Iansã sempre me enchia as mãos
de lua cheia, corredeira e poesia.
E jogava aos meus pés, sorrateira,
os "nêgos" que ela queria.
Ai, que ontem, por travessura
ao invés, eu pedi:
Mãe Oxum, Oxalá me queira
esse filho de Ogum.
Mago de negra cabeleira,
lindo feito um corcel de trote,
deixou-me anca e boca secas
doidas por um galope.
Traz o filho de Ogum de volta,
Iansã, perdoa!
E serei dele até que o sexo doa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário