Amor reprimido adoece. Amor confessado alivia. Tomou uma ducha, barbeou-se, usou seu melhor perfume. Traje de missa. Pegou o carro e rumou para Copacabana. Avenida Atlântica.
Encostou no meio-fio. Ela veio ao seu encontro. Trajes de puta. Inclinou o corpo para dentro do automóvel. “Quer se divertir?” “Quero casar com você” “Me conhece?” “De vista. Passo aqui todos os dias”. “Por que eu?” “Não sei. Paixão tem destas coisas”. O sapo virou príncipe, Gata Borralheira, Cinderela. Ela largou as calçadas da vida, ele o emprego. Vivem de amor.
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