quinta-feira, 21 de maio de 2009
Contrição
Não desistas de mim, amor,
Não desistas, ainda é tempo.
Vem mostrar-me o caminho
Pra que eu possa seguir contigo.
Não deixei nossos sonhos ao vento,
Sequer desisti de nossas vidas.
Somente sequei minhas lágrimas
Pra regar o chão no instante certo
Quando elas tocarem o solo
As ilusões caídas, fenecidas,
Folhas murchas de outono,
Amarelecidas
Serão sementes de ilusão
Guardadas à espera de nós dois.
Volta à casa tua, pois
Muitas coisas de nós aqui estão.
E enquanto no meu peito existir
Um coração a bater por ti,
Nada pode levar-te de mim.
Somos um só como no início.
Sou teu aconchego, teu princípio e fim,
Teu porto seguro...
Ainda estou aqui.
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Lucia Czermainski Gonçalves
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