Como Chico Buarque,
fazemos poesia e amor até bem tarde.
E ela acorda cedo de manhã.
Beija minhas costas, me acarinha .
Eu a puxo de volta, vasculho seu corpo,
encosto todo meu desejo nela.
Mulher que penso submissa, abelha rainha ,
se desvencilha e sai apressada.
Durante o dia sinto seu cheiro em minhas mãos, nos lábios,
refaço cenas, passo a passo.
À noite, quando chego da minha lida, a encontro na cama,
cabelos molhados, adormecida.
Por um tempo velo seu sono,
- algum tremor passageiro, algum sonho –
Não me contenho:
exploro, farejo, beijo.
Minha felina se estica,
abre seu sorriso mais lindo,
abre as pernas e me recebe.
Quente, quente, quente!.
Então começamos tudo de novo...
Ah! vida meio vagabunda essa da gente!
Que não acabe nunca!
(Repostagem de 03/11/007, com vídeo).
Cesar Veneziani declamando no Politeama:
Nenhum comentário:
Postar um comentário