SER PEN TES
Thiers R >
desce negra
ardente
in sone nos braços
desce lânguida
em mel
desce negra pintada
como’uvas
lambuzada, medonha
em azul
quase escura
noite breu
veste-se mulher
baton vermelho
boca algoz
vem e morde
a’corda minha letargia
es’corre minha loucura
abre-me em vulcão
incendeia
quero-te possuída
atávica
serpenteia e em língua me come destilando o veneno açúcar dos dedos.
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