quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O RITUAL DO BANHO – O HOMEM

Hora da limpeza. Antes de deixar o quarto lanço um último olhar para a companheira adormecida; ela é maravilhosa na posição em que está, a bunda voltada para cima, a cabeça afundada no travesseiro, o lençol jogado sobre o dorso, admirando sua forma perfeita, entendo porque me deixo enlouquecer de tesão por essa mulher, a minha mulher.
O banheiro está sempre preparado para uso, por que mantê-lo trancado quando somos tão íntimos em tudo? Empurro a porá sem a preocupação de voltar a fechá-la, não por exibicionismo, mas sinto-me excitado quando a flagro me espiando no banho.
Abro o registro do chuveiro deixando que a água escorra livremente. Ainda não me entrego ao exercício higiênico, fico olhando-me através do espelho; não sou narcisista nem arrogante, mas sei que sou um homem com atrativos singulares, as mulheres vivem suspirando por mim, mas apenas uma me tem em sua, nossa, cama.
Aproveito o instante de relaxamento para massagear meus músculos. Depois da cópula, embora me sinta leve, os músculos se mostram tensos, talvez por terem sido exercitados durante tanto tempo. Alongamento e aquecimento sempre ajudam a diminuir a tensão.
Meu membro está relaxado, não flácido, um pouco combalido devido à batalha que travou. Olhando-o, ainda sinto os reflexos das carícias que ele recebeu. O toque suave das mãos, a umidade tépida da boca, o deslizar suave na vagina, o atrito contundente no ânus, só de pensar em tudo ele reage colocando-se em riste.
O reflexo no espelho sorri descontraído. A soberba não me domina, mas o sentimento de satisfação é enorme, eu me satisfaço com minha mulher e sei que ela também se satisfaz comigo, isso é motivo de orgulho imensurável.
A água está na temperatura adequada, coloco-me sob o jato potente da ducha e não penso em mais nada. Aos poucos sinto os efeitos do contato do jato em meu corpo, os músculos relaxam, a pressão diminui, a pulsação ameniza, uma leve sonolência se manifesta, estou vivendo o pós-extase.
De repente me lembro de que não foi apenas para relaxar que decidi me banhar, preciso deixar meu corpo livre das marcas aderidas durante o coito. Apanho a esponja espargindo o sabonete que tem o perfume predileto de minha mulher. Assim que a esponja toca minhas pernas eu volto a sorrir, ainda há pouco elas estavam enroscadas em outro par muito mais suave e quente.
Além das pernas, as mãos e a boca passearam pela extensão de minhas pernas. Arrepio-me ao recordar o toque ansioso que receberam. As mãos a agarraram com furor, a boca deslizou com avidez, mas também foram suaves em alguns instantes. Surpreendo-me perdido nas reminiscências de nosso ato, não sou de ficar dando trato à bola, devo estar muito relaxado para permitir uma experiência tão inusitada.
Tento me concentrar nos movimentos que executo. Minhas pernas já foram ensaboadas o suficiente, deixo-as levando minhas mãos até meu tórax. Os músculos bem delineados e desenvolvidos são meu xodó. Muitas horas de malhação todos os dias; esforço que me possibilitam manter a boa forma ao mesmo tempo em que evito os males do sedentarismo.
Outra vez parece-me estar sentindo o contato das mãos e boca em meu corpo. No momento de nosso coito, ela esfregou suas mãos em meu peito, alisou os pelos peitorais, unhou minhas costas, prendeu-me pelo ventre, explorou-me com sofreguidão. Sua boca beijou-me repetidas vezes no peito; mordeu minhas costas, apoiou-se em meus ombros, ainda sinto as marcas de seus dentes em muitas partes.
Após dedicar tempo exagerado à parte superior de meu corpo, a esponja cobre minha bunda. Muitos podem considerar boiolagem admirar e cultuar seus glúteos, mas eu tenho cuidado especial com eles. Não só porque minha mulher tem fissura em me acariciar na região, mas também porque a limpeza deve atingir todas as partes do corpo.
A esponja desliza por minha nádega em movimentos contínuos. Um leve ardor me lembra das mordidas recebidas, então eu me perco novamente nas recordações; de olhos fechados revejo os toques sutis da boca entreaberta se fechando em minha carne. As mordidas aleatórias em minha bunda, a língua atrevida cobrindo meu ânus, chupando-o depois de um tempo, as mãos substituindo a boca, desferindo tapas, amassando, um dedo atrevido se enfiando em meu anel; sim, eu não tenho frescuras com minha mulher, a ela eu permito tudo que rolar.
Volto a despertar de minhas recordações; o jato da ducha atinge meu rosto fazendo minha atenção voltar-se para ele. Substituo a esponja em minha mão, o rosto não deve ter contato com aquela que tocou as partes inferiores. O sabonete é o mesmo, o perfume adocicado, que tanto encanta minha mulher, penetra em minhas narinas, ele não é o mesmo que emana do corpo adorado, mas leva-me a novo devaneio.
No ato de explorar seu corpo, o odor agradável de seu perfume adere à superfície de minha língua revelando-me o sabor que ele possui. A acidez do contato não chega a causar incômodo, minha língua está coberta por secreções múltiplas, são muitos os sabores experimentados, esse é mais um, um que traz uma sensação mais leve, menos intensa do que aquele que se aderiu ao órgão quando chupei sua vagina, esse sim ainda é fortemente dominante.
Coloco-me totalmente sob o jato da ducha, a espuma acumulada vai sendo levada para o ralo. O banho ainda demorará um pouco, mas eu tenho todo o tempo do mundo para me preparar para uma nova batalha sexual. Para que isso possa acontecer meu membro tem que estar recuperado, ele tem que atingir a rigidez desejada por minha esposa, para tanto é hora de me dedicar a sua limpeza.
Novamente troco a esponja, o membro rijo facilita o deslizamento, os movimentos lembram uma punheta em câmara lenta, mas não é minha intenção estimular o membro, o sabonete precisa cobrir toda extensão para que a limpeza seja completa. A cabeça é mais sensível ao toque; minha mão aplica o líquido com mais suavidade e então o presente foge e as recordações voltam a tomar lugar em minha mente.
A sucção efetuada pela boca de minha mulher deixava-me desvairado; suas mãos cobrindo toda extensão do membro num movimento de vai e vem infinito fazendo-me cerrar os olhos num delírio continuado; ela adora se esfregar em meu membro, encosta sua bunda em meu quadril e rebola sem que o membro a penetre, apenas roçando suas partes em seu corpo.
Depois de me deixar teso em demasia, segura o membro com força punhetando-o sem parar, sem me dar tempo para um fôlego ou refresco. Quando sente que meu membro começa pulsar descontroladamente, abocanha-o com voracidade; sua boca é pequena para o calibre de meu membro, mas ela sabe como fazê-lo sumir em seu interior. Eu vacilo em alguns momentos, mas não cedo, meu gozo só explode quando todas as possibilidades foram exploradas.
Mecanicamente movido pelo instinto, pressiono meu membro com a esponja. Não chega a ser a mesma pressão de sua boca, muito menos de sua vagina, mas é o suficiente para que as sensações se repitam. O tesão se avoluma, ensaboar o membro sempre me deixa teso, mas agora, com as imagens indo e vindo em minha mente, estou a ponto de viver um gozo solitário, mas tão intenso quanto o sentido ainda há pouco.
Decido que não. Minhas mãos não são a boca, a vagina ou o ânus de minha mulher. Se for para gozar com uma punheta, que sejam as mãos delas a estarem envolvendo meu membro. Resoluto, volto minha atenção para o banho, ou ao menos luto para que ela não volte a se esvaecer. Observo meu membro pulsante, ele está pronto para um novo round.
A água continua a jorrar da ducha, o banho está quase concluído; minha permanência se dá pela tentativa de diminuir o ímpeto que me domina. Fecho os olhos concentrando-me na queda da água e em seu contato com meu corpo. Preciso inverter a posição, a frieza da água irá me manter menos agressivo.
Minhas emoções voltam, lentamente, a um ritmo cadenciado. Estendo meu braço e fecho o registro, a água para de jorrar. Mantenho-me imóvel enquanto a gotas desabam de meu corpo; a toalha está à mão, mas ainda não a tomo para me secar. Apoio minhas mãos a parede, abaixo minha cabeça mantendo os olhos fixos no chão. Estou precisando de um minuto a mais.
Refeito, apanho a toalha e começo a me enxugar. Não quero que o contato do pano em meu corpo desperte novas recordações, por isso faço a toalha correr com ferocidade. As poucas gotas que ainda insistem em permanecer aderidas ao corpo são debeladas pelo contato firme do tecido. Em poucos minutos estou completamente seco.
Diante do espelho, fito-me com orgulho. A serenidade voltou a brilhar em meus olhos, estou pronto, ou quase. Lembro-me do perfume preferido de minha mulher; procuro pelo frasco desejado; abro a tampa espalhando o líquido em meu corpo. Respiro fundo para que o odor permaneça em meus sentidos, ele me ajudará a seduzir minha mulher.
Uma ajeitada nos cabelos e, enfim, estou pronto para voltar ao campo de batalha. Saio como um foguete seguindo para o quarto. Estanco os passos diante da porta, preciso me controlar; abro a porta lentamente; o fosco do ambiente é convidativo, lanço um olhar desejoso para a cama, minha mulher ainda está sobre o lençol. Seu corpo é maravilhoso, agora são poucos,os minutos, que nos separam de momentos intensamente permeados pelo prazer, ela me pressente, vira-se em minha direção, deixa que um sorriso convidativo decore seu lindo rosto:

-- Venha, vamos aproveitar esse membro duro e delicioso.

Quem poderia resistir a um convite tão animador? Sem nem mesmo fechar a porta, salto sobre a cama e a agarro com impetuosidade. O banho limpou as marcas do ato anterior, mas não foi suficiente para aplacar minha fome pela carne suculenta de minha mulher. Membro em riste, beijo-a com ardor iniciando um novo coito.

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Néon


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