedro achou Simone uma chata, linda, mimada e infantil.

- Minha linda, que bobagem, você é muito gatinha. Elas são um pouco peruas, desculpe, não pensei que fossem te assustar.

Levantaram-se ao mesmo tempo e saíram apressados. Simone parecia mergulhada em pensamentos. Pedro caminhou até o carro esporte, os vidros das laterais eram quase negros, pelo barulho do motor calculou que o ar condicionado estava ligado. Simone entrou no carro como se nada tivesse acontecido:- Mudei de idéia. Não faça esta cara, juro que não estava fazendo gênero. Foi uma bobagem que passou pela minha cabeça.

As meninas beijavam-se no banco de trás. Não deram a mínima para o casal, Pedro assistia pelo espelho enquanto dirigia pelas ruas congestionadas. Estava deliciado com a visão:

- Vou acabar sobrando nesta brincadeira, estou morrendo de inveja.

Simone ficou calada, ouvindo os gemidos das duas. A mão de Pedro apertou de leve o joelho, deslizou pela coxa levantando a saia, descobriu que ela estava sem calcinha. Insinuou um dedo mais atrevido e sentiu o quanto ela estava excitada. Em dois minutos estavam na porta do motel.
Ana e Bia subiram as escadas correndo. Quando Simone entrou no quarto, assustou-se com o tamanho do ambiente.
Uma das paredes era coberta por espelhos, quatro ‘’futtons ‘’ king size cobriam o chão de tábuas corridas. Um painel estilizado exibia botões de comando para luzes, temperatura e outras facilidades. O banheiro também era imenso, a banheira de hidromassagem tinha o tamanho de uma piscina, tudo extremamente luxuoso e bonito.
Pedro sorriu para a Simone:- Gostou? Era deste jeito que imaginava?

-É muito mais que eu esperava. Suas amigas estão cheias de fogo, acha que vai conseguir resistir?

-Fique tranqüila, vai ser do jeitinho que combinamos...

Bia dançava enquanto tirava a roupa, sob a luz dos spots coloridos, parecia ainda mais bonita. Seios fartos, quadris largos e formas arredondadas. Longe dos padrões, conservava a pele translúcida, o púbis completamente depilado.
Ana estava deitada de lado, assistindo a performance da amiga. Bebericava o champagne gelado, quando percebeu que era observada, molhou os dedos na bebida e acariciou os bicos do seio.

Bia sorriu para o casal enquanto usava a cinta liga qual chicote, provocando a companheira. Em instantes as duas beijavam-se, tocando com suavidade o corpo uma da outra, Ana gemia baixinho enquanto Bia qual uma gata, lambia a amiga. A língua passeando lentamente, sem pressa, saboreando um gosto que Simone desejou experimentar.
Simone ficou fascinada com o corpo musculoso e firme da mulher, peito quase reto, toda longilínea, poderia perfeitamente passar como um rapazinho. Ana percebeu o olhar e fez sinal para que ela chegasse mais perto. Antes que desse o primeiro passo, sentiu o abraço de Pedro puxando-a contra si, soltou as alças do vestido leve e aconchegou-se:

-Deixe eu ficar um pouquinho com você.

- Pedro, que loucura! Ana e Bia são demais!

-Calma menina, temos a tarde inteirinha. É nossa primeira vez de verdade. Nem acredito!

Estavam lado a lado, os dois casais partilhavam o mesmos espaço, mas o desejo de dar e receber prazer, era muito diferente. Ana e Bia mergulhadas uma na outra, lambiam-se sem pressa, vez por outra, alternavam as posições. Ana parecia comandar toda a ação, Bia deixava-se conduzir, uma submissão consentida.

Cheia de cumplicidade, parceria, carinho e paixão. Encaixavam-se, colando as vaginas molhadas, movimentando-se até alcançar o gozo.Faziam tudo parecer tão gostoso, que Simone não conseguia tirar os olhos das duas mulheres.

Pedro esforçou-se para estimular a parceira. Explorou cada pedacinho de pele e Simone parecia uma boneca inerte. Completamente sem iniciativa, algumas vezes, soltava um gemido fraco e falso. Ele era um homem experiente, percebeu imediatamente que a mulher não estava excitada.

Bia acariciou Pedro Henrique, mas ele empurrou a mão da moça e puxou Simone contra si, pediu baixinho que ele o chupasse gostoso. Recebeu um boquete tímido que e nada estimulante, enquanto retribuía lambendo a moça com maior empenho:

- Tá gostoso? Fala amor, você é uma delícia sabia? – Pedro fazia malabarismos com a língua, o clitóris entre os lábios gulosos, louco para fazer Simone gozar. Nada...

Enquanto isso, as duas garotas, resolveram brincar com um enorme pênis de borracha. Ana soltava gritinhos enquanto Bia enfiava o brinquedinho rapidamente, depois trocaram as posições e foi a vez de Bia partilhar o falo duplo.

Quando Ana empinou a bunda e Bia começou a passar óleo no anus apertado da amiga, Simone soltou um gemido alto: queria estar no lugar de Ana, queria aqueles dedos mexendo nela, exatamente daquele jeito.

Pedro sentiu-se perdido entre as pernas da mulher. A Simone vibrante e cheia de tesão da internet, havia evaporado, aonde estava a safada, despudorada, exibicionista? ! :

- Droga de mulher maluca, pela câmera virava-se do avesso e fazia de tudo. O que está acontecendo? - Não houve resposta.

Amaldiçoou o tempo que perdeu convencendo a doida, que com outra mulher, também não era traição, era só experiência... Simone agora, parecia uma coisa morta, nem a própria esposa era tão ruim de cama.

Pedro estava com raiva, não conseguia se concentrar, não estava funcionando e ele perdeu a ereção! Situação constrangedora, o maior pesadelo de Pedro. Pior, na frente de três mulheres! Isto sim, foi a maior derrota, completamente transtornado,
levantou-se apressado, e decidiu tomar um banho para refrescar a cabeça.
O barulho da porta contra o batente assustou as duas amantes e acabou com o clima. As moças sentaram-se de imediato, uma olhando para a outra, completamente sem graça.


Ana foi buscar uma bebida gelada, enquanto Bia tentava conversar com Simone:

- O que aconteceu ? Vocês brigaram? Simone não respondeu, ficou encolhida, os braços em volta do corpo miúdo, perdida em pensamentos. Apenas sentiu quando Bia, a abraçou com carinho:

- Escute, espere ele ficar mais calmo, estas coisas acontecem, há quanto tempo estão casados?

-Espere aí, não somos casados. É a primeira vez que nos encontramos de verdade! Ai! É complicado explicar...

- Mas ele disse que era presente de aniversário de casamento! Queria que você nos visse juntas e, depois, se quisesse poderíamos trocar...Eu não gosto de homem, mas Ana não se importa.

- Vocês não são amigas do Pedro? Não trabalham na mesma empresa? De onde vocês são?

Bia fechou os olhos e fez uma careta, não havia como consertar:

- Sou uma tonta, falo demais e me atrapalho toda. Vou chamar um taxi, antes que o Pedro me mate.

Ana começou a catar as roupas e jogar as peças em Bia:

-Não sei como ainda não foi expulsa, é o terceiro cliente que perdemos por sua causa.

Simone estava furiosa: primeiro, a fantasia de Pedro era transar com ela, enquanto assistiam duas mulheres juntas. Segundo, ele havia jurado que as moças eram velhas amigas, que as conhecia há anos e eram de inteira confiança. Tudo fora um fracasso completo. Estava cansada, triste e frustrada.

Resolveu ir embora com Ana e Bia. Enquanto caminhavam pelo corredor, deu uma boa olhada nas meninas e mudou de idéia.
Sabia o quanto era imprevisível, e achava que era uma qualidade admitir as novidades. Reuniu as moças em um canto do lobby:´- Se vocês estão livres, eu quero contratar as duas, já estamos aqui e acho que não vale a pena desperdiçar a oportunidade.

Bia deu um gritinho, estava salva e aceitou pelas duas. Simone ignorou os agradecimentos de Bia esperando a resposta de Ana:

- Claro que será um prazer. Na verdade, acho que era para ter sido deste jeito desde o início.

-É verdade, mas acho que ainda vai dar tempo de corrigir.

Simone pediu um quarto e o recepcionista não pareceu surpreso. Acontecia de tudo naquele motel, era um troca-troca desenfreado. No elevador, Ana sussurrou no ouvido de Simone tudo que planejava fazer com ela, coisas deliciosas que ela nem imaginava. Para provar, trocaram um beijo a três e riram como meninas levadas, sem o menor pudor.

Pedro não entendeu nada quando encontrou o quarto vazio. Esperava não ver a cara de Simone nunca mais, no entanto , havia pago uma fortuna pela diária das putas .
Pegou o celular e ligou para outra agência. Mandou vir duas morenas com o tipinho de Simone. Por precaução engoliu um Viagra.

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Néon


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