quarta-feira, 17 de junho de 2009
ANHELOS- ANSEIOS de J.G de Araujo Jorge
ANHELOS
Agua quisiera ser, luz y alma mia,
que com su transparencia te brindara;
porque tu dulce boca me gustara,
no apagara tu sed, la encenderia.
Viento quisiera ser: em noche umbria
callado hasta tu lecho penetrara
y aspirar por tus labios me dejara,
y mi vida en la tuya fundiria.
Fuego quisiera ser para abrasar-te
en un volcán de amor, ah! estatua inerte,
sorda a las quejas de quien supo amar-te!
Y después, para siempre poseerte,
tierra quisiera ser, y disputarte
celoso a la codicia de la muerte.
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ANSEIOS
Água eu quisera ser, pela alegria
de te dar a beber meu próprio ser;
por tua sede, que eu não mataria,
para molhar teus lábios por prazer.
Vento eu quisera ser, e à noite, iria
adormecida, te surpreender
ressonando em teu leito, e então seria
o ar que precisas pra poder viver!
Fogo eu quisera ser, e em rubras chamas
num delírio de amor, toda abrasar-te,
para ter a certeza de que me amas.
Depois, para possuir-te, de verdade,
terra eu quisera ser! E disputar-te
ciumento, à morte, pela eternidade!
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