Hoje mulher queimei pestanas
na calçada da agonia
deste-me a lava
incandescente do vulcão
semeado em doce delírio.
-"macio pêssego aberto entre as coxas"-
Pari na voz da garganta
um louco sussurro do entardecer.
Fêmea, abre-me a porta
engole a casca de meus dedos
penetra a voracidade da lua a gritar
me ame.
Desnorteada luz
finge-se opaca.
encosto lábios quentes
na aurora de tua fenda.
Enrosco-me e me odeio.
Amo-a no deslize dessa tortura
penetro braços de desejos
antagônicos.
Thiers R> - Escritor Convidado
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