Impossível ignorar os apelos da carne.
Mesmo o hábito sisudo oculta o fogo.
A paixão que arde nas entranhas.
Como evitar sensações tamanhas?
A freira dominada pelo tesão
Segue célere pela rua deserta
Mente tensa pelo desejo carnal
Fome devorando a carne coberta.
Seus temores a envolvem totalmente
Seus seios pulsam a libido reprimida
Seus lábios teimam em ressecar
Ânsia maior de ser possuída... se entregar.
Vez ou outra um desavisado transeunte
Corta-lhe os passos tensos... alterados
Olhares que se esquivam receosos
Tanta tentação... quantos pecados!
O destino ainda distante... tão incerto
Deixa-a ofegante em demasia
Seu sexo pulsa como animal bravio
Sua mente delira... mil fantasias.
Um sujeito rude a encara... desnuda
Lambe os beiços com lasciva sensual
Convite para momentos de delírio
Ou engodo do demônio... taça do mal.
Aos diabos o voto da castidade
Sua vagina anseia pelo falo
Sua boca arde pelo beijo
Seus seios rijos pelo regalo.
A proximidade do marginal a incentiva
Sua intimidade já não oculta... explosão
Sente que a hora é esta... que fazer?
Ser dominada ou entregar-se ao prazer?
As mãos grosseiras... fortes em demasia
Seguram-na pelos braços recobertos
Nunca se viu tão sem vontade
Corpos ardentes... tão pertos.
O homem a domina com facilidade
Sorve de sua boca com sofreguidão
Testa-a com o membro endurecido
Premido sobre o pano de seu vestido.
O contato com a rigidez máscula
Confere-lhe sensações inebriantes
Antes que perceba o que se passa
Deixou de ser casta... se fez amante.
Forçada a ajoelhar-se... não para rezar
Treme ante o inevitável... desejável
A vara a desafia a batalha... tesuda
Seu tamanho é deveras admirável.
O riso irônico do meliante... amante
Faz sentir desejo de fugir... escapar
Mas sente-se impedida de mover-se
O falo penetra sua boca... ela vai chupar.
As primeiras investidas... invasão
A deixam constrangida... amedrontada
Mas logo sente o prazer a dominar
A vara é imensa... teme engasgar.
O temor se esvai com o tesão
O fogo que arde em sua vagina
Deseja ser a prenda do amante
Ser fogosa... mulher... menina.
O falo desliza por seus lábios
Num vai e vem tresloucado
Seu nariz sente o odor acre
Do cacete agora molhado.
O macho se compraz com as chupadas
Sente que o prazer vai se consumar
Tenso, prende-a pela cabeça... firme
Seu membro se põe a ejacular.
O rosto se cobre de sêmen... calor
Espalhado pelas faces como orvalho
Goteja pelo queixo... rumo ao chão
Encontrando-se com o que cai do caralho.
O puto se fartou em sua boca
Gozou feito um porco no cio
Agora ela quer sentir o mesmo
Preencher o seu vazio.
Ele sabe que ela o aguarda... anseia
Mas deseja provocá-la ainda mais
A faz levantar o habito até a cintura
Aprecia sua bunda... estuda sua abertura.
Encostando-a de frente para o muro
Alisa a anca ainda sob a calcinha
Desliza as mãos pelas coxas
Sente a umidade da bucetinha.
Ela arfa sem mais se controlar
Quer mais e acolher a vara dura
Deseja que ele a foda... enrabe
Conduza-a ao apogeu da loucura.
Ele ainda se mostra desarmado
Mas continua a explorar a pele nua
Desce a calcinha até os joelhos
Expõem a carne fresca e crua.
O habito preso ao ventre
A calcinha meando as pernas
O hálito a queimar as partes
Labareda intensa e interna.
Mas o desejo ainda persiste
O macho observa e insiste
Acariciar o belo traseiro
Com seu brincar passageiro.
Quando a carne se incendeia
Ela geme tão alto que o assusta
Temendo enlouquecê-la além da conta
Ajoelha-se, a carne está pronta.
Lentamente sua língua a invade
Roçando os lábios vaginais
Estimulando o grelinho teso
Ousando mais, sempre mais.
Um ritmado e lânguido bale se inicia
Alternando-se entre a frente e atrás
Os estímulos colhem o cálice vaginal
Não se esquecendo do botão anal.
A freira geme... contorce-se... quer mais
Abre-se como se fosse uma rameira
Quer que o gozo consuma seu desejo
Que ele a possua de toda maneira.
O ato se prolonga além da razão
Ela já não agüenta de tesão
Suas pernas vacilam... bambeiam
É o gozo... auge... doce explosão!
Um aperitivo para os sentidos.
Um prato para se iniciar a relação
Pois o membro que se mostrava caído
Está pleno de vigor... total ereção.
Mesmo tendo gozado a língua tépida
Ela se abre com satisfação... fremente
Encostada de frente para a parede
Sente a vara invadi-la lentamente.
O membro toca-a nas profundezas
Enquanto as bolas roçam o grelinho
O ventre másculo comprime a bunda
Tudo se encaixando de mansinho.
No entra e sai do falo embrutecido
Ela sente o pulsar da virilidade
O membro rasga sua sandice
Rouba-lhe a hipócrita castidade.
Incentivada pelo amante... desconhecido
Rebola e empina seu carnudo traseiro
Ele imprime velocidade ao movimento
É dinâmico, firme, seguro, certeiro.
Segurando seus pulsos com delicadeza
Mantém as mãos acima da cabeça
Força-a contra a parede vacilante
Domina-a com maestria delirante.
Sem desejar controlar seu tesão
Ela urra dominada pelo prazer
Seu gozo explode em profusão
Vencida e vitoriosa por merecer.
Mas para o macho ainda há fogo
Que o domina feito animal
Abandona a vagina satisfeita
Avançando sobre o buraco anal.
A dor domina a freira... agora mundana
Ela tenta impedir o coito selvagem
Mas ele é mais forte... poderoso
Vence a contenda... saboreia o rugoso.
Lágrimas correm pelas faces... ainda a dor
Enquanto a vara rasga as pregas anais
Cada centímetro é um gemido profundo
Só se detém quando chega ao fundo.
Um tempo para moldar-se... acostumar
E logo recomeça o ir e vir... invadir
O anus relaxa e se dilata... acolhe
Ela deixa de chorar para sorrir.
O homem fode o buraquinho virgem
Com sua ferramenta descomunal
Ela sabe que o gozo será no reto
Alagando seu anus com o liquido seminal.
Ruidosamente, ele se manifesta
Quando o gozo explode triunfal
O sêmen derramado no anus
Vaza pelo caminho do prazer sexual.
Vencidos pelo êxtase experimentado
Contemplam-se com cumplicidade
A freira satisfez seu desejo reprimido
O homem extravasou sua masculinidade.
Ambos agradecidos, ajeitam-se para partir
Cada qual em seu caminho... sua via
Para se encontrarem no recanto do lar
Recomeçar a dança da carne... com uma outra fantasia.
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